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Enfermidades Hepáticas ANATOMIA - Maior e mais importante órgão interno - Cor vermelha-amarronzada - Friável e frágil - Superfície lisa, recoberta por cápsula própria. - Situado no quadrante superior direito da cavidade abdominal - Circulação: · 70% VENOSA (VEIA PORTA) · 30% ARTERIAL (ARTÉRIA HEPÁTICA). PRINCIPAIS FUNÇÕES - Secretar a bile. - Glicogênese e Glicogenólise. - Armazenar ferro e vitaminas. - Produção de proteínas Albumina. - Degradas álcool e outras substâncias tóxicas. - Síntese de lipídios e secreção de lipoproteínas plasmáticas. - Participar do catabolismo proteico com formação de ureia a partir da amônia. - Metaboliza hormônios como andrógenos, estrogênios, esteroides (cortisol), tironinas; tirosina. HEPATITE - Toda e qualquer inflamação no fígado. - Todas as hepatites destroem as células hepáticas. - Possuem causa variadas. · Vírus da hepatite (A, B, C, D, E). · Intoxicação. · Álcool. · Drogas e medicamentos tóxicos. - HEPATITES AGUDAS Maioria assintomática ou apresenta sintomas incaracterísticas e leves como febre, mal-estar, desânimo e dores musculares. - HEPATITES MAIS SEVERAS Sintomas mais específicos Icterícia (amarelão); colúria (urina cor de Coca-Cola); acolia fecal (fezes claras, tipo massa de vidraceiro). - HEPATITES CRÔNICAS (SUPERIOR A 6 MESES) Geralmente assintomáticas e podem progredir para cirrose. ICTÉRICIA - Redução ou interrupção do fluxo biliar (colestase) Vias de secreção da bilirrubina. A bilirrubina não é conjugada (bilirrubina livre ou indireta) Redução do fluxo biliar; bilirrubina é integrada na circulação sanguínea. - Aumento dos valores de bilirrubina no sangue reflete na cor amarela das escleróticas e da pele (icterícia devido a colestase). HEPATITE A - Causada pelo vírus da hepatite A. - Altamente contagiosa. - Transmissão oro-fecal, contato com alimentos e água contaminados; - Hepatite branda. - Hepatite do viajante. - Imunidade permanente. - Ocorrência maior em crianças (< 6 anos de idade). - Mais comum onde não há ou é precário o saneamento básico Disseminação do vírus. - Alimentos como moluscos e ostras de águas contaminadas com esgotos e fezes humanas Expansão da doença. TRATAMENTO/PREVENÇÃO - Não há tratamento especifico. - Vacinar (vacina da hepatite A). - Tratar sintomas e medidas de higiene e melhorias das condições sanitárias Prevenir transmissão; - Utilização de água fervida ou clorada consumo de alimentos cozidos. - Lavar as mãos com água e sabão antes das refeições. SINTOMAS - Pode ser leve, assintomática. - Mais comuns: Febre, calafrios e sensação de fraqueza generalizada. - Outros sintomas: Anorexia, náuseas, icterícia, coliúria, acolia fecal, dor abdominal e fadiga. - Pode ocorrer diarreia. - Recuperação completa em semanas. HEPATITE B - Causadas pelo vírus B (HBV). - Doenças infecciosas, também chamada de soro-homologa. TRANSMISSÃO - Dentista. - Transfusão de sangue. - Tintas das tatuagens e piercings. - Sessões de depilação, manicure. - Relação sexual sem uso dos preservativos. - Uso compartilhado de seringas e agulhas contaminadas. - Contato acidental com sangue ou secreções corporais, com mucosa ou pele com lesões. - Gestantes podem transmitir para o bebê: Hora do parto o risco maior. SINTOMAS - Normalmente é assintomática. - Porém, pode apresentar: · Mal-estar generalizado. · Náuseas, vômitos. · Dores de cabeça e no corpo. · Cansaço fácil. · Falta de apetite. · Febre. · Icterícia, prurido (irritação das terminações nervosas pela bilirrubina colúria, acolia fecal). · Não requer tratamento