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Ao percorrer o caminho histórico no Ocidente, a transformação da Psicologia em um empreendimento científico foi tecida por uma tapeçaria complexa de influências sociais, filosóficas e científicas. Depois do Iluminismo, quando a razão e a empiria ganharam destaque, vimos uma mudança gradual de abordagens mais metafísicas para uma busca mais objetiva e sistemática do entendimento humano. No século XIX, movimentos filosóficos como o positivismo trouxeram a ideia de que o método científico deveria liderar a busca pelo conhecimento. Ao mesmo tempo, os avanços nas ciências naturais e a crescente aceitação do empirismo deram suporte à noção de que fenômenos psicológicos podiam ser estudados de maneira mensurável e objetiva. O pensamento evolucionista de Charles Darwin desempenhou um papel vital ao propor uma base biológica para comportamentos e processos mentais, consolidando a crença de que a Psicologia poderia se integrar ao paradigma científico. Contudo, compreender a mente continuava sendo um desafio, e a psicologia experimental de Wilhelm Wundt trouxe métodos laboratoriais e experimentais, marcando um momento crucial. A Psicologia começou a se solidificar como uma disciplina científica ao adotar métodos rigorosos, buscando objetividade e generalização. O behaviorismo, liderado por nomes como John B. Watson e B.F. Skinner, contribuiu para essa consolidação, ao focar no estudo de comportamentos observáveis e mensuráveis. Assim, a jornada histórica que moldou a Psicologia como ciência reflete uma mistura de influências filosóficas, científicas e culturais, criando um terreno propício para a metamorfose da disciplina. A evolução contínua desse campo, marcada por abordagens teóricas diversas, destaca a riqueza e a complexidade inerentes ao estudo da mente humana no contexto científico.
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