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EXERCÍCIOS

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Aula 1 Apresentação Histórica do Direito Constitucional, Sua Evolução Histórica Inicialmente Desapartada do Direito Privado
Exercícios de fixação
1 – Considerando a história recente do Brasil e procurando episódios em que a Lei induziu uma grande mudança comportamental na sociedade, temos que:
a) tal situação inexiste, e jamais a Lei poderá ser o primeiro fator a induzir a mudança social.
b) são comuns, em nosso país, situações em que a simples edição de uma norma jurídica altera a sociedade.
c) há no Brasil o debate sobre se a lei “pegou ou não pegou”, sendo a Lei do Cinto de Segurança um exemplo positivo.
d) a Lei Maria da Penha é um bom exemplo de legislação que resolveu completamente um problema social.
e) em regra a mudança da sociedade é precedida de uma legislação, e quase nunca ocorre o contrário.
Letra C. Mais do que acertar a questão, é importante perceber o ERRO da última opção, a lógica é justamente o contrário.
2 – Ladeando o Direito Público e o Direito Privado e refletindo sobre a rapidez com que a norma produz efeitos sociais, podemos concluir que, em regra, a mudança comportamental:
a) ocorre primeiro no Direito Penal, face ao sistema punitivo mais intenso e a reserva legal.
b) somente acontece alteração no Direito Civil após os efeitos no Direito Público.
c) por ter constrição pessoal, o Direito Civil é o primeiro a sentir o efeito da nova lei.
d) ambos os direitos são exatamente iguais em sensibilidade à alteração no ordenamento jurídico.
e) face aos prazos decadenciais, as mudanças ocorrem antes na esfera do Direito Privado.
Letra A. A regra é de que o efeito social da lei penal abarque primeiro o grupo social. Tal reflexão é importante para entender que o Direito Civil, por sua natureza, é ainda mais refratário a grandes saltos legislativos e a uma consequente mudança imediata.
3 – Observando a Evolução do Direito Constitucional Moderno desde o século XVIII em diante, será possível notar que:
a) o Direito Privado está no centro das transformações contratualistas, notadamente no que toca à parte de contratos.
b) as primeiras conquistas em diplomas constitucionais se relacionavam às oportunidades de trabalho, direitos sociais coletivos.
c) durante o Período Absolutista, a observância dos pacta sunt servanda marcou a transição ao contratualismo.
d) o Direito de Propriedade integra a primeira onda constitucional, o que não significa dizer que o Direito Civil seja, originalmente, constitucional.
e) desde o século XIX, passou-se a notar no constitucionalismo ocidental uma íntima ligação entre o Direito Público e o Privado.
Letra D. O Direito Constitucional teve o condão de “refundar” o Estado a partir da queda absolutista, de modo que o interesse público sempre foi seu objetivo primário. E o Direito de Propriedade, naquele contexto, fala muito mais de liberdade do que da relação privada de direitos.
Exercícios de fixação
4 – Ladeando o Direito Público e o Direito Privado no Brasil, em perspectiva histórica, será possível verificar que:
a) Ambos sempre estiveram imbricados, de modo que o intérprete da lei tivesse dificuldades em reconhecer o escopo e alcance de cada um.
b) Até pouco tempo, o Direito Público tinha na Carta Magna sua fonte, o mesmo ocorrendo quanto ao Direito Civil e ao Código Civil.
c) O primeiro sucede ao segundo como objeto material das constituições a partir do Pós-Guerra, o que é um fenômeno ainda em andamento.
d) As constituições, até o advento dos direitos sociais coletivos, reservavam sua disciplina exclusivamente ao Direito Público.
e) o Direito Civil, tal como conhecemos atualmente, é em grande medida uma construção jurídica do Pós-Guerra – exceto o pacta sunt servanda.
Letra B. A vigência do Código Civil de 1916, que ocorreu até o século XXI, teve basicamente sua fonte material em si próprio como aplicabilidade. A partir do meio do século passado, as leis especiais passaram a conviver com o código, o que, aliás, em retrospectiva, abriu caminho ao Direito Civil Constitucional.
