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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA (UEPB) CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL DISCIPLINA GESTÃO AMBIENTAL DOCENTE:NEYLIANE COSTA DE SOUZA Aluno:MARIA JOSELMA FERREIRA ARAGÃO MAT:202010325 MAQUIAGEM VERDE. OU”GREENWASHING” ALGUNS DOS PRODUTOS QUE UTILIZAM MAQUIAGEM VERDE NO BRASIL. MUITOS UTILIZAM UM SELO AMBIENTAL SEM CERTIFICAÇÃO DA PRÓPRIA CERTIFICADORA.MUITOS FABRICANTES CRIAM OS PRÓPRIOS SELOS PARA INDUZIREM OS CONSUMIDORES ACREDITAREM QUE AQUELE PRODUTO É DE FATO AMBIENTALMENTE RESPONSÁVEL.MUITOS PRODUTOS DIZEM SER BOM PARA O MEIO AMBIENTE,MAS NÃO EXPLICAM EM QUE.. E FICA POR ISSO MESMO.MUITOS SE DIZEM SER RECICLÁVEL,MAS O CONSUMIDOR FICA NA DÚVIDA SE É VÁLIDO PARA EMBALAGEM OU PARA O PRODUTO,MUITOS AINDA DESTACAM NA EMBALAGEM UMA CARACTERÍSTICA EM FAVOR DO MEIO AMBIENTE,QUE NA VERDADE É ALGO OBRIGATÓRIO POR LEI E PRESENTE EM TODOS OS PRODUTOS DO GÊNERO E O PIOR DE TODOS SÃO OS FABRICANTES DE CIGARRO QUE DESTACAM QUE O PRODUTO É ORGÂNICO QUANDO NA VERDADE DEVERIAM DÁ DESTAQUE OS PERIGOS QUE ELE TEM PRA SAÚDE. Porque o termo desenvolvimento sustentável é considerado uma maquiagem verde? A maquiagem verde ou “greenwashing” é a banalização do termo: desenvolvimento sustentável, sendo definida como o modo em que as organizações dispõem nos seus produtos, apenas aparentando uma preocupação ecológica (CARVALHO e MONZNI, 2010). No caso das empresas que adotam o greenwashing, são feitas declarações sem quaisquer provas de sua veracidade a respeito de um produto ou serviço. É o que fazem, por exemplo, as empresas que informam certo teor de material reciclável em seus produtos sem nenhum respaldo dos órgãos de controle. Uma pesquisa anônima da empresa Harris Poll para o Google Cloud mostrou que 58% dos CEOs dizem que suas empresas praticam "greenwashing". 58% dos CEOs admitem que empresas praticam 'greenwashing' linkedin.com Você já ouviu falar em Greenwashing ou maquiagem verde?Trata-se de uma estratégia utilizada por organizações para promover seus produtos com base em características que indicam sustentabilidade e responsabilidade social, com o objetivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente correta da empresa. No entanto, na prática tais produtos não se mostram tão sustentáveis quanto parecem e agridem o meio tanto quanto qualquer outro.Apesar de o termo ser pouco familiar, a maquiagem verde vem sendo praticada há décadas por empresas com a intenção de relacionar a sua imagem à ações de defesa do meio ambiente. O que acontece, muitas vezes, é que as ações dessas empresas geram mais impactos negativos que benefícios ao meio ambiente e ao consumidor. O Greenwashing é uma propaganda enganosa. As empresas se aproveitam do aumento da demanda por produtos e serviços ligados à sustentabilidade para obter mais lucro, convencendo o consumidor por meio de informações incertas, irrelevantes e mentirosas. Essa prática prejudica a eficiência do mercado sustentável ao passar informações enganosas para induzir as pessoas a comprarem produtos que não cumprem o que prometem.Expressões como "ecológico", "verde", "natural", "biodegradável" e "sustentável" são cada vez mais utilizadas em campanhas publicitárias, rótulos e embalagens, acompanhadas da cor verde típica da causa ambiental. Na maioria das vezes, são frases e imagens de efeito sem nenhum tipo de comprovação. As principais estratégias utilizadas pelas organizações na prática da maquiagem verde dos seus produtos podem ser resumidas nos chamados Sete Pecados do Greenwashing (Seven Sins of Greenwashing): https://www.linkedin.com/news/story/58-dos-ceos-admitem-que-empresas-praticam-greenwashing-4771225/#:~:text=Uma%20pesquisa%20an%C3%B4nima%20da%20empresa,suas%20empresas%20praticam%20%22greenwashing%22. https://www.linkedin.com/news/story/58-dos-ceos-admitem-que-empresas-praticam-greenwashing-4771225/#:~:text=Uma%20pesquisa%20an%C3%B4nima%20da%20empresa,suas%20empresas%20praticam%20%22greenwashing%22. https://www.linkedin.com/news/story/58-dos-ceos-admitem-que-empresas-praticam-greenwashing-4771225/#:~:text=Uma%20pesquisa%20an%C3%B4nima%20da%20empresa,suas%20empresas%20praticam%20%22greenwashing%22. https://www.linkedin.com/news/story/58-dos-ceos-admitem-que-empresas-praticam-greenwashing-4771225/#:~:text=Uma%20pesquisa%20an%C3%B4nima%20da%20empresa,suas%20empresas%20praticam%20%22greenwashing%22. Há diversos casos de Greenwashing na publicidade brasileira. Produtos