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AULA 1 INICIAL FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO.pdf Aula 1 Inicial Fundamentos da Administração Tema Principal : Conceitos fundamentais de administração Professora Ms. Elizabeth Gelardine Barone Nossa Disciplina Examina o processo de gestão das organizações, apresentando as áreas funcionais da administração, os níveis de uma estrutura organizacional e a relação dos ambientes interno e externo, enfatizando as competências necessárias para o gestor exercer o seu papel. CARGA HORÁRIA: 66 55h Teórica: 11h Prática: APS/Projeto NPN APS – Projeto NPN Espaço que visa propiciar aos alunos vivências e experiências teóricas e práticas atendendo as demandas da Escola de Negócios da FMU bem como da sociedade em geral. - Integrar a teoria a pratica através de vivências e situações reais; - Oportunizar o desenvolvimento de habilidades e competências; - Incentivar a reflexão teórica sobre a prática; - Viabilizar o intercâmbio de informações e experiências concretas para o efetivo exercício da profissão; - Incrementar a relação da IES com a comunidade em geral, aumentando a visibilidade da Instituição e colaborando para o desenvolvimento da economia local. De onde vem a palavra Administração Administração vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação ou obediência). Administrar como processo significa planejar, dirigir, organizar, coordenar, e controlar organizações e/ou tarefas, tendo como objetivo maior produtividade e/ou lucratividade. Para se chegar a isto, o administrador avaliar os objetivos organizacionais e desenvolve as estratégias necessárias para alcançá-los. No mundo empresarial (administração de empresas) e em entidades dependentes dos governos (administração pública). Antecedentes históricos da Administração e sua influência A história da Administração surgiu a muitos séculos atrás, mais precisamente no ano 5.000 A.C., na Suméria, quando seus antigos habitantes procuravam uma maneira para melhorar a resolução de seus problemas práticos, então surge a arte e o exercício de administrar. Influência da Revolução Industrial: A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) Antecedentes históricos da Administração e sua influência A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) e a sua posterior aplicação à produção, uma nova concepção do trabalho modificou completamente a estrutura social e comercial da época, provocando profundas e rápidas mudanças de ordem econômica, política e social que, num lapso de aproximadamente um século, foram maiores do que as mudanças havidas no milênio anterior. É o período chamado Revolução Industrial, que se iniciou na Inglaterra e rapidamente se alastrou por todo o mundo civilizado. Antecedentes históricos da Administração e sua influência A segunda fase da revolução industrial a partir de 1860 apresenta as seguintes características: 1- A substituição do Ferro pelo Aço. 2- A substituição do Vapor pela Eletricidade. 3- O desenvolvimento de maquinaria automática e um alto grau de especialização do trabalho. 4- O crescente domínio da indústria pela ciência. 5- Transformações radicais nos transportes e comunicações. Antecedentes históricos da Administração e sua influência 6- O desenvolvimento de novas formas de organização capitalista: 6.1 – a dominação da indústria pelas inversões bancárias e instituições financeiras e de crédito, como foi o caso da formação da United States Steel Corporation, em 1901, pela J.P. Morgan & Co. 6.2 - a formação de imensas acumulações de capital, provenientes de trustes e fusões de empresas 6.3 – a separação entre a propriedade particular e a direção das empresas, 6.4 – o desenvolvimento das holding companies. A expansão da industrialização até a Europa Central e Oriental, e até o Extremo Oriente. Influencia dos Economistas Liberais Adam Smith (1723-1790), visualizava o principio da especialização dos operários em uma manufatura de agulhas e já enfatizava a necessidade de racionalizar a produção. O principio da especialização e o princípio da divisão do trabalho aparecem em referencias em seu livro Da Riqueza das Nações. Adam Smith reforçou bastante a importância do planejamento e da organização dentro das funções da Administração. James Mill (1773-1836), outro economista liberal, sugeria em seu livro Elementos de Economia Política, publicado em 1826, uma série de medidas relacionadas com os estudos de tempos e movimentos como meio de obter incremento da produção nas industrias da época. David Ricardo (1772-1823) publica seu livro Princípios de Economia Política e Tributação, no qual aborda trabalho, capital, salário, renda, produção, preços e mercados. Bibliografia de Idalberto Chiavenato – Pai da Administração Brasileira Bibliografia Idalberto Chiavenato: Idalberto Chiavenato nasceu em 1936 em Viradouro, pequena cidade localizada no interior de São Paulo. Fundador e presidente do Instituto Chiavenato, que tem como missão o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a administração geral e suas áreas de atuação com o objetivo de fornecer conhecimento e informação que possam ser aplicados na área acadêmica e também na educação corporativa; Especialista em Administração de Empresas; Graduado em Filosofia/Pedagogia; Especialista em Psicologia Educacional; Especialista em Direito pela Universidade Mackenzie; Realizou mestrado e doutorado em Administração de Empresas pela City University of Los Angeles; Foi professor da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (FGV); Recebeu vários prêmios, dentre eles a comenda de Recursos Humanos da ABRH-Nacional e Doutor Honoris Causa na América Latin http://chiavenato.com/ Vídeo Filme: https://www.youtube.com/watch?v=bVYO2cwj3XE https://www.youtube.com/watch?v=bVYO2cwj3XE Conceito de Administração Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas. A administração é um ramo das ciências humanas que se caracteriza pela aplicação prática de um conjunto de princípios, normas e funções dentro das organizações. Segundo Stoner (1999, p. 4): " A Administração é o processo de planejar, organizar, liderar e controlar os esforços realizados pelos membros da organização e o uso de todos os outros recursos organizacionais para alcançar os objetivos estabelecidos” (STONER, 1999, p. 4). Conceito de Administração Segundo Maximiano (2007), administrar é um trabalho em que as pessoas buscam realizar seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar as metas traçadas. Dessas metas fazem parte as decisões que formam a base do ato de administrar e que são as mais necessárias. Administração é um processo de trabalhar com pessoas e recursos para realizar objetivos organizacionais (BATEMAN e SENELL 1998 p. 85) Conceito de Organização Para Stoner (1999) organizar é o processo de arrumar e alocar o trabalho, a autoridade e os recursos entre os membros de uma organização, de modo que eles possam alcançar eficientemente os objetivos da mesma. Organização é a forma como se dispõe um sistema para atingir os resultados pretendidos. Normalmente é formado por uma, duas ou mais pessoas que executam funções de modo controlado e coordenado com a