5 – A lógica clássica do Direito Civil desde a civilização romana e por séculos até a metade do século XX foi “proprietária”. Em outras palavras, tinha família, propriedade e contratos como eixos de aplicabilidade. Essa situação leva naturalmente o Direito Civil e o Direito Constitucional a se estabelecerem como:
a) Antagônicos por completo, pois cada um era disciplinado em diplomas diversos.
b) Complementares e conectados, o segundo derivando do primeiro.
c) Desapartados, pois as lógicas jurídicas de ambos tinham escopos diferentes.
d) Excludentes, e a sobreposição de um ao outro naturalmente gerava antinomia.
e) Confusos, na maneira que o intérprete da lei não sabia estabelecer limite entre ambos.
Letra C. O constitucionalismo liberal se voltava a defender o cidadão do “ataque” estatal, e o Direito Privado objetava transformar o cidadão em indivíduo e sujeito de direitos patrimoniais.
Aula 2
Exercícios de fixação
1 – O momento histórico que marca a aproximação entre o Direito Constitucional e o demais ramos de Direito foi:
a) o do surgimento do Direito Trabalhista.
b) o do Pós-Segunda Guerra Mundial.
c) após as redemocratizações na América Latina.
d) durante a Guerra Fria.
e) o da Queda do Muro de Berlim.
Letra B. A nova ordem global que ocorreu no Pós-Guerra e os postulados crescentes de afirmação dos Direitos Humanos aumentaram a força dos valores constitucionais.
Exercícios de fixação
2 – O Direito Civil que se praticava no Brasil na primeira metade do século passado tinha por marca:
a) a eticidade.
b) o patrimonialismo.
c) a sociabilidade.
d) a operabilidade.
e) o naturalismo.
Letra B. O direito civil, pela lógica do código de 1916, tinha a lógica proprietária e manutenção de status quo.
3 – As alterações profundas pelas quais passaram todos os ramos do Direito após o fim da Segunda Grande Guerra, em relação ao Brasil,
a) não causaram alterações.
b) ocorreram anteriormente à Europa.
c) demoraram a produzir efeitos.
d) foram rapidamente assimiladas.
e) começam a ocorrer na atualidade.
Letra C. A horizontalização do Direito Constitucional começou efetivamente a dar sinais mais evidentes no Brasil após a promulgação da Constituição de 1988.
4 – Com a horizontalização do direito constitucional, as cartas magnas
a) adquirem a condição de fundamento de validade.
b) restringem-se a disciplinar apenas a relação entre governo e governados.
c) acumulam o fundamento de validade e irradiação.
d) passam a ter interpretação mais restritiva.
e) diminuem a carga axiológica.
Letra C. As constituições passam a ter a carga de fundamento de validade, que justifica sua existência ao lado da progressiva força normativa de seus postulados, passando a influenciar o direito privado.
5 – No contexto de nossos estudos, os microssistemas legais são:
a) Diplomas legais dissonantes ao sentido da Constituição.
b) Reação a situações emergentes e típicas no Direito Civil
c) A circularidade hermenêutica das cláusulas abertas.
d) Órbitas de aplicação independentes ao Direito Constitucional.
e) Aumento de codificação no Direito Civil.
Letra B. Os microssistemas que marcam a descodificação do Direito Civil dão ao Código Civil outra posição que é absolutamente secundária, contudo obrigam-no à convivência com as leis especiais.
Aula 3
1 – Comentando o que seja e buscando uma delimitação sobre a Circularidade hermenêutica referida a alguns dispositivos abertos, podemos dizer que se trata de:
a) caráter objetivo e prescritivo que alguns artigos possuem.
b) vocação de mediar a razoabilidade na aplicação legal.
c) traço de direito potestativo que marca o Código Civil.
d) capacidade de impedir a interpretação extensiva.
e) Vinculação objetiva da lei civil à Constituição Federal.
Letra B. Especialmente os detratores da aplicação imediata e horizontal apoiam argumento no fato de que a lei civil brasileira é pródiga em cláusulas gerais e abertas, justamente em função de elas possuírem o escopo de emprestar a necessária razoabilidade e proporcionalidade para a aplicação justa, ética e social da normatividade.
