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738 Respostas a cadeia polipeptídica na sua conformação correta, forne- cendo sítios de ligação adicionais para fins regulatórios, além de situar a proteína na célula. B. Verdadeira. Algumas enzimas formam ligações covalentes com seus substratos (ver painéis centrais da Figura 4-35); entretanto, em todos os casos, a enzima volta à sua confor- mação original após a reação. C. Falsa. As folhas β podem, em princípio, conter qualquer nú- mero de fitas, pois as duas fitas que compõem a estrutura básica da folha β podem formar ligações de hidrogênio com outras fitas (folhas β encontradas nas proteínas conhecidas possuem de 2 a 16 fitas). D. Falsa. É verdade que a especificidade da molécula de anti- corpo está contida exclusivamente nas alças de polipeptí- deo na sua superfície; no entanto, tais alças são compostas pela cadeia leve e pela cadeia pesada (ver Figura 4-33). E. Falsa. Os arranjos lineares possíveis de aminoácidos que originam proteínas enoveladas estáveis são tão poucos que muitas das novas proteínas surgem a partir de alterações das proteínas já existentes. F. Verdadeira. Enzimas alostéricas costumam se ligar a uma ou mais moléculas que funcionam como reguladoras em sítios distintos do sítio ativo. G. Falsa. Embora ligações não covalentes individuais sejam fra- cas, diversas dessas ligações em conjunto são o principal contribuinte para a estrutura tridimensional das macromo- léculas. H. Falsa. A cromatografia de afinidade separa macromoléculas pela interação com ligantes específicos, e não pela sua car- ga. I. Falsa. Quanto maior uma organela, maior é a força centrífuga sobre ela, e mais rápida a sua sedimentação, mesmo que haja mais resistência por atrito com o líquido por onde se move. RESPOSTA 4-11 Em uma α-hélice e nas fitas centrais de uma folha β, todos os grupos N–H e C=O da cadeia principal do po- lipeptídeo estão ligados por ligações de hidrogênio. Tal carac- terística confere grande estabilidade a esses elementos de es- trutura secundária e permite que se formem em várias proteínas diferentes. RESPOSTA 4-12 Não. Ela não teria a mesma estrutura, nem uma estrutura parecida, pois a ligação peptídica possui uma po- laridade. Olhando dois aminoácidos sequenciais em uma cadeia polipeptídica, o que está mais próximo da porção N-terminal contribui com o grupo carboxila, e o outro aminoácido contribui com o grupo amino da ligação peptídica que os une. A alteração da ordem colocaria as cadeias laterais em diferentes posições em relação à cadeia principal polipeptídica, alterando o modo como a proteína se enovela. RESPOSTA 4-13 Uma vez que são necessários 3,6 resíduos de aminoácidos para completar uma volta em uma α-hélice, essa sequência de 14 aminoácidos poderia formar quase quatro vol- tas completas. Isso é notável porque os resíduos de aminoácidos polares e hidrofóbicos estão distribuídos de modo que todos os resíduos polares estejam em um lado da α-hélice, enquanto todos os resíduos hidrofóbicos estejam do lado oposto. É pro- vável que essa α-hélice anfipática esteja exposta à superfície da proteína, com sua face hidrofóbica voltada para o interior. Duas hélices desse tipo podem enrolar-se uma sobre a outra conforme mostrado na Figura 4-16. RESPOSTA 4-14 A. ES representa o complexo enzima-substrato. B. Enzima e substrato estão em equilíbrio entre os estados livre e ligado; uma vez ligada à enzima, a molécula de subs- trato pode se dissociar (por isso, a seta bidirecional) ou ser convertida em produto. Quando o substrato é convertido em produto (com a liberação concomitante de energia li- vre), a reação é direcionada para frente, como indicado pela seta unidirecional. C. A enzima é o catalisador e, portanto, é liberada sem modifi- cações após a reação; assim, E aparece nas duas pontas da equação. D. Com frequência, um dos produtos da reação é suficiente- mente semelhante ao substrato de modo que ele também é capaz de se ligar à enzima. Uma enzima ligada ao seu produ- to (no complexo EP, por exemplo) não está disponível para catalisar a reação; assim, o excesso de P inibe a reação pela diminuição da concentração de E livre. E. O composto X atuaria como um inibidor da reação e traba- lharia de maneira semelhante formando um complexo EX. Contudo, uma vez que P precisa ser produzido para então inibir a reação, ele demora mais para agir do que X, o qual já está presente desde o seu início. RESPOSTA 4-15 Os aminoácidos polares Ser, Ser-P, Lys, Gln, His e Glu podem ser encontrados na superfície da proteína, e os aminoácidos hidrofóbicos Leu, Phe, Val, Ile e Met, no seu interior. A oxidação de dois resíduos de cisteína para formar uma ligação dissulfeto elimina o seu potencial de formar ligações de hidrogê- nio, tornando-os ainda mais hidrofóbicos; portanto, as ligações dissulfeto em geral são observadas no interior das proteínas. In- dependentemente da natureza de suas cadeias laterais, os ami- noácidos N-terminal e C-terminal contêm grupos carregados (os grupos amino e carboxila que marcam as terminações da cadeia polipeptídica) e são encontrados na superfície da proteína. RESPOSTA 4-16 Diversos elementos de estrutura secundária não são estáveis se isolados de outras partes da cadeia polipep- tídica. Fragmentos de regiões hidrofóbicas, que costumam estar protegidos no interior da proteína enovelada, estariam expostos à água em uma solução aquosa; esses fragmentos tenderiam a se agregar de modo não específico e não apresentariam estrutura definida, estando incapazes de participar da ligação de ligantes, mesmo que contenham todos os aminoácidos que normalmen- te contribuiriam para o sítio de ligação do ligante. Um domínio proteico, em contrapartida, é considerado uma unidade de eno- velamento independente, e fragmentos da cadeia polipeptídica que correspondam a domínios intactos irão se enovelar correta- mente. Domínios proteicos, quando separados, costumam reter suas atividades, como a especificidade de ligação, caso o sítio de ligação esteja todo contido no domínio. Dessa forma, o local da cadeia polipeptídica da proteína mostrada na Figura 4-19, em que ela pode ser clivada e originar fragmentos estáveis, é na li- gação entre os dois domínios (i.e., na alça entre as duas α-hélices no canto inferior direito da estrutura mostrada). RESPOSTA 4-17 Devido à falta de estrutura secundária, a re- gião C-terminal das proteínas dos neurofilamentos apresenta constantes movimentos brownianos. A alta densidade de grupos fosfato de carga negativa significa que a região C-terminal tam- bém experimenta interações de repulsão, o que provoca seu dis- tanciamento da superfície do neurofilamento como as cerdas de uma escova. Em micrografias eletrônicas de um corte transversal Allberts_Respostas.indd 738Allberts_Respostas.indd 738 16/01/2017 13:39:2616/01/2017 13:39:26
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