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19/09/2023, 13:40 MY_BL4_EDU_PROMAD_20_E3
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Produção de materiais
didáticos
Unidade 3 - Base nacional comum
curricular e sua relação com a produção de
materiais didáticos
Autor: Franciane Heiden Rios
Revisor técnico: Ieda Silva
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Introdução
Desde o início da disciplina de produção de materiais didáticos temos discutido a
importância dos materiais, dos mais diversos, no processo de ensino-aprendizagem.
E, ainda, como a intencionalidade pedagógica impressa pelo professor no recurso é
fundamental na signi�cação desses, os transformando, de fato então, em materiais
didáticos que “suportam” objetivos concernentes ao desenvolvimento de
conhecimentos, competências e habilidades.
Portanto, até esta terceira unidade alcançamos os saberes a respeito do que são
materiais didáticos e que eles carregam em si perspectivas de como o conhecimento
se constrói, sendo esse o ponto de partida para o desenvolvimento de suas
propostas de ensino, que serão mediadas pelos professores. Mas a questão que se
evidencia nesse momento é: quais são as aprendizagens – o que queremos que os
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1. Definição de competências
Para iniciarmos nesse percurso formativo é necessário conceituar e compreender o
que são competências e, para tanto, é fundamental saber que esse termo, na
verdade, remete-se a três outros: conhecimento (saberes), habilidades (saber fazer) e
atitudes (saber ser). Veja:
Figura 1 - Competências. Fonte: elaborado pelo autor, 2020.
Esse conceito de competência está relacionado com a perspectiva de que é inata a
capacidade do ser humano para construir conhecimentos; sendo necessário ao
processo de escolarização, portanto, superar a reprodução como processo
majoritário. A construção do conhecimento se dá na interação com o mundo, seus
objetos e pessoas, estando permeada pela diversidade de referências, signi�cados
sociais e culturais, na relação com o que já se sabe e com o que virá a saber na
estudantes aprendam - e que, portanto, deverão estar presentes nos materiais
didáticos?
Assim, passaremos a pensar e re�etir sobre as propostas da Base Nacional Comum
Curricular – BNCC e como ela, por meio de competências e habilidades, orienta a
produção curricular e, consequentemente, a produção de livros didáticos produzidos
e utilizados na educação básica nos segmentos dos anos �nais e ensino médio.
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proposição de uma ação. Portanto, o sentido de competência está em compreender,
agir e transformar, não apenas decorar e reproduzir.
Você sabia
O Ministério da Educação – MEC disponibiliza a versão interativa da BNCC, na
qual você pode navegar por cada um dos níveis da Educação Básica e conhecer,
com todos os detalhes, os assuntos até aqui discutidos. Acesse em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase
Essa construção, quando na relação com a escola e a educação básica, é organizada
pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Esse documento normativo de�ne o
conjunto de aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver
ao longo da Educação Básica, sendo que essas aprendizagens são entendidas como
direitos e tem como foco o desenvolvimento de competências.
Essas competências que na BNCC indicam de forma objetiva o que os alunos devem
saber em termos de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores. Além disso,
aponta o que se deve saber fazer no sentido de mobilizar o que sabem e
aprenderam para resolver as demandas complexas da vida cotidiana, do pleno
exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
Portanto, ao falarmos de competência falamos da formação que se espera do
estudante em seu processo de escolarização e, nesse caso, nos referimos à
perspectiva de formação integral a qual a ideia de competências está diretamente
relacionada: “A sociedade contemporânea impõe um olhar inovador e inclusivo a
questões centrais do processo educativo: o que aprender, para que aprender, como
ensinar, como promover redes de aprendizagem colaborativa e como avaliar o
aprendizado.” (BRASIL, 2018, online).
Nessa sociedade é fundamental que os estudantes se reconheçam como sujeitos
históricos e culturais e possam se comunicar, exercer sua criatividade, seu potencial
de análise e criticidade; assumam seu papel ativo, participativo, colaborativo, sejam
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase
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resilientes frente às situações, bem como produtivos e responsáveis. Para tanto, a
aprendizagem precisa ser transcendente, superar o mero acúmulo de informações.