2 – O atualCódigo Civil Brasileiro:
a) não possui dispositivos que tenham abstração e sejam abertos.
b) desfavorece a horizontalidade do direito fundamental.
c) tem artigos que dão circularidade do disposto constitucional.
d) foi conservador na sociabilidade, se comparado ao anterior.
e) tem, em seu texto, o titular e sujeito abstrato como o mais tutelado.
Letra C. Artigos 82, 186, 421, 113 e outros.
3 – De maneira coerente com a horizontalidade dos valores constitucionais para as relações hodiernas de Direito, temos que os direito fundamentais
a) saem do texto constitucional e são positivados ordinariamente.
b) adquirem efetividade apenas quando codificados.
c) devem servir apenas de bloqueio ao arbítrio estatal.
d) se irradiam às situações do direito cotidiano.
e) são realizados apenas quando reconhecidos pelos tribunais.
Letra B. O enunciado é autoexplicativo, consistindo na própria horizontalidade dos direitos constitucionais.
4 – Na atualidade, o que a academia jurídica, tribunais e cortes superiores no Brasil têm por maior escopo e interesse em relação à força normativa dos direitos fundamentais e dos princípios constitucionais?
a) Estabelecer se a força normativa existe ou não.
b) Mensurar se a força normativa se dá direta ou indiretamente.
c) Rechaçar a horizontalidade do preceito constitucional.
d) Retomar o caráter fundamental da constituição.
e) Tornar o direito pátrio mais positivista.
Letra B. Já está superada a discussão sobre a irradiação e a nova força axiológica do Direito Constitucional transposto ao Direito Privado. O que se delibera atualmente é sobre efetividade dessa aplicação: se mediata ou imediata.
5 – Uma característica do Código Civil Brasileiro em relação ao nosso tema de estudos é:
a) ser integralmente normativo em seu texto.
b) possuir cláusulas gerais e abertas.
c) repercutir direitos fundamentais como cláusula de bloqueios.
d) estar dissonante da lógica dos microssistemas legais.
e) reprimir a dimensão objetiva de direitos fundamentais.
Letra B. A necessária abstração para a aplicação do Direito Civil não é contestada – quer pelo defensores da aplicação imediata, quer pelo defensores da aplicação mediata –, sendo prova disso a opção que o legislador ordinário que tem função declaratória fez por cláusulas abertas no Código Civil de 2002 (Lei nº 10.406).
AULA 4
1 – Na ótica Ferdinand Johann Gottlieb Lassalle (1825-1864), o texto Constitucional é:
a) mais que tudo, um valor sociológico.
b) uma peça indutora à sociedade.
c) anteparo às forças econômicas.
d) instrumento de justiça social.
e) a norma fundamental.
Letra A. Não por acaso Ferdinand Lassalle é responsável pela visão sociológica da Constituição, e não reconhece nesta a operabilidade para alterar um sistema social.
2 – Pode-se afirmar da lógica pós-positivista e reconhecendo a direta eficácia do disposto fundamental ao Direito Civil:
a) A centralidade do Direito Civil está no proprietário.
b) O titular e sujeito abstrato é o foco da aplicação.
c) A minimização da fundamentalidade do Direito.
d) O incremento da cultura positivista.
e) O reconhecimento de um Direito imerso à lei.
Letra E. A metáfora de um iceberg, sendo a lei e todos os demais fatores que influenciam o intérprete da lei a parte não vista – portanto imersa – é extremamente elucidativa.
3 – O movimento de descodificação do Direito e que foi motivador da frase “Ontem os códigos, hoje as constituições” do professor Paulo Bonavides traz por significado:
a) Uma tendência de valorizar a norma agendi.
b) A desvalorização da facultas agendi.
c) A horizontalidade do Direito Fundamental.
d) O enfraquecimento do juspositivismo.
e) A uniformização da jurisprudência.