missão de atingir um objetivo em comum com eficácia. Para Drucker, a principal finalidade de uma empresa é ter clientes e suprir suas necessidades e desejos, deixando-os satisfeitos. As organizações adquirem, assim, um papel social, tendo como missão entregar valor à sociedade. Organizações – Necessárias no dia a dia As organizações são necessárias, pois possuem objeto social, ou seja, servem à sociedade com serviços ou produtos de cunho comercial ou social, como por exemplo uma loja de roupas, que tem objetivo comercial ou um centro cultural que tem caráter social. Elas servem para produzir bens e serviços que satisfazem as necessidades dos consumidores. Nesse processo, as empresas geram lucro, criam riqueza. Essa riqueza é distribuída não só pelos proprietários, como também pelos colaboradores, fornecedores, Estado e a sociedade em geral. Peter Drucker – Pai da Administração Moderna Bibliografia de Peter Drucker: Peter Drucker (1909-2005) foi um consultor administrativo, analista financeiro, professor, jornalista e escritor austríaco. Foi considerado um dos maiores especialista em Administração Moderna. Peter Ferdinando Drucker (1909-2005) nasceu em Viena, na Áustria, no dia 19 de novembro de 1909. Administração moderna é uma filosofia ou doutrina que valoriza a participação das pessoas no processo de tomar decisões sobre as organizações. Essa definição tem diversas implicações que afetam diretamente as empresas globalizadas. Objetivos do Administrador Um administrador tem múltiplas responsabilidades e funções dentro de uma empresa: • ele é responsável por liderar pessoas, • estruturar processos gerenciais • controlar recursos internos, como tempo, finanças e materiais. Para Peter Drucker: “A administração é um processo operacional composto por funções como planejamento, organização, direção e controle. O planejamento não diz respeito às decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes”, escreveu em uma duas suas últimas publicações. Reflexão “A administração e os administradores constituem necessidades específicas de todas as entidades, da maior à menor.” Não há entidade que viva sem administrador, mesmo as pequenas empresas precisam de um, pois elas crescerão e caso não tenham um estão fadadas ao fracasso. Drucker reflete sobre o momento que as pequenas empresas precisam trocar proprietários por administradores, para ele esse momento chega quando a empresa é obrigada a executar uma série de tarefas em cooperação, sincronização e comunicação. Reflexão “O bom administrador é aquele que conduz seu grupo até o destino almejado. Vamos comentar sobre esta frase! Organização Uma organização sem a administração, para Drucker é apenas um amontoado de pessoas. Para ele, a administração é uma disciplina de estudo e também é gente, pois são pessoas que administram não “forças” nem “fatos”. Mas quem são os administradores? Peter Drucker diz que nos primórdios administrador era quem era responsável pelos trabalhos de terceiros, e isso diferenciava o administrador do proprietário. Peter Drucker Drucker questiona as características do administrador e à quem deveria pertencer à administração da empresa. Ele diz que sugiram em 1950 as primeiras respostas para essa pergunta e não mudaram muito do que já havia na época, dizia-se que administrador era o “profissional que presta sua colaboração pessoal” com “oportunidades iguais ou paralelas”. Segundo Drucker: “O trabalho do administrador pode ser definido como planejar, organizar, ajustar, medir e formar pessoas”. Funções do Administrador As funções administrativas PODC têm origem na Teoria Neoclássica, de Peter Drucker. Para a teoria neoclássica, as quatro funções básicas do administrador são PODC: • Planejamento, • Organização, • Direção • Controle → rotina administrativa. As quatro funções dos Administradores - Néoclassica Segue: Explicando as Funções Planejar: É simular o futuro desejado, estabelecendo de forma antecipada os objetivos da empresa e como seguirá esses caminhos. É preciso estudar o mercado por completo, e criar objetivos a partir desses estudos. Planejar o que? • O produto a ser produzido • O serviço a ser prestado • O alvo a ser atingido Explicando as Funções Organizar: É colocar em prática todo o planejamento. Distribuir corretamente entre os setores e profissionais o projeto planejado. Nessa etapa você organiza os recursos da empresa. Primeiro você traz esses recursos de fora, e após esse processo você os aloca dentro do seu negócio, distribuindo corretamente. • Definir as instalações • O maquinário • Matéria Prima • Tecnologia • Cargo • Funções das Pessoas • Infraestrutura • Financeiro Explicando as Funções Dirigir: significa interpretar os planos para as pessoas e dar as instruções e orientação sobre como executá-los e garantir o alcance dos objetivos. A Direção corresponde à terceira função administrativa que compõe o processo administrativo, vindo depois do planejamento e da organização, e antecedendo o controle. • Chefe de Departamento de Montagem • Diretores de área • Lideranças • Equipes Explicando as Funções Controle: é possível planejar atividades e determinar metas em função das correções necessárias. É esse controle gerencial que permite analisar processos, atuar em reparos e melhorar o desempenho da empresa nas diferentes atividades que fazem parte da sua rotina. • O volume produzido • As vendas • Qualidade • Satisfação do cliente • Lucratividade Características do Administradores 1 – Comunicação. 2 – Resiliência. 3 – Organização. 4 – Flexibilidade. 5 – Saber economizar e reduzir custos. 6 – Busca por conhecimento. 7 – Autoconfiança. 8 – Liderança. O administrador por função x por formação O administrador desempenha funções estratégicas em empresas de todos os portes, em qualquer setor da economia. Ele pode também atuar como autônomo, prestando consultorias, e até abrir seu próprio negócio. Um administrador tem múltiplas responsabilidades e funções dentro de uma empresa — ele é responsável por liderar pessoas, estruturar processos gerenciais e controlar recursos internos, como tempo, finanças e materiais. Ele atua também como gestor, organizando atividades, distribuindo tarefas aos liderados e mantendo a equipe focada em atingir metas e objetivos organizacionais. Para isso, o profissional trabalha no planejamento e na execução de táticas e estratégias para que os propósitos da empresa em que atua sejam alcançados, como elevação do lucro e expansão das operações. Um administrador, ainda, é responsável por desenvolver soluções para resolver eventuais problemas e desafios corporativos, além de monitorar e cobrar resultados dos demais colaboradores. Vídeo Indicação Filme https://www.youtube.com/watch?v=gScWnaGizrY Assistir em casa! https://www.youtube.com/watch?v=gScWnaGizrY Filme de Encerramento da Aula Filme de Encerramento da 1ª Aula https://www.youtube.com/watch?v=vlLh8K6FF8A https://www.youtube.com/watch?v=vlLh8K6FF8A Bibliografia Filme YouTube Texto Adaptado: http://faculdadeamadeus.com.br/oskapps_a dministracao/osaka_applications/Porta_arqu ivos/upload_administracao/02%20Material %20complementar%20-pdf CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2014. DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010. LACOMBE,FranciscoJosé Masset, HEILBORN,Gilberto Luiz: Administração: Princípios e Tendências. SÃO PAULO Saraiva 2003 MINTZBERG; AHLSTRAND; LAMPEL (2010, p. 18) - texto “os cegos e o elefante”). CFA. A administração. Disponível em: http://www.cfa.org.br/administracao Imagens: Google; frasestop.com AULA 10 FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO - ÁREA FUNCIONAL LOGÍSTICA.pdf Aula 10 Fundamentos de Administração Áreas funcionais: Compras e logística de suprimentos • Princípios de gestão de compras • Atribuições do departamento • Principais ferramentas Professora Ms. Elizabeth Gelardine Barone Abordagem histórica A logística foi utilizada no passado como parte do setor estratégico nas guerras. Os militares a utilizavam para o transporte e distribuição de suprimentos e equipamentos para as tropas que avançavam pelos campos inimigos. Com característica muito semelhante às atividades industriais, a logística militar passou para a área das organizações, com grande sucesso, surgindo daí a logística empresarial. Para melhor compreensão da sua evolução até os dias atuais, apresentamos a seguir suas fases. • Primeira fase – Após a 2ª Guerra Mundial, produzia-se e vendia-se muito, devido à demanda reprimida e à prosperidade industrial. Porém, as empresas se preocupavam, apenas, com a produção e venda dos produtos. Isso prejudicou muito o desenvolvimento da atividade logística e deu origem a muitos problemas. • Segunda fase – As empresas começam a incentivar as pessoas a consumirem cada vez mais. Surgindo, assim, a necessidade de oferecer uma maior diversidade de produtos. Com o aumento dos estoques, exigiu-se uma racionalização na cadeia de suprimentos. • Terceira fase – As empresas tiveram que repensar seus conceitos em função da competição e a falta de matéria-prima, o que acabou por impulsionar a logística. • Quarta fase – As empresas começam a ter a logística como a somatória das atividades da administração de materiais e a distribuição física. A partir daí, há investimentos nessa área. Informação Está mais que comprovado que atualmente, devido ao advento da globalização, a competição entre as corporações é cada vez mais acirrada. O aumento das demandas dos clientes por níveis de serviços mais elevados leva as organizações a adotarem sistemas e processos mais eficazes e eficientes, que possam obter ganhos e representar vantagens para a sobrevivência das empresas. Diante desse cenário, a Logística Empresarial, antes encarada como um simples centro gerador de custos, assume um papel de extrema importância, quer seja na administração privada, quer seja na administração pública, passando a ser gerida como centro gerador de resultados. O que é logística A logística é a área administrativa que cuida do planejamento, execução e distribuição de produtos, principalmente no que diz respeito ao transporte e armazenamento. O objetivo é garantir que o produto chegue até o cliente da forma mais rápida, eficiente e econômica possível, desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Princípios de Gestão de Compras Há anos atrás a função que se limitava ao almoxarifado, hoje é reconhecida como uma das funções mais importantes em uma empresa. O padrão atual exige que o comprador tenha ótimas qualificações e esteja preparado para usá-las em todas as ocasiões. Temos pontos que devemos observar importantes: Informação Negociação O plano de compras deve ser baseado no mix de produtos de necessidade da empresa x o mix de produtos disponíveis na gama de seu fornecedor. A partir do momento que eles se tornam compatíveis, abre-se a possibilidade de fazer negociações mediante ao alto volume de compras. Estoque É preciso que as aquisições sejam feitas na quantidade necessária para suprir a necessidade dos departamentos durante um determinado período de tempo, para que haja rotatividade e não comprometa o prazo de validade do produto, evitando assim o desperdício. Outro ponto a ser analisado é em relação ao espaço físico que deve ser o menor possível, uma vez que é mais vantajosa a periodicidade de compras do que um cômodo dedicado ao estoque. Custo Um dos princípios é que haja provisão dos suprimentos nas condições ideais pelo menor custo, no entanto, quando falamos em custo não devemos levar em consideração apenas o valor monetário de cada produto, mas sim o montante da operação, o que inclui o transporte. Caso a empresa possua filiais, é interessante que a logística seja feita de forma direta, ou seja, que os suprimentos cheguem às filiais sem a necessidade de passar pela matriz, gerando economia. Também será computada como economia os reajustes solicitados e as negociações puras, sempre que se conseguir reduzir um preço e/ou entregas feitas dentro do período obtido. Informação Qualidade Como já citado, não é apenas o valor monetário que conta. É importante que seja avaliada a qualidade do produto x o seu investimento. A qualidade correta não significa a melhor qualidade disponível, por mais desejável que essa possa ser, elas terão de atender às necessidade dos departamentos da empresa. Qualidade correta significa melhor qualidade para determinado uso. Meio ambiente O desperdício não está ligado apenas aos suprimentos, mas também às suas embalagens! Precisamos parar e pensar a quantidade de plástico e papelão que a sua empresa “produz” ? Por isso é viável que se tenha uma cultura enxuta e haja um planejamento de reutilização ou descarte adequado para fins de reciclagem. Tecnologia O processo de compras feito pelo e-procurement traz facilidades para o departamento de compras, já que todo o processo é feito online, tanto os pedidos, homologações e/ou cancelamentos. Obs: A versão resumida diz que e-procurement (do inglês “electronic procurement”) diz respeito aos processos de negociação e aquisição de suprimentos ou serviços por meio da internet . A administração de materiais e a logística dentro de uma organização A maior parte das organizações está estruturada em áreas funcionais, dentre as quais temos: a função produção, a função recursos humanos, a função financeira, a função mercadológica, entre outras. As atividades de administração de materiais e de logística, de modo geral, integram a função produção, na qual é realizada a coordenação e o desenvolvimento dos processos organizacionais. Atualmente, a partir de uma perspectiva de gestão mais moderna e integrada, percebe-se que a atividade logística deve estar inserida em diversas áreas da organização. Essa nova perspectiva fez com que algumas empresas alterassem suas estruturas organizacionais, possibilitando que a logística passe a ter um papel mais sistêmico e estratégico na organização. E é justamente a aplicação eficiente de seus conceitos que vai contribuir para a melhoria do processo de gestão organizacional. Relembrando Processo: no latim procedere é verbo que indica a ação de avançar, ir para frente (pro+cedere). É conjunto sequencial e peculiar de ações que objetivam atingir uma meta. Em gerência de operações, processo é a sequência de passos, tarefas e atividades que convertem entradas de fornecedores em uma