medicamentoso especifico, mas para sintomas: Náuseas, vômitos e prurido. · Pode tornar-se crônica e evoluir para cirrose hepática. PREVENÇÃO - Vacina hepatite B 3 doses e repetir a cada 10 anos. - Vacinar todos os RNs. - RNs de mães com Hepatite B Soro e vacina imediatamente após o parto para diminuir o risco de desenvolver a doença. - Usar luvas máscaras e óculos de proteção Possibilidade de contato com sangue ou secreções corporais. - Pessoas que tiveram exposição: Receber gamaglobulina nos primeiros dias após o contato Pode diminuir a chance, ou a intensidade da doença. HEPATITE C - Causada pelo vírus (HCV). - Não existe vacina para a hepatite C. - OMS Maior problema das hepatites virais. - A mais perigosa e temida das hepatites virais. - Transmite-se pelo sangue mais facilmente do que o HIV. - Estimativa 3% da população mundial contaminada De vezes maiores no continente africano. - Pode cronificar Cirrose hepática 20% Câncer Hepático. TRANSMISSÃO - É rara de mãe para filho. - Muito fácil e rápida. - Transfusões de sangue. - Uso compartilhado de seringas e agulhas (usuários de drogas). - Contato entre o sangue ou secreção corporal contaminada com o vírus, mucosas ou pele machucada (ex: manicure, dentistas, laboratório). SINTOMAS - Período agudo Maioria assintomática ou são muito leves semelhantes aos da gripe. - Podem ser semelhantes aos das outras hepatites virais. - 80% dos contaminados desenvolverão e só descobrirão por outros motivos (doação de sangue). - Outros: Quando ocorre complicações: cirrose e CA hepático. DIAGNÓSTICO - Antes das complicações Exames de sangue TGP – Transminase glutâmico pirúvica (enzima hepática elevada). - Anti-HCV positivo: Infecção atual ou pregressa. - Pode ser necessário biópsia hepática para descartar malignidade e determinar o grau da doença. TRATAMENTO MEDICAMENTOSO - FASE AGUDA Diminuir o risco de evolução para crônica. - FASE CRÔNICA Depende do genótipo do vírus, carga viral e estágio da doença determinado pela biópsia hepática. - Muitos casos Transplante hepático. PREVENÇÃO - Não compartilhar seringas e agulhas. - Profissionais da área da saúde: Uso de luvas, óculos e mascaras. - Banco de sangue: Testes na hora da transfusão. - Uso de preservativo. HEPATIE CRÔNICA - As hepatites do tipo B e C podem cronificar. - Comprovar com biópsia hepática por mais de 6 meses de inflamação hepática não resolvida. - Em alguns casos: Recuperação após alguns anos Controle da doença. - Em outros: Progride para cirrose Falha nas funções hepáticas, ascite, hemorragia digestiva (HDA) e outras manifestações mais graves. DIETOTERAPIA PARA TODAS AS HEPATITES - Dieta hipogordurosa. - Bebidas alcoolicas é proibido Álcool não é degradado. - Fase inicial (náuseas e vômitos): Dieta Líquida hipogordurosa. - Se estiver vomitando muito: Dieta zero. - Se prolongar para 3 ou 4 dias: Entrar com dieta enteral. VET: DACP PTN: H (AVB) Lip: h Fígado não metaboliza. CHO: H Proteção hepática (substrato energético) Vit: H Vit. C, K, A, completo B, principalmente B1 – Tiamina (alcoólatras). - Temperatura Nomal. - Condimentos: h - Consistência: De pastosa a normal (após náuseas e vômitos) - Fracionamento: 6 a 8 refeições. - Sempre hipogordurosa desde da liquida até a branda. · Evitar Gordura, fritura, álcool, chocolate, condimentos picantes, frutas oleosas (abacate, nozes, castanhas, coco). · Permitidos Chá, leite, desnatado, pão torrado, biscoito, queijo tipo ricota, cereais, leguminosas, frutas, doces, aves sem pele, hortaliças, carne bovina, peixes magros. CIRROSE HEPÁTICA - Doenças crônicas do