Letra C. A frase de Paulo Bonavides nos serve para demonstrar um terceiro movimento: 1 – os códigos, 2 – os códigos e os microssistemas e 3 – na atualidade, a irradiação constitucional a ambos.
4 – O fenômeno conhecido por “descodificação” do Direito Civil pode e deve ser entendido
a) pelo ato de extrair da norma seu inteiro significado.
b) pela retirada da norma do contexto do código que está inserida.
c) por sempre atribuir à lei o caráter de princípio.
d) pela criação de antinomias entre a lei e a constituição.
e) pelo surgimento em profusão de leis especiais.
Letra E. É importante que o estudante não se confunda. Decodificar é extrair sentido positivo de uma norma jurídica qualquer. A decodificação de que tanto falamos é a perda de intensidade do mandamento legal inserido no código face ao surgimento de leis civis especiais e também dos microssistemas legais, o que ao fim acaba por criar órbitas legais múltiplas que passam a conviver nem sempre em harmonia.
5 – A maximização da fundamentalidade das constituições repercutida ao Direito Privado e Cotidiano – em outras palavras, ao Direito Civil – poderá ser encerrada na Filosofia do Direito como
a) Endurecimento do positivismo jurídico.
b) Derrogação da circularidade das cláusulas abertas.
c) Restrição à hermenêutica constitucional.
d) Aumento do estruturalismo jurídico.
e) O fato de o direito ir do agente para a gente.
Letra E. A questão traz a Filosofia como forma de provocação. Do instante em que a centralidade do Direito Civil migra do proprietário e da lógica proprietária – sujeito abstrato e titular – e, por meio do valor dignidade da pessoa humana, chega até a pessoa concreta, é possível refletir que, do “agente”, passará a ter centralidade “a gente”.
AULA 5
1 – O Direito Civil Constitucional possui diversas características, dentre as quais não se pode mencionar:
a) Decisões particularistas judiciais.
b) Utilização de princípios constitucionais para guiar a voluntariedade/vontade do indivíduo.
c) Centralidade da Constituição, e não mais apenas do Direito Privado.
d) Permanência do indivíduo como centro do olhar do ordenamento jurídico, e não mais a Constituição.
e) Foco no coletivo em detrimento do individual.
Letra D. Trata-se de uma característica que destoa do Direito Civil Constitucional.
2 – Podemos dizer que as críticas ao Direito Civil Constitucional são relacionadas
a) à redução de hard cases.
b) ao protagonismo do Legislativo.
c) à grande produção metodológica.
d) a problemas institucionais relacionados ao protagonismo do julgador para os casos difíceis que aumentam nesse comportamento.
e) ao desprestígio de casos constitucionais.
Letra D – trata-se exatamente de uma das críticas analisadas.
3 – Quanto aos casos difíceis, eles:
a) não possuem relação com o movimento do direito civil constitucional.
b) foram mais intensificados a partir do movimento de aproximação entre Direito Civil e Direito Constitucional, aplicando-se conceitos e ponderando princípios.
c) não têm relação com as produções de Alexy.
d) não dizem respeito ao conflito de princípios.
e) tratam-se de mecanismos judiciais para culpabilizar o réu.
Letra B. Como foi verificado, os hard cases vinculam-se com o Direito Civil Constitucional.
4 - Algumas críticas em relação ao Direito Civil Constitucional podem se relacionar
a) a conceitos abertos que demandam subjetividade do julgador, como no caso da dignidade da pessoa humana.
b) a conceitos precisos presentes na Constituição.
c) à robusta produção doutrinária que fundamenta as decisões dessa área de estudos.
d) à dignidade da pessoa humana fora do centro da compreensão do Direito Privado.
e) à perfeita harmonia entre Judiciário e Legislativo.
Letra A. Conceitos abertos e subjetividade do julgador são comportamentos que traduzem críticas ao movimento do Direito Civil Constitucional.