de limpeza ecológicos, embalagens 100% recicláveis, cosméticos naturais, produtos fabricados a partir de madeira de reflorestamento sem qualquer indicação de certificação, veículos eco-eficientes, grandes empresas com problemas ambientais históricos destacando seus feitos na área ambiental... São tantos exemplos que nos cercam no dia-a-dia que fica difícil de acreditar quando o anúncio é realmente verdadeiro.A ferramenta de combate à maquiagem verde é a informação. Uma sociedade esclarecida com relação aos impactos que os produtos que consumimos causam ao ambiente e às pessoas é a melhor arma para combatermos essas estratégias sujas que organizações vêm utilizando para se aproveitar do movimento sustentável. Desconfie de produtos que se dizem muito "verdes" e pesquise sobre as empresas que realmente atuam com base nos princípios da sustentabilidade. Figura 1 – Selo de Ecologicamente correto usado pelas empresas em produtos Fonte: atitudessustentaveis.com.br Para as organizações empresariais, os custos e danos para a saúde ambiental das biotecnologias, muitas vezes não compensam os benefícios socioeconômicos pronunciados como compensação do agravo ambiental que elas geram. Desta forma, os problemas da maquiagem verde e do modismo, incrementadas pelas empresas tratam-senão de consumir menos, mas sim de consumir diferente, e essa estratégia enfatiza a reciclagem, o uso de tecnologias limpas, a redução do desperdício e o incremento de ummercado consumidor verde (BRÜGGER et al., 2017). A preocupação do ramo empresarial com o lucro, agravam os já existentes problemas ambientais. Na tentativa de solucionar ou omitir esses problemas, gera-se agravos ainda maiores, pois surge a “maquiagem verde”, tratando-se de questões ambientais como um discurso pronto e protocolado das organizações, não refletindo fidedignamente suas ações (BRÜGGER et al., 2017). Contrariamente aos problemas da maquiagem verde e do modismo vigente, existem casos isolados de organizações empresariais que já reconhecem a sustentabilidade como ponto-chave relacionada à competitividade e também ao sucesso do negócio. Levando em consideração o impacto socioambiental dos seus processos produtivos, as parcerias para efetivação de práticas mais sustentáveis e também problemas quanto ao consumo e ao pós-consumo dos produtos e/ou serviços (CARVALHO eMONZNI, 2010). Desta maneira, nota-se que as medidas de execução das organizações voltadas para as questões ambientais são paliativas, não revendo as reais consequências para os danos ambientais; as mudanças e transformações necessitam ser fundamentadas em projetos que visam o longo prazo, considerando o meio ambiente não apenas como fonte inesgotável de recursos, mas como um sistema abrangente, no qual as relações ocorrem em interação constante e de forma indissociáveis. Referências:BRÜGGER, P.; ABREU, E.; CLÍMACO, J.V. Maquiagem verde: a estratégia das transnacionais versus a sustentabilidade real. Disponível em:< http://www.geocities.ws/ecz5102/Bruggeretal.htm>. Acessado em: 03 deMar. 2017. CARVALHO, ANDRÉ; MONZONI, MARIO. Sustentabilidade: só um modismo? GVexecutivo, v. 9, n. 1, p. 44-47, 2010. FREITAS, P.P. Marketing verde: algumas contradições do discurso ambiental. VI Congresso Iberoamericano de Estudios Territoriales Ambientales. São Paulo – SP, 2014. =============================================================== Edição: março/17 By: Ivan Sobrinho & Raissa Amaral https://www.proteste.org.br/institucional/imprensa/press-release/2016/mais-dois-produtos-t erao-que-alterar-embalagens-enganosasPalha de aço com folhinha verde e se diz:ECO ,porque não gera resíduo na lavagem ,porque literalmente o resíduo foi na água ele não gerou resíduo sólido,mas continua a gerar resíduo http://www.geocities.ws/ecz5102/Bruggeretal.htm> para omeio ambiente.A CONAR pediu para retirar o termo,mas a decisão não foi cumprida por falta de fiscalização. O fósforo Fiat Lux diz que amadeira dos seus palitos são de uma reserva de reflorestamento e que usa enxofre na composição, mas a Proest reprovou, disse que a empresa não provou qual método foi utilizado segundo a Proest muitas vezes a reciclagem gastamuitomais água e energia elétrica,provocandomais poluição.Em decisão o unânime, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) atendeu solicitação da PROTESTE Associação de Consumidores e avaliou que o fósforo Fiat Lux não tem comprovação ou certificação para manter a expressão "madeira 100% reflorestada" em sua embalagem. A