fígado. - Destruição e regeneração dos hepatócitos, com fibrose e formação nodular difusa. - Desorganização da arquitetura lobular e vascular do órgão. ALGUMAS CAUSAS · Insuficiência cardíaca. · Cirrose biliar primária. · Hemocromatose. · Doença de Wilson. · Fibrose Cística. · Galactosemia. · Sífilis terciária. · Sarcoidose Crescimento de nódulos inflamatórios em regiões adversas. · Pancreatite crônica. · Cálculos coledocianos. · Deficiência de alfa-1-antitripsina (inibidor de enzimas que digerem proteínas no sangue produzido principalmente pelo fígado). · Telangiectasia hemorrágica hereditária (pequenos vasos sanguíneos dilatados na pele e nas mucosas, em qualquer lugar do corpo). · Distúrbios do armazenamento do glicogênio. · Atresia ou estenose iatrogênica das vias biliares. · Exposiçãoprolongada a certos produtos químicos, medicamentos e álcool. SINTOMAS · Leves Fraqueza, emagrecimento, alteração menstrual e impotência, sangramento em gengivas, edema em membros inferiores, ascite leve. · Grave Ascite moderada e grave, icterícia, ginecomastia, hematomas espontâneos na pele, sonolência, tremores, cãibras, encefalopatia hepática (EH). TRATAMENTO - A cirrose é um processo irreversível - Deve-se: Suspender o agente agressor (álcool, drogas) ou “eliminar” o vírus da hepatite desacelerar ou para a evolução. - Cada complicação Tratamento especifico. - Transplante de fígado: Única opção de cura da doença. DESNUTRIÇÃO - Prevalência de DEP · 20% em doenças compensadas · 60% em cirrose avançada. - Maior prevalência e maior grau de desnutrição em alcoólatras Estilo de vida insalubre e privação socioeconômica. DIETOTERAPIA (PRINCIPAIS CAUSAS DE DESNUTRIÇÃO) 1.Redução na ingesta alimentar. - Relacionada à doença (anorexia – 80%, náuseas, vômitos, gastrite, ageusia Perda do paladar. - Latrogênica (causada pelos tratamentos) Dietas restritivas de sódio e proteínas, uso de laxativos, jejum para exames). 2.Alteração no metabolismo de nutrientes. - Má absorção de nutrientes Devido ao álcool, medicamentos. - Má absorção de lipídios (insuficiência pancreática e sais biliares). - Enteropatia por Neomicina Medicamentos para encefálica hepática (EH) – Tóxico para o intestino Diarreia Má absorção. 3.Necessidades elevadas de energia. - Alto gasto energético na metabolização do álcool (se alcoólatra). - Hipermetabolismo devido à ascite a infecção. OBJETIVOS · Prevenir ou tratar DPC. · Promover crescimento e desenvolvimento (crianças, ex. Erros Inatos do Metabolismo – EIM). · Prevenir ou tratar deficiências de vitaminas Suplementar. · riscos de complicações (hipoglicemia, encefalopatia hepática ou infecção). · mortalidade. · Melhora a qualidade de vida. · Melhora o estado nutricional para realização de transplante hepático (se for o caso). DIETOTERAPIA SEM ASCITE - VET: 30 a 40 kcal/kg/d - PTN: 1,0 a 1,5 g/kg/d - CHO: 67 a 80% do VET - LIP: 20 a 30% do VET - Na: 2 a 4g/d Se necessário - Restrição Hídrica: 1000 a 1500 ml/d Se necessário. - Vit (EV): A, D, E, complexo B. - Minerais: Mg, Cu, Zn (auxilia na eliminação da amônia), K, P, Ca. DIETOTERAPIA – ENCEFALOPIA HEPÁTICA (EH) - VET: 50 a 55 kcal/kg/d - PTN: 0,5 a 1g/kg/d - CHO: 73 A 80% do VET - LIP: até 20% do VET - Evitar alimentos ricos em amônia: Proteína animal. - Diminuir alimentos ricos em aminoácidos aromáticos: Fenilalamina, tirosina e triptofano. - Preferir aminoácidos ramificados: Leucina, Isoleucina e Valina. DIETOTERAPIA COM ASCITE - Controlar a ingestão de líquidos (Restrição Hídrica) Verificar necessidades e diuréticos. - Controlar sódio: · Verificar pressão