5 – A Constituição Federal de 1988 foi um marco no sistema jurídico brasileiro em diferentes aspectos. Destes, podemos citar como relacionados à matéria:
a) Relação do indivíduo e sua vontade, relacionados com aspectos sociais e coletivos.
b) Separação de matérias públicas e privadas, sem vínculo algum entre si.
c) Convergência de entendimentos jurisprudenciais e de interpretação uniforme sobre conceitos e princípios constitucionais.
d) Ausência de conflitos de princípios.
e) Reafirmação do indivíduo como autônomo em sua vontade, sem interferênciaou regulação estatal em qualquer aspecto.
Letra A. Este é exatamente um dos pontos da linha de raciocínio do Direito Civil Constitucional.
AULA 6
1 – Segundo a Constituição Federal de 1988, deve ser garantido(a):
a) O direito de propriedade sem preocupação com aspectos de seu uso ou gozo.
b) O direito de propriedade, atendendo sua função social.
c) A função social, desde que a propriedade seja um módulo rural.
d) A pequena propriedade, não importando se está sendo utilizada.
e) Nenhuma das anteriores.
Letra B. Conforme artigo 5º, XXII e XXIII da CF/1988.
2 – A Constituição Federal de 1988 e o Código Civil de 2002 trazem alguns dispositivos que traduzem o Direito Civil Constitucional. Sobre isso, assinale a alternativa correta:
a) Não há previsões no Código Civil sobre o casamento.
b) O entendimento jurisprudencial dos tribunais interpretou as normas sobre instituição familiar como aquela que envolve sexos diferentes ou entre mesmo sexo também.
c) União estável não é prevista na Constituição de 1988 como entidade familiar.
d) Não há interpretações jurisprudenciais sobre casamento homoafetivo.
e) O casamento religioso não tem efeito civil.
Letra B. Há diversos julgados que cuidam deste tema, que diz respeito ao Direito Civil Constitucional, interpretando a família como nas hipóteses apresentadas na alternativa.  
3 – Segundo o CC/1988, sobre o casamento,
a) podem se casar os ascendentes com descendentes, seja o parentesco natural ou civil.
b) podem se casar as pessoas casadas.
c) o casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges.
d) em nada tem relação com previsões constitucionais.
e) não se pode empregar interpretações judiciais sobre o casamento.
Letra C. Conforme artigo 1.511 do CC
4 – Sobre o usufruto:
a) Trata-se de um direito real.
b) Não possui relação com função social da propriedade.
c) Há entendimentos judiciais de que, caso não seja utilizado, nenhuma relação teria com a função social da propriedade.
d) Não compreende debates argumentativos existentes na Constituição.
e) Não tem previsão no Código Civil.
Letra A. Conforme artigo 1.225, IV do CC.
5 – Assinale a afirmativa correta:
a) São exemplos que compreendem o debate do Direito Civil Constitucional: liberdade de expressão e direito à imagem/ao esquecimento.
b) Questões sobre registro civil de pessoas que não fizeram cirurgia de mudança de sexo não envolvem o debate do Direito Civil Constitucional.
c) A dignidade da pessoa humana não é um argumento utilizado na aproximação das áreas de civil e constitucional.
d) Não se observaram críticas a este movimento analisado.
e) Hard cases não fazem parte da aplicabilidade do Direito Civil Constitucional.
Letra A. Trata-se de debate entre princípios constitucionais e que envolvem o Direito Privado.
AULA 7
1 – Acerca dos princípios constitucionais:
a) Deve-se fazer um esforço argumentativo maior na justificação das premissas, o que muitas vezes implicará lançar mão da ponderação de princípios.
b) São raros atualmente.
c) Não possuem relação com o Direito Civil Constitucional.
d) Dworking, Atienza e Alexy não produziram reflexões a respeito deles.
e) Nenhuma das anteriores.
Letra A. Conforme definição estabelecida em aula.
3 – Em relação ao Direito Civil Constitucional, responda corretamente:
a) Houve uma interpenetração do Direito Público e do Direito Privado, redefinindo os seus espaços até então estanques e isolados, e o DireitoCivilConstitucional estuda o direito privado à luz das regras constitucionais.
b) Não são relacionadas ao tema expressões como “tábua axiológica” e “eficácia horizontal dos direitos fundamentais”.
c) Não se deve fazer releitura do Código Civil e leis especiais de direito privado em conformidade com a Constituição.
d) Casos de Direito Privado são isolados e não têm relação alguma com a Constituição.
e) O Direito Constitucional não pode ser relacionado com o Direito Civil.
