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1 2 SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA ......................................................................................... pág 01 Planejamento 1: Naturalismo brasileiro e a sua representação do negro ..... pág 02 Planejamento 2: Regência verbal e nominal ............................................. pág 18 Planejamento 3: Texto dissertativo-argumentativo ................................... pág 29 LÍNGUA INGLESA .................................................................................. pág 41 Planejamento 1: O que é climate emergency? .......................................... pág 41 Planejamento 2: Nature is Speaking ........................................................ pág 46 Planejamento 3: Take Action. Projeto: Eco Gincana .................................. pág 53 ARTE ...................................................................................................... pág 57 Planejamento 1: Estudo teórico do teatro contemporâneo ......................... pág 57 Planejamento 2: Produção teatral ............................................................ pág 61 Planejamento 3: O espaço, o tempo e o ritmo – Parte I ............................ pág 65 Planejamento 3: O espaço, o tempo e o ritmo – Parte II ........................... pág 69 EDUCAÇÃO FÍSICA ................................................................................ pág 72 Planejamento 1: A ginástica e o lazer ...................................................... pág 72 Planejamento 2: Capoeira ....................................................................... pág 78 Planejamento 3: A diversidade cultural dos jogos e brincadeiras ................ pág 82 Planejamento 4: Esporte, consumo e mídia .............................................. pág 86 Planejamento 5: Frevo ........................................................................... pág 90 1 3º ano REFERÊNCIA Ensino Médio 2023 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS – MAPA EIXO TEMÁTICO: A Literatura Brasileira e outras manifestações culturais. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Escola Literária Naturalis- mo. Discussão acerca da representação do negro por meio de textos literários. Relacionar abordagens diferentes da vida social e política brasileira a contextos históricos e literários diferentes. Reconhecer a importância do Realismo Naturalismo brasileiro para a formação da consciência nacional e o desenvolvimento da literatura brasileira. Identificar, em textos literários do Realismo/Naturalismo, marcas discursivas e ideológicas desse estilo de época e seus efeitos de sentido. Relacionar características discursivas e ideológicas de obras realistas/ naturalistas brasileiras ao contexto histórico de sua produção, circulação e recepção. Reconhecer e caracterizar a contribuição dos principais autores realistas/naturalistas nacionais para a literatura brasileira. Estabelecer relações intertextuais entre textos literários realistas/naturalistas e outras manifestações literárias e culturais de diferentes épocas. Identificar efeitos de sentido da meta-linguagem e da intertextualidade em textos literários realistas/naturalistas. Posicionar-se, como pessoa e como cidadão, frente a valores, ideologias e propostas estéticas representadas em obras literárias realistas/naturalistas. Elaborar textos orais e escritos de análise e apreciação de textos literários realistas/naturalistas. Reconhecer, em textos literários apresentados, conflitos e formas de resistência de minorias sociais e políticas brasileiras. Reconhecer, na perpetuação de determinados discursos sobre minorias sociais e políticas brasileiras, o silenciamento de outras vozes. Ler textos e obras representativos do Realismo Naturalismo brasileiro, produtiva e autonomamente. Relacionar formas diferentes de representação do negro a contextos históricos e literários diferentes. Comparar representações do negro em textos literários brasileira. Reconhecer, em textos literários apresentados, conflitos e formas de resistência do negro. Língua Portuguesa Linguagens 2 Reconhecer, na perpetuação de determinados discursos sobre o negro, o silenciamento de outras vozes. Estabelecer relações intertextuais entre um texto literário e uma outra manifestação cultural de/sobre negro de uma mesma época ou de épocas diferentes da história literária. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Naturalismo brasileiro e sua representação do negro. DURAÇÃO: 07 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Segundo a professora Luiza Brandino, literatura negra “é a produção literária cujo sujeito da escrita é o próprio negro” partindo “da subjetividade de negras e negros, de suas vivências e de seu ponto de vista "(s.d). Portanto, é importante ter consciência de que uma narrativa construída por um autor branco sobre o negro pode trazer aspectos diferentes de narrativas construída por um autor negro sobre o negro. O objetivo desta sequência didática é fazer os estudantes perceberem as diferenças entre literatura negra e literatura sobre o negro, conhecer um pouco da literatura brasileira do século XIX e o momento histórico que a influenciou. B) DESENVOLVIMENTO: Aula 1: Sensibilização. Professor(a), a aula iniciará com uma dinâmica que tem como objetivo levar os estudantes a refletirem sobre a diferença entre falar sobre algo vivenciado ou experimentado e falar sobre aquilo que se observou da experiência do outro, fazendo uma conexão ao tema da aula. Primeiramente, escolha quatro estudantes que possam ser voluntários na dinâmica. Dois desses estudantes sairão da sala de aula e aguardarão sem ouvir o que se passa dentro da sala. Em seguida, combine com o restante da turma ações que serão feitas quando os estudantes retornarem para a sala de aula. Por exemplo, metade da turma baterá palmas e a outra metade vaiará. Quando os estudantes entrarem novamente para a sala de aula e a turma agir conforme o combinado, peça aos outros dois estudantes voluntários que apenas observem a reação dos estudantes que estavam fora da sala. Os estudantes que estavam fora sairão novamente e aguardarão do lado de fora da sala. Dentro da sala, pergunte aos estudantes observadores como descreveriam a reação dos estudantes quando entraram na sala. Pergunte também para o restante da turma. Se quiser, você pode anotar o que for dito. Peça aos estudantes que retornem para a sala e descrevam o que eles pensaram e sentiram com a reação da turma. Por fim, juntamente com a turma, faça uma comparação entre o que foi falado pelos estudantes observadores e os que ficaram fora de sala, fazendo com que os estudantes percebam a diferença entre o ponto de vista de quem vivencia e o ponto de vista de quem apenas observa. Aula 2: contextualização histórica. Seguem links de quatro sugestões de vídeos que apresentam as influências históricas no Naturalismo brasileiro: → 5 minutos sobre: Naturalismo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ssYZfzUGTKk → Realismo e naturalismo | Literatura | Quer Que Desenhe | Descomplica. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pkc2MP-sHT4&t=173s https://www.youtube.com/watch?v=pkc2MP-sHT4&t=173s 3 → Darwinismo social - Brasil Escola Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_3cHuinzLh4 → A entrada das teorias raciais no Brasil Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=93f7nkbD7tY Faça uma parceria com os professores de História, Biologia e Filosofia para tratarem de assuntos como o Abolicionismo, Determinismo e o Evolucionismo. Para deixar a exibição dos vídeos mais dinâmica, use alguma estratégia para prender a atenção dos estudantes em relação aos vídeos. Sugestões: − assista aos vídeos com antecedência, elaborealgumas perguntas sobre as informações expostas por eles e faça um jogo de perguntas e respostas com os estudantes; − organize os estudantes em quatro grupos, atribua um vídeo para cada grupo e cada grupo deverá elaborar três perguntas sobre o vídeo atribuído, por fim, faça rodadas de perguntas e respostas. Um grupo fará uma pergunta para cada um dos três grupos. O grupo que acertar a resposta ganha um ponto. O grupo que errar não marca ponto e o grupo que realizou a pergunta recebe o ponto e assim por diante. O grupo que não souber responder pode passá-la para o próximo grupo. O grupo que marcar mais pontos ganha o jogo. − peça aos estudantes que elaborem mapas mentais sobre os vídeos. Aula 3: Principais características. Agora é o momento de apresentar aos estudantes as principais características do Naturalismo brasileiro. Lembre-se de associar sua apresentação ao que foi exposto pelos vídeos do contexto histórico. Apresente também os principais autores e obras do Naturalismo brasileiro. Para isso, faça uma aula expositiva através de slides com informações e imagens ilustrativas ou com o auxílio do livro didático. Aula 4: Conhecendo a obra. A obra sugerida é “O mulato” (1881) de Aluísio Azevedo. Comece explicando que essa obra foi escolhida porque é considerada o marco inicial do Naturalismo Brasileiro e que agora nosso olhar se voltará para como o negro era retratado nas obras naturalistas. Peça aos estudantes que pesquisem sobre a biografia do Aluísio de Azevedo e converse com eles sobre o que pesquisaram. Leia com os estudantes o resumo do livro “O mulato” (1881). → Sugestão de resumo “O Mulato”: Disponível em: https://www.todamateria.com.br/o-mulato. → Para que os estudantes conheçam mais sobre o enredo do livro, exiba o vídeo “O Mulato – Resumo” Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RnWBbZrjsKE. Aula 5: Analisando trechos da obra. Nessa etapa você irá usar trechos da obra “O mulato” (2004) e trechos de dois artigos científicos: “O negro (na nação) de O Mulato de Aluísio Azevedo” (2020) e “Entre a aceitação e a negação: a construção literária do negro como modelo em O mulato” (2017). Nesse momento, organize os estudantes novamente em quatro grupos. Cada grupo receberá um trecho da obra “O mulato” e um trecho de um dos artigos citados acima. A tarefa de cada grupo será fazer uma associação entre o trecho da obra e do artigo. Seguem as sugestões de trechos da obra e dos artigos. https://www.youtube.com/watch?v=_3cHuinzLh4 https://www.youtube.com/watch?v=93f7nkbD7tY 4 GRUPO 1 Obra - “O MULATO” (2004) (AZEVEDO, 2004). Artigo - “O NEGRO (NA NAÇÃO) DE “O MULATO DE ALUÍSIO AZEVEDO” (2020) GRUPO 2 Obra - “O MULATO” (2004) 5 Artigo - “ENTRE A ACEITAÇÃO E A NEGAÇÃO: A CONSTRUÇÃO LITERÁRIA DO NEGRO COMO MODELO EM ‘O MULATO’” (2017). (MUÑOZ, 2017, p. 602). GRUPO 3 Obra - “O MULATO” (2004) Artigo - “ENTRE A ACEITAÇÃO E A NEGAÇÃO: A CONSTRUÇÃO LITERÁRIA DO NEGRO COMO MODELO EM ‘O MULATO” (2017). (MUÑOZ, 2017, p. 602). 6 GRUPO 4 Obra - “O MULATO” (2004). Artigo - “ENTRE A ACEITAÇÃO E A NEGAÇÃO: A CONSTRUÇÃO LITERÁRIA DO NEGRO COMO MODELO EM O MULATO” (2017). (MUÑOZ, 2017, p. 602). Aula 6: a voz do negro. O objetivo desse momento é fazer uma reflexão, por meio da comparação de três textos, a respeito da diferença entre a situação do negro retratada por um branco, por um negro escravo e um negro livre. Exponha os três textos abaixo para os estudantes lerem, seja em slides ou em folha impressa. O texto 1 é um trecho do livro “O mulato” (2004) sobre a tortura da personagem Domingas. O texto 2 é um trecho da autobiografia de Mahommah G. Baquaqua, escravizado que viveu no Brasil. O texto 3 é o poema “Protesto” (s.d) de Carlos de Assumpção. Retome a dinâmica feita no início da sequência para fazer um paralelo entre as situações expostas nos textos. Faça perguntas para motivar a reflexão: • O que há de comum entre os textos? • O que há de diferente entre eles? • Qual demonstra algum sinal de resistência? • Quais sentimentos foram despertados ao ler os textos? • O que provavelmente Mahommah G. Baquaqua diria a personagem Domingas? E ao autor Carlos de Assumpção, o que Carlos de Assumpção diria a Mahommah G. Baquaqua e a personagem Domingas? 7 Por último, proponha a reescrita do texto 1. Peça aos estudantes que reescrevam o texto 1 com a voz da personagem Domingas, como se ela descrevesse a cena. Texto 1 “Estendida por terra, com os pés no tronco, cabeça raspada e mãos amarradas para trás, permanecia Domingas, completamente nua e com as partes genitais queimadas a ferro em brasa. Ao lado, o filhinho de três anos, gritava como um possesso, tentando abraçá-la, e, de cada vez que ele se aproximava da mãe, dois negros, à ordem de Quitéria [a sinhá], desviavam o relho das costas da escrava para dardejá-lo contra a criança. A megera, de pé, horrível, bêbada de cólera, ria-se, praguejava obscenidades, uivando nos espasmos flagrantes da cólera. Domingas, quase morta, gemia, estorcendo-se no chão. O desarranjo de suas palavras e dos seus gestos denunciava já sintomas de loucura” (AZEVEDO, 2004). Texto 2 (BAQUAQUA, 1854, pp. 40-57 apud LARA, p.269-284). 8 Texto 3 Protesto Carlos de Assumpção [...] Vítima dos homens Sou eu aquele que sendo homem Foi vendido pelos homens Em leilões em praça pública Que foi vendido ou trocado Como instrumento qualquer Sou eu aquele que plantara Os canaviais e cafezais E os regou com suor e sangue Aquele que sustentou Sobre os ombros negros e fortes O progresso do País O que sofrera mil torturas O que chorara inutilmente O que dera tudo o que tinha E hoje em dia não tem nada Mas hoje grito não é Pelo que já se passou Que se passou é passado Meu coração já perdoou Hoje grito meu irmão É porque depois de tudo A justiça não chegou [...] Mas irmão fica sabendo Piedade não é o que eu quero Piedade não me interessa Os fracos pedem piedade Eu quero coisa melhor Eu não quero mais viver No porão da sociedade Não quero ser marginal Quero entrar em toda parte Quero ser bem recebido Basta de humilhações Minh'alma já está cansada Eu quero o sol que é de todos Quero a vida que é de todos Ou alcanço tudo o que eu quero Ou gritarei a noite inteira Como gritam os vulcões Como gritam os vendavais Como grita o mar E nem a morte terá força Para me fazer calar. Aula 7: Intertextualidade. Exponha para os estudantes os textos abaixo, usando o projetor multimídia ou folha impressa e peça-lhes que resolvam as questões que seguem. Se achar necessário, acrescente mais algumas perguntas ao roteiro. Faça a correção da atividade destacando a intertextualidade utilizada nos textos. 9 Texto 1 A Canção do africano (trecho) Castro Alves Lá na úmida senzala, Sentado na estreita sala, Junto o braseiro, no chão, Entoa o escravo o seu canto, E ao cantar correm-lhe em pranto Saudades do seu torrão... De um lado, uma negra escrava Os olhos no filho crava, Que tem no colo a embalar... E à meia voz lá responde Ao canto, e o filhinho esconde, Talvez, pr'a não o escutar! "Minha terra é lábem longe, Das bandas de onde o sol vem; Esta terra é mais bonita, Mas à outra eu quero bem! "O sol faz lá tudo em fogo, Faz em brasa toda a areia; Ninguém sabe como é belo Ver de tarde a papa-ceia! "Aquelas terras tão grandes, Tão compridas como o mar, Com suas poucas palmeiras Dão vontade de pensar... "Lá todos vivem felizes, Todos dançam no terreiro; A gente lá não se vende Como aqui, só por dinheiro". [...] Texto 2 Prece Carlos de Assumpção Castro Alves que estais no céu santificado também seja o vosso nome Olhai por nós agora e sempre do além Estendei as mãos sobre a cidade Acendei a chama da liberdade do amor da fraternidade como vossos versos ensinados têm Rumo às alturas às estrelas guiai nossos passos Castro Alves agora e sempre por todo sempre Amém 10 1. O que há de comum entre os dois textos? 2. No texto 1, o eu-lírico faz alusão a que? O que há de comum entre os dois? 3. O eu-lírico do poema “Canção do africano” faz comparação entre duas terras. Levante hipóteses. a) A quais terras ele se refere? b) Quais sentimentos o eu-lírico tem em relação a elas? 4. O eu-lírico do texto dois faz uma prece ao autor Castro Alves. Qual é a relação entre Castro Alves e o tema da prece? RECURSOS: Caderno, caneta, lousa, pincel, projetor multimídia e cópias de atividades com o texto. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Interação e envolvimento do estudante nas dinâmicas e reflexões. Detectar se o estudante consegue reconhecer na obra estudada as características do Naturalismo. 11 ATIVIDADES 1 – (Enem PPL 2017) — Recusei a mão de minha filha, porque o senhor é... — Eu? — O senhor é um homem de cor!... Infelizmente esta é a verdade... Raimundo tornou-se lívido. Manoel prosseguiu, no fim de um silêncio: — Já vê o amigo que não é por mim que lhe recusei. Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi muito escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor, porém, não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!... Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses! (AZEVEDO, A. O mulato. São Paulo: Escala, 2008). Influenciada pelo ideário cientificista do Naturalismo, a obra destaca o modo como o mulato era visto pela sociedade até o final do século XIX. Nesse trecho, Manoel traduz uma concepção em que a a) miscigenação racial desqualificava o indivíduo. b) condição econômica anulava os conflitos raciais. c) discriminação racial era condenada pela sociedade. d) escravidão negava o direito da negra à maternidade. e) união entre mestiços era um risco à hegemonia dos brancos. 2 – (Enem PPL 2014) Ana Rosa cresceu; aprendera de cor a gramática do Sotero dos Reis; lera alguma coisa; sabia rudimentos de francês e tocava modinhas sentimentais ao violão e ao piano. Não era estúpida; tinha a intuição perfeita da virtude, um modo bonito, e por vezes lamentara não ser mais instruída. Conhecia muitos trabalhos de agulha; bordava como poucas, e dispunha de uma gargantazinha de contralto que fazia gosto de ouvir. Uma só palavra boiava à superfície dos seus pensamentos: "Mulato". E crescia, crescia, transformando- se em tenebrosa nuvem, que escondia todo o seu passado. Ideia parasita, que estrangulava todas as outras ideias. — Mulato! Esta só palavra explicava-lhe agora todos os mesquinhos escrúpulos, que a sociedade do Maranhão usara para com ele. Explicava tudo: a frieza de certas famílias a quem visitara; as reticências dos que lhe falavam de seus antepassados; a reserva e a cautela dos que, em sua presença, discutiam questões de raça e de sangue. (AZEVEDO, A. O Mulato. São Paulo: Ática, 1996) O texto de Aluísio Azevedo é representativo do Naturalismo, vigente no final do século XIX. Nesse fragmento, o narrador expressa fidelidade ao discurso naturalista, pois: a) Relaciona a posição social a padrões de comportamento e à condição de raça. b) Apresenta os homens e as mulheres melhores do que eram no século XIX. c) Mostra a pouca cultura feminina e a distribuição de saberes entre homens e mulheres. d) Ilustra os diferentes modos que um indivíduo tinha de ascender socialmente. 12 e) Critica a educação oferecida às mulheres e os maus-tratos dispensados aos negros. 3 – ENEM 2018 Quebranto às vezes sou o policial que me suspeito me peço documentos e mesmo de posse deles me prendo e me dou porrada às vezes sou o porteiro não me deixando entrar em mim mesmo a não ser pela porta de serviço […] às vezes faço questão de não me ver e entupido com a visão deles sinto-me a miséria concebida como um eterno começo fecho-me o cerco sendo o gesto que me nego a pinga que me bebo e me embebedo o dedo que me aponto e denuncio o ponto em que me entrego. às vezes!