saída. Qualquer atividade que recebe uma entrada (input) realiza uma transformação agregando valor e gera uma saída (output) para um cliente externo ou interno. Processos fazem uso dos recursos da organização para gerar resultados concretos. Fonte: Harrington (1993). Definindo o significado da logística A logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma organização, seja ela pública ou privada. Entre as atividades da logística estão o transporte, a movimentação de materiais, o armazenamento, o processamento de pedidos e o gerenciamento de informações. A logística é um campo fascinante e em plena expansão, que produz impactos diretos nos resultados obtidos pela organização. Um dos principais desafios da logística empresarial é gerenciar adequadamente a relação entre os custos e o nível de serviço. Dessa forma, a logística vem sendo cada vez mais considerada como uma atividade vital para a organização. Ferramentas de Logística – Leitura artigo Efetuar a Leitura do artigo abaixo, para conhecimento das Ferramentas de Logística. https://toshyro.com.br/ferramentas-de-logistica/ https://toshyro.com.br/ferramentas-de-logistica/ Bibliografia Texto créditos: Silvana Pinheiro Ferreiro e Silva Eduardo A. Meireles https://www.corporativosupply.com.br/principios-basicos-para-a-gestao- compras-corporativas/ BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. (Cap. 10) KWASNIKA (2012) – Parte II do livro. MAXIMIANO (2012) – Cap. SLIDESSHARE. Logística empresarial. Módulo II. Disponível em: < h t t p : / / p t . slideshare.net/rafaelmarser?utm_campaign=profil etracking&utm_ m e d i u m = s s s i t e & u t m _ s o u r c e = s s s l i d e v i e w > Acesso em: 04 set. 2013. Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 AULA 11 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - ÁREA FUNCIONAL COMERCIAL.pdf Aula 11 Fundamentos da Administração Áreas funcionais: Comercial • Princípios de Gestão de Vendas • Atribuições do departamento • Principais ferramentas Professora Ms. Elizabeth Gelardine Barone Área Comercial A área comercial da empresa é responsável por conectar as necessidades dos consumidores aos produtos e serviços oferecidos, guiando cada um deles pela jornada de compra ideal. Mais do que vender, a área comercial deve influenciar a decisão de compra do cliente, garantir sua satisfação e criar um relacionamento sólido. As técnicas comerciais consistem em um conjunto de ferramentas que ajuda a gestão de marketing e vendas a desenvolver seu planejamento de uma forma eficiente e eficaz. Atualmente, tais ferramentas podem ser decisivas e credenciar uma empresa ao sucesso. O que são áreas funcionais dentro de uma empresa Áreas funcionais: são agrupamentos de processos que juntos sustém o ciclo de vida de um recurso e possibilitam que os objetivos e missão da empresa sejam atingidos. As áreas funcionais são espaços de administração dos recursos dentro de seu ciclo de vida. Princípios de Gestão de Vendas - 8 princípios básicos de venda Contatos. Quanto mais pessoas sabem de seu produto ou serviço mais você vende. É o trabalho de propaganda e prospecção. Conhecimento. É fundamental ter e buscar cada vez mais conhecimento sobre o que você vende, sobre seus concorrentes e sobre seu cliente. Comunicação. Desenvolver as habilidades de comunicação. Saber ouvir o cliente é essencial, assim como respondê-lo e abordá-lo com objetividade. Além disso, também é importante conhecer técnicas específicas de influência e de fechamento de venda. Positividade. Atitude mental positiva do vendedor. Inclusive, há exercícios para isto. Compromisso com a venda adicional. É dever do vendedor buscar a venda adicional (desenvolver clientes). Valor. É indispensável que o produto tenha uma boa relação custo/benefício. Entusiasmo. É preciso certa paixão para vender bem. É preciso apaixonar-se pelo produto e por vender. Disciplina. Vendedores disciplinados se preparam melhor e assumem vendas como uma profissão que exige constante desenvolvimento. O departamento comercial O departamento comercial de uma empresa é o responsável por gerar lucro através das vendas de seus produtos e/ou serviços. Ele busca o crescimento da mesma e a conquista de uma fatia cada vez maior do mercado, fazendo com que a ela se destaque entre suas concorrentes. Funções na área comercial: são basicamente três: ✓ Trazer novos clientes ✓ Aumentar o volume de compras na carteira atual ✓ Atendimento técnico/operacional Estrutura - Departamento Comercial A estrutura do Departamento Comercial, para que atue de forma eficiente, deve possuir uma equipe composta pelos seguintes profissionais: Gerente comercial: é responsável por todos dados finais, sejam eles positivos ou negativos. Ele é encarregado do número de vendas, elaboração de estratégicas, motivar e qualificar sua equipe. Promotor: deve apresentar e implantar o produto ou serviço no mercado, aplicando estratégias como a distribuição de amostras grátis. Além de deixar o produto conhecido, o promotor tem objetivo de tirar todas as dúvidas relacionadas ao produto que os clientes venham a ter. Vendedor: é a peça chave do departamento comercial, pois atue diretamente com o cliente. Além de ser responsável por fechar todas as vendas, o vendedor deve buscar um bom relacionamento com o comprador e entendimento do produto ofertado. Auxiliar de vendas: ele auxilia o vendedor, lança os produtos vendidos, ajuda na emissão de notas, realizar orçamentos, entre outras tarefas. Funções do Departamento Comercial Podemos citar: coordenar as vendas e pós-venda. Por coordenar as vendas, ele anda é bastante confundido com o departamento de marketing, apesar de não serem a mesma coisa. e forma geral, enquanto o primeiro coordena as vendas, o segundo deve estudar estratégias para que elas sejam feitas. Juntas, essas atividades contribuem para o bom desempenho de um negócio. O funcionário do departamento comercial deve estar disposto não apenas a vender, mas também a dar apoio futuro ao cliente, o chamado auxílio pós- venda. Além de ser qualificada e bem treinada, a equipe comercial deve ter carisma, ser simpática, atenciosa, e conhecer bem aquilo que está vendendo. Funções do Departamento Comercial Entre as funções do Departamento Comercial, podemos citar: coordenar as vendas e pós-venda. Por coordenar as vendas, ele anda é bastante confundido com o departamento de marketing, apesar de não serem a mesma coisa. De forma geral, enquanto o primeiro coordena as vendas, o segundo deve estudar estratégias para que elas sejam feitas. Juntas, essas atividades contribuem para o bom desempenho de um negócio. O funcionário do departamento comercial deve estar disposto não apenas a vender, mas também a dar apoio futuro ao cliente, o chamado auxílio pós-venda. Além de ser qualificada e bem treinada, a equipe comercial deve ter carisma, ser simpática, atenciosa, e conhecer bem aquilo que está vendendo. Vídeo - GESTÃO: A IMPORTÂNCIA DO DEPARTAMENTO COMERCIAL 4 min 47 ss Vamos Assistir: https://www.youtube.com/watch?v=g8xhyOjjgQw https://www.youtube.com/watch?v=g8xhyOjjgQw Trabalhando o ENADE A estrutura do Departamento Comercial, para que atue de forma eficiente, deve possuir