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EDU510_METODOLOGIA DE ENSINO E AVALIAÇÃO

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Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0
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Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0 • 2/10
Objetivos de Aprendizagem
• Apresentar a evolução tecnológica da educação.
• Explicar os paradigmas da educação.
Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://player.vimeo.com/video/739681234
Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0 • 3/10
Introdução 
A história da evolução humana passa pelo conhecimento das Revoluções Industriais 
e Tecnológicas, entrelaçadas pelos avanços sociais e científicos. A percepção da 
transformação ocorre quando o ser humano inicia o processo de nomear os fenômenos, 
entendendo que a sua identificação gera estudos, curiosidade e análises que criam 
novos pensamentos voltados para a ação. Perceber que este processo é contínuo 
possibilita a visualização do novo.
Começando a pensar
O processo educacional está envolvido com os aspectos sociais e tecnológicos. Nunca 
se teve tantas informações e tão pouco tempo para aproveitá-las. O 
conhecimento passa de mão em mão sem a devida preparação.
É comum ouvirmos pessoas que iniciaram sua trajetória sem o conhecimento das 
ferramentas tecnológicas e raramente elas criam obstáculos para esta transformação. 
Os paradigmas precisam ser quebrados.
O novo sempre apresenta a insegurança, o medo, a incerteza e a desconfiança de que 
a zona de conforto continua o melhor lugar para ficar. Na educação, este sentimento 
impera, ao analisarmos que os professores, que iniciaram nesta profissão com tempo 
de trabalho maior do que 10 anos, não receberam treinamento para aceitar as 
atualizações e as modificações na forma de ensinar. 
Toda evolução sempre causa contratempos e preocupações. Entender a sociedade e 
as possibilidades de inovação requer coragem. Neste sentido, é importante destacar 
como os processos evolutivos que atingiram e atingem o processo educacional 
moldaram a educação denominada 4.0. É preciso percorrer a linha do tempo, 
como define Mello (2022, p. 18). 
O que determinou a classificação foi a evolução das máquinas, sendo elas:
a) 1ª Revolução - Máquinas a vapor
b) 2ª Revolução - Linhas de montagem, equipamentos elétricos.
c) 3ª Revolução - Controladores lógicos de programação e tecnologia da 
informação.
Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0 • 4/10
d) 4ª Revolução - Máquinas inteligentes.
A Indústria também acompanha a onda de 1.0 e 2.0, estabelecendo o paralelo entre 
o avanço das máquinas e a forma de trabalhar com este conhecimento. A Educação
projeta o mesmo caminho.
Da prática em sala de aula, com as ferramentas de giz e lousa, até o uso da linguagem 
tecnológica atual, a compreensão do mundo como integração, é identificada por um 
emaranhado de teias. O labirinto é percorrido com o conhecimento e a curiosidade 
da inovação.
Há algum tempo, percebemos que ter a prática, nos bancos escolares, faz a diferença 
na hora de inserir alunos e alunas no contexto produtivo. O objetivo da escola é 
indicar os conhecimentos prévios para a cidadania. A Educação 4.0 contextualiza a 
implantação da tecnologia para fins de integração e desenvolvimento.
Para Mello (2002, p. 16), a educação está relacionada à revolução tecnológica, ou 
seja, uma educação ligada à linguagem computacional, utilização de inteligência 
artificial e Internet das coisas. Neste contexto, o aluno aprende fazendo.
Para entrar no cenário do trabalho, é preciso passar pelos bancos acadêmicos. Para 
entender os bancos acadêmicos, é preciso conhecer a revolução do cenário do 
trabalho.
A atualização constante dos currículos é primordial para que este paralelo seja 
estabelecido, intensificado e inserido em um contexto real de funcionalidade e 
crescimento. O processo ensino-aprendizagem requer o alinhamento das funções de 
automação industrial, inteligência artificial e o ser humano como criador, inovador e 
transformador. O mundo passa a ser real e as possibilidades infinitas. 
Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0 • 5/10
Educação 1.0
A primeira ideia de educação tem por base o mito, a inspiração divina. É a primeira 
forma de aceitar o mundo, sem reflexão ou análise. É a verdade como ela é. Depois 
surgiu a Teoria do Conhecimento Clássico, onde causa e efeito são considerados 
ordens naturais. A racionalidade questiona o mito. Em seguida, surge a ideia da 
verdade pela fé difundida pela igreja cristã. Aqui está o início da Educação 1.0.
Mello (2002, p. 25) explica que a educação 1.0 está baseada na Igreja (escolas 
paroquiais ou presbiterianas), focadas no professor (sacerdote), destinada à formação 
de eclesiásticos. A vida escolar é o reflexo da vida social, onde os valores são medidos, 
aprendidos, ensinados e usados no cotidiano de cada época.
Educação 2.0
Acompanhando a Revolução Industrial, a Educação da era da linha de produção 
traz o conceito de repetição e mecanização. O aprendizado faz-se através do treino 
repetitivo. Cria-se a ideia de que quanto mais se copia, mais se aprende. Daí vem o 
conceito de decorar a tabuada ou escrever a palavra que errou 10 vezes corretamente. 
https://player.vimeo.com/video/739680299
Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0 • 6/10
O professor é o detentor e transmissor do conhecimento, até porque, neste contexto, 
as salas de aula passam a ter um número elevado de alunos, perdendo a individualidade 
existente no período anterior. Ou o professor(a) manda ou ele não consegue atender 
a tantos alunos e alunas ao mesmo tempo.
A massificação da educação acompanha a produção em massa. O conteúdo é 
apresentado diretamente para os alunos, e a prática fica por conta de exercícios 
escritos, sem experimentação ou argumentação. A educação passa pelo modelo 
que foi denominado “educação bancária”: o conhecimento pertence ao docente e 
será transmitido aos alunos, sendo assim, o ensino é o ato de depositar, transferir e 
transmitir valores e conhecimentos. É uma pedagogia, portanto, em que o 
“professor ensina e o aluno aprende.” (Mello, 2002, p. 18).
A educação 2.0 traz a Pedagogia Diretiva como modelo tradicional ou conteudista. 
A centralização do aprendizado está no professor. A crítica a esta Pedagogia vem da 
própria sociedade, que recebe indivíduos, os quais não sabem pensar e não exercem 
o seu próprio direito de cidadania.
A Pedagogia de Transmissão, por sua vez, reconhece o conceito de troca. Isso significa 
que os pontos mais importantes da educação são as ideias e o conhecimento, fazendo 
com que o aluno passe a fazer parte do processo de ensino-aprendizagem. Apesar 
do ensino continuar focado no professor, há a implantação de novas ideias.
Educação 3.0
A consequência das novas ideias é a Pedagogia Relacional. Focada no aluno, que 
constrói o novo, através de experimentação e questionamentos. O professor é a 
ligação entre o conhecimento e a aplicação, problematizando, resolvendo, errando, 
acertando e aprendendo. Neste momento, tanto aluno como professor relacionam-
se, interagem e aprendem juntos. O diálogo passa a fazer parte das atividades e o 
resultado é a cooperação.
O docente passa a ser facilitador da busca pelo conhecimento, selecionador dos 
recursos necessários para o desenvolvimento do aluno, motivador das iniciativas e 
construtor de grupos de alunos capazes de interagir e cooperar. 
Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0 • 7/10
Os espaços escolares recebem novo formato e os professores precisam desenvolver 
as competências dos alunos em interações complexas, que “valorizam o ser 
criativo, flexível, capaz de programar soluções inovadoras para as questões do 
amanhã” (Mello, 2002, p. 25). 
Esta é a era da informação e do uso de aplicativos e redes sociais. A Revolução 
Tecnológica 3.0 assume o papel do protagonismo educacional.
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais: Conhecer osdados da educação 3.0 
relacionado com as Educações 1.0 e 2.0 trará uma visão holística do 
processo ensino-aprendizagem. No blog, há o comparativo entre os 
modelos de educação e a importância do seu estudo e compreensão.
Materiais Complementares: 
1. Educação 3.0: Conheça tudo sobre este modelo de ensino - https://
www.hotscool.com/blog/educacao-3-0-conheca-tudo-sobre-
este-modelo-de-ensino. Acessado em 12 de outubro de 2022
2. Escola 3.0: Saiba tudo sobre esse novo modelo de ensino - https://
www.mundovestibular.com.br/escola/escola-3-0/. Acessado em 
12 de outubro de 2022
https://www.hotscool.com/blog/educacao-3-0-conheca-tudo-sobre-este-modelo-de-ensino
https://www.hotscool.com/blog/educacao-3-0-conheca-tudo-sobre-este-modelo-de-ensino
https://www.hotscool.com/blog/educacao-3-0-conheca-tudo-sobre-este-modelo-de-ensino
https://www.mundovestibular.com.br/escola/escola-3-0/
https://www.mundovestibular.com.br/escola/escola-3-0/
Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0 • 8/10
Os aspectos aqui apresentados demonstram a criação de uma educação voltada para a 
sociedade e para o entendimento do mercado de trabalho. A escola não é uma 
instituição isolada e a integração com os outros setores trará o diferencial na inovação 
do mundo.
As educações 1.0 e 2.0 são base para a transformação. O passado é importante para 
aprendermos o que podemos aproveitar. Afinal, as propostas concretizadas têm 
o papel de experimentos que podem ser tabulados e estudados. A educação 3.0 
reúne os melhores instrumentos das duas anteriores e inova com outras direções, 
seguindo o ciclo de evolução.
Em Resumo
Neste tema, apresentamos a importância do reconhecimento da atuação do ensino 
sob o prisma dos setores sociais e do trabalho, criando um paralelo para o crescimento 
e inovação. Conhecer o que aconteceu no passado e interpretar o presente, inspira-
nos para a construção do futuro. A educação sempre será um dos pilares de qualquer 
sociedade e a sua adaptabilidade definirá a continuação dos processos produtivos.