… CUTI. Negroesia. Belo Horizonte: Mazza, 2007 (fragmento). a) incorpora seletivamente o discurso do seu opressor. b) submete-se à discriminação como meio de fortalecimento. c) engaja-se na denúncia do passado de opressão e injustiças. d) sofre uma perda de identidade e de noção de pertencimento. e) acredita esporadicamente na utopia de uma sociedade igualitária. 4 – (UEMA) Leia o texto a seguir para responder à questão. — Não chores, minha flor... segredou-lhe afinal. Tens toda a razão... perdoa-me se fui grosseiro contigo! Mas que queres? todos nós temos orgulho, e a minha posição ao teu lado era tão falsal!... Acredita que ninguém te amará mais do que te amo e te desejo! Se soubesses, porém, quanto custa ouvir cara a cara: Não lhe dou minha filha, porque o senhor é indigno dela, o senhor é filho de uma escrava! Se me dissessem: É porque é pobre! Que diabo! eu trabalharia! se me dissessem: É porque não tem uma posição social! juro-te que a conquistaria, fosse como fosse! É porque é um infame! Um ladrão! um miserável! eu me comprometeria a fazer de mim o melhor modelo dos homens de bem! Mas um ex-escravo, um filho de negra, um mulato! E, como hei de transformar todo meu sangue, gota por gota? Como hei de apagar a minha história da lembrança de toda esta gente que me detesta? (AZEVEDO, A. O Mulato. São Paulo: Martins Claret, 2010. a) O diálogo entre os personagens Raimundo e Ana Rosa na obra O Mulato, de Aluísio Azevedo (1881), expressa o preconceito racial existente na sociedade maranhense do século XIX. Da leitura do romance O Mulato, percebe-se que a) As classes dirigentes discriminavam os mulatos para evitar uma mobilidade social que colocasse em risco a estrutura vigente naquela sociedade. 13 b) Os mulatos representavam uma pequena fração da sociedade maranhense e esperavam chegar ao poder político por meio do casamento com mulheres da elite. c) Os escravos eram vistos de forma romanceada em razão da característica birracial da sociedade rural maranhense no século XIX. d) Os abolicionistas defendiam a plena igualdade racial como forma de estabelecer uma sociedade igualitária e justa para todos. e) O mulato era aceito pela sociedade por ser símbolo do embranquecimento da população negra como queriam os defensores da manutenção da pureza racial. Leia o texto seguinte e responda às questões de números 05 a 07. — Mulato! Esta só palavra explicava-lhe agora todos os mesquinhos escrúpulos, que a sociedade do Maranhão usara para com ele. Explicava tudo: a frieza de certas famílias a quem visitara; a conversa cortada no momento em que Raimundo se aproximava; as reticências dos que lhe falavam sobre os seus antepassados; a reserva e a cautela dos que, em sua presença, discutiam questões de raça e de sangue;a razão pela qual D. Amância lhe oferecera um espelho e lhe dissera: “Ora mire-se!” a razão pela qual diante dele chamavam de meninos os moleques da rua. Aquela simples palavra dava-lhe tudo o que ele até aí desejara e negava-lhe tudo ao mesmo tempo, aquela palavra maldita dissolvia as suas dúvidas, justificava o seu passado; mas retirava-lhe a esperança de ser feliz, arrancava-lhe a pátria e a futura família; aquela palavra dizia-lhe brutalmente: “Aqui, desgraçado, nesta miserável terra em que nasceste, só poderás amar uma negra da tua laia! Tua mãe, lembra-te bem, foi escrava! E tu também o foste!” — Mas, replicava-lhe uma voz interior, que ele mal ouvia na tempestade do seu desespero; a natureza não criou cativos! Tu não tens a menor culpa do que fizeram os outros, e, no entanto, és castigado e amaldiçoado pelos irmãos daqueles justamente que inventaram a escravidão no Brasil! E na brancura daquele caráter imaculado brotou, e fervilhando logo, uma ninhada de vermes destruidores, onde vinham o ódio, a vingança, a vergonha, o ressentimento, a inveja, a tristeza e a maldade. E no círculo do seu nojo, implacável e extenso, entrava o seu país, e quem este primeiro povoou, e quem então e agora o governava, e seu pai, que o fizera nascer escravo, e sua mãe que colaborara nesse crime. “Pois então de nada lhe valia ter sido bem educado e instruído; de nada lhe valia ser bom e honesto?... Pois naquela odiosa província, seus conterrâneos veriam nele, eternamente, uma criatura desprezível, a quem repelem todos do seu seio?...” E vinham-lhe então, nítidas à luz crua do seu desalento, as mais rasteiras perversidades do Maranhão; as conversas de porta de botica, as pequeninas intrigas que lhe chegavam aos ouvidos por intermédio de entes ociosos e abjetos, a que ele nunca olhara senão com desprezo. E toda essa miséria, toda essa imundícia, que até então se lhe revelava aos bocadinhos, fazia agora uma grande nuvem negra no seu espírito, porque, gota a gota, a tempestade se formara. E, no meio desse vendaval, um desejo crescia, um único, o desejo de ser amado, de formar uma família, um abrigo legítimo, onde ele se escondesse para sempre de todos os homens. (AZEVEDO, 2004). 5 – O trecho do romance de Aluísio Azevedo revela a surpresa e a revolta de Raimundo ao saber que é filho de uma escrava, quando pede explicações de seu tio, Manuel Pedro da Silva, a respeito do motivo pelo qual lhe havia sido recusado o pedido de casamento com Ana Rosa, filha de Manuel. a) Qual é a palavra empregada por Manuel para caracterizar Raimundo e que lhe causa tamanho estupor? O que ela significa? b) Por que o personagem Raimundo diz, no 2.º parágrafo, que, a partir do momento em que sabe a verdade, entende a atitude das famílias de origem portuguesa com quem se relacionou ao chegar à cidade de São Luís? 14 6 – Logo após a morte de seu irmão, pai de Raimundo, Manuel Pedro enviou o então menino para Portugal para que fosse criado lá. Raimundo formou-se em direito na universidade de Coimbra, sendo considerado excelente estudante. Que passagem do texto mostra que o preconceito racial era superior ao reconhecimento de sua formação e caráter? Diante da situação aflitiva em que se encontrava, ao entender que era alvo de preconceito e que seu futuro seria a infelicidade, que sentimento passa a se apoderar de Raimundo? 7 – Considere os recursos de linguagem utilizados no trecho do romance de Aluísio de Azevedo e responda: a) O narrador do texto reproduz a voz de quem? Que tipo de discurso é comum nesse contexto narrativo? Cite um exemplo desse tipo de discurso, retirando-o do texto. b) Contrariamente à condenação do racismo expressa no texto, é possível afirmar que, no último parágrafo, ao caracterizar a personagem Raimundo, o narrador acaba reforçando a positividade do branco e a negatividade do negro? Mostre isso por meio de trechos retirados do próprio texto. 8 – (PUC-PR) Uma das características do Naturalismo é o determinismo. Assinale a alternativa que contém o exemplo correto para essa característica, tendo como base a leitura de “O Mulato” de Aluísio Azevedo. a) Determinismo é apresentar a vida como ela é. b) Determinismo é a tendência de imitar a realidade. c) O destino das personagens está subordinado às condições de raça, meio e momento histórico. d) O narrador determina qual é o conflito que viverão as personagens. e) A paisagem e as personagens obedecem a uma ordem científica. 9 – Leia: “Raimundo tinha vinte e seis anos e seria um tipo acabado de brasileiro, se não foram os grandes olhos azuis, que puxara do pai. Cabelos muito pretos, lustrosos e crespos; tez morena e amulatada, mas fina; dentes claros que reluziam sob a negrura do bigode; estatura alta e elegante; pescoço largo, nariz direito e fronte espaçosa. A parte mais característica de sua fisionomia eram os olhos grandes, ramalhudos, cheios de sombras azuis; pestanas eriçadas e negras, pálpebras de um roxo vaporoso e úmido; as sobrancelhas muito desenhadas no rosto, como a nanquim, faziam sobressair a frescura da epiderme, que, no lugar da barba raspada, lembrava os tons suaves e transparentes de uma aquarela sobre papel de arroz.” Essa descrição de Raimundo, personagem de O Mulato, romance naturalista de Aluísio Azevedo. a) A descrição pormenorizada do personagem manifesta a preocupação com o determinismo físico. b) A descrição detalhada é imprescindível para determinar a superioridade física da personagem. c) A descrição física, na qual predomina a mistura de duas etnias, há o propósito de romper o conflito racial. d) Detalhou-se a descrição física do personagem para comprovar sua superioridade racial perante os demais. e) A descrição física não é relevante para o Naturalismo, pois importa é a essência do indivíduo. 15 10 – (PUC -RS - Adaptada) Leia a letra ”A mão da limpeza”, de Gilberto Gil. A mão da limpeza Gilberto Gil O branco inventou que o negro Quando não suja na entrada Vai sujar na saída, ê Imagina só Vai sujar na saída, ê Imagina só Que mentira danada, ê Na verdade a mão escrava Passava a vida limpando O que o branco sujava, ê Imagina só O que o branco sujava, ê Imagina só O que o negro penava, ê Mesmo depois de abolida a escravidão Negra é a mão De quem faz a limpeza Lavando a roupa encardida, esfregando o chão Negra é a mão É a mão da pureza Negra é a vida consumida ao pé do fogão Negra é a mão Nos preparando a mesa Limpando as manchas do mundo com água e sabão Negra é a mão De imaculada nobreza Na verdade a mão escrava Passava a vida limpando O que o branco sujava, ê Imagina só O que o branco sujava, ê Imagina só Eta branco sujão. Com base na letra, preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso). a) A letra de Gil denuncia o trabalho pesado a que os negros são submetidos. b) Ao mencionar um estereótipo racial, a letra propõe uma inversão dos papéis sociais, pois quem suja é o branco e quem limpa, desde a escravidão, é o negro. c) A letra propõe um final racial conciliatório, no qual o branco ajudará o negro a limpar as roupas encardidas, o chão e as manchas do mundo. 16 REFERÊNCIAS A ENTRADA DAS TEORIAS RACIAIS NO BRASIL. Publicado pelo canal Lili Schwarcz. You tube,[s. l.], 2019. Duração: 6 min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=93f7nkbD7tY. Acesso em: 9 mar. 2023. A MÃO DA LIMPEZA: A trajetória negra na literatura. In: Mafuá revista de literatura em meio digital. Mafuá. Disponível em: https://mafua.ufsc.br/2018/a-mao-da-limpeza-a-trajetoria-negra-na-literatura/. Acesso em: 10 mar. 2023. ASSUMPÇÃO, Carlos de. Protesto. Literafro, [s.d.]. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/literafro/arquivos/Carlos_de_Assumpo_Protesto.pdf. Acesso em: 10 mar. 2023. AZEVEDO, Aluísio. O Mulato. Clássicos de AluísioAzevedo. Nostrum Editora. Edição do Kindle, 2020 [1881]. O mulato. 1. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2004. (Série Clássicos da nossa língua). BRANDINO, Luiza. "Literatura negra"; Brasil Escola. [s. l.], 2023. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/literatura-negra.htm. Acesso em: 12 mar. 2023. DARWINISMO SOCIAL.[s. l.s. n], 2021. Publicado pelo canal Brasil Escola.Duração: 12 min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_3cHuinzLh4 . Acesso em: 10 mar. 2023. DICAS de redação, literatura e gramática. O mulato.[s. l.], 22 nov 2018. Faciletrando. Disponível em: https://faciletrando.wordpress.com/2018/11/22/o-mulato-2/ . Acesso em: 13 mar. 2023. BIOGRAFIA de Mahommah G. Baquaqua. Silvia Lara.pdf. 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Publicado em LíteraBrasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ssYZfzUGTKk . Acesso em: 09 mar. 2023. https://www.youtube.com/watch?v=ssYZfzUGTKk 18 EIXO TEMÁTICO: Linguagem e língua. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Variedade padrão e variedade não padrão da Língua Portuguesa. Reconhecer e usar mecanismos de regência verbal e nominal, produtiva e autonomamente. Reconhecer diferenças entre a norma padrão e o uso não padrão de regência verbal e nominal, em um texto ou sequência textual. Avaliar a adequação da norma padrão ou não padrão de regência verbal e nominal em um texto ou sequência textual, considerando a situação comunicativa e o gênero do texto. Corrigir um texto ou sequência textual, considerando a necessidade de uso da norma padrão de regência verbal e nominal. Usar a norma padrão de regência verbal e nominal em situações comunicativas e gêneros textuais que a exijam. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Regência verbal e nominal. DURAÇÃO: 6 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O objetivo desta sequência didática é levar os estudantes a perceberem as sutilezas da Língua Portuguesa, pois cada detalhes em nosso idioma faz diferença no sentido das informações. Além disso, objetiva-se promover o entendimento dos estudantes da funcionalidade da regência e a autonomia para usá-la. “Partir do conhecimento do estudante, dando a ele todo o aparato teórico – conforme o ano da educação básica, evolução e desenvolvimento escolar – potencialmente o tornará mais crítico e preparado para comparar argumentos possíveis e impossíveis dentro de sua própria língua materna.” (MIARA e BÜCHELE, 2021). B) DESENVOLVIMENTO: Aula 1: sensibilização. O objetivo desse momento é chamar a atenção dos estudantes para o fato de que as combinações de palavras podem interferir no entendimento da informação. Exponha, em projetor multimídia ou em folha impressa, para os estudantes a anedota abaixo. Em uma tarde de domingo, Júlia estava sentada no único banco vazio da praça de seu bairro, pois os outros estavam ocupados ou quebrados. De repente, Gabriel se aproxima e pergunta: — Ei, Júlia! Esse é o maior banco da praça! Posso namorar aqui com você? Júlia, um pouco confusa, envergonhada e contente, respondeu: — Sim! Claro! Gabriel sentou-se ao lado da Júlia, pegou o celular e ligou para Clara, sua namorada. — Oi, amor! Encontrei um ótimo lugar aqui na praça! Vem logo, porque estou com muitas saudades! Júlia observou aquela conversa e estarrecida questionou: — Ué! Você já tem namorada? Por que me pediu em namoro? Que canalha! — Não fiz nada errado! Você é que não entendeu! Não pedi para namorar você! Pedi para namorar com você, já que não há outro banco vazio aqui na praça. (FELIX, 2023). 19 Após a leitura, converse com os estudantes sobre o texto. Faça perguntas que os levem a refletir sobre a regra e o uso das expressões “namorar com alguém” e “namorar alguém”. O que provocou a confusão de entendimento por parte da personagem Júlia? Qual expressão é mais usada: “namorar com alguém” e “namorar alguém”? Na vida real, essa confusão teria acontecido? Quem foi o responsável pela confusão Júlia ou Gabriel? O que cada personagem poderia fazer para evitar a confusão? Vale refletir também sobre o uso formal e informal da língua. Aula 2: Conceito de regência. Após a interpretação da anedota, é hora de entender a ideia de regência. Para isso, apresente aos estudantes a seguinte imagem: Imagem 1 - Ilustração do conceito de orquestra. Fonte: (FREEPIK, [2023]) Ao observar a imagem, faça perguntas aos estudantes que os levem a pensar sobre ela. Quem tocaos instrumentos? Quem comanda ou rege a orquestra? Quem é o regente? Quem são as pessoas regidas? E conclua associando a imagem a ideia de regência das palavras. Assim como a orquestra, na língua portuguesa há palavras que regem umas às outras palavras. As palavras regentes são nomes e verbos. Faça uma revisão sobre a classificação das palavras em verbos e nomes e sobre preposição. Aula 3: entendendo a lógica da regência. Agora que os estudantes já sabem que verbos e nomes são regentes, eles precisam saber como essa regência acontece. Para isso, faça a associação entre a situação abaixo e a regência verbal e nominal. Exponha as imagens e o quadro comparativo com a ajuda do projetor multimídia. Estas são Paula, Joana, Aline e Fernanda. Elas estão se preparando para ir à faculdade. Aline, Joana e Fernanda moram em bairros onde não há faculdades. No bairro onde Paula mora, tem faculdades e bem perto da casa dela. 20 Imagem 2 – Associação Fonte: (FREEPIK, [2023]) Quadro comparativo e de associação Personagem Situação Representação Paula Não precisa sair do seu bairro para ir à faculdade Igual aos nomes e verbos que não precisam de complemento. Joana Precisa sair do seu bairro para ir à faculdade, mas fará o curso à distância. Igual aos verbos que precisam de complemento, mas não de preposição para se ligar a ele. Aline Precisa sair do seu bairro para ir à faculdade e escolherá a melhor opção de transporte para ela: carro, ônibus, moto, metrô etc. Igual aos verbos que precisam de complemento e de um recurso (preposição) para ligá-lo ao complemento. Fernanda Precisa sair do seu bairro para ir à faculdade e fará um curso semipresencial escolhendo a melhor opção de transporte nos dias que ela precisar ir à faculdade. Nos outros dias terá aulas online. Igual aos verbos que precisam de dois complementos: um com preposição e outro sem preposição. Use essa associação para fazer as explicações necessárias para o entendimento do que é regência verbal e regência nominal e suas regras de uso, inclusive sobre a crase. Lembre-se de dizer que dependendo do significado do verbo, ele precisará de preposição ou não. → Segue uma sugestão de vídeo para auxiliar nessas explicações: Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7Cmno9rE1wc&t=197s. 21 Aula 4: preparando para a dinâmica Apresente para os estudantes uma lista com alguns verbos e nomes e suas respectivas exigências de regência. Veja algumas sugestões: Verbo Significado Preposição Exemplos Abraçar: Abraçar-se (pronominal): • seguir ou adotar; • apertar com os braços; • entrelaçar-se. — — a; com Luiza abraçou a causa dos moradores de rua. O pai abraçou a filha. A mãe abraçou-se ao filho. Agradar: • fazer carinho, acariciar; • ser agradável, satisfazer. — a A mãe agrada o filho. O artista não agradou a todos. Aspirar: • cheirar, inspirar; • ímpar por sucção, sugar • desejar, almejar. — — a Aspirei seu doce perfume. A moça aspirou o quarto dela. Aspirava ao cargo de gerente da loja. Assistir: • presenciar, ver; • dar assistência, ajudar; • morar, residir. a — em Assisti ao filme Rainha. Assistiu o idoso com carinho. Ela assiste em Recife. Implicar: • demonstrar antipatia; • acarretar, provocar. com — Meu pai implicou com o vizinho. Isso implica consequências graves. Reparar • consertar; • prestar atenção. — em O sapateiro reparou o salto do sapato. Eu reparei em todos os detalhes. Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). Substantivo: respeito a, com, para com, por Ela tem muito respeito por você. Adjetivo: acostumado a, com Paula assustou-se, pois não está acostumada às brigas. Advérbio: paralelamente a Eles andam paralelamente ao trânsito Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). Aula 5: dinâmica Jogo da memória O material para o jogo da memória deve ser preparado com antecedência. Elabore algumas frases usando verbos com a mesma grafia, mas significados diferentes. Para cada verbo, elabore duas frases diferentes. Exemplos: Imagem 3 - Exemplo 22 Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). Imagem 4 - Exemplo 2 Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). Elabore cartas usando frases. Doze pares de frases são suficientes. O jogo pode ser feito em grupos. Para isso, são necessários doze pares de frases para cada grupo. Vence o estudante que encontrar o maior número de frases com os verbos correspondentes. Aula 6: crase Para o estudo do uso do acento indicativo de crase, a sugestão é um momento de introdução ao tema com a atividade a seguir. Leia o cartaz a seguir e responda às perguntas: Imagem 5 - Campanha contra o trabalho infantil Fonte: (TRT6.JUS, [2015]) 1. Explique como a imagem principal se relaciona aos dois temas do cartaz (trabalho infantil e educação de qualidade). 