uma equipe composta pelos seguintes profissionais, faça a relação entre eles: (A) Gerente comercial: é responsável por todos dados finais, sejam eles positivos ou negativos. Ele é encarregado do número de vendas, elaboração de estratégicas, motivar e qualificar sua equipe. (B) Promotor: deve apresentar e implantar o produto ou serviço no mercado, aplicando estratégias como a distribuição de amostras grátis. Além de deixar o produto conhecido, o promotor tem objetivo de tirar todas as dúvidas relacionadas ao produto que os clientes venham a ter. (C) Vendedor: é a peça chave do departamento comercial, pois atue diretamente com o cliente. Além de ser responsável por fechar todas as vendas, o vendedor deve buscar um bom relacionamento com o comprador e entendimento do produto ofertado. ( D) Auxiliar de vendas: ele auxilia o vendedor, lança os produtos vendidos, ajuda na emissão de notas, realizar orçamentos, entre outras tarefas. ( ) é responsável por todos dados finais, sejam eles positivos ou negativos. Ele é encarregado do número de vendas, elaboração de estratégicas, motivar e qualificar sua equipe. ( ) deve apresentar e implantar o produto ou serviço no mercado, aplicando estratégias como a distribuição de amostras grátis. Além de deixar o produto conhecido, o promotor tem objetivo de tirar todas as dúvidas relacionadas ao produto que os clientes venham a ter. ( ) é a peça chave do departamento comercial, pois atue diretamente com o cliente. Além de ser responsável por fechar todas as vendas, o vendedor deve buscar um bom relacionamento com o comprador e entendimento do produto ofertado. ( ) ele auxilia o vendedor, lança os produtos vendidos, ajuda na emissão de notas, realizar orçamentos, entre outras tarefas. Trabalhando o Enade Gabarito A - A; C; D; B B – D; E; C; B C - A; D; C; B D – B; C; E; D E - C; D; B; E Gabarito A - A; C; D; B Bibliografia Créditos Texto: Alan Schlup Sant’Anna Texto: Dicionário Direito Imagem Google KWASNIAKA (2012) – Parte II do livro. MAXIMIANO (2012) – Cap. 2 SEBRAE. Seis ferramentas para a gestão de vendas. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites /PortalSebrae/artigos/seisferramentas-para- planejamentoe-gestao- devendas,ca9c4341dedbc410VgnVC M2000003c74010aRCRD CHIAVENATO, I. Gestão de vendas: uma abordagem https://dicionariodireito.com.br/ Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 AULA 2 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO.pdf Aula 2 Fundamentos da Administração Conceitos fundamentais de administração - Evolução das Teorias de administração Com analise da Teoria Cientifica. - Funções do administrador Professora Ms. Elizabeth Gelardine Barone Evolução Teórica da Administração A história da Administração surgiu a muitos séculos atrás, mais precisamente no ano 5.000 A.C., na Suméria, quando seus antigos habitantes procuravam uma maneira para melhorar a resolução de seus problemas práticos, então surge a arte e o exercício de administrar. No Egito, Ptolomeu planejou e dimensionou um sistema econômico que não poderia ter-se operacionalizado sem uma administração publica sistêmica e organizada. Em seguida, na China de 500.A.C., a necessidade de se ter um sistema organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com 8 (oito) Regras de Administração Publica de Confúcio, exemplificam a tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração. Evolução Teórica da Administração Apontam-se ainda outras raízes históricas. As instituições otomanas, pela forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados católicos, (Prelado é a autoridade eclesiástica que, na Igreja Católica, tem o encargo de governar ou dirigir uma Prelatura ou Prelazia. É o ordinário da Prelatura, designam-se, além do Romano Pontífice, os Bispos diocesanos e os outros), já na Idade Média, destacando-se como administradores natos. Na Alemanha e na Áustria, de 1550 a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores públicos chamados de Fiscalistas ou Cameralistas. Evolução Teórica da Administração Os mercantilistas ou fisiocratas franceses, valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público. Na evolução da administração, duas instituições de destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A Igreja pode ser considerada uma organização mais formal, mais eficiente da civilização Ocidental. Através dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo mundo e exercendo influência, inclusive sobre o comportamento pessoal de seus fiéis. Evolução Teórica da Administração As Organizações Militares, evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas administrativas comuns a todas as empresas da atualidade. O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna administração ocorreu no final do séculos XVIII e se estendeu o longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Vídeo Filme https://www.youtube.com/watch?v=VjKCGFJ5L3g https://www.youtube.com/watch?v=VjKCGFJ5L3g Início da Revolução Industrial A revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da maquina a vapor por James Watt, em 1776. A aplicação da maquina a vapor no processo de produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu rapidamente a toda Europa e Estados Unidos. Ela desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro, como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da eletricidade e derivados de petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como a nova matéria prima. Os Princípios da Administração Conhecido como o precursor da TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA, Taylor preconizava a prática da divisão do trabalho, enfatizando tempos e métodos a fim de assegurar seus objetivos, a máxima produção com o mínimo de custo seguindo os princípios da seleção cientifica do trabalhador, do tempo padrão, do trabalho em conjunto, da supervisão e da ênfase na eficiência. Os Princípios da Administração: Analise da Teoria Científica As considerações da ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA de Taylor, a organização é comparada a uma máquina, que segue um projeto pré- definido; o salário é importante, mas não é fundamental para a satisfação dos funcionários; a organização é vista de forma fechada, desvinculada de seu mercado; a qualificação do funcionário passa a ser supérflua em consequência da divisão de tarefas que são executadas de maneira monótona e repetitiva e finalmente, a administração cientifica, faz uso da exploração dos funcionários em prol dos interesses particulares das empresas. Evolução Teórica da Administração: Analise da Teoria Científica Todas as teorias administrativas apresentadas são válidas, embora cada qual valorize apenas uma ou algumas das seis variáveis básicas. Na realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época. A TGA estuda a Administração das empresas e demais tipos de organizações do ponto de vista da interação e interdependência entre as seis variáveis principais, cada qual objeto específico de estudo por parte de uma ou mais correntes da teoria administrativa. As seis variáveis básicas, tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade, constituem os