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Exercício Psicologia da Comunicação

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Na opinião do professor de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Nilson Lage, em seu livro A
reportagem, teoria e técnica de entrevista e pesquisa jornalística, da Editora Record em 2001, a palavra entrevista é
ambígua. Ela tanto significa o diálogo com a fonte, como a matéria publicada, porque I- é preciso analisar a coerência do
relato; II- buscar novas informações que complementem ou esclareçam melhor alguns aspectos; III- conferir informações,
checar a veracidade de afirmativas e, em algumas situações, ainda dar sequência aos fatos. Está CORRETO o que se
afirma:
Promover a retificação das informações que se revelem falsas ou inexatas mencionadas em matérias de sua autoria ou
por cuja publicação foi o responsável, é:
Para Luiz Amaral, no livro Jornalismo, Matéria de primeira página, de 1997, entrevistar não é somente fazer uma
pergunta, esperar uma resposta e juntar à resposta outra pergunta. É um exercício profissional trabalhoso e ingrato. Em
função disto, pode-se entender porque é importante: I-pesquisar sobre os temas a serem tratados e sobre o entrevistado;
II- elaborar um roteiro com começo, meio e fim; III- demonstrar, ao entrevistado, que está compreendendo o enunciado do
que diz. Está CORRETO o que se afirma:
 
1.
apenas em I.
apenas em III.
em II e III.
em I, II e III.
em I e II.
Explicação:
Tão importante quanto a obtenção das informações em uma entrevista é o tratamento dado a este material na transcrição do discurso para a forma
final da reportagem. Ao pensarmos no tratamento dos dados e informações de uma entrevista, o fundamental é considerar que não devemos
simplesmente registrar em um texto a narrativa de alguém. O jornalista tem corresponsabilidade naquilo que descreve. É preciso analisar a
coerência do relato, buscar novas informações que complementem ou esclareçam melhor alguns aspectos, conferir informações, checar a
veracidade de afirmativas e, em algumas situações, ainda dar sequência aos fatos.
Gabarito
Comentado
 
2.
Uma concessão que o jornalista pode fazer apesar de não estar legalmente obrigado a tal.
Uma obrigação que consta do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros.
Uma ação que só precisa ser realizada mediante ordem judicial.
Uma prática que demonstra ética e boa fé, mas não uma obrigação profissional.
Uma decisão que não cabe ao jornalista, mas sim aos responsáveis pelo veículo no qual a informação foi publicada.
Explicação:
No Art. 12, do Capítulo III do Código de Ética – que trata da responsabilidade profissional do jornalista – é mencionado que o jornalista deve
promover a retificação das informações que se revelem falsas ou inexatas e defender o direito de resposta às pessoas ou organizações envolvidas
ou mencionadas em matérias de sua autoria ou por cuja publicação foi o responsável.
Gabarito
Comentado
 
3.
em I, II e III.
em I e II.
apenas em I.
apenas em III.
Tão importante quanto a obtenção das informações em uma
entrevista é o tratamento dado a este material na transcrição do
discurso para a forma final da reportagem. No campo
profissional, a transcrição do discurso falado para outras
pessoas, não pode incorrer no erro de não reproduzir com
fidelidade o que foi coletado de dados. Diante disso, o
profissional da comunicação ao abordar temas mais delicados
ou comprometedores, deve lançar mão de qual recurso para
evitar eventuais negativas futuras:
Mesmo considerando a diversidade subjetiva das pessoas, o método empregado por cada jornalista ou repórter para
colher material para uma entrevista:
em II e III.
Explicação:
No campo profissional, a transcrição do discurso falado para outras pessoas não pode, evidentemente, incorrer no erro de não reproduzir com
fidelidade o que foi posto. A atenção ao discurso é absolutamente fundamental para que, após o encerramento da fase de obtenção dos dados, o
jornalista seja capaz de saber transcrever com precisão e coerência o sentido exato do que foi transmitido. Ao pensarmos no tratamento dos dados
e informações de uma entrevista, o fundamental é considerar que não devemos simplesmente registrar em um texto a narrativa de alguém. O
jornalista tem corresponsabilidade naquilo que descreve. É preciso, então, preparar-se para a entrevista, planejando-a, conhecer o tema que está
sendo tratado para analisar a coerência do relato, buscar novas informações que complementem ou esclareçam melhor alguns aspectos, conferir
informações, checar a veracidade de afirmativas e, em algumas situações, ainda dar sequência aos fatos.
Gabarito
Comentado
Gabarito
Comentado
 
4.
Dialogo informal
Memória
Escrever palavras-chave
Gravador
Registro em papel
Explicação:
O gravador é o melhor recurso nesse caso para evitar que o entrevistado negue o que falou.
 