2. No texto principal do cartaz, fica subentendido o verbo dizer. Portanto, o significado aproximado das frases é: Diga não ao trabalho infantil. “Diga sim à educação de qualidade”. a) Na primeira frase, identifique: I. o objeto direto e o objeto indireto da forma verbal diga. II. a preposição e o artigo. 23 b) Deduza: considerando suas respostas anteriores, a oração “Diga sim à educação de qualidade” também apresenta uma preposição e um artigo? Justifique. Após a realização da atividade, faça a devida correção levando os estudantes a compreenderem sobre o emprego da crase. Apresentem também as regras de uso do acento indicativo de crase, quando usá- la e quando não usá-la. Para fixar o entendimento do assunto, organize um jogo de perguntas e respostas. Elabore uma apresentação em powerpoint com perguntas referentes às regras de uso do acento indicativo de crase. Em seguida, divida os estudantes em equipes e faça as perguntas para cada equipe. Cada resposta correta, a equipe marca pontos. Se errar, não marca. O objetivo é chamar a atenção dos estudantes para o assunto, fazendo-os analisar cada situação de uso do acento indicativo de crase. Exemplo de pergunta: Imagem 5 - Exemplo 3 Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). RECURSOS: Caderno, caneta, lousa, pincel, cartolina, projetor multimídia e folhas de atividades. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Interação e envolvimento do estudante nas dinâmicas e reflexões. Detectar se o estudante compreendeu as relações de regência nominal, as variações na regência ligadas ao sentido dos verbos e ao nível de formalidade e o uso adequado do acento indicativo de crase. 24 ATIVIDADES No conto “A maior ponte do mundo”, de Domingos Pellegrini, o narrador-protagonista é um eletricista paulista convocado para trabalhar em uma gigantesca construção no Rio de Janeiro. Leia o fragmento desse conto e responda às questões de 1 a 3. Quando vi o Cristo Redentor, dali a um minuto a caminhoneta parou. Era a ponte. Aquilo é uma ponte que você, na cabeça dela, não enxerga o rabo. Me disseram depois que é a maior do mundo, mas eu adivinhei na hora que vi; só podia ser a maior ponte do mundo. Faltava um mês pra inauguração e aquilo fervia de peão pra cima e pra baixo, você andava esbarrando em engenheiro, serralheiro, peão bate-estaca, peão especializado igual eu, mestre-de-obras, contramestre, submestre, assistente de mestre e todos os tipos de mestre que já inventaram [...]. (PELLEGRINI, Domingos, Rio de Janeiro, 2001. P. 364). 1 – Identifique um trecho do texto em que a regência nominal não obedece às regras da norma- padrão. Reescreva esse trecho de acordo com as regras. 2 – Releia: “Me disseram depois que é a maior do mundo, mas eu adivinhei na hora que vi [...]”. Nessa passagem, a preposiçãodeixou de ser usada antes do pronome relativo. Reescreva a frase inserindo a preposição exigida pela norma-padrão. 3 – Compare as frases reescritas com as originais e responda: qual das versões confere maior verossimilhança ao conto? Por quê? Leia a tira e responda às questões de 4 a 8: Imagem - Laerte Fonte: (LAERTE, [2016]). 4 – Justifique o emprego do acento indicativo de crase no terceiro quadrinho. 5 – A construção à qual confere formalidade a esse quadrinho. Identifique mais dois exemplos de registro formal na tira. 6 – Até o terceiro quadrinho, o leitor é levado a imaginar que o personagem está participando de determinada situação comunicativa. Indique qual seria essa situação (onde o personagem parece estar, com que finalidade, dirigindo-se a quem) e justifique sua resposta com elementos verbais e visuais da tira. 7 – No último quadrinho, ocorre uma quebra de expectativa que provoca o humor da tira. Explique como isso acontece. 25 Leia o fragmento inicial de uma coluna de jornal dedicada a responder dúvidas de português. Depois, responda às questões 8 e 9. Tenho certeza, caro leitor, que você sabe muito bem que só os ingênuos acreditam em soluções simples para problemas complexos — e isso vale também para a gramática. O acento de crase é um bom exemplo: há tantos fatores envolvidos em seu emprego que, percebendo que o gelo é fino e a mata é espessa, nenhum de nós se arrisca a usá-lo sem antes fazer uma pausa para pensar. Uma certa dose de angústia é inevitável aqui (há até quem se benza!), mas asseguro que um pouco de calma e reflexão há de nos pôr no bom caminho. Pois é exatamente sobre crase a consulta feita por uma enfermeira que, por razões pessoais, pede que eu não publique seu nome. Em seu trabalho na transcrição de consultas médicas, recorre constantemente a dicionários e a gramáticas, mas não consegue entender por que o A não deve ser acentuado em construções do tipo “paciente submetido A cirurgia de catarata”. Diz ela: “Um médico afirmou que é sem acento, mas, para mim, as duas condições de crase estão presentes: submetido pede a preposição A e o segundo termo é um substantivo feminino: não seria o suficiente?” MORENO, Cláudio. Zero Hora, Porto Alegre, 17 nov. 2016. (Fragmento). 8 – Imagine que, na frase que provoca dúvida, em vez de cirurgia de catarata o procedimento médico fosse exame de raio X. Há diferença de sentido entre as construções “paciente submetido a exame de raio X” e “paciente submetido ao exame de raio X”? Explique sua resposta. 9 – Levando em conta o que observou, imagine que você é o responsável pela coluna do jornal e responda à pergunta da enfermeira. 10 – (Enem) Cabeludinho Quando a Vó me recebeu nas férias, ela me apresentou aos amigos: Este é meu neto. Ele foi estudar no Rio e voltou de ateu. Ela disse que eu voltei de ateu. Aquela preposição deslocada me fantasiava de ateu. Como quem dissesse no Carnaval: aquele menino está fantasiado de palhaço. Minha avó entendia de regências verbais. Ela falava de sério. Mas todo-mundo riu. Porque aquela preposição deslocada podia fazer de uma informação um chiste. E fez. E mais: eu acho que buscar a beleza nas palavras é uma solenidade de amor. E pode ser instrumento de rir. De outra feita, no meio da pelada um menino gritou: Disilimina esse, Cabeludinho. Eu não disiliminei ninguém. Mas aquele verbo novo trouxe um perfume de poesia à nossa quadra. Aprendi nessas férias a brincar de palavras mais do que trabalhar com elas. Comecei a não gostar de palavra engavetada. Aquela que não pode mudar de lugar. Aprendi a gostar mais das palavras pelo que elas entoam do que pelo que elas informam. Por depois ouvi um vaqueiro a cantar com saudade: Ai morena, não me escreve / que eu não sei ler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, ampliava a solidão do vaqueiro. BARROS, M. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Planeta, 2003. No texto, o autor desenvolve uma reflexão sobre diferentes possibilidades de uso da língua e sobre os sentidos que esses usos podem produzir, a exemplo das expressões “voltou de ateu”, “disilimina esse” e “eu não sei a ler”. Com essa reflexão, o autor destaca a) os desvios linguísticos cometidos pelos personagens do texto. b) a importância de certos fenômenos gramaticais para o conhecimento da língua portuguesa. c) a distinção clara entre a norma culta e as outras variedades linguísticas. d) o relato fiel de episódios vividos por Cabeludinho durante as suas férias. e) a valorização da dimensão lúdica e poética presente nos usos coloquiais da linguagem. 26 11 – (Insper – SP- Adaptado) Nada além O amor bate à porta e tudo é festa. O amor bate a porta e nada resta. Cineas Santos. Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br/cin01.html Em relação ao jogo de ideias presente no par “bate à porta” e “bate a porta” nos versos acima, é correto afirmar que o emprego do acento grave está associado a a) fatores sintáticos que determinam diferentes significados. b) opções estilísticas que conferem sonoridade e ritmo ao poema. c) mecanismos fonológicos que promovem a tonicidade das palavras. d) recursos argumentativos que explicitam efeitos de subjetividade nos textos. 12 – (Insper – SP- Adaptado) Demorou, já é Do Rio de Janeiro gosto de muitas coisas: da malabarística eficiência das casas de suco, do orgulho aristocrático dos garçons, das árvores alienígenas do Aterro, dos luminosos dos armarinhos em Copacabana, da língua: essa língua tão parecida com a falada pelos paulistanos e, ao mesmo tempo, tão diferente. Veja o "demorou!", por exemplo. Lembro bem da primeira vez que ouvi um amigo carioca usar a expressão, anos atrás. Acabávamos de nos sentar num bar, numa rua pacata do Leblon, ajeitei minha cadeira e propus: "Vamos pedir umas empadas?". "Demorou!". "Como? A gente acabou de chegar!". "Então, pede aí, demorou!". "Ué, se tá achando que eu demorei, porque cê não pediu antes da gente sentar?". A conversa seguiu truncada por mais algum tempo até que este obtuso paulista compreendesse, admirado, que o "demorou!" não era uma reclamação, mas uma manifestação de júbilo. [...] (Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/08/2012). Considere os aspectos linguísticos presentes no segundo parágrafo do texto e identifique a alternativa que apresenta uma análise correta sobre eles: Do ponto de vista da gramática normativa, há um erro de regência em “Lembro bem da primeira vez...”, uma a) vez que, quando transitivo indireto, o verbo “lembrar” é pronominal. b) No diálogo estabelecido com o amigo num bar no Leblon, o cronista lança mão de marcas de oralidade, imitando a fala de um caipira, para debochar dos cariocas. c) Ao definir a conversa que teve com o amigo como “truncada”, o cronista quer revelar a ambiguidade presente nos dialetos regionais. d) Ao referir-se a si mesmo como “obtuso”, o cronista admite que era uma pessoa intransigente, incapaz de reconhecer seus próprios erros. e) Em “mas uma manifestação de júbilo”, a conjunção adversativa estabelece uma relação de causa em relação ao que foi dito antes. http://www.jornaldepoesia.jor.br/cin01.html 27 REFERÊNCIAS ALMEIDA, R.C.S. 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Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio (3º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/view. Acesso em: 09 mar. 2023. PELLEGRINI, Domingos. A maior ponte do mundo. In: Os cem melhores contos brasileiros do século. Seleção de Ítalo Moriconi. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. P. 364. (Fragmento). REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL – QUER QUE DESENHE?. Descomplica. You tube, 2021. Duração: 9 min. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7Cmno9rE1wc&t=197s . Acesso em: 10 mar. 2023. https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/viewhttps://www.youtube.com/watch?v=7Cmno9rE1wc&t=197s 29 EIXO TEMÁTICO: Linguagem e língua. Compreensão e produção de textos. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Tema e tese de textos; Estratégias argumentativas. Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de organização textual em sequências expositivas e argumentativas. Identificar o tópico discursivo de uma sequência expositiva ou argumentativa. Identificar a(s) estratégia(s) de organização textual usada(s) em uma sequência expositiva ou argumentativa. Justificar o uso de uma determinada estratégia de organização textual em uma sequência expositiva ou argumentativa, considerando a situação comunicativa e o tópico discursivo. Elaborar, para exemplos apresentados, a tese de uma sequência argumentativa. Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente, estratégias de textualização do discurso argumentativo, na compreensão e na produção de textos. Reconhecer e usar as fases ou etapas da argumentação em um texto ou sequência argumentativa. Reconhecer e usar estratégias de organização da argumentação em um texto ou sequência argumentativa. Reconhecer e usar mecanismos de coesão verbal em um texto ou sequência argumentativa. Reconhecer e usar marcas linguísticas e gráficas de conexão textual em um texto ou sequência argumentativa. Reconhecer e usar mecanismos de textualização de discursos citados ou relatados dentro de um texto ou sequência argumentativa. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Texto dissertativo-argumentativo. DURAÇÃO: 04 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O objetivo desta sequência didática é desenvolver as habilidades de produção e interpretação do texto dissertativo-argumentativo, levando o estudante a entender que de acordo com a intenção de quem escreve, o texto terá características e elementos próprios, se enquadrando assim em um determinado gênero. Os gêneros textuais ligados à esfera da tipologia dissertativa-argumentativa têm como intenção central dar uma opinião sobre um assunto e, por isso terá elementos cruciais para alcançar tal objetivo. Portanto, em um texto opinativo “todas as informações estão a serviço da opinião – é em torno dela que o texto se articula” (FARACO E TEZZA, 2003). O texto para estudo será o texto dissertativo-argumentativo padrão Enem. 30 C) DESENVOLVIMENTO: Aula 1: tema versus tese. O objetivo dessa sequência didática é fazer o estudante entender como a tese se configura na redação do Enem. Levando em conta que a prova de redação do Enem exigirá do estudante “a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, sobre um tema de ordem social, científica, cultural ou política” (Inep/MEC, 2022), o estudante deve se preparar para escrever sobre problemas “de ordem social, científica, cultural ou política”. A tese pode configura-se, então, por meio da menção de problemas ou causas de um problema segundo a opinião de quem escreve. Comece a aula apresentando aos estudantes o seguinte quadro: Enem 2015: “A persistência da violência contra a mulher no Brasil” Enem 2019: “Democratização do acesso ao cinema no Brasil” Problema: Causa 1 Causa 2 Tema: Problema 1 Problema 2 Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). Peça aos estudantes que analisem cada um dos temas de redação do Enem, fazendo as perguntas abaixo e preencha o quadro com as respostas dos estudantes: 1. Em qual tema é explícito um problema? 2. Qual é o problema? 3. Em sua opinião, o que causa tal problema? 4. Sobre o tema que não apresentou problema explícito, quais problemas podemos citar a respeito? Conclusão, há temas de redação que são apenas temas e não apontam nenhum problema, assim o estudante deve apresentar em sua tese quais são os problemas relacionados ao determinado tema. Porém, há temas que apontam algum problema e a tese deve apresentar as causas ou agravantes do determinado problema. Agora, exponha a imagem abaixo. Ela apresenta algumas causas do problema violência contra a mulher. Pergunte aos estudantes se concordam ou discordam a respeito das causas mencionadas e o porquê. Você pode criar um debate sobre as causas. 31 Imagem 1- Árvore das causas. Fonte: (SCIELO, [2016]). Analisando a próxima imagem, pergunte aos estudantes quais problemas existem em relação ao tema sustentabilidade conforme suas opiniões e faça um debate. 32 Imagem 2 – Flor da sustentabilidade. Fonte: (ALP GESTÃO AMBIENTAL, [s.d]). Aula 2: Construindo a tese. Em folha impressa, apresente aos estudantes a tarefa a seguir. Explique aos estudantes que ao pensar nos problemas relacionados ao tema ou nas causas de algum problema, estará assim definindo a tese. Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). 33 Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). Aula 3: tese e argumentos O objetivo desse momento é levar o(a) estudante ao entendimento da relação entre tese e os argumentos escolhidos para sustentá-la. Na atividade abaixo, o estudante analisará o argumento, identificará qual tese ele apoia e o classificará de acordo com a estratégia argumentativa usada. A partir dessa atividade, é possível realizar um debate sobre as teses e os argumentos usados. ATIVIDADE Enumere os argumentos indicando a qual tese se referem e o tipo de estratégia argumentativa. TESES ESTRATÉGIAS ARGUMENTATIVAS 1. 1. Perda da autonomia de pensamento. 1. 1. Exemplos 2. Negligência por parte do governo. 2. Dados estatísticos 3. Influencia negativamente sobre padrões de consumo. 3. Pesquisas 4. Sabotagem dos processos políticos democráticos. 4. Fatos comprováveis 5. Forte mentalidade individualista dos empresários. 5. Citações ou depoimentos de pessoas especializadas no assunto 6. Influencia negativamente sobre autonomia intelectual. 7. Pequenas narrativas ilustrativas 8. Alusões históricas 9. Comparações entre fatos, situações, épocas ou lugares distintos 10. Relação de causa e efeito 34 TESE ESTRATÉGIA ARGUMENTATIVA ARGUMENTOS 6 9 Ademais, a influência do meio virtual atinge também o âmbito intelectual. Isso ocorre na medida em que, ao ter acesso apenas ao conteúdo previamente selecionado de acordo com seu perfil na internet, o indivíduo perde contato com pontos de vista que divergem do seu, o que compromete significativamente a construção de seu senso crítico e de sua capacidade de diálogo. Dessa maneira, surge uma massa de internautas alienados e despreocupados em checar a procedência das informações que recebem, o que torna o ambiente virtual propício à disseminação das chamadas “fake news”. Outrossim, a busca pelo ganho pessoal acima de tudo também pode ser apontado como responsável pelo problema. De acordo com o pensamento marxista, priorizar o bem pessoal em detrimento do coletivo gera inúmeras dificuldades para a sociedade. Ao vender dados particulares e manipular o comportamento de usuários, empresas invadem a privacidade dos indivíduos e ferem importantes direitos da população em nome de interesse individuais. Desse modo, a união da sociedade é essencial para garantir o bem-estar coletivo e combater o controle de dados e a manipulação do comportamento no meio digital. Ademais, é preciso compreender tal fenômeno patológico como um atentado às instituições democráticas. Isso porque a perspectiva de mundo dos indivíduos coordena suas escolhas em eleições e plebiscitos públicos. Dessa maneira, o povo tende a agir segundo o conceito de menoridade, do filósofo iluminista Immanuel Kant, no qual as decisões pessoais são tomadas pelo intelecto e influência de outro. Evidencia-se, assim, que o domínio da seletividade de informações nas redes sociais, como Facebook e Twitter, pode representar uma sabotagem ao Estado Democrático.Em princípio, cabe analisar o papel da internet no controle do comportamento sob a perspectiva do sociólogo contemporâneo Zygmunt Bauman. Segundo o autor, o crescente desenvolvimento tecnológico, aliado ao incentivo ao consumo desenfreado, resulta numa sociedade que anseia constantemente por produtos novos e por informações atualizadas. Nesse contexto, possibilita-se a ascensão, no meio virtual, de empresas que se utilizam de algoritmos programados para selecionar o conteúdo a ser exibido aos internautas com base em seu perfil socioeconômico, oferecendo anúncios de produtos e de serviços condizentes com suas recentes pesquisas em sites de busca ou de compras. Verifica-se, portanto, o impacto da mídia virtual na criação de necessidades que fomentam o consumo entre os cidadãos. Em primeiro lugar, deve-se ressaltar a ausência de medidas governamentais para combater a venda de dados pessoais e a manipulação do comportamento nas redes. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar 35 da população, entretanto, isso não ocorre no Brasil. Devido à falta de atuação das autoridades, grandes empresas sentem-se livres para invadir a privacidade dos usuários e vender informações pessoais para empresários que desejam direcionar suas propagandas. Dessa forma, a opinião dos consumidores é influenciada, e o direito à liberdade de escolha é ameaçado. Em primeira análise, é lícito postular que a informação é um bem de valor social, o qual é responsável por modular a cosmovisão antropológica pessoal e influenciar os processos de decisão humana. Nesse raciocínio, as notícias e acontecimentos que chegam a um indivíduo exercem forte poder sobre tal, estimulando ou suprimindo sentimentos como empatia, medo e insegurança. É factual, portanto, que a capacidade de selecionar – via algoritmos – as reportagens e artigos que serão vistos por determinado público constitui uma ameaça à liberdade de pensamento crítico. Evidenciando o supracitado, há no livro “Rápido e devagar: duas formas de pensar”, do especialista comportamental Daniel Khaneman, no qual esse expõe e comprova – por meio de décadas de experimentos socioculturais – a incisiva influência dos meios de comunicação no julgamento humano. Torna-se clara, por dedução analítica, a potencial relação negativa entre a manipulação digital por dados e a autonomia psicológica e racional da população. Fonte: (FELIX, Vanusa, 2023). Para a conferência das respostas acesse as redações pelo QR Code: 36 Aula 4: Coesão e coerência Para trabalhar os assuntos coesão e coerência, desenvolva as atividades abaixo com a turma. Eles também têm anorexia O barulho na imprensa induz muita gente a pensar que anorexia é “coisa de mulher”, além de os homens também estarem sujeitos à doença. O número de rapazes com distúrbio teve um acrescimento inédito. Para ter uma ideia do avanço da doença entre os homens, no primeiro semestre deste ano eles ocuparam mais da metade dos leitos do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares (Ambulim) do Hospital das Clínicas de São Paulo. “Temos dez vagas para internação, e seis estavam com rapazes entre 18 e 28 anos. Hoje as meninas são maioria, mas todos os garotos continuam fazendo o tratamento ambulatorial”, diz o coordenador do grupo de meninos do Ambulim, Raphael Cangelli Filho. Além do número elevado de homens, também assustou a condição física com a qual eles chegaram, muitos debilitados, segundo o psicólogo. “Durante anos acreditou‐se que a anorexia e a bulimia eram transtornos exclusivamente femininos. Por isso, os homens poderiam não estar sendo corretamente diagnosticados. É preciso acabar com a falsa crença de que são doenças de jovens ricas” diz a psicóloga Alexandra M. Araújo, da Academy for Eating Disorders, órgão internacional que estuda distúrbios alimentares. A anorexia masculina, segundo os especialistas, é igual à feminina. E, como no caso delas, uma das grandes culpadas por seu crescimento entre os rapazes é a valorização excessiva do corpo. “Os homens passaram a se preocupar mais com a aparência física. A mídia transmite diariamente mensagens que associam jovens magros e musculosos à ideia de beleza, sucesso e aceitação social”, diz Alexandra. Para Cangelli, o que esses jovens têm em comum são dificuldades sociais, timidez excessiva e distorção da própria imagem. A perda excessiva de peso traz consequência muito grave nos homens. “Eles apresentam sintomas relacionados à desnutrição, como desmaios frequentes, perda de memória e braquicardia [redução dos batimentos cardíacos]”, diz Cangelli. Também causa disfunção endócrina, que leva à diminuição da libido e disfunção sexual. De acordo com a psicóloga Alexandra, os rapazes podem sofrer também de osteopenia e osteoporose. “No caso dos adolescentes, ainda há um significativo atraso no crescimento, depressão, transtornos de ansiedade, aumento do risco de tentativa de suicídio e abuso de substâncias.” Para tratar a doença, o primeiro passo é acabar com o preconceito. Os critérios de diagnóstico são os mesmos, mas os homens parecem ter mais dificuldade em procurar ajuda. “Além disso, a maioria das equipes está mais preparada para acompanhar pacientes do sexo feminino”, diz o coordenador do ambulatório da Unicamp. Feito o diagnóstico, é preciso ajuda especializada. “É fundamental procurar um profissional da área de saúde para passar por um tratamento especializado, com uma equipe multidisciplinar. Ela deve ser composta por, pelo menos, um psiquiatra, um psicólogo e um nutricionista”, diz Alexandra. E, quanto mais cedo a anorexia for diagnosticada, aumentam as chances de o tratamento dá certo. (MATTIUSSI, Luciana. Galileu, São Paulo, nº 198. p. 17. jan. 2008.) 1. A preocupação com a aparência física afeta tanto homens como mulheres. Com base no primeiro parágrafo, responda: a) Como a autora inicia o assunto será abordado? b) Qual é a ideia principal ou tese exposta na introdução, a ser defendida no desenvolvimento? c) Que recurso foi empregado para dar continuidade as ideias expostas na introdução?Por que se usou esse recurso? 37 2. A coesão garante a unidade de sentido. Entre as partes de um texto, para que os argumentos fiquem concentrados no mesmo ponto de vista inicial. a) Explique o sentido expresso por estes elementos coesivos, no primeiro parágrafo ponto. • além de • para • e • (seis) • hoje • mas • segundo. • também b) Como são classificados, na gramática, os elementos coesivos vistos no item a? c) Observa-se, ainda, no final do primeiro parágrafo, o emprego do pronome relativo qual, que é também um elemento coesivo entre orações. Explique por quê. 3. No segundo parágrafo, inicia se o desenvolvimento do texto, que se amplia até o quinto parágrafo. a) Que recurso argumentativo a autora utilizou no segundo parágrafo? Por quê? b) Observe que, nos 3 parágrafos seguintes, a autora expõe argumentos pessoais e, depois, os reforça com declarações da psicóloga. Que ideias a autora defende nesses parágrafos? 4. No desenvolvimento do texto, o emprego dos elementos coesivos mantém a conexão entre os argumentos, nos parágrafos. a) No segundo parágrafo, a palavra que funciona como elemento de coesão em três momentos. Explique como ocorre a coesão em cada caso? b) Que sentido expressa a locução conjuntiva por isso no segundo parágrafo? c) Com base nos itens abaixo, liste no caderno os elementos coesivos do terceiro ao quinto parágrafos que estabelecem conexões entre orações e parágrafos, expressando: • acréscimo • oposição • comparação • continuidade ou progressão • inclusão • conformidade • finalidade 5. O sexto parágrafo representa a conclusão em que a autora propõe uma mudança de comportamento dos rapazescom distúrbios alimentares. a) De que modo ela tenta persuadi-los a buscar ajuda médica? b) Nesse parágrafo, quais são as duas locuções que funcionam como elementos de coesão e introduzem, respectivamente: • um argumento que se encaminha para uma conclusão. • um argumento que está sujeito a uma ação proporcional à outra. RECURSOS: Caderno, caneta, lousa, pincel,projetor multimídia e folhas de atividades. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie se o estudante consegue diferenciar tema de tese, construir uma tese apontando problemas em relação a um tema, reconhecer estratégias argumentativas para compreender um texto e usar e interpretar elementos coesivos. 38 ATIVIDADES Leia o texto: A violência mora ao lado Vivemos na cultura da violência, e tal fato afeta profundamente a formação dos mais novos. Todos os pais tomam medidas que miram à segurança dos filhos e transmitem, nas entrelinhas, lições nem sempre benéficas sobre a vida em comum. Muitos, por exemplo, não permitem que os filhos andem ou usem transporte público até a escola. Do mesmo modo, só deixam que eles frequentem locais que consideram seguros, como clubes, festas em casa de colegas, shoppings etc. O que os mais novos aprendem com isso? Que as pessoas que frequentam esses locais são ou ameaçadoras, no caso dos impedimentos, ou amigáveis, no caso das autorizações. Pois um acontecimento que envolveu um grupo de adolescentes de classe média é exemplar para mostrar os equívocos cometidos com boas intenções -como quase sempre, é claro. Um grupo de amigos, todos por volta dos 14 anos, encontrou-se num shopping de uma região nobre da cidade. Muitos pais autorizam que seus filhos façam tal programa por achar que lá eles estão seguros. Por quê? Porque os shoppings têm um serviço de segurança e porque os frequentadores costumam ter o mesmo estilo de vida, pois pertencem ao mesmo grupo social. Grande engano. Em certo momento, o grupo foi abordado por outro grupo composto por jovens um pouco mais velhos. No confronto público, garotas e garotos foram humilhados, agredidos moral e fisicamente e obrigados a fazer coisas que não queriam. O confronto tinha o objetivo de criar uma hierarquia social pelo uso da violência, ou seja, identificar quais eram os fortes e os fracos entre os que compartilhavam o mesmo espaço público. E atenção para um detalhe sério: muitos adultos estavam no entorno e nenhum deles tomou uma única atitude. Que reflexões esse lamentável caso pode provocar? De largada, que a violência está tão banalizada que nem sempre percebemos que ela está instalada também no grupo social que frequentamos e inclusive em nosso próprio comportamento. É a isso que chamamos cultura da violência, e cada um de nós tem suas responsabilidades em relação a ela. Precisamos considerar, na educação familiar e na escolar, a importância da valorização da paz. Aliás, educar para a cidadania e para a paz são expressões muito utilizadas por pais e por educadores profissionais, mas carecem de sentido na prática. Se hoje temos crianças e jovens que praticam violências cotidianamente é porque temos falhado nesse tipo de educação. A educação para a cidadania começa com alguns valores: os de justiça, solidariedade e respeito; a negociação pacífica de conflitos também deve ter lugar de realce. A escola do seu filho contempla, na prática cotidiana, essas questões? E na família, como agimos em relação a elas? Precisamos lembrar que é participando da vida familiar e escolar que os mais novos aprendem os princípios que norteiam nossa prática de vida. E é por isso que repetem, a seu modo, certos comportamentos aprendidos ou não contidos. (SAYÃO, São Paulo,2009). 1 – De acordo com a autora, a violência faz parte do cotidiano das pessoas. a) No primeiro parágrafo, qual é a ideia principal ou tese defendida por ela? b) Explique por que, no segundo e terceiro parágrafos, ela critica o modo como os pais agem, acreditando que, assim, os filhos ficam mais seguros. 39 2 – No quarto e quintos parágrafos, portanto, a autora nos faz entender por que “a violência mora ao lado”. a) O título do texto, “A violência mora ao lado” é uma referência ao título de um filme de 1955, dirigido por Billy Wilder, chamado “O pecado mora ao lado”, em que um sujeito de classe média, vizinho de Marilyn Monroe, durante as férias da família, sente-se atraído pela moça. O que Rosely Sayão pode ter pretendido sugerir com esse título? b) Por que é comum entre grupos de jovens um grupo querer mostrar superioridade sobre o outro? O que você acha disso? c) Como se explica a atitude passiva dos adultos enquanto assistiam ao confronto dos grupos? 3 – A autora desenvolve argumentos no sexto e sétimo parágrafos, tentando alertar as pessoas e, em especial os pais em relação ao aumento da violência. a) O que representa para ela a “cultura da violência"? b) Por que a argumentação se torna mais persuasiva no sétimo parágrafo? 4 – No oitavo parágrafo, a articulista apresenta, na conclusão, soluções para o problema da violência social. Que medidas ela considera eficazes no combate à violência? 5 – Observe que, a partir do primeiro parágrafo, em que está a ideia principal, a autora usa diferentes recursos argumentativos para desenvolver suas ideias e convencer o leitor. a) No segundo e terceiro parágrafos, ela empregou dois recursos argumentativos, que estão entre os itens a seguir. Quais são eles? Escreva a resposta no caderno. − comparação e contraste − exposição de dados e fatos − perguntas e exemplificação − perguntas e testemunhos b) Entre os recursos argumentativos a seguir, quais foram usados no quarto e quinto parágrafos? Escreva os no caderno. − causa e consequência − fatos ou informações − comparação − crítica c) Depois de empregar uma pergunta para desenvolver as ideias do sexto parágrafo, que recurso argumentativo a autora usou no último período do sétimo parágrafo? Justifique. 40 REFERÊNCIAS A CONSTRUÇÃO da mulher, SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, São Paulo, 12 mar 2009. Caderno Equilíbrio. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1203200914.htm. Acesso em: 12 mar. 2023. FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristóvão. Oficina de texto. 10ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. FLOR da sustentabilidade. alpambiental. [s. l.], [2016] . Disponível em: http://alpambiental.com.br/sustentabilidade. Acesso em: 15 mar. 2023. MACHADO, Dinair Ferreira, et al. Abordagem da Violência contra a Mulher no Ensino Médico: um Relato de Experiência. Revista Brasileira de Educação Médica. Brasília – DF, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbem/a/nLRQzBjw5Fb5L89Dk7Sg9rw/?lang=pt# . Acesso em: 15 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf . Acesso em: 08 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio (3º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/view . Acesso em: 09 mar. 2023. SARMENTO, Leila Lauar. TUFANO, Douglas. 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Construir os efeitos de sentido a partir das escolhas de itens lexicais feitas pelo autor. Deduzir o significado de palavras e expressões desconhecidas com base na temática do texto, no uso do contexto e no conhecimento adquirido de regras gramaticais e de aspectos lexicais. Fazer uso adequado das preposições no processo de recepção/produção do texto oral e escrito de vários gêneros textuais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: O que é Climate Emergency? DURAÇÃO: 04 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Warm up: Revisar os tipos de texto; explorar características do texto argumentativo. Explorar os conhecimentos prévios do estudante acerca de temas atuais como a crise ambiental e urgência para frear as mudanças climáticas; observar em que língua são feitos os encontros e cúpulas internacionais. O que são mudanças climáticas e como podem afetar nossa vida? Introduzir o tema através de vídeos, podcasts, textos em inglês retirados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP/PNUMA). → Ao final deste material, você encontrará uma proposta de tema para um projeto de Educação Ambiental, que pode ser interdisciplinar, protagonizado pelos estudantes e organizado com a ajuda dos professores. Apresente o Projeto para a coordenação e supervisão para que possa ser viabilizado com a participação de mais professores, de forma interdisciplinar. Linguagens 42 B) DESENVOLVIMENTO: Aulas 1 e 2: Warm up e introdução ao tema. Revisão das preposições em Inglês. Leitura do texto The climate emergency em sala de aula e atividades. Pesquisa no site das nações unidas, artigos e matérias sobre mudanças climáticas. Leitura dos artigos e matérias encontrados. Vocabulário e resumo dos principais tópicos dos textos lidos e vídeos assistidos. Aulas 3 e 4: Revisar os tipos de texto; explorar características do texto argumentativo. Debate entre grupos acerca da influência do ser humano na aceleração das mudanças climáticas. Lista dos argumentos utilizados e averiguação em sites confiáveis. RECURSOS: Projetor de imagem, computador ou celular conectados à internet, quadro, pincel, dicionário Inglês- Português (pode ser online), caderno, atividade impressa. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Nesta etapa podem ser utilizados como critérios de avaliação a participação dos estudantes na aula, além da entrega das atividades propostas. 43 ATIVIDADES Um dos temas mais discutidos hoje em dia pela comunidade internacional é acerca das mudanças climáticas, como estão afetando nossa vida e de comunidades da Terra e que ações podemos fazer para frear esse aquecimento. 1 – Leia abaixo o texto que explica melhor o tema Crise Climática que nosso planeta sofre atualmente e circule as preposições: The Climate Emergency The science is clear. The world is in a state of climate emergency, and we need to shift into emergency gear. Humanity’s burning of fossil fuels has emitted enough greenhouse gases to significantly alter the composition of the atmosphere and average world temperature has risen between 1.1 and 1.2°C. And for every degree in rising temperatures, the cost of adaptation will rise exponentially. GHG emission must peak now yet the gap between ambition and action is growing. We have the solutions we need and many will reduce emissions, contribute to climate adaptation, create jobs, restore the natural environment and encourage good investments. You can Act Now and Speak Up. You can urge people to join you in pushing for the societal change we need. Fonte: (UNEP. Climate Emergency. [s.d.]) 2 – Agora, grife as palavras-chave do texto, aquelas que são essenciais para seu entendimento, e faça um vocabulário com 15 palavras que você ainda não conhecia, em inglês e português. Vocabulary Você sabe o que é um texto argumentativo? Conheça algumas características desse tipo de texto, grife-as no texto a seguir e responda às questões propostas: What is an argumentative text and what is it for? First, argumentative text specializes in expressing positions and ideas through opinions on certain topics. Its purpose is to persuade and convert the reader. To convince the reader, you must have a variety of arguments at your disposal, which can be inductive, deductive, or abductive, among other resources. Fonte : (artdaily.cc. What is an Argumentative text) [s.d.]. 44 3 – Qual o principal objetivo de um texto argumentativo? 4 – O texto The Climate Emergency é argumentativo? Do que o texto tenta convencer o leitor? 5 – Releia o texto e responda: quais argumentos e dados, o autor usa para convencer o leitor? 6 – O que o autor quer dizer com a afirmação: "The science is clear"? 