principais componentes no estudo da Administração das empresas. Informação Em 1911, Taylor publicou um livro considerado como a bíblia dos organizadores do trabalho: PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTIFICA, que tornou-se um Best Seler no mundo inteiro. Conceito Administração – Relembrando! O conceito de administração pode ser definido como sendo o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos com a finalidade de alcançar os objetivos definidos para uma organização. Relembrando: A palavra Administração vem do latim, ad – que significa direção, tendência para, e minister – que significa subordinação ou obediência, ou seja, quem realiza uma função sob comando de outra ou presta serviço a outro, (CHIAVENATO, 2003). Conceito Administração Segundo Maximiano (2007), conceito de administração, é um trabalho em que as pessoas buscam realizar seus objetivos próprios ou de terceiros (organizações) com a finalidade de alcançar as metas e objetivos traçados. Fazem parte do processo de administrar as funções de planejamento, organização, direção e controle, sem as quais o ato de administrar estaria incompleto. Funções da Administração 1) Planejamento Planejamento é definir os objetivos e os meios para alcançá-los. 2) Organização A organização é a função administrativa que se incumbe de identificar, organizar e agrupar as atividades e recursos necessárias para se atingir os objetivos propostos. 3) Direção A direção é a função administrativa que orienta, conduz e coordena as pessoas na execução das atividades planejadas e organizadas. 4) Controle O controle refere-se a função administrativa de analisar o trabalho que esta sendo desenvolvido, comparando o que foi feito ou está sendo feito, com o que deveria ser feito ou alcançado. Processo Administrativo Quadro 1 Chiavenato 2000 Habilidades do Administrador O administrador é aquele que exerce a função de administração em uma empresa ou organização pública ou privada. Academicamente dizendo, é o bacharel formado em Ciência da Administração. Exerce as funções de planejamento, organização, direção e controle. Para adquirir um bom desempenho profissional, o administrador necessita ter três tipos de habilidades, que segundo o criador dessa tipologia, Katz (1955 apud CHIAVENATO, 2003), são de natureza: Técnica; Humana; conceitual . Habilidade Técnica 1) Habilidade Técnica Habilidade técnica é a maneira pela qual se compreende e domina determinado tipo de atividade. Envolve conhecimento com o fazer prático, com objetos físicos e concretos; consiste em saber utilizar métodos e equipamentos necessários para realização de tarefas específicas. Na habilidade Técnica o administrador precisa do conhecimento especializado, saber como executar tarefas técnicas e procedimentos. Está relaciona ao fazer. É o caso da habilidade em finanças, contabilidade, programação de computador, engenharia. Habilidade Humana 2 - Habilidade Humana É a capacidade e aptidão de trabalhar com pessoas para obter resultados eficazes por meio delas, refere-se à facilidade de relacionamento interpessoal e em equipe. Envolve a capacidade de se comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos. Está relacionada à interação com pessoas e por meio delas . Implica possuir facilidade para o desenvolvimento da cooperação dentro da equipe e o encorajamento da participação dos mesmos. Estão relacionadas com o trabalho com pessoal e se referem à facilidade de relacionamento interpessoal e grupal. Envolvem a capacidade de motivar, liderar, resolver conflitos pessoais, comunicar e coordenar. Habilidade Conceitual 3) Habilidade Conceitual É a habilidade que requer maior conhecimento, pois exige visualização do conjunto organizacional com suas partes integradas, formando um conjunto harmonioso. Implica a facilidade em trabalhar com ideias e conceitos, teorias e abstrações. As habilidades conceituais estão relacionadas com o pensar, com o raciocinar, com o diagnóstico das situações e com a formulação de alternativas de solução de problemas. A adequada combinação dessas habilidades varia à medida que um indivíduo sobe na escala hierárquica da organização. Habilidade Administrativa Quadro 2 Competências do Administrador Competência pode ser definida como a qualidade de quem é capaz de analisar uma situação, apresentar soluções e resolver assuntos ou problemas (CHIAVENATO, 2003). Segundo o mesmo autor, para ser plenamente capaz de administrar uma organização, o administrador deve ter algumas competências que são essenciais: 1) Executar as tarefas que são de sua propriedade e considerar a dependência mútua de outras funções; 2) Trabalhar em equipe, buscando e fornecendo informações, e mantendo sua liderança; 3) Ser proativo (trabalhar participativamente) em todos os setores da organização; 4) Ser comunicativo, negociador e mantenedor de relações de natureza profissional e interpessoal. Regras de Administração Publica de Confúcio 1-O Alimento; 2- O mercado; 3- Os Ritos; 4- O Ministério do Emprego; 5- O Ministério da Educação; 6- A administração da Justiça; 7- A Recepção dos Hospedes; 8- O Exército. Funções do administrador Henri Fayol foi a primeira pessoa a identificar elementos ou funções do administrador. Tudo começou com seu livro clássico, lançado em 1916, Administration Industrielle et Generale (Administração Industrial e Geral). Fayol era o diretor administrativo de uma grande empresa de mineração de carvão francesa. Baseou seu livro em suas experiências como praticante da administração desse empreendimento. Na época, ele definiu cinco funções de gerenciamento que ficaram conhecidas como POC3 ou até POCCC. Elas eram: Planejamento; Organização; Comando; Coordenação; Controle. Funções do administrador 1. Planejamento O planejamento, em termos de administração de um negócio, envolve ações como: Previsão de condições futuras; Definição de novos objetivos; Criação de metodologias para alcançar esses objetivos. Isso significa que alguém na posição de administrador precisa ser bom na tomada de decisão. E, na prática, o planejamento é um processo que consiste em várias etapas. Os planejadores devem começar conhecendo a situação de sua empresa, em especial as mais críticas enfrentadas pela organização. Funções do administrador 2. Organização O foco da função de organização pode ser listado em pontos-chave como: Estruturação das atividades; Direcionamento dos relacionamentos dentro da empresa; Recrutamento; Avaliação e treinamento das equipes. Organizar é a função da administração que envolve o desenvolvimento de uma estrutura organizacional e a alocação de recursos para garantir que os objetivos serão atingidos. Funções do administrador 3. Direção Criar um padrão e um direcionamento para todas as atividades da empresa. Essa é uma das principais funções do administrador, sendo um componente necessário para todas as outras. Direcionar pode ter o mesmo sentido de liderar. Com isso, o líder auxilia os outros componentes da empresa a alcançarem objetivos. Ele tem uma visão mais ampla e, por isso, pode coordenar os esforços de forma que todos trabalhem em conjunto, com um mesmo norte. Mas, além disso, a liderança eficaz exige que o