5.
deve ser sempre o da gravação em vídeo.
deve ser sempre o da transcrição literal do que é dito.
deve apenas apoiar-se na memória do entrevistador.
não é único e deve estar referido a critérios para a melhor escolha do que vai ser usado.
não é importante para o resultado final do trabalho.
A utilização do recurso de vídeo, ou a entrevista televisiva, é tida como uma das formas mais invasivas da privacidade e
intimidade do entrevistado. Isso porque:
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o trânsito em julgado do processo de
injúria racial envolvendo o jornalista Paulo Henrique Amorim. Em 2009, Amorim fez post no seu blog dizendo que o
jornalista Heraldo Pereira, da Globo, era um negro de alma branca. Agora, será cumprida a decisão do STF que
condenou o jornalista a um ano e oito meses de prisão, convertida em restrição a direitos. (http://www.portalolm.com.br/2018/06/stf-
confirma-condenacao-de-paulo-henrique-amorim-em-caso-de-injuria-racial/). Sabemos que o crime de INJÚRIA está referido:
Explicação:
É natural que cada repórter desenvolva suas próprias preferências metodológicas de registro. É importante, no entanto, que esta escolha seja
pautada em critérios. O profissional precisa conhecer seus próprios limites de atenção e capacidade mnemônica. Ele precisa estar ciente de sua
condição de, a partir de sínteses, extrair dados associados e, principalmente, precisa conhecer como cada método de registro atua frente às
diferentes características de entrevistados. Assim, por exemplo, algumas pessoas podem ficar profundamente inibidas diante de um gravador ou
câmera, como outras podem ficar desconfortáveis falando com alguém que está permanentemente de cabeça baixa, escrevendo sem parar. Cada
método possui também limitações próprias do modelo.
Gabarito
Comentado
 
6.
A imagem, a expressão corporal e facial dizem ¿ ou contradizem ¿ mais do que muitas palavras ou frases de efeito,
o que torna muito grande a força deste recurso.
Alguns veículos marcam entrevistas na casa do entrevistado e, com isso, acabam exibindo sua residência como
fundo da imagem e invadindo sua privacidade.
Ao se ver diante de uma câmera o entrevistado se envaidece e fala qualquer coisa que o repórter lhe induza.
Eles demonstram não apenas as ideias, mas também a aparência física dos entrevistados.
Jornalistas na TV querem aparecer mais do que os entrevistados e acabam por expô-los a constrangimento.
Explicação:
Porque a imagem, a expressão corporal e facial dizem – ou contradizem – mais do que muitas palavras ou frases de efeito, revelando aspectos
subjetivos e emocionais. Exatamente por esta característica e força das imagens é que o vídeo, ou a entrevista televisiva, é considerado uma das
formas mais invasivas da privacidade e intimidade do entrevistado.
Gabarito
Comentado
 
7.
a atribuir a alguém fato determinado ofensivo à sua reputação.
a atribuir, a alguém, qualidades que não a caracterizem.
a omitir qualidades características de alguém.
 
a atribuir, falsamente, a alguém a responsabilidade pela prática de um fato determinado definido como crime.
a atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua dignidade ou decoro.
Explicação:
O Código Penal trata dos chamados crimes contra a honra. Nesta categoria,incluem-se três modalidades de crimes: a calúnia (art. 138), a
difamação (art. 139) e a injúria (art. 140). CALÚNIA: Segundo Ricardo Canguçu Barroso de Queiroz a calúnia consiste em atribuir, falsamente, a
alguém a responsabilidade pela prática de um fato determinado definido como crime. DIFAMAÇÃO: a difamação consiste em atribuir a alguém fato
determinado ofensivo à sua reputação. INJÚRIA: consiste em atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua dignidade ou decoro.
 
Em relação à temática da ética profissional do Jornalista, são direitos básicos do cidadão, EXCETO:
 
8.
não desejar ser entrevistado.
ter sua imagem divulgada, mesmo que sem sua autorização.
solicitar a revisão de suas declarações antes da publicação.
solicitar retratação pública quando acreditar que foram divulgadas informações incorretas.
não responder perguntas que considere inapropriadas ou de alguma forma comprometedoras à sua privacidade.
Explicação:
São direitos básicos do cidadão: não desejar ser entrevistado; não responder perguntas que considere inapropriadas ou de alguma forma
comprometedoras à sua privacidade; solicitar a revisão de suas declarações antes da publicação; solicitar retratação pública quando acreditar que
foram divulgadas informações incorretas; não ter sua imagem divulgada; em suma, ter sua pessoa tratada com respeito e dignidade pelos meios de
comunicação.

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