arterial, diuréticos, medicamentos anti-hipertensivos. · Dieta hipossódica (2g), diminuir os alimentos ricos em Na. VARIZES ESOFÁGICAS - Cirrose Desorganização vascular Altera o fluxo sanguíneo Hipertensão portal. - O sangue do trato intestinal e do baço, procuram saída. - Circulação colateral Cria novas vias retorno ao átrio direito. - Aumenta o esforço sobre os vasos na camada submucosa da parte inferior do esôfago e parte superior do estomago Varizes esofágicas. - Ver aula de varizes esofágicas na matéria de enfermidades esofágicas. ASCITE - Existência patológica de fluido, proteína sérica e eletrólitos na cavidade peritoneal. - Causada por: · Pressão aumentada dos vasos sanguíneos portais (Hipertensão portal). · Baixo nível de albumina. · Retenção de Na. ENCEFALOPATIA HEPÁTICA (EH) - Distúrbios Neurológicos: Confusão mental tremores, apatia, mudanças no comportamento, contrações musculares, mudança no ritmo de sono, psicose, coma profundo Associada à hiperamoniemia ( amônia). - Substâncias envolvidas: Amônia, e aminoácidos aromáticos. A) EXCESSO DE AMÔNIA FÍGADO NORMAL - PTN Ingerida (amônia é toxica) Fermentação por bactérias intestinais Amônia na circulação Fígado inativa. B) DESEQUILÍBRIO DE AMINOÁCIDOS - Insuficiência hepática Intenso catabolismo Proteólise Gliconeogênese. PROTEÓLISE - AA ramificados (valina, leucina e isoleucina) Independente do fígado. - AA aromáticos (fenilalamina, tirosina, triptofano) Independente do fígado. - Ambos possuem um fígado doente [ ] na circulação de falsos neurotransmissores Ultrapassam a barreira do cérebro (hemoliquórica) Distúrbios do comportamento. DIETOTERAPIA – OBJETIVOS 1. Estabilização hemodinâmica, manutenção da oxigenação celular, estabilidade metabólica e acidobásica. 2. Identificar e tratar as causas da EH. 3. Diminuir a amônia e outras toxinas na circulação. DIETOTERAPIA Via de Acesso: · Enteral (gastrostomia ou jejunostomia) Se varizes esofágicas sem ligadura. · VO: Iniciar com líquida. -VET: DACP. - CHO: N a H Proteção hepática. - Lip: N e suplementar com TCM a h. - Vitamina e minerais: H (Antioxidantes). - Proteínas animal: h - Se grave: Reduzir a proteína animal a zero e aumentar 10g/dia até 0,5g/kg no mínimo. - Somente 10% dos pacientes necessitam fazer restrição de proteína. - Suplementos ou dieta contendo aa ramificados. · Relação aa ramificada e aa aromático (TNE): 2:1 - Céia: Útil para manter o estado nutricional (suplementos específicos/mingaus de aveia com leite de cabra – Possuem aminoácidos de cadeira ramificada). DIETOTERAPIA – AA DE CADEIA RAMIFICADA Alimentos proibidos: · Queijos amarelos, gema de ovo, carne bovina, carne suína, frango e derivados. Alimentos permitidos: · Azeite, óleos vegetais, soja em grãos. · Bebida láctea de soja, tofu, leite e laticínios de cabra, peixe congelado, carne de cordeiro, carne caprina. · Cebola, pimentão, tomate, limão, chuchu, legumes em geral. · Molho de tomate, ameixas, uva passa, abacate. · Farinha de tapioca, farinha de trigo integral, fubá. · Abobrinha, cenoura, cogumelos, vagem, brócolis, espinafre, berinjela, batata, maçã, mamão, banana, couve-flor. · Leite de coco, baunilha, amido de milho, feijão, grão de bico, milho, lentilha, palmito. · Condimentos: Pimenta do reino, salsinha, alho, canela, cominho, louro, coentro, manjericão, gengibre, cúrcuma. DOENÇA GORDUROSA HEPÁTICA NÃO ALCOÓLICA (DGHNA) - Esteatose hepática não alcoólica. - Presença de mais de 5% de gordura no fígado. - Afeta cerca de 20% a 40% dos indivíduos obesos, e, em torno de 20% da população geral. - Responsável por mais de 75% das