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Atualidade
Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2021/03/15/rick-bonadio-diz-ter-vergonha-de-comemoracao-por-funk-no-grammy-anitta-rebate-produtor.ghtml
O produtor Rick Bonadio disse ter "vergonha" da comemoração de brasileiros após a americana Cardi B incluir em sua apresentação no Grammy um remix do DJ carioca Pedro Sampaio para sua música "WAP".
A declaração foi alvo de críticas de músicos como Anitta, Valesca Popozuda, Clarice Falcão e Lexa.
Anitta trocou várias mensagens em discussão com Rick. Após o produtor dizer que "não dá para aceitar sempre a mesma batida" do funk, ela respondeu que ele "deve ter parado de pesquisar desde seu último álbum de sucesso", em referência às diversas vertentes do funk brasileiro atual.
Rick Bonadio já produziu artistas de pop e rock como Mamonas Asssassinas, Rodolfo & ET, Charlie Brown Jr, NX Zero, Rouge, Br'oz e Vitor Kley. Ele também foi jurado de programas musicais de TV.
Logo após a apresentação de Cardi B no Grammy, ele escreveu: "Já exportamos bossa nova, já exportamos samba rock, Jobim, Ben Jor. Até Roberto Carlos. Mas o barulho que fizeram por causa de 15 segundos de funk na apresentação de Cardi B me deixa com vergonha. Precisamos exportar música boa e não esse 'fica de quatro'".
A própria música de Cardi B e Megan Thee Stallion, "WAP", foi alvo das críticas semelhantes de grupos conservadores americanos por causa da letra com tema sexual.
Anitta respondeu: "Tenho uma sugestão top pra você também. Escolhe um ritmo brasileiro à sua altura, faz uma música e exporta pro mundo. É 'facin'... e rápido.. e de uma hora pra outra, claro, não dá pra começar com míseros segundos no Grammy. Quando você chegar lá a gente comemora com você".
"Eu sinto a necessidade de criticar algumas situações porque vejo uma alienação generalizada. O funk precisa evoluir. Os funkeiros precisam ousar evoluir musicalmente para crescer. Não se pode fazer o mesmo sempre porque isso dá certo. Meu post anterior não teve a intenção destrutiva", disse Rick.
[...]
" Mesmas letras? Aceito. Porém infelizmente cada um canta uma letra compatível com o nível educacional e cultural que lhe é oferecido. Nesse caso, pelo governo brasileiro para com suas comunidades", completou Anitta.
O que é cultura, afinal?
Cultura
Cultura é, antropologicamente falando, o conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes e tradições que distinguem os grupos sociais. É necessário, porém, fazer algumas observações a respeito: 
1ª, temos tendência a classificar algumas culturas como melhores que outras existentes, devido ao juízo de valor estabelecido quando começou a preocupação com a cultura – chamamos essa visão de etnocêntrica (enraizada por causa das classes dominantes); 
2ª, a globalização nos faz pensar em uma “cultura mundial”, já que a impressão que se tem é que temos costumes cada vez mais padronizados.
“Falar de cultura, portanto, é falar do que nos faz seres humanos.”
A cultura popular atribui significado às coisas e, por conseguinte, explica o mundo com base em relações comparativas simples; 
Se no final da década de 80 a mídia descobre os bailes, na década de 90 ela descobre a violência deles e várias matérias são publicadas fazendo tal associação.
“Baile funk mistura lazer e tumulto” – O Globo, 21/10/1990 
“Violência em bailes “funk” mata três” – O Globo, 24/12/1991 
“Bailes “funks”: violência segue na Abolição” – O Globo, 18/10/1991 
“Nos bailes, violência explode a toda hora” – O Globo, 22/03/1992
Se compararmos a história do funk com a do samba, pagode e até mesmo da capoeira, vemos que o preconceito com o ritmo é racial. Essas manifestações da cultura negra, consequentemente periféricas, eram proibidas. A polícia as perseguiu desde o início”, disse MC Baby, autor da música “Som de Preto”, em uma entrevista concedida ao Brasil de Fato MG em 2015. Já lidando com a realidade de perseguição ao funk, mal sabia ele que, em 2017, a criminalização do ritmo poderia se tornar algo legitimado pela lei. Atualmente, o Senado analisa uma proposta que classifica o funk como “crime de saúde pública à criança, aos adolescentes e à família”. (projeto rejeitado posteriormente)
Fonte: https://www.brasildefatomg.com.br/2017/08/18/o-racismo-que-persegue-o-funk-e-ultrapassa-o-ritmo
Voltando à notícia: Ao tratar da constituição do sujeito Lacan (1964a), diz que o “sujeito se constitui no campo do Outro, imerso da linguagem e efeitos de operações da alienação e separação” 
Fonte: https://revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/download/6331/3448#:~:text=Ao%20tratar%20da%20cons%2D%20titui%C3%A7%C3%A3o,opera%C3%A7%C3%B5es%20da%20aliena%C3%A7%C3%A3o%20e%20separa%C3%A7%C3%A3o%E2%80%9D.&text=O%20sujeito%20n%C3%A3o%20pode%20se,partir%20do%20seu%20pr%C3%B3prio%20desejo.
“O sujeito” em psicanálise diz do sujeito do inconsciente, só existe sujeito se existir falta, é ela que funda o sujeito e ela só aparece se houver a separação desse Outro. É na separação que se funda o inconsciente, ocorre uma separação entre o Eu e o Sujeito. Sendo assim, o sujeito em psicanálise não se trata de um ser “de carne e osso” propriamente dito; o sujeito não “nasce”, ele se constitui por meio do campo da linguagem na relação com o Outro.

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