Como vimos, é necessário que situações de aprendizagem promovam o
desenvolvimento de competências para:
"[...] aprender a aprender, saber lidar com a informação cada vez mais disponível, atuar com
discernimento e responsabilidade nos contextos das culturas digitais, aplicar conhecimentos
para resolver problemas, ter autonomia para tomar decisões, ser proativo para identi�car os
dados de uma situação e buscar soluções, conviver e aprender com as diferenças e as
diversidades." (BRASIL, 2018, online)
Uma educação baseada na aquisição de competências e habilidade é um
compromisso assumido pela BNCC no qual se projeta à Educação Básica a formação
e o desenvolvimento integral das pessoas, compreendendo a complexidade desse
processo de desenvolvimento, rompendo com as premissas tradicionais que
fragmentam o processo educacional e, consequentemente, acabam por privilegiar ou
a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva.
Assume-se a visão plural, singular e integral dos sujeitos de aprendizagem,
acolhendo, reconhecendo e promovendo o desenvolvimento a partir das
singularidades e diversidades, sem artifícios coercitivos, discriminatórios e
preconceituosos, a�nal, a escola se assume enquanto espaço de inclusão e
integração. Para isso, a BNCC propõe a busca pela superação da fragmentação
disciplinar, o estímulo das aprendizagens nas relações com as demandas cotidianas
(aplicação na vida real), a relevância do que se ensina e se aprende em relação ao
contexto e, principalmente, o protagonismo do estudante frente à sua aprendizagem
e construção de seu projeto de vida.
Diante desses fundamentos a BNCC (BRASIL, 2017a) propõe 10 (dez competências)
gerais para a Educação Básica, sendo elas:
" 1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a
investigação, a re�exão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
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3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e
também participar de práticas diversi�cadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística,
matemática e cientí�ca, para se expressar e partilhar informações,experiências, ideias e
sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, signi�cativa, re�exiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para
se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações con�áveis, para formular, negociar e
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na
diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de con�itos e a cooperação, fazendo-se respeitar
e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, �exibilidade, resiliência e
determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários." (BRASIL, 2018)
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As competências gerais da BNCC
A BNCC está estruturada sobre 10 competências gerais, que os estudantes
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devem desenvolver ao longo de toda Educação Básica. Anna Penido, diretora do
Instituto Inspirare, explica cada uma dessas competências. Para acessar utilize o
seguinte endereço: https://www.youtube.com/watch?v=-wtxWfCI6gk .
Essas competências atendem desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, sendo
especi�cadas conforme a necessidade de cada etapa e de cada proposta de
organização curricular.
https://www.youtube.com/watch?v=-wtxWfCI6gk
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Figura 2 - Estrutura da BNCC. Fonte: BRASIL, 2018.
Para melhor compreendermos essa organização, na sequência veremos como a
BNCC propõe as competências para o ensino fundamental – anos �nais e para o
ensino médio. Relacionaremos alguns exemplos das habilidades propostas nesses
documentos com materiais didáticos, nesse caso, especi�camente recortes de livros
didáticos que integram o PNLD – Plano Nacional do Livro Didático, assunto que
retomaremos no título 04 desta unidade.
Porém, nesse momento é fundamental avançarmos nas discussões sobre o processo
de mediação do professor na relação com os livros didáticos.
1.1 Processo de mediação para a
aprendizagem na relação com os livros
didáticos
Como vimos, os livros didáticos, por serem pensados a partir de um princípio
formativo, constituem-se enquanto uma tarefa social e cultural que, “[...] sejam quais
forem as transformações que experimente, continuará dependendo, antes de tudo,
de seus componentes humanos, de seus ideais e valores". (BRUNNER, 2011, p. 77).
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Portanto, os livros didáticos são suportes “[...] de conhecimento e cultura” (ALVES, p.
7, 2015) ativos no processo de mediação e de interações para a formação dos
sujeitos.
Na perspectiva de “[...] transmitir criticamente o conhecimento cientí�co e cultural
produzido pelo conjunto da sociedade [...]” (SÁ, p. 7, 2007), os livros didáticos
contribuem para democratizar o: “[...] conhecimento em favor dos diferentes grupos
sociais, oportunizando às pessoas a participação no processo produtivo material e
educacional” (SÁ, 2007, p. 02), aproximando o conteúdo do estudante e atuando
como “elo” em processos comunicacionais.
Processos comunicacionais que demandam a mediação do professor, em diversas
intensidades e em diversas manifestações, podendo ser entendida desde o processo
de autoria do livro, até a utilização deste na escola e que em todas elas são
entendidas como “[...] o ato de educar [...]” (FREIRE, 2009, p. 94). Portanto, na relação
com o que está “impresso” do livro, com professores e estudantes, há interações que
devem ser signi�cativas para a construção de conhecimentos e devem resultar na
transformação e consequente humanização da realidade do estudante e de sua
condição.