Letra A. Está de acordo com o verificado na teoria do Direito Civil Constitucional.
4 – São entendimentos jurisprudenciais que se vinculam ao tema do Direito Civil Constitucional:
a) Impossibilidade de equiparação de matrimônio e união estável.
b) Não vinculação da propriedade com a chamada função social.
c) Possibilidade de realizar biografias não autorizadas tendo em vista a vedação à censura prévia e o direito à informação.
d) A proteção de dados pessoais não tem relação com esse movimento.
e) A Constituição de 1988 não é fonte para esse movimento.
Letra C. Conforme ADI 4815, é possível essa publicação.
5 – Assinale a afirmativa correta:
a) A proteção de dados pessoais foi objeto de debate da LGPD e de ação constitucional no Supremo frente à MP 954/2020, que previa o compartilhamento de dados de empresas de telefonia com o IBGE.
b) O compartilhamento de dados para fins de estatística para situação de pandemia foi permitido pelo STF.
c) Não foi um debate o compartilhamento de dados pessoais em âmbito jurídico.
d) O direito à intimidade ou à vida privada não tem relação com a proteção de dados.
e) A MP 954/2020 não foi suspensa pelo STF.
Letra A. Trata-se exatamente de elementos do caso das ADIs 6387, 6388 6389, 6390, 6393.
AULA 8
1 – Acerca dos casos difíceis:
a) Deve-se fazer um esforço argumentativo maior na justificação das premissas, o que implicará, muitas vezes, lançar mão da ponderação de princípios.
b) São raros atualmente.
c) Não possuem relação com o Direito Civil.
d) Dworking, Atienza e Alexy não produziram Constitucional reflexões a respeito deles.
e) Nenhuma das anteriores.
Letra A. Está conforme a definição estabelecida em aula.
2 – O ativismo judicial compreende:
a) Redução da demanda judicial.
b) Ajustes realizados na interpretação da lei pelo legislador.
c) Protagonismo dos poderes.
d) Participação mais ampla e intensa do Judiciário na concretização dos valores e fins constitucionais.
e) Aumento de execuções penais apenas.
Letra D. O enunciado é autoexplicativo, e a resposta abrange a definição dos elementos que intensificam a participação do Judiciário nos valores constitucionais.
3 – Um exemplo de caso difícil envolvendo a educação se traduz:
a) na simples aplicação da norma ao fato.
b) na rápida solução da controvérsia.
c) na solução do litígio sem argumentação.
d) na argumentação simples.
e) no debate envolvendo princípios de liberdade de educação, direitos de família e o dever do Estado em prover esse direito.
Letra E. Está de acordo com o que é verificado no exemplo sobre a educação em casa.
4 – Outro exemplo de caso difícil envolvendo o direito de propriedade:
a) Trata-se do conflito entre o direito a ter propriedade e o direito coletivo de que a propriedade deve ter sua função social exercida.
b) Não diz respeito à coletividade.
c) Deve sempre prevalecer o indivíduo sobre o coletivo.
d) Não compreende debates argumentativos existentes na Constituição.
e) Em nada diz respeito à função social da propriedade.
Letra A. Ponderar sobre esses princípios constitucionais no caso concreto revela tais elementos do caso difícil.
5 – Assinale a afirmativa correta:
a) O comportamento se vincula à aplicação da Constituição em situações que não estão expressamente contempladas em seu texto.
b) No caso do movimento do Direito Civil Constitucional, não é evidente que a atuação do Judiciário ganhou um protagonismo ainda maior.
c) O ativismo não está ligado à maior interferência no espaço de atuação dos outros dois poderes.
d) Os casos difíceis se originam, conforme a doutrina aponta, quando as leis e precedentes determinam a resposta a uma questão jurídica.
e) Não é comum a existência de hard cases.
Letra A. Trata-se exatamente de elemento que caracteriza protagonismo do Judiciário.

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