doenças hepáticas crônicas Associada à obesidade, diabetes tipo 2 e doenças que causam resistência á insulina. - Causada pelo desequilíbrio entre a captação e produção hepática de ácidos graxos e sua utilização ou transporte. - É uma doença benigna e reversível na grande maioria dos casos. - O excesso de gordura no fígado promove alterações em nível hepático e metabólico. PRINCIPAIS CAUSAS - Obesidade (não é regra). - Resistência a insulina. - Consumo excessivo de álcool. - Excesso de gordura abdominal. - Disbiose (desequilíbrio da microbiota intestinal). - Consumo excessivo de carboidratos refinados e bebidas açucaradas (sucos artificiais, refrigerantes). PRINCIPAIS SINTOMAS - É assintomática (em mais de 75% dos doentes) e por isso, é considerada uma doença silenciosa. - Em algumas pessoas pode ocorrer: · Queixas de fadiga ou dor abdominal. · Intolerância ao exercício. TRATAMENTO - Objetivo: Reversão da doença. · Mudança do estilo de vida. É uma escolha e nem todos consegue. · Redução de peso. · Alimentação. · Exercício físico. · Medicamentos. DIETOTERAPIA - Redução de peso de forma lenta Evita inflamação portal e fibrose (se paciente obeso). - Dietas hipocalórica, rica em fibras, antioxidantes e ácidos graxos insaturados. - Dieta rica em fibras: · Promove maior saciedade Auxilia redução de peso. · Fibras solúveis Redução colesterol sérico (FOS). · Carboidratos complexos + Restrição de Gorduras Reduz Síndrome Metabólica. - Estratégia para redução da Resistência Periférica à Insulina:· Substituir cereais refinados por integrais. · Aumentar o consumo de frutas e vegetais. · Redução de carboidratos de alto índice glicêmico (CHO: 40 a 45% do VET). · Aumentar alimentos fontes de Vitamina A, C, E (antioxidantes) O baixo consumo contribui na gênese da esteatose hepática. - Conscientizar o paciente: · Manter uma dieta adequada e balanceada. · Prática de atividade física. - Perda peso rápido mexe com metabolismo, pois a reversão de peso deve ser lenta e gradual. - Começar primeiro pelo prato de salada para reduzir a quantidade de carboidratos, ou seja, aumentar consumo de fibras na dieta. - Dieta do mediterrâneo Perfeita pois tem ótima composição de alimentos e ajuda no tratamento de doenças metabólicas. - Substitui os carboidratos simples pelos carboidratos complexos. - Preferir carboidratos com baixo índice glicêmico. - Explicar a mudança do estilo de vida ao paciente. - Maioria não consegue alcançar Difícil emagrecer e manter-se magra, as pessoas tendem a voltar engordar. - Somos influenciados por amigos, mídia e blogueiras. - O que ajuda no emagrecimento ajuda na força de vontade. CASO CLÍNICO Identificação: - A.A., 68anos, masculino, natural de Cornélio Procópio apresentando dor abdominal há 3 dias com aumento do volume abdominal, refere uma diminuição do volume urinário no mesmo período. Paciente nega outras alterações gastrintestinais (vômitos, diarreia), também nega queixas respiratórias. AntecedentesPatológicos: · Cirrose Hepática de etiologia alcoólica há 14 anos. · Varizes esofágicas grau 1. Exame Físico - Ictérico; seguimento abdominal globoso, distendido, doloroso à palpação superficial. - Membros: hipotrofia muscular. - Ascite Grave (o paciente toma 2 diuréticos, não há necessidade de restringir líquidos) - Peso Atual: 76kg. Altura: 1,70m / CP: 29cm. O QUE FAZER QUANDO VOCÊ NÃO SABE O QUE FAZER? 1. Avaliação Nutricional. 2. Necessidades calóricas, macronutrientes. 3. Cardápio para ser oferecido no hospital contendo 6 refeições, calculado. 4. Orientação Nutricional para uma alta hospitalar futura.