Evolução Educação 1.0, 2.0 e 3.0 • 9/10
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Mello, C; Almeda Neto, J; Petrillo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para 
o Futuro. Editora Proesso.
https://player.vimeo.com/video/739680609
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Educação 5.0: Educação Para o Futuro
Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de 
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.
Mundo VUCA, Mundo BANI, Mundo 
LÍQUIDO
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O que é um modelo de negócio? • 2/9
Objetivos de Aprendizagem
• Entender os conceitos de Mundo VUCA, BANI e LÍQUIDO
• Identificar a utilização dos conceitos na prática da sala de aula.
Mundo VUCA, Mundo BANI, Mundo LÍQUIDO
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://vimeo.com/739681713
O que é um modelo de negócio? • 3/9
Introdução 
Como a educação evolui? Como se estabelecem os passos sociais para serem 
consideradas grandes Revoluções Industriais? Na verdade, os nomes são 
atribuídos através do reconhecimento de atividades cooperadas que definem a 
necessidade da mudança. 
A educação acompanha o mesmo ritmo e, hoje, com a divulgação da internet e 
com a velocidade da informação, os conceitos são difundidos simultaneamente aos 
acontecimentos. 
Não importa em qual ponto do planeta surja uma ideia nova. Imediatamente, o mundo 
fica sabendo e interage, reage e muda o comportamento. Os autores, estudiosos e 
cientistas unem-se para propagar a novidade e sintonizar o novo pensamento com o 
desenvolvimento humano.
Trazer os objetos educacionais para este campo inovador alimenta a continuidade da 
evolução e direciona para o novo. O tempo de maturação das ideias foi acelerado. 
A urgência em ter profissionais competentes emergiu do velho e situou-se no agora. 
O Mundo VUCA
O termo Mundo VUCA nasceu nos Estados Unidos, em uma instituição militar, por 
Army War College (1980). A obrigatoriedade de desenvolver estratégias rápidas, 
dinâmicas e voltadas para a segurança do país criou uma forma de gerenciamento 
rápido com credibilidade para assertividade. A sigla V.U.C.A significa:
V = Volatilidade (volatility)
U = Incerteza (uncertainty)
C = Complexidade (complexity)
A = Ambiguidade (ambiguity)
Originários de colégios do Exército dos Estados Unidos, os estudos explicam como 
ter mudanças rápidas diante dos imprevistos, o saber agir nas incertezas e as decisões 
tomadas com precisão e seriedade.
O que é um modelo de negócio? • 4/9
A complexidade do tema reflete em todos os setores do mercado. Os consumidores 
tendem a mudar de acordo com as atitudes ágeis. As exigências passam a ser diárias 
e a obrigatoriedade de adaptação instantânea. 
Viver com incerteza gera insegurança e, com isso, o risco torna-se maior. As estratégias 
voltam-se para entender, ouvir e modificá-la em tempo real. 
A Era da informação inaugurou a compreensão do mundo, como uma tarefa rápida, 
ágil, difícil, árdua, intensa, volátil e adaptável. Nunca se falou tanto, em tão pouco 
tempo, sobre o que se deve fazer e como fazer. Não existe mais a possibilidade de 
roteiro certo e duradouro. É preciso pensar no foco do próprio propósito, para atingir 
o protagonismo pessoal, profissional e coletivo.
Fazer parte do MUNDO VUCA significa entender que há diversos desafios e a mudança 
de atitude integrará o jovem na aquisição das novas competências, elencadas por 
Elias (2010):
a) Recapacitação: somos todos eternos aprendizes.
b) Adaptabilidade proativa: adaptar-se e aproveitar oportunidades.
c) Resiliência evolutiva: ser melhor a cada momento.
d) Liderança por propósitos: ser exemplo.
e) Cultura digital: usar a inteligência do mundo digital.
f) Cocriação e prototipagem rápida: competência da criatividade.
g) Empatia multifocal: colocar-se no lugar do outro.
h) Solução da complexidade: ser disruptivo.
i) Fazer menos e melhor: qualidade no trabalho.
j) Agilidade não apressada: ser ágil com assertividade.
Podemos observar que as competências vão além do que foi ensinado, nas 
universidades, nos períodos anteriores a sua criação. Pensar em expressões, como 
“eternos aprendizes”; “cultura digital”, “empatia multifocal” entre outros, comprova a 
ação frente ao desejo da inovação, do aprendizado e da divulgação do aprendizado.
O que é um modelo de negócio? • 5/9
Só saber não é mais tolerável. É preciso saber fazer, colocar-se na atitude de decisão; 
acertar e errar faz parte do jogo. O que não se permite mais é a estagnação, é estar 
parado e esperando ver o que pode acontecer. Ninguém pode ficar esperando que 
as coisas aconteçam. A ação gerará a viabilização do ensino.
Quando entramos no mundo VUCA, encontramos os dados do mercado de trabalho 
para os próximos anos. Em 2002, foi estimado que 133 milhões de novos empregos 
seriam criados para atender a nova demanda da Revolução 4.0, e a Educação precisava 
acompanhar essa previsão. O Fórum Econômico Mundial emitiu relatórios definindo 
as mudanças. 
De acordo com Mello (2002, 44), o crescimento de empregos terá “ sete 
áreas profissionais: assistência, engenharia e computação em nuvem, marketing de 
vendas e conteúdos, dados e Inteligência Artificial, empregos verdes, pessoas e 
cultura e gerentes de projetos especializados”. 
Ter pessoas com estas habilidades requer a estruturação dos modelos educacionais, 
a integração e a colaboração.
https://player.vimeo.com/video/739681506
O que é um modelo de negócio? • 6/9
MUNDO BANI
Depois do Mundo VUCA, surgiu o mundo BANI. Criado pelo norte-americano Jamais 
Cascio (2008), para descrever o mundo caótico e incompreensível. O significado de 
cada letra representa:
B = brittle (frágil)A = anxious (ansioso)
N = nonlinear (não-linear)
I = incomprehensible (incompreensível)
A fragilidade está nas consequências abstratas. Uma decisão isolada pode gerar 
medo e inconstância. A ansiedade é uma continuação da fragilidade. Já que não 
temos a condição de entender o que é abstrato, como conviver com a realidade do 
improvável? A fake news é o exemplo da fragilidade e da ansiedade.
Não ter a certeza de que causa e efeito andam lado a lado, cria-se a sensação de 
que o certo e o errado também são inconstantes, e, portanto, incompreensíveis. O 
volume de informações que recebemos, intencionalmente, sobrecarrega o cotidiano 
e desequilibra a ação da realidade.
Ao compararmos o Mundo VUCA com o Mundo BANI, percebemos que a preocupação 
com a saúde emocional tornou-se assunto rotineiro dentro das organizações e, por 
consequência, estes conceitos são inseridos dentro dos programas educacionais. A 
gestão educacional segue o caminho da gestão organizacional. 
MUNDO LÍQUIDO
Ao pensarmos no mundo líquido, identificamos os estudos do sociólogo Zygmunt 
Bauman, iniciados pós Segunda Guerra Mundial, que definiu a relação frágil entre 
pessoas devido a lógica do consumo que definem que a compra de ideias, produtos, 
serviços são realizadas sem conexão, sem apego. É a relação pela relação podendo 
ser desfeita com facilidade e sem profundidade. 
O que é um modelo de negócio? • 7/9
O “amor líquido”, expressão criada por ele, representa o desejo das pessoas de 
vivenciar o afeto, mas sem compromisso, sem profundidade e sem continuidade, 
para que os laços sejam fluidos e mantenham as pessoas em busca constante de 
realização plena. O consumo passa a ser um guia do comportamento na vida social, 
resultado desta busca pela experiência imediata e urgente. 
Basbaum fala sobre a fragilidade dos laços humanos, que leva insegurança para 
todas as relações sejam pessoais, sociais ou profissionais. O mundo líquido é 
dinâmico, sujeito a modificações profundas, rápidas e inesperadas obrigando a 
uma reconfiguração de conceitos, visto que as pessoas veem as relações através de 
promessas e expectativas.
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais: 
Conheça as ideias de Zygmunt Bauman.
ZYGMUNT BAUMAN - O que é Modernidade Líquida? (COM 
EXEMPLOS) - https://www.youtube.com/watch?v=wUpqC9OMGRA 
Materiais Complementares: 
1- Modernidade líquida: Conceito e características - https://
mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/modernidade-
liquida.htm Acessado em 12 de outubro de 2022
O que é um modelo de negócio? • 7/9
Em Resumo
O mundo VUCA trouxe a percepção da mudança dos valores no sentido de aprimorar 
o desenvolvimento das empresas, entendendo que a transformação é obrigatória e
volátil. Saber lidar com o novo requer estratégias até então inimagináveis.
O mundo BANI trouxe a preocupação com a saúde mental e os soft skills a necessidade 
de aprimoramento para os profissionais aprenderem a conviver com a incerteza e 
instabilidade. 
O mundo LÍQUIDO trouxe a percepção de que as relações sociais, econômicas e 
de produção são frágeis, fugazes e maleáveis, como os líquidos. As relações rasas, 
onde relacionamentos são substituídos por conexões que podem ser desfeitos a 
qualquer momento, são transportadas para a economia, a educação e demais 
instituições.
Entender a dinâmica da sociedade possibilita a mudança de mindset das escolas 
nos aspectos de currículo e de gestão escolar. O novo modelo educacional passa 
pelo conhecimento dessas incertezas e de como lidar com elas.
O que é um modelo de negócio? • 8/9
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Mello, C; Almeda Neto, J; Petrillo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para 
o Futuro. Editora Proesso.
