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Atividade 1_ arq_empresariais

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Universidade Federal de Minas Gerais 
Escola de ciência da Informação 
Disciplina: Tópicos em Arquivos especializados: Arquivos empresariais 
Aluna: Graziele Cristina Rodrigues Silva 
_______________________________________________________________
Atividade avaliativa módulo 01
Após as leituras dos artigos indicados no Módulo I, produza um texto crítico (máximo: duas laudas), demonstrando seu argumento sobre o tema “o arquivista como um gestor do conhecimento”. Para isso, contraponha os argumentos dos autores! 
Resposta:
Ao meu entendimento, a ação do arquivista como um “gestor de conhecimento” se dá além da tarefa de gestão documental e o trabalho com arquivo permanente. O arquivista nas suas múltiplas funções pode estar capacitado (dependendo da sua origem de formação) a realizar atividades de mediação social, não apenas como um prestador de serviço (para prestador o significado de pessoa devidamente qualificada), mas como um mediador de conhecimento pois sua posição pode ser considerada estratégica no tange o trabalho com arquivos empresariais, especificamente empresas 100% privadas.
Tratando do Brasil, enfrenta-se o problema de que a Constituição e o Código Cível estão um tanto quanto obsoletos para as situações que demandam criação, aplicação e funcionamento de leis e políticas públicas. Tendo dito isso, o completo uso e aplicação da Lei 8.159 para todos os tipos de instituições, sejam elas em primeiro caso públicas, é a lei aplica-se perfeitamente, se resguardando de não fornecer as informações de cunho pessoal para que se mantenha a proteção da imagem e honra por quaisquer razões. 
Ao tratar das empresas de privadas de interesse público ou aquelas que são criadas porém sem recolhimento de capital financeiro (ongs e associações), temos aqui o quase o mesmo procedimento, uma vez que declarado o interesse ela deve realizar o processo de transparência tal como uma empresa/instituição pública.
O maior embate quanto ao trabalho do arquivista se dá nas empresas criadas em capital 100% privado, pois a sua resguarda legal se diferencia das empresas públicas e associações e ongs. A empresa de capital privado terá o que chamo de resguardo opcional, ela irá prestar contas ao Estado somente daquilo que lhe legalmente cobrado, podendo escolher dar acesso público a seu acervo documental se lhe for de interesse. Ficando o arquivista a primeiro momento a cargo de ser um gestor documental e prestante de serviço ao arquivo de valor secundário se caso a empresa tenha uma CPAD para estabelecimento dessas questões. 
Fazendo algumas ressalvas de que, mesmo que empresas privadas e instituições públicas sejam semelhantes em corpo administrativo, é provável que estas ainda sejam consideradas muito diferentes por simples direito de tornar pública as informações não pedidas em lei às empresas privadas. Cabendo em parte aos arquivistas que se movimentem a favor desse ato de tornar público as informações para sociedade da qual a empresa serve ou presta serviço. Uma vez que seria possível espelhar-se em uma situação ocorrida em uma empresa para solução de problemas em outras, como por exemplo a divulgação de planejamento comercial. Fazendo total uso do que seria o gerenciamento de conhecimento. 
2 - Tomando como base as indicações supracitadas, a atividade consiste em escrever um texto de duas laudas (com introdução, desenvolvimento e conclusão), que discuta a importância da caracterização dos arquivos de pessoas jurídicas de direito privado e a relação com as condicionantes (obrigação e controle) que influenciam a produção documental em organizações privadas.
Sabendo que as instituições públicas e privadas, e pessoas físicas (jurídicas também) no decorrer de suas vidas produzem documentos e tendem a realizar acumulação de modo natural, para atender as demandas jurídicas (e de outras naturezas), visando com isso a preservação dos informações contidas nos documentos. 
No que tange as instituições consideradas privadas, nota-se um caráter distintivo quanto aos seus arquivos. Desde o “boom” na produção documental ocorrido no século passado diversos países tem lidado a seu modo com as questões como a gestão documental, preservação, conservação, difusão e acesso ao público. Ao se tratar do Brasil, nota-se que a legislação que dispõe sobre a política nacional de arquivos (Lei 8.159/91) ainda não abrange de ampla forma e não “conversa” com legislação (e direito constitutivo) de que protege as instituições privadas. 
Ao meu ver, e com análise rasa, grande parte desse embate dá-se no pouco espaço de discussão para essas questões e também na construção psicossocial da importância de acesso a documentos e informações de instituições privadas. Em países como Estados Unidos há se um breve entendimento de que uma empresa de grande e médio porte tem grande colaboração na construção da sociedade na qual está inserida e portanto deve a essa algo troca, alguma empresas inclusive trabalham com a criação de centros de memória e outros serviços. Por mais que estes não consigam sempre dar acesso aos documentos e /ou informações há um retorno para os indivíduos no contexto. 
Contudo, a atual legislação brasileira afasta o acesso a documentos e informações produzidos do meio privado que não sejam de caráter fiscal. Fazendo que assim seja conhecido apenas um recorte da história construção e atividades da instituição. Pois muitas instituições privadas ainda não fazem gestão documental, tão pouco consideram a ampliação da gestão para acesso e difusão.

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