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História e Princípios do Jogo - Atividade 02

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A chegada dos microcomputadores
	Ao longo dos anos 50 e 60, os computadores evoluíam numa velocidade absurda. Até o final dos anos 70, os mainframes, grandes computadores que ficavam em salas refrigeradas, eram absolutos e somente grandes empresas podiam comprar essas máquinas. Com a produção em massa dos microprocessadores e a diminuição do tamanho de componentes como os circuitos integrados, foi possível diminuir também o tamanho dos computadores e a sua introdução nos lares.
	Mas já no início dos anos 70, surgiu o Kenbak-1, que segundo o Computer History Museum, foi o primeiro computador pessoal. Lançado em 1971, não foi bem-sucedido, vendendo apenas 40 unidades e custando 750 dólares. Tinha 256 bytes de memória, não possuía CPU e ainda não existia os monitores. Usava interruptores de luz para operar, como mostra a Figura 1.
Figura 1: Kenbak-1
Fonte: Shutterstock
A Apple
	Em 1973, a IBM cria o primeiro protótipo próximo do que hoje conhecemos como um microcomputador. Tinha uma CPU, monitor CRT, teclado e entrada para fita K7. Porém, antes que fosse produzido em escala comercial, a Apple, empresa criada por Steve Jobs e Steve Wozniak lança o Apple I, em 1976.
	Mas a popularização do computador doméstico veio com o seu sucessor, o Apple II, lançado em 1977. Ele vinha com um processador MOS Technology 6502 com um clock de 1 MHz, 4 Kb de memória RAM. Tinha a grande vantagem de ser personalizável, onde era possível trocar peças e adicionar outros periféricos. Graças a ele, outras empresas surgiram como fornecedoras de acessórios para incrementá-lo, como a MSX, Commodore Amiga e ZX Spetrum. Veja a figura 2.
Figura 2: Apple II
Fonte: Gettyimages
	Embora a intenção da Apple fosse popularizar o seu microcomputador, esse modelo era de difícil manuseio para leigos, atendendo apenas aqueles que já eram entusiastas da computação. Já na década seguinte, surgiria um concorrente de peso para a Apple: a IBM.
A era PC
	Em 1981, a IBM lançou o 5150, mais conhecido como IBM PC, sua proposta era exatamente o contrário do Apple II: ser um computador para todos poderem usar. A IBM estava entrando em um mercado da qual não tinha experiência. Até então seu foco eram os mainframes, como explicado no início deste texto.
	Essa proposta de democratização do seu 5150, contou com a ajuda de uma pequena empresa, e que mais tarde se tornaria uma gigante: Microsoft. Essa empresa foi a responsável por criar o sistema operacional do 5150, chamado PC-DOS. O IBM PC, como é popularmente conhecido, vinha com 16 Kb de memória RAM, podendo ser expandido até 640 KB; processador Intel 8088 em 4.77 MHz e sistema operacional que além do PC-DOS, também rodava fita K7 em Basic. Veja a Figura 3
Figura 3: IBM PC ou 5150
Fonte: Wikipedia
Os programas em fita cassete
	Quem viveu entre os anos 80 e 90, ao menos uma vez, ouviu música em fita cassete ou K7, como essa mídia era conhecida. Não raro, havia vendedores ambulantes vendendo essas fitas numa capa de plástico com o rótulo mostrando a foto do artista. Mas apenas aqueles que estavam familiarizados com informática vão lembrar que nessas fitas magnéticas também rodavam programas de computador.
	Esse tipo de mídia chegou a ser utilizado antes do disquete e foi muito usado pelos modelos de microcomputador citados neste texto. A fita magnética era inserida em um gravador, este por sua vez, era ligado ao microcomputador. Era preciso muita paciência para localizar os programas que eram gravados em sequência e fazer o ajuste no ponto certo para que o código fosse lido da maneira correta, pois a saída do gravador era analógica. Veja Figura 4 e 5, respectivamente.
Figura 4: Apple II com gravador de fita cassete
Fonte: Pontogpp
Figura 5: Gravador de fita cassete (à esquerda) para o IBM PC.
Fonte: Youtube (Canal
Você sabia?
	Antes da fita cassete, usava-se papel para gravação dos dados. Esses papéis possuíam furos em determinados lugares ao longo da fita para armazenar dados.
Conclusão
	Fitas cassetes, ou magnéticas ou K7 foram usados por muitos outros fabricantes de microcomputador e esse tipo de armazenamento durou cerca de duas décadas.
	Já na segunda metade da década de 80, começaram a surgir os disquetes de 5 polegadas, que eram mais rápidos para armazenar dados, em comparação com as fitas cassetes.
Flávio Ferreira Ramos

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