Elias, M. (2010). O que é o Mundo VUCA. Blog. https://marcelodeelias.com.br/o-
que-e-o-mundo-vuca/ Acessado em 12 de outubro de 2022
https://player.vimeo.com/video/739681713
https://marcelodeelias.com.br/o-que-e-o-mundo-vuca/
https://marcelodeelias.com.br/o-que-e-o-mundo-vuca/
O que é um modelo de negócio? • 9/9
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Educação 5.0: Educação Para o Futuro
Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de 
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.
Gerações
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Gerações • 2/10
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer o estudo das gerações.
• Identificar como trabalhar com as gerações
• Aplicar os conceitos na realidade da vida escolar.
Gerações
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://player.vimeo.com/video/739681844
Gerações • 3/10
Introdução 
O reconhecimento de características próprias, no desenvolvimento, das gerações 
trouxe uma visão sistêmica para perceber as atitudes e ter o retorno esperado de 
grupos de pessoas. Quer seja enquanto estudantes, quer seja enquanto consumidores, 
saber e entender os aspectos motivacionais de ação e reação tornam os resultados 
mais adequados, coerentes e eficientes.
Cada geração possui características que agrupam pensamentos e ações motivacionais. 
A educação recebida é diferente, a maneira de entender o mundo também. As 
dicotomias entre as pessoas nascem da sua formação e direcionam-se para as 
organizações. Esperar resultados de quem não aprendeu é criar frustração antecipada. 
O conhecimento deste estudo amplia a visão dos educadores, diminuindo os conflitos, 
abrindo leques de opções voltadas para a construção de métodos eficientes de ensino-
aprendizado, interagindo com o mundo externo às escolas, finalizando o processo 
global de cidadania e sustentabilidade educacional.
As gerações
O estudo das gerações está agrupado por faixa etária. 
a) Geração dos Veteranos: nascidos antes de 1940
b) Geração Baby Boomers: nascidos entre 1940 a 1960
c) Geração X: nascidos entre 1960 e 1980
d) Geração Y: nascidos entre 1980 e 1995
e) Geração Z: nascidos entre 1995 a 2010
f) Geração Alpha: nascidos a partir de 2010
O encontro de gerações sempre ocorreu, e isso não é novidade. O que está inovando 
é a qualidade de vida e o tempo de vida. Com isso, podemos encontrar, em um mesmo 
espaço de trabalho, várias gerações. Tornou-se natural encontrarmos pessoas com 
quase 100 anos ativas na sociedade. É possível estabelecer critérios de convivência, 
no mercado de trabalho, das gerações X, Y, Z.
A tecnologia permite e precisa que os chamados “nativos 
tecnológicos” (geração Alpha) estejam conectados para entender e administrar os 
conflitos. 
Gerações • 4/10
Não poderíamos pensar em algo diferente na sala de aula. Professores são de gerações 
diferentes dos alunos. Ensinar como foram ensinados gera desconforto, ineficiência, 
desgastes emocionais e resultados não esperados. 
O contexto escolar atual tem sido caracterizado pela constância de diversidades, em 
vários setores: novas tecnologias da informação; difusão de culturas; questões sociais 
do mundo; questões sociais locais; minorias reflexivas; notícias verdadeiras e falsas; 
valores diferenciados, entre outros.
Trabalhar com a diversidade requer preparo, atenção e a certeza de que, a cada dia, 
um novo aprendizado irá surgir para todos os envolvidos na vida escolar.
Para Cardoso (2001), “as novas tecnologias da informação e comunicação (NTIC) e a 
crescente diversidade humana, nas sociedades mais urbanizadas, constituem fulcros 
– talvez os mais importantes – geradores de mudanças em todos os domínios sociais. 
A educação é um dos domínios onde, por efeito desses fatores, as mudanças seriam 
mais necessárias. Mas é onde parecem mais lentas e contraditórias.” Mas por quê?
O conflito de gerações responde a pergunta de forma direta. A geração, que está 
atuando como professor(a), pertence a uma cultura e valores diferenciados. A 
tecnologia trouxe o despertar davelocidade acirrada em todas as direções. Se antes 
a mudança ocorria de forma lenta e gradativa, hoje a mudança ocorre na 
velocidade da luz, e as Gerações X e Y não foram preparadas para tal situação.
Estar em sala de aula com alunos da Geração “Z” é estar cotidianamente mudança, é 
preciso ser ágil e rápido. Estabelecer contato da forma anterior é entrar em choque 
de um lado e de outro.
Nessa questão, é que a liderança se sobressai e pode conseguir progressos rápidos e 
lentos; gradativos e imediatos, dependendo do seu estilo e da forma que permite a 
mudança.
Cardoso (2001) complementa a sua ideia: “No seu conjunto, as competências esperadas 
dos educadores e professores integram-se num perfil de docente intelectual, reflexivo 
e crítico, com a sabedoria para ler a sociedade em que vive e para que está a educar.”
Para que isso ocorra com eficiência, é preciso incentivar, investir, apostar, instrumentar; 
ou seja, dar condições para que o educador se modifique e modifique o mundo à sua 
volta.
Gerações • 5/10
Mello (2002, p. 42) apresenta um caminho: “as empresas e as instituições de ensino 
devem, pois, primar pela inovação, apresentar respostas em ritmo acelerado, ter maior 
flexibilidade e liderança estratégica, saber lidar com a diversidade, ter inteligência de 
mercado e ter como colaboradores todos os interessados na sua área de negócios.”
Na educação, também encontramos os perfis comportamentais misturados em um 
mesmo ambiente. Quer seja na equipe de apoio, na equipe de higienização, na 
equipe dos estudantes, na equipe de professores, na equipe de responsáveis, o 
gerenciamento educacional lidera as relações.
Características gerais de cada Geração
Veteranos: por terem vivido a 2ª Guerra Mundial, buscam a segurança. A estabilidade 
é a busca frequente. Professores nesta faixa permanecem muito tempo na mesma 
profissão e na mesma empresa. Aprenderam a enfrentar as dificuldades financeiras e 
não reclamam, se tiverem que reduzir despesas.
Baby Boomers: fazem parte da retomada de crescimento populacional, devido ao 
retorno dos homens da 2ª Guerra. Esta retomada ao ritmo natural do desenvolvimento 
acarretou a inovação da transmissão da informação através da televisão. A transformação 
cultural trouxe a estabilidade e a massificação do trabalho consistente. 
https://player.vimeo.com/video/739682193
Gerações • 6/10
Geração X: buscam o reconhecimento próprio, sempre prontos a ajudar, percebem 
que a vida vai além do trabalho. É uma geração que precisa ser treinada o tempo todo. 
É comum encontrar pessoas que não param de estudar. Ao invés de procurarem um 
especialista, fazem cursos novos para aprenderem a fazer. 
Geração Y: é a primeira geração, que nasceu na revolução tecnológica, presente no 
momento que entraram para o mercado de trabalho. Buscam identidade própria e, 
por isso, não se motivam por dinheiro ou status. Querem a liberdade e esperam que 
o mundo se adapte às suas necessidades. Trabalham por paixão.
Geração Z: não podem imaginar o que é viver sem tecnologia. Não entendem o 
saudosismo das gerações anteriores, e valores antigos não têm sentido para eles. 
As relações são superficiais, diferente das gerações anteriores, e super interativas 
entre eles. O maior conflito do trabalho está em adaptar esta realidade na escola e 
no mercado de trabalho. Exigir comprometimento é frustrar ambas as partes.
Geração Alpha: pessoas que estão entrando no mercado de trabalho e que 
são curiosas, criativas e sem medo de errar e acertar. São independentes e 
rápidos nas soluções e impacientes com quem não percebe o caminho a seguir. 
Diante de tantas informações e estudos, a escolha da metodologia de ensino 
dependerá do perfil da gestão, do docente e da turma. A padronização saiu do 
controle de uma esfera superior para negociações diárias nas salas de aula, quer 
sejam presenciais ou virtuais. 
Entender o poder do conhecimento das Gerações é criar oportunidades 
de relacionamento, trabalho e resultados adequados para a realidade atual. A 
escolha da tecnologia adequa o discernimento dos conflitos. O conhecimento gera 
a mudança, que gera a comunicação, que gera resultados.
Gerações • 7/10
Em Resumo
Conhecer as gerações e suas características ajuda no entendimento da realidade e nas 
discussões referentes ao desenvolvimento humano. Além disso, cria-se expectativas 
diferenciadas no emaranhado de situações envolvendo alunos, professores e 
responsáveis. A educação nunca foi tão afetada pelas demonstrações de interações 
e conflitos. O líder com conhecimento transforma a capacidade de crescimento e 
desenvolvimento humano.
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais: O papel da liderança para as diferentes 
gerações.
A mudança de longevidade criou a necessidade de manter as pessoas 
no mercado de trabalho por mais tempo. Como lidar com as diferentes 
gerações em um mesmo espaço? O texto e o vídeo analisam a liderança 
sob a ótica da inovação.
 Materiais Complementares: 
1- Como liderar diferentes gerações - https://www.youtube.com/
watch?v=F12DAS-ZNDY. Acessado em 12 de outubro de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=F12DAS-ZNDY
https://www.youtube.com/watch?v=F12DAS-ZNDY
Gerações • 8/10
Estudo de Caso
A seguir, apresentamos “um estudo sobre conflito de gerações em uma escola 
municipal do interior do Rio de Janeiro”. 
https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/6776/Nath%E1lia%20Vaz%20
Vasconcellos.pdf?sequence=1 Acessado em 10 de janeiro de 2023.
Aplicação prática
As gerações no contexto da EaD. 