administrador motive os colaboradores e faça uma comunicação de maneira efetiva. Funções do administrador 4. Controle Dentre as funções do administrador, a de controle tem um papel fundamental: garantir que tudo ocorra dentro dos parâmetros e dos princípios que foram definidos. O objetivo do controle é justamente identificar desvios do direcionamento, já pensando em planos para mudar esse cenário quando for necessário. Por isso, podemos dizer também que o controle consiste em três etapas: Estabelecimento de padrões de desempenho; Comparação do desempenho real com os padrões; Funções do administrador Isso pode estar relacionado com as condições econômicas do momento, a força de concorrentes ou até mesmo problemas de seus clientes. Em seguida, é preciso traçar cenários e tentar prever as condições futuras. Esses dois conjuntos de informações formarão a base do planejamento. Durante seus estudos, Fayol também reconheceu que o planejamento eficaz deve levar em conta incidentes inesperados que possam surgir, e não de fixar apenas em planos rígidos e inflexíveis. Na prática, existem diferentes tipos de planejamento, que podem ser: Planejamento Estratégico; Planejamento Tático; Planejamento Operacional. Funções do administrador Essa estrutura organizacional geralmente é representada por um organograma. Dessa forma, se fornece uma visão gráfica da cadeia de ações dentro da empresa. É por isso que as decisões tomadas sobre a estrutura de uma organização são geralmente chamadas de decisões de design organizacional. Além disso, organizar também envolve as divisões de trabalhos individuais dentro da organização. Decisões devem ser tomadas sobre os deveres e responsabilidades de cada colaborador, assim como a maneira que cada atividade será executada. Funções do administrador Se esse direcionamento for bem feito, todos ficarão entusiasmados para atingir todas as metas. Por isso, é preciso conhecer primeiro as personalidades, valores, atitudes e emoções de cada componente da empresa. Assim, será possível delegar a tarefa certa para a pessoa certa. Pesquisas de personalidade no trabalho fornecem informações importantes sobre como os administradores podem liderar e quais as melhores maneiras de motivar as equipes de trabalho. Funções do administrador Adoção de ações corretivas quando for necessário. O controle de desempenho costumava ser expresso em termos monetários, como receita, custos ou lucros. Mas, hoje, ele também pode ser declarado em outros termos, como o nível de atendimento ao cliente e satisfação do consumidor, por exemplo. Para isso, uma série de indicadores de desempenho precisam ser criados. Fechamento da Aula Administração envolve, não só as empresas como também as pessoas que fazem parte delas, as relações internas entre funcionários, as relações externas e as influências que o ambiente e a globalização exercem sobre elas. A Administração é a própria atividade organizacional, e tornou-se vital e indispensável. Em uma sociedade de organizações, onde a complexidade e a interdependência das organizações, são o aspecto crucial a administração avulta como fator chave tanto para melhoria de qualidade de vida, quanto para a solução dos problemas mais complexos que afligem a humanidade de hoje. Crédito: Slide player adaptado Vídeo – Palestra TED Sheryl Sandberg - Por que temos tão poucas líderes? Vamos Assistir: 14:58’ https://www.youtube.com/watch?v=c8_P4lPsoAM&t=2s https://www.youtube.com/watch?v=c8_P4lPsoAM&t=2s Bibliografia Texto Adaptado: Sergio Marconde/Daniella Doyle https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/histria-e-evoluo-da- administrao/s Imagem: Google CHIAVANETO, Idalberto; Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010 MAXIMIANO, Antonio César Amauri. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução Digital. São Paulo: Atlas, 2007. AULA 3 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - ABORDAGEM HUMANÍSTICA.pdf Aula 3 Fundamentos da Administração Abordagem Humanística na Administração Tomada de decisão • Visão sistêmica • Racionalidade limitada Professora Ms. Elizabeth Gelardine Barone Vídeo - Trabalho de História Sobre a Revolução Industrial 3min1ss – Ilustrativo! Vamos Assistir: https://www.youtube.com/watch?v=wej0Hw7c3vg https://www.youtube.com/watch?v=wej0Hw7c3vg A abordagem humanística A abordagem humanística teve seu inicio no final da segunda década do Século XX. Foi um período difícil marcado por recessão econômica, inflação e forte atuação de sindicatos. Ela surgiu nos EUA, como consequência das conclusões da experiência de Hawthorne. Foi um movimento de reação e oposição a Teoria Clássica da Administração. Os trabalhadores e sindicatos passaram a interpretar a teoria clássica como um meio sofisticado de exploração de empregados a favor dos interesses patronais. Assim, a teoria das relações humanas nasceu da necessidade para corrigir a tendência ‘a desumanização do trabalho com a aplicação de métodos científicos e precisos. Abordagem Humanística da Administração Teoria das Relações Humanas A abordagem humanística da administração surgiu por volta da década de 1930, nos Estados Unidos, com o nascimento da Teoria das Relações Humanas. A teoria surgiu como consequência da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo. Os três pontos basilares para desenvolvimento da Teoria das Relações Humanas foram: ✓ Humanização e democratização da administração, deixando de lado a rigidez existente até então. ✓ Desenvolvimento das ciências humanas, notadamente, da psicologia. ✓ Os resultados da Experiência de Hawthorne, que deixaram dúvidas quanto a adequabilidade da Teoria Clássica. Abordagem Humanística da Administração Em oposição ao homo economicus surge o conceito do homem social. Aparece a preocupação com fatores como motivação, comunicação, liderança, trabalho em equipe, em contraponto à outros fatores como autoridade, departamentalização, tarefas etc, como era anteriormente. Com a Teoria das Relações Humanas há maior atenção com a natureza do homem. Percebe-se que as características pessoais da cada um influenciam no ambiente de trabalho. AS relações pessoais existentes dentro da organização devem receber especial cuidado. ✓ Homo economicus é o nome dado a um conceito teórico segundo o qual os homens são completamente racionais e sempre tomam decisões financeiras com base na razão. Nessa teoria, o indivíduo busca atingir metas específicas com foco no seu bem-estar, ao menor custo possível. ✓ Homo Social para a Teoria das Relações Humanas, o homem é um ser social, ou seja, ele faz parte de um grupo, ele quer ser aceito pelo grupo, logo, não é o dinheiro que o motiva a trabalhar e produzir, mas a relação que ele deseja ter com as pessoas do grupo. Vídeo Vamos Assistir: https://www.youtube.com/watch?v=t8nKSu9RhGs https://www.youtube.com/watch?v=t8nKSu9RhGs Abordagem Humanística da Administração De maneira inovadora para a época, qualidades de liderança são buscadas nos supervisores, esperando-se que o mesmo tenha a capacidade de influenciar seus liderados objetivamente, conseguindo que esses desempenhem suas funções com motivação e qualidade. Outro ponto importante, ademais, é o