Interações que entendidas como processos de comunicação dinâmicos consideram
seus partícipes como interlocutores que estabelecem diálogos, que não operam em
uma lógica cartesiana, pois, dependem da interpretação, signi�cação e
ressigni�cação daqueles que interagem, sendo fundamental, portanto, o processo de
mediação do professor. A�nal, “[...] as estratégias educacionais precisam mudar para
atender à solicitação da sociedade do saber ou da informação” (BEHRENS, 1996, p.
65) e, portanto, os livros devem ser utilizados a partir de uma pedagogia re�exiva,
com vistas à formação cidadã e integral.
Para tanto, a mediação precisa superar a interação monológica de�nida por
Thompson (1998) como o �uxo comunicacional no qual o estudante é apenas um
“[...] receptor de uma forma simbólica cujo remetente não exige (e geralmente não
recebe) uma resposta direta e imediata” (THOMPSON, 1998, p. 79). As mediações são,
portanto, entendidas como as interações que quali�cam aquilo que o livro didático
oferece, com vistas a, nesse caso, contribuir para que as competências propostas
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como objetivos e con�guradas como direitos de aprendizagem possam ser
efetivadas.
2. BNCC e os anos finais do
ensino fundamental
Nos anos �nais do ensino fundamental, os desa�os são centrados na maior
complexidade, sobretudo, dos conhecimentos relacionados às áreas, a�nal, quanto
maior a progressão do estudante em seu tempo de escolarização, maior será a
especialização dos conteúdos aprendidos. Um exemplo simples, porém, ilustrativo
dessa a�rmação pode ser veri�cado no esquema a seguir:
Tema: água e natureza
Figura 3 - Especialização do tema “água” nos níveis de escolarização. Fonte: elaborado pelo autor, 2020.
Tendo em vista essa maior especialização é importante, nos diversos componentes
curriculares, retomar e ressigni�car as aprendizagens antecedentes nas diversas
áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes.
Ainda, é fundamental utilizar mecanismos que possibilitem e fortaleçam a autonomia
dos estudantes, permitindo-lhes condições e instrumentos para acesso e interação
com diversos outros saberes e fontes de informações. Veja:
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Figura 4 - Excerto livro – Área: Matemática – 9º Ano. Fonte: PNLD-Moderna, 2020.
No excerto apresentado, os dois elementos estão presentes: a retomada de
conhecimentos anteriormente aprendidos e, ao lado, no box azul, um recurso para
que o estudante possapor meio de outra linguagem, nesse caso um vídeo, ampliar
ou retomar o conteúdo trabalhado. Essas são uma das várias possibilidades de
materialização das perspectivas apontadas na BNCC.
Essa etapa é marcada por eminentes transformações em decorrência da transição
entre infância e adolescência que acarretam na ampliação dos vínculos sociais e os
laços afetivos, bem como, das possibilidades intelectuais e a capacidade de
raciocínios mais abstratos.
Portanto, é fundamental que os materiais didáticos promovam e propiciem situações
de “descentração”, aquelas nas quais os estudantes são incentivados a pensar a
partir do ponto de vista do outro, a “se colocar na situação do outro”, vivência
essencial para a construção da autonomia e para a aquisição de valores morais e
éticos.
Como exemplo dessa premissa da BNCC, a materialização deste objetivo pode ser
vista em atividades como: você já parou para pensar como isso afeta a vida [...]? É
fato que esse exemplo é super�cial e tende apenas a apontar possibilidades de como
identi�car essa competência no material didático, mas, a partir da compreensão
desse que é o mais básico exemplo, é possível avançar por outros caminhos mais
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complexos e que, inclusive, evadem do livro didático, como por exemplo: jogos de
narrativas (RPG); simulação de tribunais; entre outras práticas que precisaram de
suporte de materiais didáticos elaborados com vistas nesta competência.
Em relação à linguagem, a BNCC, em consonância com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, reforça a necessidade de compreendermos e acolhermos o adolescente
como sujeito em desenvolvimento, singular e com formações identitárias e culturais
próprias que, portanto, demandam práticas coerentes com essas demandas. Há
também a preocupação com a cultura digital e com as mudanças sociais na
sociedade contemporânea, fato que pode ser evidenciado, por exemplo, nas
escolhas temáticas que “encabeçam” os conteúdos a serem desenvolvidos. Veja:
Figura 5 - Excerto – Livro: Artes – 7º Ano. Fonte: PNLD - Editora FTD, 2020.