Tanto no mundo físico como no virtual, a análise dos caminhos levarão a 
novas oportunidades. Veja o artigo da Profa. Fernanda Fátima Cofferri - 
As Gerações na EaD: Realidades que se Conectam.
https://eademfoco.cecierj.edu.br/index.php/Revista/article/view/607/266 
Acessado em 10 de janeiro de 2023
https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/6776/Nath%E1lia%20Vaz%20Vasconcellos.pdf?sequence=1
https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/6776/Nath%E1lia%20Vaz%20Vasconcellos.pdf?sequence=1
https://eademfoco.cecierj.edu.br/index.php/Revista/article/view/607/266
Gerações • 9/10
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Mello, C; Almeda Neto, J; Petrilo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para 
o Futuro. Editora Proesso.
Cardoso (2001). Os desafios da diversidade e das novas tecnologias. 
Disponível em: https://www.apagina.pt/?aba=7&cat=107&doc=8565&mid=2. 
Acessado em 12 de outubro de 2022
https://player.vimeo.com/video/739682437
https://www.apagina.pt/?aba=7&cat=107&doc=8565&mid=2
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Educação 5.0: Educação Para o Futuro
Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de 
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.
Metodologias de Aprendizagem 
Contemporânea
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Objetivos de Aprendizagem
• Entender o contexto da Metodologia Ativa.
• Reconhecer a forma de usar a Metodologia Ativa.
• Interpretar as práticas da Metodologia Ativa.
Metodologias de Aprendizagem Contemporânea
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://player.vimeo.com/video/739682532
Metodologias de Aprendizagem Contemporânea • 3/9
Introdução 
As Metodologias Ativas têm se destacado nas mídias sociais, ao se propor atuar na 
educação de forma mais atraente, tanto para alunos como para professores. 
O mundo escolar distingue-se pela necessidade de antever o futuro. As experiências 
e expectativas do novo são reveladas, quando aquilo que a sociedade precisa é 
inserido para ensinar. A pesquisa surge dentro da escola e vai para às ruas.
Permitir que o alunado crie ideias próprias e busque novas oportunidades e 
alternativas, é inovar. Aescola precisa acompanhar esse desenvolvimento. Para isso, 
a implantação de Metodologias Ativas permite ampliar os horizontes educacionais.
Para Berbel (2011), “podemos entender que as Metodologias Ativas baseiam-se 
em formas de desenvolver o processo de aprender, utilizando experiências reais ou 
simuladas, visando às condições de solucionar, com sucesso, desafios advindos das 
atividades essenciais da prática social, em diferentes contextos.”
Qual o sonho dos alunos? Terem tempo para não estudarem. Fazer o aluno vivenciar 
uma situação, quer seja uma simulação ou dramatização; estudo de caso ou estudo 
de campo; leitura ou escrita; ou ir ou falar; fazer ou observar são exemplos de 
aplicação de educação híbrida, prevista nas metodologias ativas. Mais que aprender, 
o importante é motivar para a solução.
Berbel (2011) continua: “Para que as Metodologias Ativas possam causar um efeito 
na direção da intencionalidade pela qual são definidas ou eleitas, será necessário que 
os participantes do processo as assimilem, no sentido de compreendê-las, acreditem 
em seu potencial pedagógico e incluem uma boa dose de disponibilidade intelectual 
e afetiva (valorização) para trabalharem conforme a proposta, já que são muitas 
as condições do próprio professor, dos alunos e do cotidiano escolar que podem 
dificultar ou mesmo impedir esse intento.
O engajamento do aluno em relação a novas aprendizagens, pela compreensão, pela 
escolha e pelo interesse, é condição essencial para ampliar suas possibilidades de 
exercitar a liberdade e a autonomia na tomada de decisões, em diferentes momentos 
do processo que vivencia, preparando-se para o exercício profissional futuro.”
Metodologias de Aprendizagem Contemporânea • 4/9
Saiba Mais
A MUST oferece seminários periódicos apresentando trabalhos de 
alunos. Neste vídeo, há a apresentação de trabalhos com exemplos de 
aplicação de Metodologias Ativas com foco nas equipes e liderança. 
Materiais Complementares: 
1- VI SEMINARIO INTERNACIONAL DA MUST UNIVERSITY - DIA 05: 
EDUCAÇÃO! - https://www.youtube.com/watch?
v=Scvb6M2SJik. . Acessado em 12 de outubro de 2022
2- Metodologias Ativas. - https://professor.escoladigital.pr.gov.br/
metodologias_ativas. Acessado em 12 de outubro de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=Scvb6M2SJik
https://professor.escoladigital.pr.gov.br/metodologias_ativas
https://professor.escoladigital.pr.gov.br/metodologias_ativas
https://player.vimeo.com/video/739682775
Metodologias de Aprendizagem Contemporânea • 5/9
Ferramentas Tecnológicas
O uso da tecnologia em educação tem sido um desafio para o entendimento dos 
profissionais dessa área. As ferramentas, cada vez mais atualizadas, e a agilidade com 
que a tecnologia invade os espaços escolares têm trazido curiosidade e necessidade 
de conhecimento.
Saber o que significa e-learning, suas características e ferramentas, permite entender 
e atuar em um mundo que está cada vez mais virtual. Além disso, pode trazer retorno 
positivos, os desafios vão desde a implantação de material físico apropriado e o 
conhecimento dos professores em realizar as tarefas. O quadro digital é um bom 
exemplo para entender e comprovar a necessidade da inclusão nos meios estudantis.
Os professores que estão iniciando os primeiros passos para serem inseridos nessa 
carreira, precisam estudar sobre a tecnologia, a fim de permitir o seu uso de forma 
correta e, principalmente, eficaz, para disponibilizar conteúdo para os alunos.
A utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida nessas 
exigências. Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimentos disponíveis 
num espaço de tempo tão curto. Consta no Plano Nacional de Educação, em suas 
metas e objetivos, assegurar às escolas públicas, de nível fundamental e médio, o 
acesso universal à televisão educativa e as outras redes de programação nas questões 
de comportamento, evasão e desenvolvimento dos alunos. O mundo digital está 
inserido na sociedade, assim como a sociedade aprendeu a depender da tecnologia 
para as suas rotinas.
O termo e-learning tem sido usado por vários autores e estudiosos da educação 
visando estabelecer uma relação entre o aprendizado através de tecnologias 
informatizadas e o ensino presencial. A força da tarefa do e-learning está em ligar o 
aluno com o conhecimento em horários e locais determinados pelo aluno, e não pela 
instituição de ensino. O movimento fortaleceu-se com o crescimento da tecnologia 
e a possibilidade de se adquirir um equipamento pelas pessoas físicas, ampliando o 
envolvimento de todos. As empresas e escolas utilizam a tecnologia para abrir portas 
para as pesquisas e desenvolvimento das mais diversas áreas, criando vínculos e 
desafios educacionais.
Metodologias de Aprendizagem Contemporânea • 6/9
Bernardo-Rocha e Arata (2003, p. 3) destacam que o funcionamento do e-learning 
está focado na comunicação eletrônica, através de ferramentas disponíveis na internet, 
como e-mail, chat, vídeos, entre outros. Destacam que há três pontos principais, 
comparando com o método tradicional de ensino: não há desperdício de tempo; o 
ritmo é estabelecido pelo aluno e a eficiência do conteúdo é mais amplo.
Em relação às vantagens e desvantagens, Alonso (2001, p. 90) destaca: multiplicação 
dos pontos de treinamento; facilidade ao acesso das informações; diminuição nos 
custos; eliminação dos deslocamentos dos funcionários; minimização do tempo 
utilizado em treinamentos; rapidez na atualização dos conteúdos; e definição do 
ritmo pelo próprio aluno.
Além de ser adotado como ferramenta educacional online, há também o crescimento 
em desenvolver uma relação para o desenvolvimento de estratégias onde o ambiente 
físico seja intercalado com o virtual, criando possibilidades de inovação e interesse 
dos alunos e professores.
O uso da tecnologia, em sala de aula, é uma das experiências que deve ser inserida 
nos currículos da formação do professor. O estudo dos instrumentos existentes, no 
mercado educacional, propiciará a segurança para que o professor possa desenvolver 
as suas atividades. O uso das ferramentas tecnológicas é algo novo e inovador. Saber 
como e quando usar é a tarefa para que os currículos sejam adaptados à realidade 
das escolas brasileiras.
Levy (2008) discursa sobre o tema apontando que a velocidade da informação 
existente, no mundo moderno, a facilidade de transformação do mundo e a 
importância que a internet e a globalização trouxeram para a sociedade exige-se que 
os educadores sejam sujeitos ativos na prática pedagógica. Sem conhecimento, não há 
aprendizado. Os educadores precisam estar conscientes das propostas, ferramentas, 
instrumentos existentes; optar por aquilo que deseja usar; e realizar a adequação do 
seu componente curricular nas TICs.
Em Resumo
Em síntese, a escolha de uma tecnologia que permitirá aprimorar o aprendizado 
dos alunos deve ser feita, levando-se em consideração o público-alvo, o conteúdo 
programático e a escolha do professor, ou do grupo que realizará a atividade.
Metodologias de Aprendizagem Contemporânea • 7/9
Na ponta da língua
https://player.vimeo.com/video/739683004
Metodologias de Aprendizagem Contemporânea • 8/9
Referências Bibliográficas
Alonso, Viviana. (2001). Pilares de uma estratégia de sucesso. HSM Management, 
São Paulo, ano 5, n. 29.
Berbel, N. A. Navas. (2011). As metodologias ativas e a promoção da autonomia dos 
estudantes. Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 1, p. 25-40, jan./
jun. 2011. Disponível em: https://bit.ly/h7v1ads. Acesso em 12 de outubro de 2022.
