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A força do trabalho em equipe Cada vez mais o trabalho em equipe é essencial para a eficácia administrativa. Contudo, ainda existem profissionais extremamente individualistas que resistem a este tipo de atividade. Saiba por que lendo este artigo. Já vai longe o tempo em que algumas pessoas faziam tudo sozinhas, centralizando sobre seus ombros atribuições que poderiam ser muito bem delegadas para o colega ao lado ou certo subordinado. O indivíduo “faz-tudo”, paradoxalmente, é prejudicial à empresa por uma razão elementar: quem faz tudo, geralmente faz quase tudo malfeito, ou, na melhor das hipóteses, faz bem aquilo que gosta de fazer e principalmente as tarefas para as quais possui habilidades específicas. Deixando para outra oportunidade a análise de algumas características de certos tipos individualistas no exercício diário de suas atribuições, abordo hoje o que se pode denominar “síndrome de estrela”, ou seja, aquele sujeito que, no seu núcleo de trabalho, só ele quer brilhar. O duro é que, enquanto o cometa Halley, com todo o seu esplendor, demora quase oitenta anos para passar bem perto de nós outra vez, muitos desses indivíduos, portadores da “síndrome de estrela”, gravitam diariamente ao nosso lado, sem se dar conta de que estão completamente out. Na prática, o portador da “síndrome de estrela” só atrapalha o fluxo natural das tarefas, isso sem contar que alguém assim atrai sobre si a antipatia dos demais colegas de trabalho. Por extensão, a “síndrome de estrela” leva o indivíduo a delirar: ele se autoclassifica “gênio”. Egoístas, só eles sabem das coisas, só eles podem ir mais longe; só eles, enfim, enxergam o óbvio. Quase sempre, e sem descer a nuanças psicológicas mais profunda, destaco que a maioria dos indivíduos que quer ser “astro” de primeira grandeza é incompetente, porém esconde ou procura esconder essa característica numa áurea luminosa. Mas isto é outra história. A verdade é a seguinte: se nas grandes empresas, palco mais apropriado para o surgimento da “síndrome de estrela”, não há mais lugar para pessoas assim, na pequena e média empresa, então, nem pensar! Nos dias atuais, o trabalho em equipe, além de ser mais gratificante em nível pessoal, é imprescindível para a eficácia administrativa. A velha expressão “a união faz a força” está mais atual do que nunca. Claro, todo indivíduo com a “síndrome de estrela” odeia trabalhar em equipe. Se o faz, é com o fito de empanar o brilho dos demais integrantes, procurando sempre canalizar para si todos os méritos obtidos. Os erros, logicamente, pertencem aos outros. O “astro” é infalível! Se você sofre da “síndrome de estrela”, não se desespere! Ainda pode ser viável uma cura. O remédio é bastante amargo e há um, então, com um gosto pavoroso, denominado “humildade”, mas quase sempre infalível contra esse terrível mal. Eis aqui algumas sugestões que fatalmente erradicarão a “síndrome de estrela”: Respeite o colega como ser humano e como profissional. Evite a agressividade gratuita, os comentários irônicos ou depreciativos sobre o outro ou sobre aquilo que o outro faz. Conheça melhor os seus colegas antes de criticá-los. Sua antipatia por alguém pode ser infundada. Analise os fatos e não as emoções. Hierarquicamente, você pode ser superior a alguém, porém nunca em nível pessoal, na esfera do relacionamento humano. Afinal, você não é Deus Antes de falar pense duas.. dez vezes e analise as conotações das palavras. Devo dizer isto? É o momento certo? É para a pessoa certa? Como devo falar? Etc. Seja modesto em tudo. Pode ser que em certa circunstância a outra pessoa esteja com a razão; Se estiver errado, reconheça, peça desculpas e recomece tudo de novo. Estes são alguns flashes de como qualquer pessoa pode desintoxicar-se da “síndrome de estrela” e voltar a ser uma pessoa normal outra vez. Vale a pena. O lucro é certo tanto na esfera profissional quanto no âmbito familiar. Referência: Colaboração de Ermealo Firmo, chefe da Seção de Controle da Qualidade Noturno (o artigo é de autoria de Loiz Oliveira Rios e foi publicado rio jornal Folia de São Paulo) Pagina 04 http://www.revistabandeirante.com.br/revista/hist/1988/326.pdf
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