No excerto apresentado é possível identi�car a relação com a pintura rupestre, o
gra�te e, principalmente, com Bansky, que se caracteriza apenas como um artista
plástico, mas, como um movimento de desconstrução da linguagem artística, com
críticas e toda uma mística por trás de sua produção.
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Indicamos os documentários sobre Bansky não apenas para avançar na análise
do excerto apresentado, mas, também, para quali�car a importância de que
recursos extras são essenciais para signi�car as propostas dos livros didáticos,
pois, na relação com a linguagem, cultura dos jovens e cultura digital, o tempo é
algo perene e que, portanto, precisa ser contextualizado de forma mais ágil que
o livro consegue acompanhar. Ambos podem ser encontrados em plataformas
de streamings .
Indicação 1: Banksy Ocupa Nova York, dirigido por Chris Moukarbel, 2018.
Indicação 2: Saída pela loja de presentes, dirigido por Banksy, 2011.
Portanto, é necessário considerar diretamente as novas formas de interação
multimidiática e multimodal, principalmente, de atuação social em rede, mais ágil, na
qual os jovens assume-se protagonistas e permitir que estruturem os materiais
didáticos, trazendo a eles dinamismo e diferentes hiperlinks não apenas em termos
de consumo – acesso e aprendizado -, mas, também, em termos de cultura maker –
acesso e faço.
Em relação à mediação, é fundamental destacarmos que a sociedade em rede, da
informação e comunicação, tem forte apelo emocional que, diante do alto tráfego de
conteúdo, acaba privilegiando análises super�ciais e expressão mais sintéticas por
parte dos estudantes, características que resumem o desa�o imposto à escola.
Assim, é importante que, na relação com os hiperlinks estabelecidos entre os
diversos materiais didáticos, o professor preserve seu compromisso com o fomento
ao estímulo e à re�exão, bem como com a análise necessária para a construção de
um conhecimento que contribua para o desenvolvimento, no estudante, de uma
atitude crítica em relação ao conteúdo.
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Para tanto, os materiais didáticos devem ser balizados pelos direitos humanos e
princípios democráticos, primando pela desnaturalização de qualquer forma de
violência, incluindo “[...] a violência simbólica de grupos sociais que impõem normas,
valores e conhecimentos tidos como universais e que não estabelecem diálogo entre
as diferentes culturas presentes na comunidade e na escola.” (BRASIL, 2018, online).
Nos anos �nais do ensino fundamental a relação com o material didático, portanto,
deve contribuir para o delineamento do projeto de vida dos estudantes, articulando
seus anseios de vida e, também, a continuidade dos estudos no ensino médio,
discussões que ampliaremos no capítulo que segue.
3. BNCC e o ensino médio
No ensino médio, há uma mudança signi�cativa em relação à lógica dos anos �nais
principalmente em relação à estruturação curricular. Essa mudança se dá por conta
dos objetivos propostos ao ensino médio que, em consonância com as Diretrizes
Curriculares para o Ensino Médio (2011), estruturam-se para:
"[...] proporcionar experiências e processos que lhes garantam as aprendizagens necessárias
para a leitura da realidade, o enfrentamento dos novos desa�os da contemporaneidade
(sociais, econômicos e ambientais) e a tomada de decisões éticas e fundamentadas. O mundo
deve lhes ser apresentado como campo aberto para investigação e intervenção quanto a seus
aspectos políticos, sociais, produtivos, ambientais e culturais, de modo que se sintam
estimulados a equacionar e resolver questões legadas pelas gerações anteriores – e que se
re�etem nos contextos atuais –, abrindo-se criativamente para o novo." (BRASIL, 2018)
Portanto, o currículo passa a ser constituído por itinerários formativos, que devem
ser organizados por meio de diferentes arranjos curriculares, arranjos esses que
serão mapeados e priorizados diante da relevância para o contexto local e das
possibilidades dos sistemas de ensino. Como competências gerais ao Ensino Médio
temos, portanto, cinco áreas:
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Figura 6 - Competências gerais para o Ensino Médio. Fonte: elaborado pela autora com base em Brasil,
2018.