Bernardo-Rocha, Eliza E. R.; Arata, Renata Naomi. (2010). E-learning. O 
desenvolvimento do aprendizado eletrônico para treinamento interno: uma 
proposta para uma instituição de ensino profissionalizante. Disponível em: Anais do 
III EGEPE – Brasília/DF. Disponível em: https://bit.ly/00vq17sd. Acesso em 12 de 
outubro de 2022 
Levy, P. Pierre (2008). Cibercultura; Tradução Carlos Irineu da Costa. São Paulo:Editora 34.
Mello, C; Almeida Neto, J; Petrillo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para 
o Futuro. Editora Proesso.
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Educação 5.0: Educação Para o Futuro
Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de 
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.
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Evolução 4.0 e 5.0 • 2/11
Objetivos de Aprendizagem
• Entender a importância da Tecnologia na evolução da Educação.
• Analisar o resultado desta interferência no desenvolvimento da Educação.
Evolução 4.0 e 5.0
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://player.vimeo.com/video/739680704
Evolução 4.0 e 5.0 • 3/11
Introdução 
Depois da Educação 3.0, a integração entre Tecnologia e Revolução 4.0 trouxe a 
gradativa evolução para a Educação 4.0 . Agora, os modelos anteriores não são mais 
aceitos para se estabelecer o convívio entre os três setores estudados: cidadania, 
trabalho e educação. O novo formato requer o entendimento e o envolvimento em 
situações consideradas criativas. A tecnologia permite aceleração, discernimento e 
vontade de agregar valor no desempenho das funções, a partir do momento em que 
a automação elimina os processos repetitivos. A inteligência humana passa a ser usada 
na forma de criação e inovação.
Educação 4.0
A 4ª Revolução Industrial trouxe à tona a realidade do uso da Internet como ferramenta 
de evolução social e gestão automatizada. A Internet das coisas (IoT) foi inserida na 
educação como facilitadora da integração da prática, do agir. O conceito do “learning 
by doing” da cultura maker intensificou a necessidade da competência, flexibilização 
do conteúdo e inovação na forma de ensinar e aprender. 
As Metodologias Ativas passam a valorizar o novo, a criação, capacitando o pensar e 
o aprender, através da reflexão, da ousadia e do experimento. Fazer é o verbo que
gera a ação educacional, e a conexão com o trabalho. A fórmula antiga de avaliação e
desempenho não reflete as necessidades da sociedade. Mais uma vez, a combinação
de conhecimento, habilidades e atitudes buscam definir formas de atuar e reagir para
preencher a lacuna entre escola, empresa e sociedade.
A Educação 4.0 popularizou a Inteligência Artificial e a Robótica. O impacto no mercado 
de trabalho foi determinante. As atividades passaram a fazer parte da automação das 
máquinas e muitos profissionais ficaram sem emprego. Passou-se a pensar no mercado 
como uma forma de criação, de inovação, de saber administrar ao invés de executar. 
Os trabalhos repetitivos foram transferidos para a informatização.
O movimento ganhou a adesão das ideias de que a qualidade de vida das pessoas é 
o fator primordial que se estabelece, a partir do momento em que o equipamento
fazia o seu papel de mecanização. Era a hora de pensar em formar profissionais com
o pensamento de usar a tecnologia a favor da sociedade.
Evolução 4.0 e 5.0 • 4/11
Foram criadas salas para a experimentação do uso da tecnologia. Laboratórios 
de informática passaram a ser essenciais nas escolas, tendo sido obrigatórios nos 
projetos de autorização dos cursos no mundo todo. A ideia do “faça você mesmo” foi 
amplamente divulgada e realizada. O mundo precisa de cidadãos ativos na busca de 
soluções de problemas e automatização dos processos.
Educação 5.0
Na Educação 5.0, a competência tem o destaque, ao se perceber que, além de 
entender sobre a lógica de programação e desenvolvimento, é preciso entender que 
os jovens precisam estar preparados para a dinâmica da sociedade e das empresas. A 
saúde e bem estar de cada um é importante para a integração e transformação.
Surgem os estudos de soft skills, visando agregar o conhecimento das competências 
socioemocionais. É preciso entender que o trabalho repetitivo ou o trabalho intelectual 
precisam ser desenvolvidos com habilidades e competências que irão despertar a 
autonomia de cada um. 
https://player.vimeo.com/video/739680931
Evolução 4.0 e 5.0 • 5/11
Na educação, é o momento de se pensar na liderança e protagonismo do aluno, 
passando a ser o centro das atenções. O conhecimento específico e individual, as 
oportunidade do desenvolvimento e destaque, naquilo que sabe fazer, propicia o 
processo de ensinar e aprender como uma fábrica de crescimento.
O ecossistema educacional tem a posição de mentoria e curadoria, testar e executar, 
analisar e criticar, inovar e renovar, reciclar e reutilizar. Os paralelos são construídos, 
através da iniciativa e debates de todos os pilares da educação. Não existe mais 
um caminho único. É preciso pensar na educação e na sociedade como um grande 
conglomerado de iniciativas.
A Educação 5.0 entende que o Protagonismo do aluno é a solução para a sociedade. Isso 
significa ter as características empreendedoras ensinadas em sala de aula. As mudanças 
organizacionais, neste sentido, foram implantadas pelos países de forma gradativa 
ou intensiva, dependendo da percepção dos anseios de cada cultura. A realidade 
impõe a obrigação de perceber e de agir. A sociedade impõe a obrigatoriedade de 
mudança e a escola acompanha as revoluções na forma como atinge seus objetivos e 
metas. 
Tratar a escola como uma empresa é um questionamento que gera a dúvida entre os 
conceitos antigos e os novos. Entender que acompanhar os avanços tecnológicos é 
estar na vanguarda do novo empreendedor é permitir que a Revolução e Evolução 
caminhem em paralelo, convergindo em uma sociedade melhor estruturada, para 
visualizar um futuro mais claro. 
Evolução 4.0 e 5.0 • 6/11
O quadro comparativo elaborado por Regina Candida Fûhr detalha e classifica a 
evolução da educação.
Saiba Mais
Integração e Renovação.
A análise e observação dos conceitos envolvendo o caminho da evolução 
da educação de 1.0 para 5.0 define a jornada de interligação dos fatores 
primordiais da educação: ensinar pessoas a serem cidadãs do mundo. 
Materiais Complementares: 
1. Da Educação 1.0 a Educação 4.0: os caminhos da educação e
as novas possibilidades https://www.marizepassos.com/post/
educa%C3%A7%C3%A3o-1-0-a-educa%C3%A7%C3%A3o-
4-0-os-caminhos-da-educa%C3%A7%C3%A3o-e-as-novas-
possibilidades-para-a-educa%C3%A7%C3%A3o. Acessado 
em 12 de outubro de 2022.
https://www.marizepassos.com/post/educa%C3%A7%C3%A3o-1-0-a-educa%C3%A7%C3%A3o-4-0-os-caminhos-da-educa%C3%A7%C3%A3o-e-as-novas-possibilidades-para-a-educa%C3%A7%C3%A3o
https://www.marizepassos.com/post/educa%C3%A7%C3%A3o-1-0-a-educa%C3%A7%C3%A3o-4-0-os-caminhos-da-educa%C3%A7%C3%A3o-e-as-novas-possibilidades-para-a-educa%C3%A7%C3%A3o
https://www.marizepassos.com/post/educa%C3%A7%C3%A3o-1-0-a-educa%C3%A7%C3%A3o-4-0-os-caminhos-da-educa%C3%A7%C3%A3o-e-as-novas-possibilidades-para-a-educa%C3%A7%C3%A3o
https://www.marizepassos.com/post/educa%C3%A7%C3%A3o-1-0-a-educa%C3%A7%C3%A3o-4-0-os-caminhos-da-educa%C3%A7%C3%A3o-e-as-novas-possibilidades-para-a-educa%C3%A7%C3%A3o
Evolução 4.0 e 5.0 • 7/11
Figura 1 – Quadro Evolução da Educação
Citada no livro base da disciplina. 
Fonte: Mello, 2002, p. 29.
Evolução 4.0 e 5.0 • 8/11
Paradigmas
Mudar a forma de atuação dos professores, os conteúdos, o ambiente, as inovações 
não é tarefa fácil. O engajamento dos envolvidos depende da capacidade individual 
e coletiva do entendimento e da aplicação. Nunca houve tanta necessidade de 
treinamento e desenvolvimento pessoal. Fornecer cursos específicos, capacitações e 
roteiros de aprendizagem, visando inserir novas habilidades, é tarefa desafiadora no 
meio educacional. 
O mundo atual exige adaptabilidade à velocidade da luz. Viver na inconstância e 
no aprimoramento contínuo é cansativo. Entender o que se aprende nas 
universidades é o caminho,e aprender como fazer acontecer é urgente. O foco do 
professor está na interação com as pessoas e pelas pessoas.
Longe de se estabelecer um limite ou uma finalização, a Educação 5.0 traz à 
tona a aquisição de competências. Aplicar vai além das técnicas. A busca é 
encontrar o conhecimento das so t skills, inteligência emocional, habilidades de 
comunicação; é perceber que hoje aprendemos que, no final de tudo, são 
pessoas vivendo com pessoas. E esse novo horizonte faz a diferença na tomada de 
decisões.
Em Resumo
Vimos que a Evolução da Educação passou por cinco etapas, acompanhando as cinco 
Revoluções tecnológicas das empresas no uso de seus equipamentos para atender 
a demanda de produtos na sociedade. Cada produto produzido tem a retribuição 
de uma necessidade da população. Indicar os caminhos, para que os novos grupos, 
os quais estão sendo inseridos no mercado de trabalho, renovem a força produtiva 
da sociedade, é visualizar um futuro com desafios e oportunidades inimagináveis até 
o momento. Afinal, as grandes transformações começam sempre do mesmo jeito: o
pensamento abstrato de uma ideia.
