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Ações possessórias PC4

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AÇÕES POSSESSÓRIAS
AO DOUTO JUIZO DA __ VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO PAULO/SP.
 
 
ALINE, brasileira, estado civil ..., profissão ..., inscrita no CPF nº ..., endereço 
eletrônico ..., residente e domiciliada em São Paulo - SP, com endereço em ..., CEP nº..., vem respeitosamente, por meio de seu advogado, (procuração em anexo), à presença de Vossa Excelência, propor, com fulcro no artigo 560, do Código de Processo Civil:
AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE C/C PERDAS E DANOS E PEDIDO DE 
MEDIDA LIMINAR
 
em face de JOÃO PAULO, brasileiro, estado civil ..., profissão ..., inscrito no CPF nº..., com endereço eletrônico ..., residente e domiciliado em São Paulo – SP, com endereço em ..., CEP nº ..., e de NICE, brasileira, estado civil ..., profissão ..., inscrita no CPF nº ..., com endereço eletrônico ..., residente e domiciliada em São Paulo – SP, com endereço em ..., CEP nº ..., pelos fatos e fundamentos a seguir
 
I. DOS FATOS
Aline, residia há cerca de 5 anos em um imóvel situado em São Paulo, porém precisou fazer uma viagem de emergência para Minas Gerais visando auxiliar sua mãe, que se encontrava em um estado gravemente de saúde, com previsão de retorno à São Paulo dois meses depois. Aline comentou da viagem com vizinhos, pedindo que os mesmos olhassem o imóvel durante sua ausência. Dentre estes, estavam Marcos, Alexandre, Nice e João Paulo. Ao retornar a viagem, Aline se deparou com o imóvel ocupado por João Paulo e Nice, que nele fixaram moradia, sob a premissa de que Aline não retornaria. 
Neste período, os réus danificaram o telhado da casa, provocando graves infiltrações no imóvel, acarretando dano de R$ 6.000,00 (seis mil reais). Além disso, os mesmos vêm colhendo e vendendo a produção de laranjas do pomar da propriedade de Aline, causando um prejuízo estimado de R$ 19.000,00 (dezenove mil reais).
2 
 
II. DOS DIREITOS
A) DO ESBULHO POSSESSÓRIO E DA POSSE DE MÁ-FÉ. 
Após a viagem emergencial para ajudar a mãe, que se encontrava gravemente doente, Aline retornou à São Paulo e se deparou com João Paulo e Nice morando no referido imóvel, sob o argumento de que ambos acharam que Aline, proprietária do imóvel, não retornaria à São Paulo. 
Os fatos narrados configuram o esbulho possessório, nos termos do artigo 1.210 do Código Civil, onde consta que o possuidor tem direito a ser restituído no de esbulho e, ainda, caracterizam como posse dos réus como de má-fé, nos termos do artigo 1.201 do CC, considerando a clandestinidade dos mesmos. Diante isso, requer que Aline seja imediatamente restituída ao imóvel de sua propriedade, tendo em vista a adoção do procedimento previsto no art. 560 e ss. do CPC, pelo fato de estar evidenciada a posse nova.
 
B) DOS DANOS SOFRIDOS.
 
No período de esbulho, João Paulo e Nice danificaram o telhado da casa ao instalar uma antena pirata de televisão a cabo, o que, devido às 
fortes chuvas que caíram sobre a cidade, provocou várias infiltrações na casa, gerando dano estimado em um valor de R$6.000,00 (seis mil reais). 
Conforme dispõe o art. 1.218 do Código Civil, o possuidor de má-fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante. 
O imóvel de Aline é situado em terreno constituído pela acessão e por um pomar.
Além dos prejuízos causados ao telhado, os ocupantes responsáveis pelo esbulho vêm colhendo e vendendo grande parte da produção de laranjas do referido pomar, causando um prejuízo estimado em R$19.000,00 (dezenove mil reais). Neste sentido, dispõe o artigo 1.216 do CC que o possuidor de 
má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé. 
Diante o exposto, requer a condenação dos réus ao pagamento de indenização por perdas e danos e pelos frutos colhidos, nos termos do artigo 1.216 e 1218, ambos do Código Civil. 
III. DO PEDIDO DE LIMINAR. 
Com o preenchimento dos requisitos do art. 561 do CPC, estando 
demonstradas a posse de Aline, o esbulho praticado por João Paulo e Nice, a data do esbulho, e a perda da posse em função dos réus, requer, nos termos do art. 562, a expedição de mandato liminar de reintegração de posse em favor da autora com inaudita altera pars.
 
IV. DOS PEDIDOS. 
Diante o exposto, requer-se:
 
A) A concessão de liminar de reintegração de posse, na forma do art. 562 
do CPC, uma vez que estão preenchidos os requisitos do art. 561, também do CPC.
 
B) A condenação dos réus ao pagamento de indenização por perdas e danos e pelos frutos colhidos, nos termos do artigo 1.216 e 1218, ambos do Código Civil.
 
C) requer a condenação dos réus ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios.
 
V. Requerimentos finais
A presente autora pretende provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito, provando demonstrar a clandestinidade da posse e comprovação dos danos sofridos no imóvel.
Contudo, peço, respeitosamente a Vossa Excelência a total procedência do diante pedido 
Dá-se à causa o valor de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). 
Termos que,
Pede deferimento.
Cidade, data
ADVOGADO
OAB/ESTADO N°

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