Essa estrutura está diretamente relacionada à concepção de que, assim como os
jovens dos anos �nais, os jovens do ensino médio também são diversos e múltiplos
em suas condições sócio-histórico-culturais, devendo essas serem consideradas em
articulação às dimensões biológicas e etárias. Ou seja, os jovens são autores e atores
de múltiplas juventudes e, portanto, ao adotar essa noção plural resulta na
compreensão dessa fase como diversa e dinâmica, reconhecendo os jovens como
participantes ativos das sociedades nas quais estão inseridos.
Com a possibilidade de acolher a pluralidade das juventudes, os itinerários
formativos demandam uma organização escolar que garanta aos estudantes o
protagonismo do seu processo de escolarização na interlocução sobre currículo,
ensino e aprendizagem, essa proposta:
“[...] assegurar-lhes uma formação que, em sintonia com seus percursos e histórias, permita-
lhes de�nir seu projeto de vida, tanto no que diz respeito ao estudo e ao trabalho como
também no que concerne às escolhas de estilos de vida saudáveis, sustentáveis e éticos.”
(BRASIL, 2018)
Portanto,cada competência tem como objetivo promover e proporcionar
oportunidades para o desenvolvimento de habilidades almejando: a preparação
básica para o trabalho e a cidadania; o aprimoramento pessoa da humana; e a
compreensão dos fundamentos cientí�co-tecnológicos dos processos produtivos.
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Nessa lógica, a BNCC segue a seguinte organização:
Figura 7 - Organização da BNCC Ensino Médio. Fonte: BNCC - Brasil, 2018.
Esse conjunto “competências + habilidades” está articulado as aprendizagens
essenciais estabelecidas para o Ensino Fundamental, tendo como objetivo
consolidar, aprofundar e ampliar a formação integral. Proposta que atende às
�nalidades do Ensino Médio principalmente no que se relaciona com a construção e
realização do seu projeto de vida consonante com os princípios da justiça, da ética e
da cidadania.
Em cada área há uma centralidade de aprendizagens, sendo elas:
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Figura 8 - Relação das aprendizagens ensino fundamental e ensino médio. Fonte: adaptado de Brasil,
2018.
Em relação às questões como: o que quero ser? O que quero fazer? São acolhidos no
Ensino Médio sob a premissa do “Projeto de Vida”, eixo central em torno do qual a
escola pode organizar suas práticas. Nessa perspectiva, a escola assume o
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compromisso com a formação integral dos estudantes, nos aspectos pessoal e social,
promovendo e consolidando conhecimentos, representações e valores que
permearão as tomadas de decisões dos jovens.
Você quer ler
Acesse o Edital de convocação de interessados em participar do processo de
aquisição de obras didáticas, literárias e de recursos digitais destinados aos
estudantes, professores e gestores das escolas do ensino médio da educação
básica pública, das redes federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal
para os temas transversais. Disponível em: https://bit.ly/3cDUsEY .
Esse eixo é previsto em 2021 a ser materializado em livro didático, veja:
FIgura 9 - Lista temática – Projetos Integradores Ensino Médio. Fonte: Gazeta do Povo, 2020.
Logo, esses materiais didáticos terão como objetivo propor aos estudantes,
experimentações que os permitam vivenciar suas potencialidades e a relevância os
modos de participação e intervenção social na concretização de seu projeto de vida,
de forma mediada e intencional, propondo interações com o outro, com o mundo,
resultando na valorização da diversidade, oportunidades de crescimento para seu
presente e futuro.
https://bit.ly/3cDUsEY
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4. Plano nacional do livro
didático - PNLD
Até aqui diversas vezes falamos sobre o Plano Nacional do Livro Didático, entretanto,
ainda não dispensamos um espaço exclusivo para ele. O que faremos agora. O
Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é uma política pública, foi
instituído em 1985 e, com o Decreto nº 9.099, de 18 de julho de 2017, foi uni�cado
em um único programa.
Com essa uni�cação, todas as ações que eram do PNLD e do Programa Nacional
Biblioteca da Escola (PNBE), passam a operar com a nova nomenclatura: Programa
Nacional do Livro e do Material Didático – PNLD. Ainda, nessa perspectiva, houve a
ampliação do escopo materiais de apoio à prática educativa que podem ser
adquiridos por essa via, além dos livros didáticos e dos livros literários passam a
integrar no programa também as: “[...] obras pedagógicas, softwares e jogos
educacionais, materiais de reforço e correção de �uxo, materiais de formação e
materiais destinados à gestão escolar, entre outros. (BRASIL, 2017, online).