Evolução 4.0 e 5.0 • 9/11
Estudo de Caso
A criatividade e a curiosidade levam o ser humano a pensar naquilo que 
não acreditamos e não conhecemos. Termos chegado à Lua, por si só, foi 
um evento marcante. Ir além, tornou-se um modelo considerado inelegível, 
tanto em questões de custo como de movimentação e sobrevivência. 
Este instinto leva-nos além. Agora, a viagem espacial voltou a ser viável e 
com uma perspectiva nova de sustentabilidade e reutilização de materiais 
antes descartados. Viver uma nova experiência é ter a mente voltada para a 
inovação.
O que mais poderemos esperar? E você está preparado?
Tesla, SpaceX e Hyperloop: A sustentabilidade enquanto mentalidade 
relacionada com tecnologia - http://u3isjournal.isvouga.pt/index.php/
ijmcnm/article/view/561 Acessado em 10 de janeiro de 2023.
http://u3isjournal.isvouga.pt/index.php/ijmcnm/article/view/561
http://u3isjournal.isvouga.pt/index.php/ijmcnm/article/view/561
Evolução 4.0 e 5.0 • 10/11
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Mello, C; Almeda Neto, J; Petrillo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para 
o Futuro. Editora Proesso.
https://player.vimeo.com/video/739681116
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Educação 5.0: Educação Para o Futuro
Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de 
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.
Conceito de competência no ambiente 
escolar
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Conceito de competência no ambiente escolar • 2/10
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer a importância da competência.
• Aprender os conceitos de soft skills
Conceito de competência no ambiente escolar
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://player.vimeo.com/video/739683091
Introdução
Em 2014, na reunião ministerial da OCDE (Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico), foi discutido o seguinte tema: “Competências para 
o Progresso Social”. A conclusão foi definir que a educação da “criança completa”
depende da inserção de competências, nas escolas, através de currículos abrangentes
e selecionados. As competências socioemocionais foram, gradativamente, inseridas
nos países pertencentes à OCDE. Agora é o momento de praticar e experimentar.
Conceito de Competência
O conceito de competência está atrelado ao conhecimento, prática e fazeres. 
Ter competência é saber tomar as decisões, entender o que está acontecendo e, 
dentro do contexto, dar o primeiro passo para ação. Ao estabelecer a relação da 
evolução da educação para os dias de hoje, percebemos a intenção de transformar 
o foco para o aluno, viabilizando o conceito de sala de aula invertida, onde o aluno 
é o foco, o próprio protagonista, e reage às informações ativamente e 
conscientemente.
Petrillo (2019, p.5) criou o termo “pedagogia relacional”, que estabelece a 
relação entre aluno e professor, de uma forma diferente e relacional. O aluno irá 
construir o seu aprendizado, após criar teorias, testá-las, aplicá-las e obter o 
resultado positivo ou negativo da sua teoria. Fazer é a responsabilidade do aluno, 
e não do professor, que passa a ser o curador de conteúdo, o direcionador e 
inspirador.
Realizar tal tarefa é desenvolver uma nova forma de pedagogia, pois o 
desenvolvimento de competências exige do professor a análise diferenciadas das 
ideias e aplicações, bem como o novo olhar para as respostas e soluções 
apresentadas. Cada professor precisa estar atento ao escolher a forma de ensinar e 
aprender.
Os estudos de Perrenoud (2001, p. 9) classificam as competências em 10 temas:
a) “Organizar e estimular situações de aprendizagem.
b) Gerar a progressão das aprendizagens.
c) Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam.
d) Envolver os alunos e suas aprendizagens e no trabalho.
Conceito de competência no ambiente escolar • 4/10
e) Trabalhar em equipe.
f) Participar da gestão da escola.
g) Informar e envolver os pais.
h) Utilizar as novas tecnologias.
i) Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão.
j) Gerar sua própria formação contínua.”
A importância desta classificação é termos a consciência que o processo não é único, 
isolado ou unilateral.
É importante entender que os professores possuem competências muitas vezes 
adormecidas. A questão das competências trouxe à tona a interação com o 
autoconhecimento, as sensações, os sentimentos, a inteligência emocional e outros 
aspectos que não eram ensinados na educação escolar. 
As expressões criadas pela UNESCO, direcionando para o saber fazer e saber ser, 
ampliam a formação educacional e refletem o desenvolvimento da sociedade para ir 
além das técnicas tradicionais de conceitos e conteúdos.
https://player.vimeo.com/video/739683389
Conceito de competência no ambiente escolar • 5/10
Os relacionamentos formaram uma amplitude de formas e conexões. Os estudos das soft 
skills levantaram questões de análise comportamental. As habilidades e competências 
podem ser construídas. O aprendizado precisa de interações, é a chamada prática 
corporativa, que gera o resultado testado, aprovado ou não, e que direciona para a 
realização do novo comportamento. Saber lidar com os relacionamentos é o diferencial 
para ter controle da própria vida. 
As soft skills são definidas por:
a) COMUNICAÇÃO: saber falar, saber ouvir, e entender o que cada lado está 
fazendo. Por um lado, os grandes problemas de comunicação, dentro da 
empresa, geram conflitos, desgastes e prejuízos. Enquanto outro lado gera 
amizades, motivação e lucro. 
b) LIDERANÇA: já foi escrito por diversos estudiosos e observadores que liderar 
é uma arte. Na verdade, a concretização da liderança está em conseguir que a 
equipe faça o que é preciso, no tempo certo, no lugar certo e entregando
o melhor de cada um. A liderança inspiradora trará benefícios ou malefícios 
para a equipe. Saber liderar requer prática.
c) FLEXIBILIDADE: ser flexível é ser capaz de adaptação rápida e eficiente. Nos 
dias de hoje, com as gerações cada vez mais conectadas, a adaptação é uma 
questão de sobrevivência. As notícias, informações, inovações são fornecidas 
em tempo real. Num instante, uma verdade pode ser testada e mudada para 
nova realidade. Entender e aceitar este processo auxilia na interpretação de uma 
nova situação e proposta.
d) RESILIÊNCIA: ser resiliente é persistir, não abandonar o projeto no primeiro 
obstáculo. É seguir em frente com foco e determinação. A questão está na 
identificação do que precisa ser flexibilizado e no que precisa ser testado. A 
prática e a experimentação trarão o diferencial para a concretização dasideias.
e) TRABALHO EM EQUIPE: cada um na sua especialidade, com sua coerência, 
lógica, discernimento e competência, com a visualização holística da liderança e 
no compromisso de trabalhar juntos para um bem maior. Este é o maior desafio 
a ser estabelecido nas organizações.
Conceito de competência no ambiente escolar • 6/10
f) CRIATIVIDADE: “não sabendo que era impossível, foi lá de vez em quando”.
Não há ideias malucas, estranhas ou impossíveis. A comunicação aberta permite
pensar no impossível e buscar uma solução para esta atividade. Sair do tradicional
e visualizar o novo é se permitir sonhar.
g) PROATIVIDADE: antecipar-se a um problema, criar vínculos que permitam
adquirir uma nova forma de ação e de interação. Se há possibilidade de acontecer,
antecipar-se a uma solução diminui a ansiedade e cria horizontes positivos de
interações.
h) EMPATIA: colocar-se no lugar do outro, imaginar o que pode ser feito para
melhorar a situação do outro. A vida de cada um não pode ser vivida por outro.
Perguntar: o que é melhor, como pode ajudar, é ter empatia para fazer algo
para outra pessoa.
i) ÉTICA: discutida nas rodas de conversas, a ética define o fazer o certo,
enquanto ninguém está olhando. Seguir as regras da sociedade e respeitar
o próximo estabelecendo os limites de convivência. Ser ético é ter a aceitação
das ideias e da responsabilidade de realizá-las.
j) PENSAMENTO CRÍTICO: os questionamentos frente aos problemas são ações
que levam à realização de transformação. Pensar diferente, trazendo
novas soluções, gera processos diferentes e possibilidades de melhoria
contínua.
k) ATITUDE POSITIVA: estudos da neurociência definem que a atitude positiva
traz melhores ensinamentos do que as atitudes negativas. Fazer, tentar,
buscar que irá dar certo gera envolvimento da Metafísica.
Esses exemplos de soft skills demonstram o que as empresas esperam dos 
seus colaboradores. Esta nova visão impacta nos processos educacionais. 
Estas características passam a fazer parte do cotidiano escolar ao 
atingir os conceitos e saberes dos professores e dos gestores para 
aproximar o que as empresas esperam do que as escolas oferecem.
Conceito de competência no ambiente escolar • 7/10
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais: 
O reconhecimento das soft skills foi realizado através de pesquisas e 
análise de dados. Seguem duas propostas que possibilitam entender a 
evolução do conceito e a relevância para a educação. 
Materiais Complementares: 
1- Educação como formação para a vida: Competências e
habilidades do século XXI - https://www.metodista.br/revistas/
revistas-metodista/index.php/cadernosdeeducacao/article/
view/4908/4116 . Acessado em 13 de outubro de 2022
2- Arte, criatividade e desenvolvimento socioemocional de alunos com 
altas habilidades/ superdotação (AH/SD): considerações a partir de
Vigotski - https://www.redalyc.org/journal/3131/313152151013/
html/#redalyc_313152151013_ref34.
