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O Código Civil adotou a teoria objetiva da posse, de Ihering, como regra geral, tendo, como pressuposto, que a posse ocorre a partir do domínio fís...

O Código Civil adotou a teoria objetiva da posse, de Ihering, como regra geral, tendo, como pressuposto, que a posse ocorre a partir do domínio físico da coisa, porém, o legislador elegeu determinadas situações nas quais mesmo alguém possuindo o poder fático sobre a coisa, é negado o direito à tutela possessória. Existem diferenciações na lei entre quem é visto como proprietário, como possuidor, ou, ainda, como detentor.A respeito das consequências com relação ao detentor, assinale a alternativa CORRETA: A) Não poderá usucapir o bem, pois inexiste posse com animus domini, poderá se valer de tutelas possessórias (ações possessórias) e não poderá ser demandado em ações possessórias. B) Não poderá usucapir o bem, pois inexiste posse com animus domini, não poderá se valer de tutelas possessórias (ações possessórias), também não poderá ser demandado em ações possessórias e há a possibilidade de o detentor se valer do desforço incontinente, também chamado de legítima defesa da posse ou autotutela da posse, desde que de maneira imediata, proporcional e razoável, como posto no Art. 1.210, § 1°, do Código Civil. C) Poderá usucapir o bem, pois existe posse com animus domini, poderá se valer de tutelas possessórias (ações possessórias), poderá ser demandado em ações possessórias e há a possibilidade de o detentor se valer do desforço incontinente, também chamado de legítima defesa da posse ou autotutela da posse, desde que de maneira imediata, proporcional e razoável, como posto no Art. 1.210, § 1°, do Código Civil. D) Poderá usucapir o bem, pois existe posse com animus domini, não poderá se valer de tutelas possessórias (ações possessórias) e poderá ser demandado em ações possessórias.

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A alternativa correta é a letra B) Não poderá usucapir o bem, pois inexiste posse com animus domini, não poderá se valer de tutelas possessórias (ações possessórias), também não poderá ser demandado em ações possessórias e há a possibilidade de o detentor se valer do desforço incontinente, também chamado de legítima defesa da posse ou autotutela da posse, desde que de maneira imediata, proporcional e razoável, como posto no Art. 1.210, § 1°, do Código Civil. O detentor não possui animus domini, ou seja, não tem a intenção de ser dono da coisa, apenas detém a posse em nome de outra pessoa. Por isso, não pode usucapir o bem e também não pode se valer de tutelas possessórias. No entanto, pode se defender da turbação ou esbulho por meio do desforço incontinente, desde que de forma imediata, proporcional e razoável.

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