Um exemplo dessa ampliação está no PNLD de 2019 que abriu a oferta de obras
pedagógicas para a Educação Infantil. Esse chamamento público permitiu o
acolhimento dessa etapa educacional, fornecendo livros/obras pedagógicas
direcionados aos professores que atuam com crianças de 0 a 5 anos.
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Figura 10 - Obra aprovada no PNLD 2019 - Educação Infantil. Fonte: PNLD, 2020.
A execução do programa acontece de forma alternada, são atendidos em ciclos
diferentes os quatro segmentos: educação infantil, anos iniciais do ensino
fundamental, anos �nais do ensino fundamental e ensino médio. Além das questões
pedagógicas que envolvem o programa, há também questões gerenciais em termos
de logística, pois, a compra e a distribuição dos materiais e livros didáticos são de
responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O recebimento do material pela escola pública está diretamente vinculado à
participação do Censo Escolar do INEP e a adesão formal ao programa, conforme
normativa da Resolução CD/FNDE nº 42, de 28 de agosto de 2012. A participação no
Censo é fundamental, pois é a partir das informações e projeções por ele
possibilitadas que o FNDE distribui os livros didáticos. Como os dados são sempre
validados pela média dos dois anos anteriores ao programa, é possível que
aconteçam pequenas variações de quantidade entre o número de materiais/livros e
o número de estudantes.
O processo segue a seguinte lógica:
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Figura 11 - Fluxo PNLD. Fonte: Elaborado pelo autor, 2020.
A aprovação das obras é feita por Comissões Técnicas, integrada por especialistas
das diferentes áreas do conhecimento, com experiência no segmento e na área do
conhecimento da obra a ser avaliada. Todo o processo é sigiloso, tanto o avaliador, a
editora, quanto o autor desconhecem uns aos outros, garantindo isonomia do
processo avaliativo.
Você quer ler
Notas para discussão quanto à implementação de programas de governo: Em
foco o Programa Nacional do Livro Didático com Eloisa de Mattos Hö�ing. Para
acessar utilize o endereço a seguir: https://bit.ly/2XX6F3L .
É fato que o PNLD tem diversas falhas, principalmente nos processos relacionados à
distribuição, entretanto, é preciso destacar a grandiosidade desse programa em nível
de política pública e que, apesar dos problemas enfrentados, movimenta diversos
campos da sociedade: mercado editorial, universidades, professores e comunidade
como um todo.
https://www.ime.unicamp.br/~hqsaearp/Disciplinas/AnaliseLivros/Bibliografia/Teoria/a09v2170.pdf
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Síntese
Nessa unidade conceituamos competência primeiramente em um contexto geral,
compreendendo-a como: conhecimento (saberes), habilidades (saber fazer) e
atitudes (saber ser). Avançamos para a relação e identi�cação do conceito de
competência diante da BNCC, documento normativo que de�ne o conjunto de
aprendizagens essenciais da educação básica e que de�ne dez competências gerais
que atendem desde a educação infantil até o ensino médio.
Vimos que tanto nos anos �nais do ensino fundamental quanto no ensino médio, os
desa�os são centrados na maior complexidade, sobretudo, dos conhecimentos
relacionados às áreas, a�nal, quanto maior a progressão do estudante em seu tempo
de escolarização, maior será a especialização dos conteúdos aprendidos. Ainda, que
no ensino médio há uma mudança signi�cativaem relação à lógica dos anos �nais
principalmente em relação à estruturação curricular, que passa a operar em
itinerários formativos, privilegiando a maturação do projeto de vida dos jovens.
Por �m, destacamos um espaço para conhecer as características principais do
Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), principalmente
identi�cando a enormidade de seu escopo enquanto política pública, efetivada após
uni�cação em 2017. Ao �nal desta unidade, esperamos que você:
Identi�que a partir dos exemplos e das discussões propostas como
as competências necessárias aos egressos nos anos �nais do ensino
fundamental se materializam nos materiais didáticos;
Identi�que a partir dos exemplos e das discussões propostas como
as competências necessárias aos egressos do Ensino Médio se
materializam nos materiais didáticos; e
Identi�que as principais características do PNLD.
Download do PDF da unidade
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Bibliografia
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Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
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