3- Inserção socioprofissional dos alunos do Ensino Profissional: A
importância das soft skills e da formação em contexto de trabalho.-
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/31814/1/TESE%
20 MIP%20-%20Carla%20Sofia%20Francisco.pdf. Acessado em
13 de outubro de 2022
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/cadernosdeeducacao/article/view/4908/4116
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/cadernosdeeducacao/article/view/4908/4116
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/cadernosdeeducacao/article/view/4908/4116
https://www.redalyc.org/journal/3131/313152151013/html/#redalyc_313152151013_ref34
https://www.redalyc.org/journal/3131/313152151013/html/#redalyc_313152151013_ref34
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/31814/1/TESE%20MIP%20-%20Carla%20Sofia%20Francisco.pdf
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/31814/1/TESE%20MIP%20-%20Carla%20Sofia%20Francisco.pdf
https://www.metodista.br/revistas/revistas-metodista/index.php/cadernosdeeducacao/article/view/4908/4116
Conceito de competência no ambiente escolar • 8/10
Em Resumo
A sociedade precisa e interage, através das situações problemas, que são criadas pela 
própria sociedade. ”Só sei que nada sei” vai além do autoconhecimento individual. É 
preciso conhecer o autoconhecimento coletivo, para saber o que precisa ser mudado, 
como deve ser a mudança e quem irá realizar. O novo mundo sempre é repleto de 
novos conhecimentos.
Conceito de competência no ambiente escolar • 9/10
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Mello, C; Almeida Neto, J; Petrillo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para 
o Futuro. Editora Proesso.
Petrillo, R. P; Mello, C. de Moraes (2019). Os Desafios da Educação Contemporânea:
Repensando o ensino-aprendizagem.
https://player.vimeo.com/video/739683740
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Educação 5.0: Educação Para o Futuro
Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de 
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.
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Objetivos de Aprendizagem
• Entender os pilares da educação
• Criar senso crítico
• Escolher as formas de atuação.
Pilares da educação
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://player.vimeo.com/video/739683808
Pilares da educação • 3/9
Introdução 
Depois das mudanças ocorridas com o Mundo VUCA, o Mundo BANI, o Mundo 
LÍQUIDO, surgem estudos voltados para a busca do reconhecimento do mundo 
humano. Chega de inovações e tecnologias sem a perspicácia do entendimento 
dos relacionamentos e das situações que requerem o tratamento de conflitos e 
de simbologias educacionais. Neste tema, traremos os 4 pilares que usaremos na 
educação.
Os 4 Pilares da Educação - UNESCO
Os Pilares da Educação foram lançados pela UNESCO no relatório sobre a Educação 
do século XXI. São eles:
a) Aprender a conviver
b) Aprender a conhecer
c) Aprender a fazer
d) Aprender a ser.
Os novos paradigmas da educação passam pela reestruturação do olhar do 
professor para com o estudante. As formas dos anos passados ampliaram-se 
para se obter melhores desempenhos do(a) aluno(a)s. Viver na educação 
significa viver com educação. Os papéis sociais misturam-se na forma de agir. 
As redes sociais propagam o dia a dia das pessoas, sejam profissionais, familiares, 
vínculos de amizade ou quais outros vínculos forem. 
Hoje, professores e alunos encontram-se em lugares públicos, virtuais e 
físicos, transformando as relações e interagindo com velocidade e sinergia. Fazer 
aquilo que fala é reconhecer que a ética impera nas relações.
Pilares da educação • 4/9
Os pilares da educação atendem esta demanda de inovação. Entender o ser humano 
e trabalhar com esta possibilidade permitirá um futuro com menos possibilidades 
de doenças emocionais. Estamos no meio do caminho entre uma geração que não 
se preocupou com a mente e a geração que chegou focada na mente. Entender este 
dilema ajuda na solução do problema.
a. Convivência: os aspectos de formalização dos indivíduos em seres que convivem 
são essenciais em todas as épocas. Como o ser humano nasce para viver em 
sociedade, seria óbvio treiná-lo, ensiná-lo a conviver. Não era este o pensamento 
anterior, quando se estabelecia as regras sociais no âmbito escolar. A norma era 
não expor o próprio sentimento e atender aquilo que a sociedade impunha. 
Hoje, falar de convivência é perceber que a tecnologia permite a interação 
em qualquer lugar do planeta. A regra social em um lugar é diferente da outra. 
Respeito, admiração, aceitação são fatores essenciais. Não é preciso mudar o 
próprio pensamento. É preciso saber, conhecer vários e decidir qual caminho iráseguir. A decisão é individual. A apresentação dos modelos é orientação escolar. 
É claro que a família, os amigos apontam e exemplificam. A escola é o lugar para a 
pesquisa, a experimentação e curadoria dos conceitos para que cada um escolha 
o seu melhor desempenho.
https://player.vimeo.com/video/739683966
Pilares da educação • 5/9
b. Conhecimento: saber o que existe de científico no mundo, entender onde 
procurar e como procurar, saber que a crítica é o caminho para novas descobertas 
e que o que se construiu no passado pode ser alterado no presente e no 
futuro. Permitir o livre pensamento é permitir alterações em qualquer área de 
conhecimento. Há pouco tempo, imaginar o mundo com telefones na palma da 
mão era ficção científica. Hoje, imaginar um mundo sem celular é tão bizarro 
quanto pensar em um mundo sem carro. As inovações são testadas e inseridas 
como produtos e serviços espetaculares no cotidiano.
c. Fazer: a partir do momento que tomamos consciência que é possível, fazer é 
uma questão de tempo, porém como fazer? Em que momento devo apresentar 
a ideia? Sintonia e sinergia. Aqui, encontramos o limiar do desenvolvimento 
de atividades que farão a diferença no aprendizado. Fazer é experimentar, é a 
prática, é ter a visão que deu certo ou deu errado. É colocar a mão na massa e 
provar a receita. A convivência leva-nos a buscar uma receita, o conhecimento 
leva-nos aos ingredientes e o fazer leva-nos à execução.
d. Ser: nada mais claro que cada ser é individual e diferente. Nem irmãos gêmeos 
trazem os mesmos resultados para o questionamento do ser. O óbvio precisa 
ser dito: cada aluno(a) tem suas características próprias, seu pensar individual, 
sua forma de agir, de vestir, de falar, de ser. Respeitar essa individualidade e ao 
mesmo tempo permitir o desenvolvimento individual dentro da sala de aula é 
um desafio constante. O professor, que também é um ser, lidera de acordo com 
a sua percepção do momento. Importante verificar que não há um certo ou 
errado ao se tratar de ser humano. Há experiências e vontade de dar certo.
Para Mello (2002, p. 59): “não basta que o profissional possua um vasto domínio 
cognitivo e formativo inerente a sua qualificação”. É necessário que ele saiba pôr 
em prática os seus conhecimentos. A educação passou a ser analisada como a 
transformação do conhecimento em ação. 
Pilares da educação • 6/9
Saiba Mais
Segundo o Relatório da Unesco os Saberes estão descritos por:
Fonte: Mello (2002, p. 61) 
Conceitos Fundamentais: 
Conceituação dos Pilares na vista de pedagogos.
Materiais Complementares: 
1- Os quatro pilares da educação I Educação um Tesouro a descobrir
- Jacques Delors - https://www.youtube.com/watch?v=K_ 
Uuzu5wc6Y. Acessado em 13 de outubro de 2022
https://www.youtube.com/watch?v=K_Uuzu5wc6Y
https://www.youtube.com/watch?v=K_Uuzu5wc6Y
Pilares da educação • 7/9
Em Resumo
Entender que os saberes chamados de 4 Pilares da Educação, difundidos pela Unesco, 
foram disseminados por vários estudiosos que mostraram como fazer. A questão é 
que a presença das gerações, em um mesmo contexto, trouxe à tona esta incoerência 
entre o formato educacional aplicado no mundo e o formato empresarial para o 
crescimento econômico e social. Os novos pilares estão próximos da realidade.
Pilares da educação • 8/9
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Mello, C; Almeida Neto, J; Petrillo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para 
o Futuro. Editora Proesso.
https://player.vimeo.com/video/739684255
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Educação 5.0: Educação Para o Futuro
Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de 
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.
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Método PDCA • 2/10
Objetivos de Aprendizagem
• Conhecer o Método PDCA
• Criticar a aplicação do Método PDCA nas crianças
• Aplicar a metodologia PDCA na educação.
Método PDCA
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://player.vimeo.com/video/739684354
Método PDCA • 3/10
Introdução 
O método do ciclo PDCA foi criado por Walter Andrew Shewhart e popularizado por 
W. Edwards Deming, ambos estatísticos, em 30 anos de experimentação. Trata-se da 
elaboração de um sistema sustentável, que permite a análise de dados e a interação 
rápida com os resultados, permitindo corrigir erros e aproveitar oportunidades 
durante o desenvolvimento do projeto.
Conceitos iniciais
O PDCA é um método estatístico voltado para o controle de qualidade. A sigla refere-
se a P: Plan = Planejar; D: Do = Fazer; C: Check = Checar e A: Action = agir. 
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/pdca-cycle-diagram-vector-illustration-containing-2147626783
O conceito foi criado para atender um padrão das empresas que precisam identificar 
o retorno de suas ações. Estudada dentre as perspectivas da administração, gera a 
relação entre o fazer e o agir.
https://www.shutterstock.com/pt/image-vector/pdca-cycle-diagram-vector-illustration-containing-2147626783
Método PDCA • 4/10
Quando o método foi direcionado para o ambiente escolar, ganhou espaço e 
um novo modo de pensar. A cadeira de Filosofia entrou para dar consistência 
na motivação de controlar a necessidade. A lógica de Descartes está no 
movimento de que todo pensamento gera uma ideia, e para comprová-la e testá-
la, é preciso criar um método. O pensamento solto, por si só, não pode ser 
considerado uma ideia lógica. 
O conceito da metafísica, voltado para a reflexão lógica, trouxe a expressão “eu 
penso, logo existo”. Esta flexibilidade do pensamento comprova a experimentação 
da força do pensamento e das circunstâncias que um pensamento sistêmico realiza 
na esfera comportamental.