7 – Que tal conferir as informações deste site? Faça uma pesquisa na internet sobre os temas: Climate Change/ Global climate crisis/ Greenhouse gases emissions; anotando em Inglês as palavras-chave, termos, informações importantes e siglas. Compare os dados locais de sua cidade ou região com os dados globais. a) Dados relevantes sobre emissões de gases e outros poluentes; (constando a data e nome da instituição que fornece os dados). b) Principais causas e consequências do ritmo acelerado das mudanças climáticas. c) Escolha um meio de representação para compartilhar as informações que descobrir. Ex: infográfico, cartaz com ilustrações, apresentação musical, rap, teatro, história em quadrinhos, charges ou até gravar um vídeo! Utilize sua criatividade para informar a todos sobre a Emergência Climática. Registre também em Inglês, para ampliar o alcance do seu trabalho. Para conferir os dados usados neste material acesse sites como do observatório do clima: https://www.oc.eco.br/ e das nações unidas: (UNEP) Facts about Climate Emergency. ou escaneie o QR Code: Fonte: Facts about the climate emergency. https://www.oc.eco.br/ 45 REFERÊNCIAS ARTDAILY. What is an Argumentative text? [s.l], 2022. Disponível em: https://artdaily.cc/news/148279/What-Is-an-Argumentative-Text--Meaning-and- Characteristics#.ZBG3OuzMJhE. Acesso em: 14 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20 do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 05 fev. 2023. OC. Observatório do clima. Site oficial do observatório do clima. [s.d], Disponível em: oc.eco.br. Acesso em: 14 mar. 2023. UNEP. Climate Action Note. Disponível em: https://www.unep.org/explore-topics/climate- action/what-we-do/climate-action-note/state-of-climate.html. Acesso em: 3 mar. 2023. UNEP. Facts about the climate emergency. https://www.unep.org/facts-about-climate-emergency. Acesso em: 5 mar.2023. UNEP. The climate emergency. Disponível em: https://www.unep.org/climate-emergency. Acesso em: 5 mar. 2023. https://artdaily.cc/news/148279/What-Is-an-Argumentative-Text--Meaning-and-Characteristics#.ZBG3OuzMJhE https://artdaily.cc/news/148279/What-Is-an-Argumentative-Text--Meaning-and-Characteristics#.ZBG3OuzMJhE https://www.unep.org/explore-topics/climate-action/what-we-do/climate-action-note/state-of-climate.html https://www.unep.org/explore-topics/climate-action/what-we-do/climate-action-note/state-of-climate.html https://www.unep.org/facts-about-climate-emergency https://www.unep.org/climate-emergency 46 TÓPICO: Sequências linguísticas argumentativas em gêneros textuais diferentes. Produção de textos na forma de comparação contraste. Usos sociocomunicativos dos adjetivos. Produzir sons. Sons diferentes para o “ed”. Usos sociocomunicativos dos advérbios. Usos sociocomunicativos da voz passiva. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Sequências linguísticas argumentativas em gêneros textuais diferentes. Reconhecimento da estrutura e formação de textos argumentativos. Elaboração de textos orais e escritos com o uso de adjetivos como marcação de modalização discursiva. Produzir sons. Sons diferentes para o “– ed”. Usos sociocomunicativos dos adjetivos. Usos sociocomunicativos da voz passiva. Redigir textos com sequências argumentativas, considerando as condições de produção e circulação. Fazer uso das seguintes etapas na produção de sequências argumentativas: proposta de uma questão polêmica; posicionamento favorável ou desfavorável; apresentação de evidências ou provas e de argumentos a favor ou contra; fechamento com retomada da questão já defendida. Produzir textos organizados na forma de comparação e contraste. Fazer uso adequado dos adjetivos no processo de recepção/produção do texto oral e escrito de vários gêneros textuais. Produzir os sons das vogais de palavras variadas. Produzir os sons dos ditongos de palavras variadas. Produzir os sons das consoantes de palavras variadas. Produzir as diferentes pronúncias para o “–ed” em verbos e adjetivos. Fazer uso adequado dos adjetivos no processo de recepção/produção do texto oral e escrito de vários gêneros textuais. Fazer uso adequado da voz passiva no processo de recepção/produção do texto oral e escrito de vários gêneros textuais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Nature is Speaking. DURAÇÃO: 08 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Inicie a aula com uma reflexão sobre o que o Planeta Terra diria aos humanos se tivesse a oportunidade de falar? Apresente trechos da Carta da Terra. Incentive os estudantes a pesquisarem mais trechos da Carta da Terra e também notícias sobre o meio ambiente (em Inglês e Português) e observarem o uso da voz passiva nas manchetes. B) DESENVOLVIMENTO: Aulas 1 e 2: Após a abertura e leitura dos trechos da carta da Terra, distribua as atividades e avalie a interpretação dos textos lidos. Revise os adjetivos em Inglês e peça aos estudantes que identifiquem- os no texto, e anotem as palavras-chave em Inglês e Português. 47 Apresente os vídeos da série Nature is Speaking. Na segunda aula, os estudantes irão em grupos, planejar uma forma de representação da Carta da Terra. → Vídeos da série Nature is Speaking. Disponível em: https://www.youtube.com/playlist?list=PL5WqtuU6JrnXjsGO4WUpJuSVmlDcEgEYb → Carta da Terra Disponível em: https://cartadaterrainternacional.org/leia-a-carta-da-terra/. Aulas 3 a 6: Nas aulas seguintes, os estudantes deverão trabalhar com os vídeos da série Nature is Speaking. O vídeo poderá ser assistido quantas vezes forem necessários e pausado para que os estudantes possam identificar os sons das palavras, compreender e realizar as anotações. Lembre-se de ativar as legendas. Após a atividade de compreensão do vídeo, incentive os estudantes a repetirem algumas frases para praticar a habilidade Speaking e treinar a pronúncia. (sons das vogais, ditongos, consoantes, ed). Se for preciso, utilize outros vídeos ou músicas para complementar o material. Façam um cronograma de debates sobre os temas estudados e as questões mais polêmicas. − Leitura e interpretação dos textos. − Apreciação dos vídeos e anotações. − Atividades de pronúncia. − Debates. RECURSOS: Projetor de imagem, computadores conectados à internet, caderno, pincel, quadro, dicionários: físico ou online. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Avalie os estudantes durante as atividades, no engajamento para realizar as pesquisas e na forma de realizar o levantamento de dados, assim como, durante os debates. Incentive a participação de todos os estudantes nas apresentações. 48 ATIVIDADES 1 – Você conhece a Carta da Terra? Esse documento foi escrito há mais de 20 anos atrás com o objetivo de incentivar a colaboração entre os povos e promover ações para a conservação do nosso planeta. Leia abaixo um trecho do preâmbulo da Carta da Terra: Earth, Our ________ Humanity is part of a vast evolving universe. Earth, our home, is alive with a unique community of life. The forces of nature make existence a demanding and uncertain adventure, but Earth has provided the conditions essential to life’s evolution. The resilience of the community of life and the well-being of humanity depend upon preserving a healthy biosphere with all its ecological systems, a rich variety of plants and animals, fertile soils, pure waters, and clean air. The global environment with its finite resources is a common concern of all peoples. The protection of Earth’s vitality, diversity, and beauty is a sacred trust. Fonte: The Earth Charter. 2 –Transcreva o texto dividindo-o em partes (frases ou orações) e complete o quadro abaixo com as key words (palavras-chave) em inglês e Português. Após, circule ou sublinhe o adjetivo de cada frase. Observe os exemplos: Sentence Key words Humanity is part of a vast evolving universe. Humanity, universe evolving (em evolução) Earth, our home, is alive with a unique community of life. Earth, alive, community, life… 3 – Releia o texto e responda: que opção melhor completa o título “Earth, our __________”? a) Lab b) School c) Home d) Way 4 – Qual a principal mensagem da Carta da Terra? 5 – Acesse a Carta da Terra na íntegra e, em grupos ou individualmente, faça uma apresentação com as principais mensagens contidas no documento. Podem produzir esquetes de um trecho, pesquisar e cantar uma música que também aborda o tema, ou recitar um poema em Inglês. 49 Utilize um dicionário de pronúncia para treinar as frases como Cambridge ou DeepL.com (Linguee) Acesse: https://dictionary.cambridge.org/ ou https://www.deepl.com/translator. 6 – Agora, a partir dos seus estudos sobre a carta da Terra e a Emergência climática, pesquise páginas e canais no Youtube, Instagram, TikTok e em outras temas: Climate Change, Save the Nature, e compartilhe com os(as) colegas. Podem fazer um blog interativo com links das páginas mais interessantes. Depois, discutam e posteriormente façam comentários nos fóruns e posts, sobre o tema abordado e como lidam com a situação na região em que moram, ou qual o seu sentimento a respeito daquela situação. Vocês podem também criar uma página nas redes sociais, para a escola ou o bairro, com fotos das principais necessidades e o que já está sendo feito em prol do meio ambiente. Nature is Speaking Que tal treinar seu Listening e Speaking? Assista a uma série de vídeos que dão voz à Biodiversidade e a importância de cada um dos seres vivos e dos recursos de nosso planeta. Lembre-se de anotar as palavras-chave (key words) do vídeo para as próximas atividades. Leia abaixo a abertura da sériefeita pela Convenção das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas (UNFCCC). With the Nature Is Speaking series, Conservation International gives nature a voice. The goal: To reframe why conservation is important and reinforce a simple message — Nature doesn’t need people. People need nature. The series includes films that personify different aspects of nature narrated by some of the biggest names in Hollywood, including Harrison Ford, Julia Roberts, Liam Neeson, Lupita Nyong’o, Edward Norton, Robert Redford, Penelope Cruz, Reese Witherspoon, Salma Hayek and Lee Pace — as well as more than 50 international artists. Fonte: Julia ROBERT is Mother Nature. Conservation.org 1– Assista ao vídeo Nature is Speaking: – Julia Roberts is Mother Nature. No trecho em que Mother Nature diz: Your actions will determine your fate. A quem a Mother Nature se dirige? a) Reveja o vídeo e tente inferir o significado das palavras em destaque do trecho: How do you choose to live each day whether you regard or disregard me, doesn't really matter to me… I am nature, I will go on. I am prepared to evolve. Compare sua resposta com a de seus colegas e escreva a ideia principal desse trecho: b) Você concorda com a mensagem final do vídeo: NATURE DOESN'T NEED PEOPLE. PEOPLE NEED NATURE ? Que sentimento essa mensagem desperta em você? c) Reflita acerca do vídeo e junto aos colegas promovam um debate para discutir as questões levantadas no vídeo. Anote os pontos mais importantes e polêmicos. Homework: Escolha e assista mais 4 vídeos da série e anote as falas mais interessantes de cada um. Lembre-se de ativar as legendas e pausar sempre que necessário. Compartilhe suas anotações e converse com os(as) colegas. Vídeo complementar: → Por que a biodiversidade é tão importante? → Why is biodiversity so important? - Kim Preshoff → Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GK_vRtHJZu4. https://dictionary.cambridge.org/ https://www.deepl.com/translator https://www.conservation.org/nature-is-speaking 50 AULAS 4-8: Vamos continuar assistindo a Série: Nature is Speaking. Dessa vez, vocês irão assistir aos vídeos com a voz dada ao solo e ao oceano. Escaneie o Qr code ou acesse aos vídeos: → Edward Norton is the soil (I). Disponível me: https://www.youtube.com/watch?v=Dor4XvjA8Wo. → Harrison Ford is The Ocean (II). Disponível me: https://www.youtube.com/watch?v=rM6txLtoaoc. I) Edward Norton is the soil. II) Harisson ford is the Ocean. 2 – No texto que vocês estudaram sobre a Emergência Climática, as Nações Unidas fazem um convite para que todos compartilhem dados e ações que podem ou já estão sendo feitas na sua região. A partir das pesquisas realizadas, forme grupos para discutirem as questões mais urgentes. Somos mais de 7 bilhões de pessoas habitando a Terra. Será que as ações do dia-a-dia de cada ser humano influenciam na saúde do planeta? e quanto aos recursos naturais? O que está afetando o clima e a qualidade da água em sua cidade/estado? Junto aos colegas e professores façam um calendário de debates para ser feito durante o bimestre acerca das principais questões levantadas, e como podemos contribuir para a conservação da natureza. Lembrem-se que irão precisar de pelo menos 4 redatores voluntários para anotar os questionamentos levantados e os argumentos utilizados. Date (quando) Subject (Tema) Time and local for discussion: (hora e local) 3 – Qual foi o tema do primeiro debate? 4 – Faça um resumo das principais questões abordadas e escreva os argumentos utilizados. A partir das anotações, pesquise e liste 3 dados retirados de fontes confiáveis que evidenciem a veracidade dos argumentos utilizados. 51 Neste ano de 2023, o tema da campanha do Dia Mundial da Água refere-se à urgência em uma mudança, através de pequenas ações que cada um de nós pode fazer no dia a dia e assim alcançarmos um resultado global em prol da preservação desse recurso tão precioso. Leia abaixo um trecho da apresentação da campanha: World Water Day 2023 campaign launches The global campaign, called Be the change, encourages people to take action in their own lives to change the way they use, consume and manage water. (...) Rapid, transformative change is needed and everyone can play their part. Every action – no matter how small – will make a difference. Fonte: UN WATER. Water day 2023 campaign launches. 5 – A partir da leitura do trecho acima, responda: a) O que podemos entender pelo título da campanha: Be the change? b) E pelo trecho: Every action – no matter how small – will make a difference? 6 – Compare as informações coletadas nos debates e pesquisas realizadas. Agora, você e seus colegas irão refletir e escolher os melhores argumentos para produzir cartazes informativos sobre a urgência de se frear as mudanças climáticas. Espalhe os cartazes pela escola e façam um grupo para passar em todas as turmas explicando sobre a pesquisa e o trabalho que realizaram, utilizando os argumentos e dados coletados. Lembrem-se de divulgar nas redes sociais, e usar a hashtag #WaterActions. Sugestão: Façam cartazes virtuais em sites como Canva ou Vista Create, para facilitar a divulgação das ações. 52 REFERÊNCIAS CONSERVATION. Julia Robert is Mother Nature..[s. l.: s. n.], 5 out. 2014. 1 vídeo (1.58 min) Disponível em: https://www.conservation.org/nature-is-speaking/julia-roberts-is-mother-nature. Acesso em: 17 mar. 2023. EARTHCHARTER. The Earth Charter. Disponível em: https://earthcharter.org/read-the-earth- charter/preamble/?doing_wp_cron=1679272323.7325520515441894531250. Acesso em: 15 mar. 2023. Edward Norton is The Soil | Conservation International (CI)(I). Nature is speaking.[s. l.: s. n.], 5 out. 2014. 1 vídeo (1.25 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Dor4XvjA8Wo. Acesso em: 17 mar. 2023. Harrison Ford is the ocean. Nature is speaking. (II) [s. l.: s. n.], 5 out. 2014. 1 vídeo (2.03 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rM6txLtoaoc&t=3s. Acesso em: 17 mar. 2023. INFORMEA. Climate and atmosphere. [European Union]. [s.d]. Disponível em: https://www.informea.org/en/mea-topic/climate-and-atmosphere. Acesso em: 12 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20 do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 05 fev. 2023. PRESHOFF. K. Why is biodiversity so important? [s. l.: s. n.], 20 abr. 2015. 1 vídeo (4.18 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=GK_vRtHJZu4. Acesso em: 17 mar. 2023. UN WATER. Water day 2023 campaign launches. United Nations. [2023]. Disponível em: https://www.unwater.org/news/world-water-day-2023. Acesso: 14 mar. 2023. UN.ORG. The lazy person's guide to save water. United Nations. 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OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Projeto: Eco – Gymkhana. (EM13LGG304) Formular propostas, intervir e tomar decisões que levem em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Projeto: Eco - Gymkhana. Take Action. Ação pelo clima. Mobilização na escola (eco-gincana). DURAÇÃO: 6 - 8 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Pergunte aos estudantes se eles conhecem algumas datas e eventos internacionais como o Dia Mundial da Água, o Dia da Terra e a Hora do Planeta. Os estudantes devem ser incentivados a refletir o porquê dessas datas e qual a sua importância. Discutam a importância das ações planejadas para um resultado positivo. Convide os estudantes a organizarem uma gincana pelo planeta. Eles poderão sugerir e escolher um nome para o evento por meio de votação. B) DESENVOLVIMENTO: Os estudantes irão planejar toda a gincana, divididos em grupos, para facilitar a organização. Faça junto aos estudantes um cronograma de entrega de cada etapa da preparação e observe se todos estão colaborando. Todos os jogos e materiais devem ser conferidos antes do dia da gincana, e as brincadeiras podem ser aplicadas entre os grupos para apreciar e promover troca de ideias e sugestões. Podem ser incluídas apresentações musicais e de dança, sarau literário, exposições artísticas, oficinas inclusivas, sala de debates, vídeos, etc. Os estudantes irão anotar em português e Inglês a lista e incentivados a falar os nomes em Inglês durante a prática dos ecogames e oficinas. RECURSOS: Na etapa do planejamento da gincana, será importante observar a necessidade de materiais da lista e ver o que podem ter em casa e na escola. Reaproveitar embalagens de plástico e outros materiais recicláveis para reduzir a geração de lixo. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Observe a participação dos estudantes, confira a tabela da distribuição das tarefas da gincana, faça perguntas durante a preparação das oficinas e prepare atividades relacionadas ao tema e incentive os estudantes a falarem o vocabulário que aprenderam em Inglês. Converse com os professores que concordarem em ajudar para incentivar a participação dos estudantes. 54 ATIVIDADES 1– Leia abaixo algumas ações sugeridas no guia The Lazy Person’s Guide to Saving Water para que todos possam fazer sua parte no dia a dia: Everyone can do their part to reverse the degradation of water sources. Every human on earth — even the most indifferent, laziest person among us — can be part of the solution. Fortunately, there are some easy things we can adopt into our routines that, if we all do it, will make a big difference. Here are a few simple #WaterActions that you can do to help protect water. Take five-minute showers. With 44% of household wastewater not being safely treated, taking shorter showers is a great way to save this precious resource. Get informed. Explore the water and sanitation crisis, read inspirational stories from around the world at www.worldwaterday.org, read a book from the suggested SDG Book Club list, and follow your local news on water and SDG 6 online or on social media at @GlobalGoalUN. Stop polluting. Don’t put food waste, oils, medicines and chemicals down my toilet or drains. Be curious. Find out where your water comes from and how it is shared and visit a treatment plant to see how local waste is managed. Turn off sleeping tech. Currently, 90% of power generation is water intensive. Turning off our devices when we’re not using them means less energy needs to be produced. 2 – O que as palavras grifadas acima têm em comum? 