empresa não apresentou o selo de certificação ambiental como o FSC ou Cerflor — além de não tornar acessível para o consumidor informações que o confirmariam. Terá que haver supressão da expressão "madeira 100% reflorestada", bem como da figura. Outro produto que na avaliação da PROTESTE faz "maquiagem verde", apontado indevidamente um diferencial ambiental, é o guardanapo de papel Carrefour, que traz na embalagem um símbolo verde com uma folha informando: "100% fibras naturais". O Conar acatou pedido da PROTESTE para tirar da embalagem tal informação porque fibra natural é comum a este tipo de produto e não cabe ser usado como diferencial para a escolha do consumidor. E as "fibras naturais" se referem às fibras celulósicas, que apesar de naturais, não representam nenhum tipo de benefício ao meio ambiente. Afinal, a produção de papel pode causar desmatamento, gasto de água e energia, além de poder emitir gases poluentes. Anteriormente, o Conar também decidiu que a Bombril deveria retirar da embalagem de sua esponja de aço o termo "100% ecológico", por falta de comprovação do apelo sustentável. Foi sugerida a substituição por 100% biodegradável, mas a empresa recorreu. O produto é biodegradável, mas há outros impactos ambientais gerados durante a produção de sua embalagem, o que não justifica apregoar ser "Bombril Eco". A decisão do conselho, agora motivo de recurso, repete a de três anos atrás, após denúncia anterior da PROTESTE, e que não foi cumprida pela empresa. Também há outras esponjas com a mesma composição sem que se anunciem como "ecológicas". Entre os produtos que na avaliação da PROTESTE usam indevidamente apelo ecológico, apenas em um dos casos o julgamento do Conar foi favorável à empresa. O fabricante do lava-louças Ypê líquido argumentou que a expressão "contém tensoativo biodegradável" é exigida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde que o produto contenha a substância. E que a informação não é colocada como uma diferenciação do produto, até porque todos os concorrentes devem obrigatoriamente expor tal informação. Mas ao comparar o produto com equivalentes de outras marcas, como a Limpol e a BioBrilho, foi observado que ambas também têm tensoativo biodegradável em sua composição, mas declaram isso sem destaque, na frente do rótulo em letras pequenas e no verso junto à composição do produto, respectivamente. Em avaliação feita pela PROTESTE em março passado, constatou-se que algumas empresas ainda tentam seduzir seus clientes com falsos apelos ecológicos. Foram detectados 12 produtos suspeitos de utilizar ações de marketing que enganam consumidores quanto às práticas ambientais da empresa ou quanto aos seus benefícios ambientais. O conselho acatou a denúncia no caso de cinco produtos. https://www.proteste.org.br/institucional/imprensa/press-release/2016/conar-reitera-punicao-a-bombril-por-esponja-de-aco-se-anunciar-como-100-ecologica https://www.proteste.org.br/institucional/imprensa/press-release/2016/conar-reitera-punicao-a-bombril-por-esponja-de-aco-se-anunciar-como-100-ecologica https://www.proteste.org.br/institucional/imprensa/press-release/2016/proteste-pede-providencias-ao-conar-sobre-produtos-que-fazem-maquiagem-ambiental O Conar ainda julgará nesta terça-feira (24), processo ético envolvendo o saco de lixo Embalixo que alega ser de material reciclado, e o fósforo Paraná, que se diz ecológico. No Greenwashing, a principal forma de convencer o consumidor é chamando a atenção para informações irrelevantes. São artifícios que se aproveitam do aumento da demanda por produtos ligados à sustentabilidade do planeta, em decorrência do agravamento dos problemas ambientais. No caso do fósforo Paraná, é declarado como diferencial não ter enxofre em sua composição, quando outros fósforos no mercado também não têm (exemplo: Fósforos Fiat Lux). Alega utilizar madeira reflorestada sem apresentar selo de certificação ambiental, como o FSC ou Cerflor. E utiliza o termo "Ecológico" em destaque. Os sacos de lixo Embalixo para pia e banheiro, e o de 10 quilos declaram ser feitos de material reciclado, mas não informam a porcentagem relativa à quantidade de material reciclado na composição, conforme exige a norma ISO nº 14021:1999. No caso do Embalixo de 10 quilos, aparece o termo "Reciclado" junto a seu nome, além de ter um desenho de um grande Ciclo de Mobius (símbolo utilizado para indicar materiais recicláveis ou reciclados).
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