Plano de Ação
Planejar significa identificar o problema, a situação que será resolvida e selecionar 
um caminho para a solução. Fazer é realizar o que foi planejado, executando os 
passos e a forma de reagir a cada movimento. Checar é a etapa que se estabelece 
que o planejamento e o fazer estão de acordo com as ideias iniciais, e o agir reflete 
a tomada de ação para a correção dos passos, trazendo os resultados para a solução 
do planejamento.
É um método considerado simples pela sua clareza de aplicação e direcionador na 
tomada de decisões. O sucesso das metas está vinculado ao sucesso das operações e 
da disponibilidade de todos atenderem ao processo, assim como o comprometimento 
da equipe na busca de implantação, adaptação e ordenação.
Método PDCA • 5/10
Figura 3 – Como Gerenciar os Resultados
Saiba Mais
Conceitos Fundamentais: 
O ciclo PDCA pode ser usado em escolas tanto nos aspectos 
administrativos como nos aspectos pedagógicos. Ensinar a turma como 
realizá-los envolve projeto pedagógico e de inovação. Na gestão 
escolar, o mesmo ciclo ganha direcionamento específico, auxiliando nas 
questões de matrícula e evasão. 
Materiais Complementares: 
1- O ciclo PDCA como proposta para uma gestão escolar eficiente
- https://periodicos.ufsm.br/regae/article/view/36102/pdf .
Acessado em 13 de outubro de 2022
Fonte: Gripp, A (2015). PDCA Saiba como melhorar produtos e processos. Adaptado.
https://periodicos.ufsm.br/regae/article/view/36102/pdf
Método PDCA • 6/10
Criando o Ciclo PDCA
O primeiro passo é definir qual problema o ciclo irá resolver. O controle e a qualidade 
dependem da intenção e do espaço que será usado no decorrer da sua implantação, 
seu desenvolvimento e viabilidade. A partir da definição do “objeto de solução”, será 
iniciada a etapa de execução.
PLANEJAMENTO (P)
Para Mello (2002, 125) esta etapa subdivide em 5 planos de ação:
1. Localizar o problema
2. Estabelecer metas
3. Analisar o fenômeno
4. Analisar o processo5. Elaborar plano de ação
https://player.vimeo.com/video/739684618
Método PDCA • 7/10
No âmbito escolar, estas questões são levantadas em diversos momentos: reunião 
de pais, reunião com os representantes dos alunos, conselhos de escola, conselhos 
de classe, reunião de direção, de coordenação, de professores, em relatórios de 
desempenho das turmas, análises verticais e horizontais de cada turma, de cada 
professor. Cada escola deve selecionar os instrumentos que fazem parte do problema 
e farão parte da solução.
FAZER (D)
Seguindo o raciocínio de Mello (2002, p. 130), “o fazer é colocar a mão na massa 
e executar o que foi estabelecido no planejamento”. Aqui, entram as questões do 
treinamento. Cada pessoa, que participa do projeto, precisa entender e saber o que 
fazer, como fazer, quando fazer e fazer efetivamente. Sai o projeto do papel e entra 
para a realização. O gestor precisa acompanhar, verificar e entender o que está sendo 
feito, sem perder o foco do planejado. É o momento de verificar se o problema 
realmente tem prioridade e está no radar de quem executa.
CONTROLE (C)
Momento de verificar se o problema tem solução. O planejamento está gerando o 
resultado esperado? Conseguimos ver que o processo está de acordo com o projeto? 
É hora de verificar como está a evolução, o que precisa ser ajustado e o que precisa 
ser intensificado, também decidir o que deve ser deixado de lado e as ideias novas 
para implantá-las. O diálogo e a comunicação entre a equipe é primordial para o 
controle do projeto.
AÇÃO (A)
É o momento da elaboração dos relatórios gerenciais com o apontamento dos dados 
obtidos desde o planejamento até o controle. Aqui, é o momento da observação e 
não da interação. Com estes dados, será possível verificar se o que foi apontado pelo 
controle deve ser implantado ou desabilitado. O feedback está no problema. Qual 
ou quais soluções foram conquistadas, foi gerado outro problema ou criou-se nova 
oportunidade. Afinal, o PDCA deu certo? 
Método PDCA • 8/10
Finalizando esta análise, é hora de começar tudo de novo. Qual o próximo problema 
será focado ou o mesmo problema continuará no foco das atenções? Quando falamos 
de PDCA, estamos trabalhando com melhoria contínua com metodologia e resultados 
comprovados.
PDCA na área pedagógica
As discussões e experimentações do método PDCA, em sala de aula, é atribuído em 
duas etapas:
a. Alunos(as). Os trabalhos individuais ou em grupo podem e devem ser aplicados 
com a metodologia PDCA. O projeto de cada disciplina terá a orientação 
do professor que interpretará as etapas, indicará os processos, auxiliará 
no Planejamento. As outras etapas ficarão por conta dos alunos(as), grupos, 
duplas que apresentarão o resultado.
b. Professores(as). A avaliação do professor, implementada com o PDCA, onde
o planejamento será os tipos de atividades, avaliações e métodos próprios, 
elaborando os instrumentos e informando aos alunos, identificando o 
resultado das atividades e aplicando as ações de recuperação e 
aproveitamento tanto da turma de forma global como individualmente.
O resultado é o acompanhamento dos problemas e as soluções inovadoras e criativas. 
Em Resumo
O método PDCA foi criado pensando em organizações e empresas presentes na 
sociedade. Com o sucesso e a resposta positiva, a educação trouxe este importante 
instrumento para sua realidade identificando sua eficiência e proximidade com a 
agilidade nos processos, gerando conexões com os alunos, responsáveis, gestores 
e entregando para a sociedade profissionais com competências coerentes com a 
realidade.
Método PDCA • 9/10
Na ponta da língua
Referências Bibliográficas
Mello, C; Almeida Neto, J; Petrillo, Regina. (2002). Educação 5.0 - Educação para 
o Futuro. Editora Proesso.
https://player.vimeo.com/video/739684987
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Educação 5.0: Educação Para o Futuro
Cleyson de Moraes Mello, José Rogério Moura de 
Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo
Freitas Bastos, 2020.
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Evolução do Método PDCA • 2/11
Objetivos de Aprendizagem
• Entender o processo de reformulação do PDCA.
• Criar o senso crítico da análise dos PDCA.
• Implantar a metodologia nas escolas.
Evolução do Método PDCA
Conteúdo organizado por Zuleica Ramos Tani em 2022 do livro Educação 5.0 - 
Educação para o Futuro, publicado em 2020 por Cleyson de Moraes Mello, José 
Rogério Moura de Almeida Neto e Regina Pentagna Petrillo, pela editora Freitas 
Bastos.
https://player.vimeo.com/video/739685074
Evolução do Método PDCA • 3/11
Introdução
Aprendemos, no tema anterior, a forma de aplicação do PDCA tanto nas empresas 
como em escolas. A elaboração do planejamento, do fazer acontecer, da fixação e da 
ação de maneira que a adequação foi direcionada para o aspecto operacional e prático 
está na implantação desta metodologia. Na prática, foi observada a necessidade de 
ter uma intervenção em questão de observar o que foi feito e como poderiam ser 
modificadas as ações de adaptação e renovação.
A qualidade visa atender às formas específicas de regularização, saber que outros 
podem elaborar e distinguir os momentos de questionamento faz com que o resultado 
torne-se mais eficiente.
A construção de uma nova mentalidade, voltada para a metodologia PDCA, foi 
criada com objetivo de melhorar os feedbacks e transformar as ações em estruturas 
confiáveis de qualidade.
PDCA AMPLIADO
Muitos são os exemplos elaborados pelas empresas que implantaram o ciclo PDCA 
sem a observação. O fator observatório começou a ser estudado e vivenciado por 
empresas que verificaram que o resultado obtido não estava atingindo as metas 
propostas. 
Com o ciclo do PDCA, houve melhoria contínua dos processos, a partir do 
momento em que se verifica que o desempenho da empresa pode ser modificado 
por esta ferramenta. Surge a importância da aplicação de um método eficiente e que 
gere resultados significativos na hora de agir.
O ciclo PDCA é uma das metodologias que tem se destacado nos processos de 
melhoria contínua, as falhas na construção do problema foram identificadas como 
ações, antes do término do processo. Se por um lado este fator é um diferencial de 
aceleração do processo, por outro traz a incerteza de um projeto inacabado e que 
pode sim perder o foco dentro da originalidade do planejamento.
A partir do momento das reflexões de Dewey, foram recriadas a essência das 
expectativas do ciclo. A partir dessas experiências, o ciclo PDCA passou a contar com 
Evolução do Método PDCA • 4/11
5 fases. São elas:
a. entender a dificuldade, ou seja, identificar o problema.
b. localizar o problema sabendo exatamente onde ele está no momento do
planejamento.
c. delimitar o problema, tirando as possibilidades de problemas acessórios não
estarem no texto envolvimento do planejamento.
d. criar possíveis soluções através do raciocínio lógico e das interações
ocorridas entre os participantes do projeto.
e. observar as soluções sugeridas e aplicadas e, a partir desta análise, definir se
essas soluções são aceitas ou não aceitas para a qualidade da administração e
do projeto selecionado.
Esta nova diretriz trouxe para as empresas uma novidade que alterou a forma de 
pensar, de planejar e executar o diagrama de causas e efeitos.
É importante enfatizar que o PDCA é uma metodologia que depende da estrutura 
de outras ferramentas para realizar o seu diagnóstico. 
A metodologia prevê o uso de técnicas relacionadas à coleta de dados, conferência, 
implantação, análise e interpretação dos dados, sempre no sentido da melhoria 
contínua e a efetiva responsabilidade das ações realizadas durante todas as etapas 
do processo.
A verificação ou o checklist deve conter um plano de execução para a reestruturação e a 
criação de um novo ciclo PDCA. Como foi levantado, anteriormente, esta metodologia 
tem sucesso, se houver

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