3 – Que tal fazer uma campanha para promover ações em prol do meio ambiente em sua escola? Reúna os colegas e busquem soluções para os problemas enfrentados no dia a dia como geração de lixo, desperdício de água, luz ou algum outro recurso. Que ações podem ser tomadas no dia a dia em casa e na escola para contribuir para a economia de recursos e diminuir a geração de lixo? 4 – Take action! Que tal fazer uma gincana pelo planeta, na escola? Organizem com os professores um dia para realizarem um evento (ecogincana) com a participação de toda a escola, com desafios, oficinas e brincadeiras que envolvam reciclagem, redução do lixo, economia de água, energia, entre outros. Podem realizar oficinas de culinária com alimentos saudáveis e receitas que aproveitem a casca das frutas e o talo de verduras, por exemplo. Um bingo em Inglês das ações que podem ser feitas no dia-a-dia, com cards ilustrados, jogo da memória, riddles (adivinhas), gravar vídeos no tiktok com ações em prol do meio ambiente. Pesquisem os nomes dos alimentos, materiais, cores das lixeiras recicláveis em Inglês, e aproveitem para treinar e ensinar o que aprenderam aos colegas na hora das oficinas e da gincana. Faça uma lista dos materiais necessários, quantidade de participantes por oficina, duração de cada atividade, organização dos grupos, tarefas de cada um, organize com carinho para que o evento seja um sucesso. Faça um cronograma em Inglês e Português. Podem adicionar informações necessárias, como reduzir os gastos e materiais para cada oficina. Veja algumas sugestões na tabela abaixo e complete com as ideias de seu grupo: http://www.worldwaterday.org/ https://www.un.org/sustainabledevelopment/sdgbookclub-6archive/ https://www.un.org/sustainabledevelopment/sdgbookclub-6archive/ 55 Eco Gymkhana Eco game Nome do jogo: Number of participants per round Duration minutes Materials/ gifts Who will apply Place To reduce costs we can: Daily Actions to save the planet Riddles (enigmas) Eco -chefs Cooking class Eco Quiz: Perguntas e respostas sobre emergência climática e o futuro, 5 R's, (Reduzir, Reciclar, Reutilizar, Repensar e Recusar, etc. What can I do? Gravar as dicas dos participantes,sobre ações pelo planeta. Pedir a autorização para publicar em redes sociais como Tik Tok. 56 REFERÊNCIAS BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Linguagens e suas tecnologias no Ensino Médio: Competências Específicas E Habilidades, Brasil. [s.d] Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/linguagens-e-suas-tecnologias-no-ensino- medio-competencias-especificas-e-habilidades. Acesso em: 14 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20 do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg.Acesso em: 05 fev. 2023. Un.org.The lazy person's guide to save water. United Nations.[s. l.] Disponível em: https://www.un.org/sustainabledevelopment/the-lazy-persons-guide-to-saving-water/. Acesso em: 12 mar. 2023. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/linguagens-e-suas-tecnologias-no-ensino-medio-competencias-especificas-e-habilidades http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#medio/linguagens-e-suas-tecnologias-no-ensino-medio-competencias-especificas-e-habilidades https://www.un.org/sustainabledevelopment/the-lazy-persons-guide-to-saving-water/ 57 3 ano REFERÊNCIA Ensino M dio 2023 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS – MAPA TÓPICO: Conhecimento e Expressão em Teatro. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Apreciação e análise de teatro contemporâneo. Saber realizar pesquisas sobre espaços cênicos, gestos, movimentos, seu registro e utilizações em produções de peças teatrais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Estudo teórico do teatro contemporâneo. DURAÇÃO: 02 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O teatro contemporâneo é também resultado das experiências vivenciadas no século XIX. As novas maneiras de produzir conteúdos teatrais, com o avanço das máquinas e o surgimento da fotografia, desenvolveram outras relações estéticas entre os atores e o público. Com tudo isso, o teatro avança ao longo do século XX criando e recriando ideias que caracterizam a contemporaneidade de hoje. Imagem 1 - Os Saltimbancos Fonte: (BHAZ [2023]). Linguagens 58 B) DESENVOLVIMENTO: Aula 1 O educador ou educadora poderá iniciar a primeira aula fazendo comparações entre as produções de teatro no século XIX e as consequentes transformações do século XX. Nesse contexto, vídeos e imagens sobre as criações cênicas de ambos os séculos, previamente organizadas, terão muita importância para que os(as) estudantes entendam como o avanço tecnológico contribuiu com a produção de novos cenários, novos movimentos corporais e novas possibilidades de criação estética. Esse período deve ter a duração de aproximadamente 20 (vinte) minutos. No segundo momento o(a) educador(a) organizará a turma em grupos de cinco pessoas. Cada grupo deverá construir um texto, de aproximadamente 10 linhas, listando algumas diferenças entre as produções de teatro no século XIX e XX. No final da aula, o docente indicará que cada grupo terá a tarefa, em casa, de pesquisar sobre o espetáculo Saltimbancos e acrescentar conteúdos ao texto, entendendo quais elementos do espetáculo teatral Saltimbancos o caracterizam como sendo contemporâneo. Aula 2 Na segunda aula, o professor ou professora deve iniciar contando um pouco da história do espetáculo Saltimbancos, mostrando como uma peça teatral ganha grandes proporções a ponto de ser considerada como clássico mundial. Ele(a) poderá dizer que a história de animais que buscam refúgio longe dos maus tratos de seus donos é ainda muito comum nos dias de hoje, mas existem também vários outros enredos que são comuns às vivências dos(as) discentes e que podem aparecer na criação de um espetáculo contemporâneo. É muito importante que o(a) docente se organize pesquisando sobre as primeiras apresentações do espetáculo Saltimbancos desde o final do século XX até seus avanços nos dias atuais. Na segunda parte da aula, os grupos formados na primeira aula deverão usar o texto escrito na aula anterior, e acrescido em casa, para construir uma releitura de obra baseada nas ideias do espetáculo Saltimbancos. Os(as) estudantes devem construir enredos trocando os animais originais por outras figuras, tentando entender que, além do discurso sobre os maus tratos de animais, existem também outras realidades comuns a cada indivíduo e que podem ser relatadas em seus textos teatrais. A peça em destaque tem a duração de tempo muito longa, sendo assim, não é necessário que os discentes respeitem o tempo de peça do espetáculo Saltimbancos em suas releituras. A finalidade é partilhar e gerar conhecimentos sobre as produções teatrais iniciando pela pesquisa. RECURSOS: Projetor de imagens; computador; imagens e textos para serem projetados; smartfones. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A Avaliação inicial poderá acontecer na construção do primeiro texto. Fazer perguntas pontuais para avaliar o quanto do conteúdo foi assimilado. Avaliar as releituras quanto a capacidade de recriar histórias partindo das relações dos estudantes com o mundo. 59 ATIVIDADES 1 – Com relação às características do teatro contemporâneo, assinale a resposta correta: a) Suas apresentações normalmente acontecem dentro de palácios separados para a nobreza e para a elite política. b) Suas apresentações utilizam da tecnologia na montagem de cenários e figurinos. c) Suas peças apresentam histórias com uso de jogos temporais que possibilitam grandes encenações e diferentes possibilidades de planos de ação dramática. d) É caracterizado pela junção de vários movimentos corporais que se desenvolveram ao longo do século XX. 2 – Para você, como um espetáculo de grande porte como Os Saltimbancos pode dialogar com suas realidades, relacionando acontecimentos fora e dentro do espaço escolar? 3 – Descreva como foi criar uma releitura de cênica colocando nela suas próprias práticas cotidianas. 60 REFERÊNCIAS MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf . Acesso em: 18 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio (3º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/view . Acesso em: 18 mar. 2023. O TEATRO: Projeto Agatha. [s. l.], 2017. Disponível em:https://www.projetoagathaedu.com.br/questoes-enem/artes/teatro.php. Acesso em: 23 mar. 2023. UTUARI, Solange. LIB NEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São Paulo, 2016. OS SALTIMBANCOS. BHAZ. [s. l.], [2022]. Disponível em: https://bhaz.com.br/guia-bhaz/os- saltimbancos-teatro-bh/. Acesso em: 18, mar. 2023. 61 TÓPICO: Conhecimento e Expressão em Teatro. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Apreciação e análise de teatro contemporâneo. Saber realizar pesquisas sobre espaços cênicos, gestos, movimentos, seu registro e utilizações em produções de peças teatrais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Produção teatral. DURAÇÃO: 03 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: A prática teatral é muito importante não só para saber como atuar ou conhecer sobre as vivências no teatro, mas também, para ter contato com o universo desse tipo de arte fundamental na formação humana. A partir do que foi estudado anteriormente, vamos construir práticas em sala de aula que servirão como ativadoras para o aprendizado e para apreciação do teatro. B) DESENVOLVIMENTO: Aula 1 Dando continuidade no que já foi estudado, a intenção é usar dos textos que foram construídos pelos estudantes nas aulas do primeiro tópico e transformá-los em prática. O professor ou professora irá propor a construção de um projeto para a apresentação da peça de releitura escrita pelas duplas nas aulas anteriores. No projeto, os(as) discentesdevem descrever alguns tópicos, a saber: • Qual história minha releitura conta? • Quais materiais eu preciso para construção da apresentação? • Quanto tempo deve ser necessário para o desenvolvimento da peça (ensaio e construção do espaço), considerando a presença de cinco pessoas atuando (grupo). • Como posso construir o figurino e o cenário, isso será necessário? No final da primeira aula, cada grupo deve ter seu projeto finalizado. Aula 2 Na aula 2, os grupos iniciarão a aula apresentando os projetos para o professor ou professora. Nessa aula, o tempo será reservado para a discussão e reestruturação dos projetos em sala e também para ensaios. Enquanto um grupo discute a organização de seu projeto com o(a) professor(a). Os outros grupos podem usar o tempo para ensaiar as apresentações. O(A) docente deve trazer questionamentos que elevem os (as) discentes a pensarem sobre a criação de suas histórias pautadas por suas próprias vivências. 62 Aula 3 A terceira aula será usada para a apresentação das releituras de cada grupo para a classe. Cada grupo terá aproximadamente 8 (oito) minutos para atuar contando suas histórias e vivências para a turma, usando músicas e falas, assim como a peça Saltimbancos. A intenção é fazer com que cada estudante perceba a construção de teatro contemporâneo usando materiais disponíveis e a tecnologia acessível. RECURSOS: Projetor de imagens, computador, smartphones, aparelhos de som para o áudio das peças. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: As avaliações podem acontecer nas apresentações dos grupos. Avaliar a construção técnica das obras (roupas, falas, cenários, som, etc.). Avaliar as falas dos participantes dos grupos quanto a construção de temas relacionados a suas práticas cotidianas. 63 ATIVIDADES 1 – Explique, com suas palavras, quais as principais diferenças entre as práticas teatrais do século XIX e as práticas contemporâneas. 2 – Comente sobre a prática de criação cênica na qual você e seus colegas participaram em sala. Como foi fazer uma releitura substituindo elementos da obra original por elementos comuns do seu cotidiano? 3 – Você acredita que a prática teatral pode ajudar no desenvolvimento das pessoas, fazendo com que questões como a timidez, a socialização e concentração sejam tratadas? Explique. 64 REFERÊNCIAS MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf . Acesso em: 08 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio (3º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/view . Acesso em: 09 mar. 2023. O Teatro: Projeto Agatha. [s. l.], 2017. Disponível em: https://www.projetoagathaedu.com.br/questoes-enem/artes/teatro.php. Acesso em: 23 mar. 2023. UTUARI, Solange. LIB NEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São Paulo, 2016. 65 TÓPICO: Conhecimento e Expressão em Teatro. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Conhecimento da drama- turgia tradicional e contemporânea. Ser capaz de apreciar e argumentar sobre produções teatrais e cênicas com senso crítico e fundamentos. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: O espaço, o tempo e o ritmo – Parte I. DURAÇÃO: 02 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Estudar, conhecer e localizar as estruturas do tempo, do ritmo, do espaço e do movimento é fundamental para compreender a criação cênica. Figura 2 - Elementos do teatro Fonte: (MAZIO,[2023]). B) DESENVOLVIMENTO: Aula 1 Para que a mediação entre o conteúdo e os(as) estudantes aconteça de forma efetiva, a primeira aula será dividida em duas partes. A primeira parte, terá a duração de aproximada de 20 minutos e contará com exposição do professor ou professora sobre os tipos de tempos teatrais (cênico e dramático); tipos de espaços (cênicos e dramáticos) e as relações entre a criação de movimentos teatrais a partir de ritmos criados e/ou estudados. Para auxiliar nas pesquisas feitas pelo docente, veja o texto: → “O espaço, o tempo e o ritmo” Disponível em: https://1library.org/article/o-espa%C3%A7o-tempo-ritmo-texto- dram%C3%A1tico-cena-teatral.q75wwxkz 66 Nesse momento da aula, a ideia é que o professor ou professora possa discutir com os(as) estudantes, através de imagens, textos, entre outros como os tipos de espaços, tempos e ritmos recriam conceitos e estéticas oportunizando novas interlocuções entre as peças cênicas e o público. Na segunda parte da aula, com aproximadamente 20 minutos de duração, os(as) estudantes farão pesquisas usando seus celulares, computadores da sala de informática da escola ou livros da biblioteca, sobre peças teatrais do século XIX e início do século XX que contenham figurinos, espaços e movimentos bem característicos da época na qual a peça foi criada. Se não houver tempo hábil para que a pesquisa aconteça ou se não existir aparelhos com internet disponíveis, o(a) docente deve providenciar livros de arte e/ou de história na biblioteca antes que a aula comece visando atender a demanda do final dessa primeira aula. Aula 2 A segunda aula terá um caráter prático. A ideia é construir a partir de colagens com revistas, jornais e outros papéis, novos cenários que caracterizarão novos tempos e espaços para a peça pesquisada no final da primeira aula. A partir de colagens usando retalhos de papéis coloridos, recortes de revistas e jornais, os(as) discentes construirão novos espaços, tempos e figurinos que modifiquem a realidade das peças pesquisadas. Oferecendo novas maneiras de recontar as obras em estudo. RECURSOS: Revistas e jornais para recorte; projetor de imagens e computador; livros escolhidos previamente; papéis diversos. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A Avaliação poderá acontecer no processo de produção das etapas de montagem de cenário e tempos. Na tentativa de reconhecer o quanto os estudantes assimilaram sobre a existência dos tempos e espaços no teatro. 67 ATIVIDADES 1 – São características do teatro no século XIX, exceto: a) Era carregado de ideias do simbolismo francês. b) Conseguiu se distanciar das formas religiosas e obteve mais liberdade em suas apresentações. c) O melodrama foi um gênero marcante. d) Não havia nenhum tipo de iluminação ou recursos que contribuísse nas construções de ideias tridimensionais das peças. 2 – Para você, como o tempo e o espaço cênico podem construir histórias que levem e tragam memórias afetivas para o público? 3 – Baseando nos estudos feitos sobre ritmos e movimento, explique como esses dois elementos se relacionam em uma peça teatral. 68 REFERÊNCIAS MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf . Acesso em: 08 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretariado Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio (3º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/view . Acesso em: 09 mar. 2023. O ESPAÇO, o tempo e o ritmo. Disponível em: https://1library.org/article/o-espa%C3%A7o-tempo- ritmo-texto-dram%C3%A1tico-cena-teatral.q75wwxkz Acesso em: 18, mar. 2023. Secretaria da Educação do Paraná. Elementos do Teatro. Dia a Dia da Educação. [s. l.], 2022.Disponível em: http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=197. Acesso em: 23 mar. 2023. UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fabio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São Paulo, 2016. https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/view https://1library.org/article/o-espa%C3%A7o-tempo-ritmo-texto-dram%C3%A1tico-cena-teatral.q75wwxkz https://1library.org/article/o-espa%C3%A7o-tempo-ritmo-texto-dram%C3%A1tico-cena-teatral.q75wwxkz http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=197 69 TÓPICO: Conhecimento e Expressão em Teatro. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Conhecimento da dramaturgia tradicional e contemporânea. Identificar ação dramática em obras artísticas, em suas diferentes modalidades de expressão. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: O espaço, o tempo e o ritmo – Parte II. DURAÇÃO: 01 aula. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: “Em relação ao ritmo, Pavis afirma que o estudo desse elemento ultrapassa o âmbito da literatura e do teatro: ele se fundamenta, na maior parte dos estudos, em bases fisiológicas, ou seja, ritmo cardíaco, respiratório ou muscular. Mesmo assim, o autor apresenta amplas formulações, em especial sobre o ritmo da encenação, enfatizando que o ritmo é de fundamental importância tanto para o trabalho vocal e gestual, como para o desenrolar do espetáculo. Para nossa escrita, importam de imediato as considerações voltadas ao texto dramático, tendo no trabalho vocal a sua manifestação: o que orientaria essa atividade pensada a partir do ritmo? Estaria o ritmo imbricado com a construção dos diálogos? Pavis trata como pretensão a possibilidade de encontrar um esquema rítmico previamente inserido no texto. Mais importante do que procurar o esquema rítmico a ser utilizado na encenação, na estruturação e na construção (por exemplo, seleção das palavras e elaboração dos diálogos, como marcas explícitas deixadas pelo dramaturgo no texto à disposição dos atores, para sua possível utilização), parece ser procurá-lo no sentido do texto. Segundo o pesquisador francês, o ritmo do texto poético não se encontra acima do sentido sintático-semântico, mas o constitui. É o ritmo que dá vida às partes do discurso; à disposição das massas dos diálogos, a figuração dos conflitos, a divisão dos tempos fortes e fracos, a aceleração ou a diminuição das trocas, tudo isso é uma operação dramatúrgica imposta pelo ritmo ao conjunto da representação. Procurar/encontrar um ritmo para o texto a ser representado é sempre procurar/encontrar um sentido. (PAVIS, 2007, p.343, grifo nosso).” B) DESENVOLVIMENTO: Aula 1 Esta aula terá um caráter de oficina prática sobre ritmo e encenação teatral. Tal momento pode acontecer fora do espaço da sala de aula, no pátio da escola ou na quadra de esportes. Se não houver a possibilidade de sair de sala, o professor ou professora deverá começar a aula, em sala, liberando espaços, colocando as mesas e cadeiras nos cantos para que os (as) estudantes possam utilizar um espaço vazio centralizado no meio da sala. Aproveitando o espaço maior em sala ou em outro lugar da escola, o (a) docente apresentará, nos primeiros minutos, três ritmos musicais diferentes (pode ser o funk, o samba e a valsa, por exemplo). Após esse momento ele (ela) questionará os (as) estudantes sobre os ritmos apresentados, fazendo perguntas como: existem diferenças entre cada ritmo? Se sim, como seus corpos respondem a essas diferenças? Algum ritmo te instiga a movimentar-se mais que os outros? Essa arguição deve tomar o tempo estimado de 10 minutos. Nos próximos 10 minutos de aula, os (as) estudantes deverão fazer exercícios de relaxamento corporal, criando movimentos de extensão dos músculos. Esticar os braços acima da altura da cabeça, 70 esticar as pernas e braços encostando as palmas das mãos no piso, experimentar 15 polichinelos, girar a cabeça em sentido horário e anti-horário alongando o pescoço, são exercícios que ajudarão nesse momento e contribuirão para que os estudantes conheçam um pouco mais sobre seus próprios corpos. O restante da aula (oficina) será de experimentação rítmica corporal. O (A) professor (a) poderá escrever algumas palavras como, surpresa, desespero e afeto, uma palavra por vez, e pedir para que a turma expresse o sentido da palavra usada no momento relacionando-a com o ritmo escolhido. Exemplos: Na primeira parte da prática, os estudantes deverão ouvir os batidos do Funk e tentar externar o sentido da palavra surpresa criando movimentos e sons relacionados a esse ritmo. No próximo momento, o mesmo pode acontecer usando o ritmo samba e a palavra desespero. Os (as) estudantes tentarão relacionar todos os ritmos escolhidos com todas as palavras escolhidas. A finalidade é fazer entender como conhecer o próprio corpo, usando ritmos e expressões, pode contribuir para o desenvolvimento cênico dramático. RECURSOS: Aparelhos de som, projetor de imagens e computador, aparelhos celulares e smartphones. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: A Avaliação pode acontecer com a participação dos estudantes na criação de movimentos corporais com os ritmos mostrados. 71 ATIVIDADES 1 – É o ritmo que dá vida às partes do discurso; à disposição das massas dos diálogos, a figuração dos conflitos, a divisão dos tempos fortes e fracos, a aceleração ou a diminuição das trocas, tudo isso é uma operação dramatúrgica imposta pelo ritmo ao conjunto da representação. Procurar/encontrar um ritmo para o texto a ser representado é sempre procurar/encontrar um sentido. (PAVIS, 2007, p.343, grifo nosso).” A partir do texto acima, comente como o ritmo pode influenciar na mensagem que a obra teatral quer transmitir ao público. Será que uma mesma mensagem dita em ritmos diferentes pode causar entendimentos diferentes? 2 – Explique como foi, para você, aprender mais sobre seu corpo e seus limites a partir dos exercícios físicos feitos com o professor ou professora. 72 REFERÊNCIAS MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf . Acesso em: 08 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio (3º ano). Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/view . Acesso em: 09 mar. 2023. UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São Paulo, 2016. Teatro de Caretas. Mapa Cultural do Ceará. Ceará. [2022]. Disponível em: https://mapacultural.secult.ce.gov.br/agente/13833/.Acesso em: 18 mar. 2023. O espaço, o tempo e o ritmo. Library. [s. l], [2022]. Disponível em: https://1library.org/article/o-espa%C3%A7o-tempo-ritmo-texto-dram%C3%A1tico-cena- teatral.q75wwxkz. Acesso em: 18, mar. 2023. https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://drive.google.com/file/d/1AW0hZMb98aE_A82FKr7H2_EqIGNkcqs6/view https://mapacultural.secult.ce.gov.br/agente/13833/ https://1library.org/article/o-espa%C3%A7o-tempo-ritmo-texto-dram%C3%A1tico-cena-teatral.q75wwxkz https://1library.org/article/o-espa%C3%A7o-tempo-ritmo-texto-dram%C3%A1tico-cena-teatral.q75wwxkz 73 3 ano REFERÊNCIA Ensino M dio 2023 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS – MAPA TÓPICO: A ginástica e o Lazer. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Analisar os elementos técnicos de cada modalidade. Vivenciar cada modalidade. Compreender a prática da ginástica como possibilidade para a vivência do lazer. Compreender a prática da ginástica como possibilidade para a vivência do lazer. Analisar a influência da mídia na prática da ginástica como lazer. PLANEJAMENTO Caro(a) colega professor(a), sabemos que ministrar aulas de educação física para o ensino médio se torna uma tarefa cada vez mais desafiadora. Um dos nossos objetivos com estes planos de aula é trazer novas abordagens para aumentar o interesse dos estudantes pela prática da educação física. Não será tarefa fácil, é verdade, mas precisamos avançar pouco a pouco para que as ideias saiam do papel e se tornem uma realidade na vida deles. Só assim os estudantes serão capazes de tomar gosto pelas aulas e entender o verdadeiro sentido da Educação Física Escolar. Considerando que o editor de apresentações se tornou um recurso acessível para as escolas estaduais, muitas aulas contêm apresentações como material sugerido. Dessa forma o conteúdo expositivo se torna mais ilustrativo, interativo e dinâmico, contribuindo para engajar mais os estudantes. TEMA DE ESTUDO: A ginástica e o lazer. DURAÇÃO: 02 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: A ginástica é um esporte cujos exercícios realizados exigem concentração, coordenação, elasticidade do corpo e força. Ela se divide em dois tipos: as ginásticas competitivas e as ginásticas não competitivas. Essa classificação depende do fato de a modalidade entrar ou não em competições, como as Olimpíadas. As ginásticas competitivas, além de trabalhar com a estrutura física, através de movimentos que exigem força, elasticidade e agilidade, também exercitam a mente dos praticantes, pois a sua prática requer concentração e raciocínio. São elas: Ginástica acrobática, ginástica aeróbica, ginástica artística, ginástica rítmica e ginástica de trampolim. Linguagens 74 As ginásticas não competitivas têm como objetivo cuidados com a saúde, bem-estar e lazer. Alguns exemplos: Ginástica para todos (até 2007 era chamada de ginástica geral), hidroginástica, ginástica laboral, ginástica localizada e contorcionismo. B) DESENVOLVIMENTO: A ginástica para todos, é voltada para o lazer, visando o prazer pela prática, estimulando a criatividade e a liberdade de expressão corporal. A ginástica para todos, tem relação com o componente lúdico da cultura corporal. Sendo assim, o lazer deve ser compreendido enquanto uma possibilidade para acesso à cultura, de forma efetiva, criadora e transformadora, pelo qual o indivíduo tem liberdade de escolha para fruir. Neste sentido, a ginástica geral apresenta-se enquanto possibilidade de lazer, propiciando o acesso à cultura, criatividade, o trabalho em grupo e autonomia. O objetivo da ginástica geral é promover o lazer saudável, proporcionando bem-estar físico, psíquico e social aos praticantes. Favorecendo a performance coletiva, porém respeitando as individualidades em busca da autossuperação pessoal, sem qualquer tipo de limitação para a sua prática, seja quanto às possibilidades de execução, sexo ou idade, ou ainda quanto à utilização de elementos materiais, musicais e coreográficos, sempre sem fins competitivos. Aula 1 Em um primeiro momento, através de uma aula expositiva, passar para os estudantes, vídeos sobre os tipos de ginástica, seus elementos técnicos e pedir para que analisem as posições, os movimentos realizados, as estruturas corporais envolvidas e as características quanto ao esforço exigido para realizar tais movimentos. Sugestões de vídeos: → Tipos de ginástica: Competitiva e Não Competitiva (10 min 54seg). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=69hG4YPtxXE. → GINÁSTICA: tudo sobre as modalidades! (7min e 10seg). Disponível em:https://www.youtube.com/watch?v=YC-t76S-ou0. Após assistirem aos vídeos, é interessante que o(a) professor(a) conduza os estudantes a uma reflexão: Como os movimentos corporais são capazes de influenciar no nosso dia a dia para se ter uma vida mais saudável? Em um segundo momento da aula, sugere-se ao(a) professor(a) que peça aos estudantes para pesquisarem em casa a influência da mídia na prática da ginástica como lazer (a sugestão dessa tarefa está disponível no item atividades desse plano de aula). Após a pesquisa, eles devem anotar as considerações mais importantes para que esse conteúdo possa ser debatido na próxima aula. Aula 2 É interessante que o(a) professor(a) pratique com os(as) estudantes a ginástica para todos, pois através dela é possível misturar vários elementos para que eles possam vivenciar um pouco de cada uma das modalidades de ginástica de uma maneira dinâmica e divertida. É uma forma interessante para que possam associar também a ginástica ao lazer. Alguns exemplos ou exercícios de ginástica são: Saltos, estrelas, rondadas, piruetas, rolamentos, paradas de mão, pontes, formações, pirâmides humanas, malabares, tecidos, acrobacias, contorcionismo e equilibrismo. https://www.youtube.com/watch?v=69hG4YPtxXE https://www.youtube.com/watch?v=YC-t76S-ou0 75 RECURSOS: Materiais sugeridos: Editor de apresentações, caderno para registro dos estudantes, quadro, espaço amplo ou quadra poliesportiva, objetos de circo (exemplo: bolinhas para realizar malabarismo), colchonetes e som. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Para que o(a) professor(a) possa avaliar o aprendizado dos estudantes, é interessante organizar uma roda de conversa e dialogar com eles sobre as aulas: O que acharam da atividade? Gostaram ou não? Por quê? A partir das aulas conseguiram compreender a ginástica como possibilidade de lazer? Como a mídia é capaz de influenciar na ginástica em relação ao lazer? Quais as sensações e percepções corporais tiveram com cada uma das atividades práticas? Quais as principais dificuldades encontradas para realizar os movimentos? Como as atividades influenciaram na tensão muscular e na dor? Como essas atividades podem de alguma forma influenciar no bem-estar ou na qualidade de vida? 76 ATIVIDADES 1 – Como tarefa de casa pesquise a influência da mídia na prática da ginástica como lazer. Após a pesquisa anote as considerações mais importantes para que esse conteúdo possa ser debatido na próxima aula. 2 – Com base no conteúdo estudado, escreva como a prática da ginástica voltada para o lazer pode trazer benefícios para o seu dia a dia. 3 – Qual modalidade de ginástica você acha mais interessante? Quais são os elementos técnicos que considerou mais desafiadores?77 REFERÊNCIAS COSTA, Márcio. Ginástica Geral na Educação Física com Plano de Aula. Dicas Educação Física. [s. l.], 2022. Disponível em: https://www.dicaseducacaofisica.info/ginastica-geral-na-educacao-fisica/. Acesso em: 15 mar. 2023. GINÁSTICA: tudo sobre as modalidades! [s. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (7min e 10seg). Publicado pelo canal: Gabriel Martins Fitness. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YC-t76S-ou0. Acesso em: 16 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20 do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 03 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 03 mar. 2023. SIQUEIRA, Eliane Jesus. A Ginástica Para Todos e as suas possibilidades no campo do lazer: um olhar sobre o grupo Ginástico Maturidade. Universidade Federal de Goiás. : [s. l.], 2023. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/258/o/AGIN__S_1.PDF. Acesso em: 16 mar. 2023. TIPOS de ginástica - Competitiva e Não Competitiva. [s. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (10min e 53seg). Publicado pelo canal: Daniel Constantino. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=69hG4YPtxXE. Acesso em 16 mar. 2023. about:blank https://www.dicaseducacaofisica.info/ginastica-geral-na-educacao-fisica/ https://www.youtube.com/watch?v=YC-t76S-ou0 https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/258/o/AGIN__S_1.PDF https://www.youtube.com/watch?v=69hG4YPtxXE 78 TÓPICO: Capoeira. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Desenvolver atividades diferenciadas respeitando as limitações de cada ciclo de aprendizagem e limitações do corpo. Analisar a capoeira como jogo, dança e/ou luta. Analisar a esportivização da capoeira. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Capoeira. DURAÇÃO: 02 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: A capoeira é uma representação cultural afro-brasileira que mistura esporte, luta, dança, cultura popular, música e brincadeira. Ela é caracterizada por movimentos ágeis e complexos, nos quais são utilizados os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobáticos. Uma das principais diferenças da capoeira em relação a outras lutas é o uso da música em sua execução. B) DESENVOLVIMENTO: Atualmente, há um debate polêmico com contornos indefinidos no meio capoeirano que se remete ao campo em que essa manifestação deve se situar: no campo do esporte ou no da cultura? O fato é que, paulatinamente, vem acontecendo um processo de esportivização da capoeira no Brasil e sua intensificação deu-se a partir da década de 1970, por ocasião da vinculação dessa manifestação da cultura afro-brasileira à Confederação Brasileira de Pugilismo (CBP). Esse tratamento esportivo a ela dispensado foi, ao longo dos tempos, incrementado por competições, festivais e torneios, fomentados por algumas ações institucionais, como, por exemplo, os campeonatos organizados pela CBP, pela Confederação Brasileira de Capoeira (CBC) e pelos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s). Aula 1 Em um primeiro momento, para que os(as) estudantes sejam capazes de analisar a capoeira como jogo, dança e/ou luta, sugere-se que seja trabalhado o texto a seguir: → Mundo Educação: CAPOEIRA Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/capoeira.htm. Em um segundo momento da aula, o(a) professor(a) deverá ter pedido previamente, como tarefa de casa (a sugestão dessa tarefa está disponível no item atividades desse plano de aula) que os estudantes pesquisassem sobre a capoeira e sua esportivização. Então, quando os estudantes chegarem à aula com o conhecimento prévio sobre o tema, um tribunal será montado. Eles terão que escolher um juiz (algum funcionário da escola que não conheça o tema) para presidir a sessão. Dessa forma a sala será dividida em dois lados. Teremos de um lado os advogados a favor da esportivização e do outro os que são contra. A partir dessa organização eles terão um tempo para tentarem convencer o juiz com base em argumentações plausíveis o que seria melhor para o universo da capoeira, a esportivização ou não. Essa sugestão é interessante para que a aula em sala se torne mais prazerosa e instigante. Dessa forma, os estudantes irão aprender o conteúdo de forma interativa e dinâmica. https://mundoeducacao.uol.com.br/folclore/dancas-folcloricas-no-brasil.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/capoeira.htm 79 Aula 2 Em uma aula prática, o(a) professor(a) pode levar um convidado capoeirista (algum estudante da escola ou algum(a) professor(a) de capoeira de uma academia próxima a escola) para passar para os estudantes, os golpes básicos da capoeira, respeitando é claro, as limitações de cada um e as limitações do corpo. Caso o(a) professor(a) não consiga esses convidados, ele mesmo poderá ensinar quais são os movimentos. Seguem algumas sugestões em vídeo e descritivas para que o(a) professor(a) possa visualizar melhor os golpes da capoeira: → Movimentos básicos de capoeira. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MF3VcmCCgzY. Após assistirem ao vídeo, é interessante que o(a) professor(a) conduza os estudantes a uma reflexão: Como os movimentos corporais são capazes de influenciar no nosso dia a dia para se ter uma vida mais saudável? − Ginga: é o movimento básico da capoeira. Consiste num movimento repetitivo de colocar a mão direita para frente e a perna direita para trás, e em seguida fazer o mesmo com o lado esquerdo do corpo, sincronizando o movimento com o ritmo do berimbau. A partir deste movimento básico, se desferem todos os demais golpes da capoeira. − Aú: É o movimento de deslocamento também conhecido como "estrela". Serve como esquiva e contra golpes de rasteira. − Queixada: Golpe circular com a parte externa do pé. − Benção: É o chute frontal no qual se atinge e empurra o adversário com a sola do pé. − Rasteira: Golpe desequilibrante aplicado com o pé varrendo a perna de apoio do adversário. Ao final da aula organize uma roda de capoeira com os estudantes. RECURSOS: Materiais sugeridos: Editor de apresentações, caderno para registro dos estudantes, quadro, espaço amplo ou quadra poliesportiva e som. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: É interessante organizar uma roda de conversa e dialogar com os estudantes sobre as aulas: O que acharam da atividade? Gostaram ou não? Por quê? Você considera a capoeira um jogo, uma dança ou uma luta? Você é a favor ou não da esportivização da capoeira? Quais as sensações e percepções corporais tiveram com cada uma das atividades na aula prática? Quais as principais dificuldades encontradas para realizar os movimentos? Como as atividades influenciaram na tensão muscular e na dor? Como essas atividades podem de alguma forma influenciar no bem-estar ou na qualidade de vida? https://www.youtube.com/watch?v=MF3VcmCCgzY 80 ATIVIDADES 1 – Pesquise sobre a capoeira e a sua esportivização. Anote os pontos positivos e negativos: PONTOS POSITIVOS PONTOS NEGATIVOS 2 – Pesquise outros golpes da capoeira que não foram citados nas aulas e tente executá-los à sua maneira. 81 REFERÊNCIAS CAPOEIRA/Principais golpes. Wikilivros, [s. l.], out. 2022. Disponível em: https://pt.wikibooks.org/wiki/Capoeira/Principais_golpes. Acesso em 15 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referênciade Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20 do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 03 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 03 mar. 2023. MOVIMENTOS básicos de capoeira. [s. l.: s. n.], 2006. 1 vídeo (3min e 26seg). Publicado pelo canal: Oniuk. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MF3VcmCCgzY. Acesso em 16 mar. 2023. SOUZA, Miguel. Capoeira. Mundo Educação. [s. l.], 2023. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/capoeira.htm Acesso em: 13 mar.2023. https://pt.wikibooks.org/wiki/Capoeira/Principais_golpes https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://www.youtube.com/watch?v=MF3VcmCCgzY https://mundoeducacao.uol.com.br/educacao-fisica/capoeira.htm 82 TÓPICO: A diversidade cultural dos jogos e brincadeiras. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Planejar e utilizar estratégias para resolver desafios de brincadeiras e jogos populares do contexto comunitário e regional, com base no reconhecimento das caracte- rísticas dessas práticas. Vivenciar jogos e brincadeiras de cada tema. (Re) criar jogos e brincadeiras em função dos sujeitos, espaços e materiais. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Jogos e Brincadeiras. DURAÇÃO: 2 aulas. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Jogando e brincando, crianças e adolescentes desenvolvem representações interiores, um mundo que pertence somente a eles. Estas experiências tornam-se de relevante importância se forem estruturadas corretamente. O(a) professor(a) de educação física pode proporcionar aos seus estudantes estes momentos propícios para a construção do conhecimento. Durante as situações de jogos e brincadeiras, por meio dos aspectos ali desenvolvidos, se encontra a possibilidade de aprimorar o desenvolvimento humano. Além das características da alegria, do prazer, das ações compartilhadas que algumas brincadeiras despertam, também são capazes de colaborar para a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico (KISHIMOTO, 2010 apud SOUSA e SIMEONI, 2014). B) DESENVOLVIMENTO: Tanto os jogos quanto as brincadeiras são conteúdos que podem ser abordados, conforme a realidade regional e cultural do grupo, tendo como ponto de partida a valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural. Os jogos também comportam regras, mas deixam um espaço de autonomia para que sejam adaptadas, conforme os interesses dos participantes, de forma a ampliar as possibilidades das ações humanas. (PARANÁ, 2008 apud SOUSA e SIMEONI, 2014). Práticas que normalmente são destinadas aos anos iniciais do ensino fundamental, ao serem propostas para o ensino médio podem proporcionar maior participação nas aulas de educação física bem como uma formação de sujeitos mais críticos e participativos socialmente. Também, permitem o desenvolvimento da criatividade e ludicidade como características essenciais para a sociedade contemporânea. Aula 1 Através da aula prática, o(a) professor(a) deve ensinar aos estudantes jogos e brincadeiras típicos da região que estão inseridos e depois eles terão que recriar os mesmos jogos e brincadeiras com espaços, regras e materiais diferentes. Algumas sugestões de jogos e brincadeiras da região Sudeste são: Cobra-cega, amarelinha, bola de gude, taco na lata, bandeirinha ou rouba-bandeira, briga de galo, dentre outras. 83 Vamos abordar na aula 1 o rouba-bandeira, que é uma brincadeira que tem bastante aceitação pelos estudantes de qualquer faixa etária. Participam duas equipes que se situam em lados separados por uma linha divisória. No fundo de cada lado, é fincada uma bandeira. O objetivo do jogo é que as equipes roubem a bandeira uma da outra. Quem conseguir pegar a bandeira e voltar para o seu campo primeiro, sem nenhum membro da equipe adversária tocá-lo faz ponto. Se um estudante da equipe adversária tocar no outro, ele ficará colado, até que um membro da sua equipe consiga descolá-lo. Depois de ensinar a brincadeira para os(as) estudantes e eles praticarem, o(a) professor(a) deve dar autonomia para que modifiquem algumas regras. Alguns exemplos: Montar três times ao invés de dois, adicionar mais uma bandeira em cada time e quando uma pessoa for colada, ela não poderá ser descolada mais. Dessa forma, a brincadeira pode se tornar mais desafiadora. Aula 2 O(a) professor(a) deverá passar uma tarefa para ser feita em casa ao final da primeira aula, para que os(as) estudantes tragam na aula 2 (a sugestão dessa tarefa está disponível no item atividades desse plano de aula). Eles devem entrevistar os membros de suas famílias ou vizinhos e registrar quais eram os jogos e brincadeiras praticados por eles(as) no período da infância e adolescência. Quando chegarem à escola com essas informações, cada estudante irá descrever a sua brincadeira e eles mesmos irão votar nas duas mais interessantes para poderem praticar durante a aula de educação física. RECURSOS: Materiais sugeridos: Caderno para registro dos estudantes, quadro, espaço amplo ou quadra poliesportiva e pedaços de pano com cores diferentes. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Após a experimentação dos jogos e brincadeiras, faça uma roda de conversa questionando-os(as) sobre a participação e a percepção deles(as) nas atividades, trazendo a comparação entre as brincadeiras e jogos do passado e os atuais. Possibilite aos estudantes que façam comparações entre elementos que observaram nas brincadeiras e jogos relatados e elementos de brincadeiras e jogos que praticam nos dias de hoje. Incentive os(as) estudantes a se expressarem, não se preocupando em apontar respostas certas ou erradas, e sim falarem a partir da experiência vivida, lembrando sempre de possibilitar a oportunidade a todos, considerando a realidade e os possíveis impedimentos de cada um. 84 ATIVIDADES 1 – Entreviste os membros da sua família ou vizinhos e registre quais eram os jogos e brincadeiras praticados por eles no período da infância e adolescência. Quando chegarem à escola com essas informações, cada um irá descrever a brincadeira que julgar mais interessante para ser votada e praticada na aula em quadra. 2 – Com base nas informações obtidas e em seus conhecimentos, crie um jogo e ou brincadeira que inclua os(as) estudantes da escola com deficiência. 85 REFERÊNCIAS MERIGHI, Renata Cristina Rogich. Jogos e brincadeiras do passado. Nova Escola, [s. l.], 2023. Disponível em: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/2ano/educacao-fisica/jogos-e- brincadeiras-do-passado/6551. Acesso em 16 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20 do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 03 mar. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 03 mar. 2023. SOUSA, Ana Rosados Santos; SIMEONI, Maria Cristina. Resgatando o conteúdo estruturante jogos e brincadeiras no ensino médio: Uma visão criativa e lúdica. Cadernos de Produções Didático- Pedagógicas, Paraná, v.2. 2014. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uen p_edfis_pdp_ana_rosa_dos_santos.pdf. Acesso em 14 mar. 2023. about:blank https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/2ano/educacao-fisica/jogos-e-brincadeiras-do-passado/6551 https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/2ano/educacao-fisica/jogos-e-brincadeiras-do-passado/6551 http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uenp_edfis_pdp_ana_rosa_dos_santos.pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uenp_edfis_pdp_ana_rosa_dos_santos.pdf 86 TÓPICO: Esporte, consumo e mídia. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Compreender a relação entre mídia, indústria esportiva e consumo. Analisar a influência da mídia nas práticas esportivas. Identificar a influência da TV nas mudanças de regras dos diferentes esportes. Compreender a relação entre mídia, indústria esportiva e consumo. Analisar a influência da mídia nas práticas esportivas. Identificar a influência da TV nas mudanças de regras dos diferentes esportes. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Esporte, consumo e mídia. DURAÇÃO: 01 aula. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: No cenário contemporâneo, o esporte é considerado uma das manifestações culturais de maior destaque. Em diferentes situações e contextos este é apreciado e vivenciado pela população de forma intensa, fato que oportuniza uma grande aproximação das pessoas dos seus espaços de desenvolvimento e dos espaços de transmissões midiáticas. Dessa forma, a mídia é capaz de influenciar os esportes tanto positivamente como negativamente. B) DESENVOLVIMENTO: A mídia é um dos principais mecanismos mediadores das relações de disputas no esporte, tem significativa influência nas representações sociais construídas acerca das práticas desse campo e da sua legitimação. As práticas esportivas produzidas pela mídia têm maior legitimidade do que aquelas que não passam por suas vias (SANFELICE, 2010 apud FERREIRA et al., 2018). Orientada por interesses próprios, a mídia assume o controle da relação entre espectador e esporte, determina as práticas esportivas e o acesso a elas (GASTALDO, 2005 apud FERREIRA et al., 2018). “A rigor, não existe esporte na mídia, apenas esporte da mídia” (BETTI, 2001 apud FERREIRA et al., 2018). Essa afirmação define bem a realidade atual no campo esportivo, em que os eventos esportivos têm sido constituídos principalmente a partir dos interesses midiáticos. Para viabilizar a transmissão de partidas de voleibol, por exemplo, que eram longas, com 3 a 4 horas de duração, eram necessárias algumas mudanças, em especial, na diminuição do tempo de jogo. Em função disso foram realizadas algumas mudanças nas regras do esporte. Alguns pontos negativos da influência da mídia nas práticas esportivas: Estimula a competição não sadia entre as pessoas, gera rivalidades entre grupos de torcidas diferentes e promove o consumo exagerado de artigos esportivos. Por outro lado, existem pontos positivos da influência da mídia nas práticas esportivas: Ajuda a popularizar as atividades físicas, incentiva a prática dos esportes, promove o conhecimento das diversas práticas esportivas, serve como um meio de lazer e une famílias e amigos durante as competições. https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010132891630107X?via%3Dihub#bib0130 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010132891630107X?via%3Dihub#bib0070 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S010132891630107X?via%3Dihub#bib0020 87 Aula 1 Para fazer com que os(as) estudantes compreendam e analisem a relação entre mídia, indústria esportiva e consumo, é interessante tornar a aula expositiva mais atrativa e dinâmica. Para isso seguem sugestões de pequenos vídeos para serem trabalhados com os(as) estudantes nas referências abaixo. Sugere-se também, que o(a) professor(a) aborde como a mídia influencia nas mudanças das regras de alguns esportes para que esses possam ser televisionados (o voleibol é um exemplo). Sugestão de vídeos: → Esporte e Consumo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=14QN7J7Oh2M. Após assistirem ao vídeo, é interessante que o(a) professor(a) conduza os(as) estudantes a uma reflexão sobre a sociedade contemporânea, o consumo e como o esporte é visto nessa sociedade. → A influência da mídia nos esportes. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2LHZ2vVh_u4. Após assistirem ao vídeo, é interessante que o(a) professor(a) conduza os(as) estudantes a uma reflexão sobre a influência da mídia nas práticas esportivas e se eles se sentem influenciados(as). Durante a visualização dos vídeos, sugere-se que os estudantes anotem as informações mais relevantes através de tópicos, para que ao final da aula, possam dialogar e analisar a influência da mídia nas práticas esportivas. RECURSOS: Materiais sugeridos: Editor de apresentações, caderno para registro dos estudantes, quadro, espaço amplo para uma roda de conversa. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Sugere-se que solicite aos estudantes que escrevam um breve relato sobre as discussões acerca da influência da mídia nas práticas esportivas. Para isso, parta de uma reflexão: A partir de qual referência vocês definiriam o seu padrão? A ideia é que eles façam uma reflexão sobre o contexto no qual vivem e do qual recebem a sua influência, como por exemplo, mídia, novelas, filmes, atletas, redes sociais e influencers. https://www.youtube.com/watch?v=14QN7J7Oh2M https://www.youtube.com/watch?v=2LHZ2vVh_u4 88 ATIVIDADES 1 – Através do conteúdo estudado faça uma tabela listando os pontos negativos e positivos (além dos já citados na matéria) da influência da mídia nas práticas esportivas. PONTOS POSITIVOS PONTOS NEGATIVOS 2 – Faça uma reflexão sobre o contexto no qual vive e do qual recebe a influência da mídia, como por exemplo: novelas, filmes, transmissões esportivas, atletas, redes sociais e influencers. Como você acha que essa questão influencia na sua vida? 3 – Além do voleibol, cite outros esportes que tiveram as suas regras alteradas e quais foram essas regras, para viabilizar a transmissão de partidas nas mídias? 89 REFERÊNCIAS A INFLUÊNCIA da mídia nos esportes. [s. l.: s. n.], 2016. 1 vídeo (5min e 36seg). Publicado pelo canal Aninha Anão. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=2LHZ2vVh_u4. Acesso em: 14 mar. 2023. BEZERRA, Hudson Pablo de Oliveira; SOUZA, Bertulino José de. Esporte e mídia: em que se pauta essa relação? Educação Física em Revista – EFR, Rio Grande do Norte, v. 8, n. 2, p. 32-38, set. 2014. Disponível em: file:///C:/Users/Familia/Downloads/4184-Texto%20do%20artigo-26401-1-10- 20150903.pdf. Acesso em: 13 mar. 2023. ESPORTE e Consumo. [s. l.: s. n.], 9 out. 2015. 1 vídeo (2min e 4seg). Publicado pelo canal: Laboratório de Estudos em Mídia e Esporte. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=14QN7J7Oh2M. Acesso em: 14 mar. 2023. FERREIRA, Heidi Jancer; METZNER, Andreia Cristina; FERREIRA, Janaína da Silva; CUNHA, Luiza Darido Da; PINTO, Arthur Sales; MURBACH, Marina Aggio; DRIGO Alexandre Janotta. Mídia e esporte: representações sobre treinadores em um jornal impresso. 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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: O frevo é um ritmo musical que representa uma dança brasileira com origem no estado de Pernambuco. Através dele a expressão artística dos(as) estudantes poderão ser estimuladas, assim como a expressão cultural, a criatividade e o trabalho em equipe. B) DESENVOLVIMENTO: A palavra frevo tem origem no verbo ferver (“frever"), já que a dança é frenética, de ritmo muito acelerado. O ritmo musical desta contagiante dança mistura a marcha e o maxixe, além de possuir alguns elementos da capoeira. O segundo bimestre vai até o final do mês de junho, por isso é interessante que o(a) professor(a) proponha aos estudantes do ensino médio algo diferente, como colocar algumas apresentações de frevo na festa junina. Outra sugestão para motivar os(as) estudantes a participarem das aulas e elaboração das coreografias, é para que a atividade possa ser conduzida através de trabalhos interdisciplinares com projetos avaliativos. Aula 1 Em uma aula expositiva, passar o vídeo para os estudantes sugerido abaixo ou outro de sua livre escolha sobre a origem da dança frevo, os trajes, o estado em que ela surgiu e não deixar de abordar a importância do conhecimento e respeito às diferenças. Logo depois, apresente as imagens que seguem abaixo e peça que analisem as posições, os movimentos realizados, as estruturas corporais envolvidas e as características quanto ao esforço exigido para realizar de tais movimentos. → O frevo: A Origem e curiosidades. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OcjskT9d9aY. https://www.youtube.com/watch?v=OcjskT9d9aY 91 Imagem 1- Danças típicas do Carnaval. Fonte: (DM DIVIRTA-SE MAIS, [2016]). Após assistirem ao vídeo, é interessante que o(a) professor(a) conduza os(as) estudantes a uma reflexão sobre como é importante o respeito às diferenças e a individualidade de cada um(a). Aula 2 Através de uma aula prática, realizar os movimentos do frevo com os estudantes: Com o seu auxílio, os estudantes irão segui-lo, a fim de aprenderem os primeiros passos. 1. Ponta-calcanhar: Todos devem colocar uma perna em ponta de pé, juntando joelho com joelho. Depois, vão girar a perna, ficando agora com a ponta do pé para cima, de calcanhar no chão. 2. Pula-cruza: Os estudantes terão que ficar em posição inicial de pernas abertas, onde irão pular cruzando as pernas, depois pulam de novo descruzando as pernas, voltando à posição inicial. 3. Passo do saci: Os estudantes ficarão sobre uma perna só, enquanto a outra ficará dobrada enganchada sobre o joelho, enquanto pulam, giram o corpo para um lado e o outro. 4. Pulando em brasas: Todos terão que ficar em posição inicial de pernas abertas, onde irão pular cruzando as pernas e depois pulam de novo descruzando as pernas e chutando com uma perna. Aula 3 Montagem da coreografia para a festa: A terceira aula deverá ser utilizada para que os(as) estudantes se dividam em grupos e comecem a montar a coreografia de frevo com o auxílio do(a) professor(a), para a Festa Junina. RECURSOS: Materiais sugeridos: Editor de apresentações, caderno para registro dos estudantes, quadro, espaço amplo ou quadra poliesportiva e som. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Para que o(a) professor(a) possa avaliar o aprendizado dos(as) estudantes, é interessante organizar uma roda de conversa e dialogar com eles(as) sobre as aulas: O que acharam da atividade? Gostaram ou não? Por quê? A partir de agora compreendem como a pluralidade das manifestações culturais interfere na formação cultural do ser humano? Quais as sensações e percepções corporais tiveram com cada uma das atividades? Quais as principais dificuldades encontradas para realizar os movimentos? Como perceberam o corpo em relação à tensão e à dor? Como essas atividades podem de alguma forma influenciar no bem-estar ou na qualidade de vida? 92 ATIVIDADES Com base nas aulas dadas e com as informações a seguir, os estudantes irão montar a coreografia para a Festa Junina: Dicas de como criar uma coreografia: Estudem a música: Conheçam a fundo a música que vocês querem coreografar. Vão além de criar movimentos baseados no ritmo e na batida e estudem a letra, a emoção e o significado por trás da canção. Isso vai ajudá-los a encontrar inspiração nos sentimentos que surgirão quando vocês lerem as palavras e assim será mais fácil abraçar a emoção que o(a) artista colocou na composição. Fiquem de olho nos profissionais: Observem os estilos, transições e combinações de movimentos e vejam como dançarinos(as) criam uma conexão física com a música. Isso pode motivá-los(as) a criar danças que levem o público a se conectar com suas interpretações físicas da música. Planejem de acordo com o público e o local: Aonde vocês irão se apresentar? Pra quem? É importante pensar nisso para criar danças que estabeleçam uma maior conexão com o público. Foquem nos elementos básicos: Concentrem-se em um (ou vários) dos elementos mais básicos da dança: corpo, forma, espaço, tempo e energia. Não comecem do início: É isso mesmo. Pensar na história que vocês querem contar por meio dos seus movimentos antes de definir detalhes vai ajudá-los a definir onde desejam chegar com suas ideias. Depois de esboçarem a estrutura básica da coreografia, é hora de juntá-la em uma obra inteira. Tentem coreografar sem música: Dancem em silêncio. Pode parecer uma ideia maluca, já que estão coreografando uma música específica, mas deixar seus corpos se moverem e fluírem livremente pode ajudá-los(as) a sair da zona de conforto e assim incorporar movimentos e passos de dança que vocês podem não ter pensado em combinar com uma determinada canção. 93 REFERÊNCIAS 10 DICAS de como criar uma coreografia. Os segredos de como traduzir emoções em movimentos únicos. Red Bull, [s. l.], 26 jan. 2021. Disponível em: https://www.redbull.com/br-pt/danca-10-dicas- como-criar-coreografia.Acesso em: 09 mar. 2023. DM DIVIRTA-SE MAIS. A essência das danças típicas do carnaval. [s. l.], 05 fev. 2016. Disponível em: http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/programese/2016/02/05/noticia_programese,156043/carlos- elias-e-fabiano-medeiros-ensinam-a-essencia-das-dancas-tipicas-do-carnaval.shtml. Acesso em: 07 mar. 2023. DUARTE, Mychel; COSTA, Michelangelo; VICTOR, Kaio; DIMAS, Guilherme; NASCIMENTO, Michel ; KEVEN, Arley. Frevo na prática - Plano de aula. Trabalhos Feitos, Rio Grande do Norte, 20 nov. 2014. Disponível em: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Frevo-Na-Pratica-Plano/64362022.html. Acesso em: 03 mar. 2023. FELIPO. Dia do Frevo – Plano de aula. Minhas atividades, [s. l.], 07 set. 2018. Disponível em: https://minhasatividades.com/dia-do-frevo-plano-de-aula. Acesso em: 03 mar. 2023. FREVO, Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. 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