entendimento de que os grupos sociais formados dentro da organização possuem regras informais e próprias, sendo que tais mecanismos influenciam sobremaneira no desempenho dos colaboradores, não podendo, dessa forma, serem ignorados. Abordagem Humanística A abordagem humanística da administração foi a primeira teoria administrativa a emprestar um olhar mais atento às necessidades e características dos colaboradores, mais como seres humanos e menos como simples empregados. Críticas a Escola das Relações Humanas As principais críticas a essa Teoria foram: ✓ a oposição cerrada à Teoria Clássica; ✓ inadequada visualização dos problemas das relações industriais; ✓ concepção ingênua e romântica do trabalhador; ✓ limitação do campo experimental; ✓ parcialidade das conclusões; ✓ ênfase nos grupos informais e enfoque manipulativo das relações humanas. A civilização industrializada A civilização industrializada traz como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade, como a família, os grupos informais e a religião, enquanto a fábrica surgirá como uma nova unidade social que proporcionará um novo lar, um local de compreensão e de segurança emocional para os indivíduos. A Teoria das Relações Humanas A Teoria das Relações Humanas preocupou-se intensamente com o esmagamento do homem pelo impetuoso desenvolvimento da civilização industrializada. Elton Mayo dedicou-se a estudar os problemas humanos, sociais e políticos decorrentes de uma civilização baseada quase exclusivamente na industrialização e na tecnologia. Mayo salienta que, enquanto a eficiência material aumentou poderosamente nos últimos duzentos anos, a capacidade humana para o trabalho coletivo não manteve o mesmo ritmo de desenvolvimento. Observações nas comunidades mais simples demonstraram que o progresso industrial foi acompanhado por um profundo desgaste do sentimento espontâneo de cooperação. Com base na experiência de Hawthorne, Mayo passa a defender os seguintes pontos de vista: O trabalho é uma atividade tipicamente grupal – o nível de produção é mais influenciado pelas normas do grupo do que pelos incentivos salariais e materiais de produção. Vídeo - A experiência de Hawthorne || Elton Mayo || Teoria das Relações Humanas 4min 56ss Vamos Assistir: Indicação: http://www.youtube.com/watch?v=zpd5QEcZ_xc http://www.youtube.com/watch?v=zpd5QEcZ_xc Os estudos de Hawthorne – Sua Importância. Os estudos de Hawthorne Para muitos autores marca o início da abordagem comportamental propriamente dita; ➢ Série de estudos sobre o significado do trabalho, motivação e relações organizacionais e interpessoais realizados na fábrica de Hawthorne da Companhia Western Electric, perto de Chicago, desde 1924 até 1932; É a corrente administrativa iniciada com a Experiência de Hawthorne e que enfatiza as pessoas, os grupos e a organização informal em contraposição aos pressupostos formais da Teoria Clássica, deslocando a preocupação colocada na tarefa e na estrutura para a preocupação com pessoas. As conclusões de Hawthorne As conclusões de Hawthorne incluíram novas variáveis no dicionário da Administração: ✓ integração social e o comportamento social dos empregados, necessidade psicológicas e sociais e atenção para novas formas de recompensas e sanções não materiais, a organização informal ✓ o despertar para as relações humanas dentro da organização, a ênfase dos aspectos emocionais e não racionais do comportamento das pessoas e a importância do conteúdo do cargo para as pessoas que os realizam. Conclusões da Experiência de Hawthorne 1. O nível de produção é resultante da integração social. 2. Comportamento social dos empregados. 3. Recompensas e sanções sociais. 4. Grupos informais. 5. Relações humanas. 6. Importância do conteúdo do cargo. 7. Ênfase nos aspectos emocionais. Conclusão da experiência: • O nível de produção é determinado pela integração social e não pela capacidade física dos operários. O comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo (agem como parte do grupo). • O comportamento dos trabalhadores está condicionado às normas padrões sociais (agem de modo a obter recompensas sociais ou a não obter sanções sociais). • A empresa passou a ser vista como um conjunto de grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal. • A existência de grupos sociais que se mantém em constante interação social dentro da empresa. • Os elementos emocionais e mesmo irracionais passam a merecer uma maior atenção. Qual foi a grande Contribuição A contribuição para a teoria da Administração é a importância de conciliar e harmonizar as duas funções básicas da organização industrial: a função econômica (produzir bens e serviços para garantir equilíbrio externo) e função social (distribuir satisfações entre os participantes para garantir equilíbrio interno). • Tentar equilibrar: os objetivos das organizações e os objetivos individuais dos participantes. A Teoria das Relações Humanas O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social – as mudanças tecnológicas tendem a romper os laços informais de camaradagem e de amizade no trabalho. A tarefa básica da Administração é formar uma elite capaz de compreender e de comunicar, dotada de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos a todo o pessoal. A pessoa é motivada essencialmente pela necessidade de “estar junto”, de “ser reconhecida”, de receber adequada comunicação – a organização eficiente é incapaz de elevar a produtividade se as necessidades psicológicas do trabalhador não forem devidamente cobertas, localizadas e satisfeitas. A civilização industrializada traz como consequência a desintegração dos grupos primários da sociedade, como a família, os grupos informais e a religião, enquanto a fábrica surgirá como uma nova unidade social que proporcionará um novo lar, um local de compreensão e de segurança emocional para os indivíduos. Escola das Relações Humanas – o que notou-se. Nota ‐se a necessidade de maior atenção ao ser humano; ✓ Ao invés de tentar adaptar o ser humano à máquina, passa a fazer o inverso; ✓ Pesquisas confirmaram a grande influência do fator humano nas organizações. Relação com a Tomada de Decisão Com a Teoria das Relações Humanas há maior atenção com a natureza do homem. Percebe-se que as características pessoais da cada um influenciam no ambiente de trabalho. Vê-se, também, que as relações pessoais existentes dentro da organização devem receber especial cuidado. De maneira inovadora para a época, qualidades de liderança são buscadas nos supervisores, esperando-se que o mesmo tenha a capacidade de influenciar seus liderados objetivamente, conseguindo que esses desempenhem suas funções com motivação e qualidade. Tomada de Decisão A organização é um sistema de decisões em que cada pessoa participa consciente e racionalmente, escolhendo e decidindo entre alternativas mais ou menos racionais que são apresentadas de acordo com sua personalidade, motivações e atitudes. Os processos de percepção das situações e o raciocínio são básicos para a explicação do comportamento humano nas organizações: o que uma pessoa aprecia e deseja influencia o que se vê e interpreta, assim como o que vê e interpreta influencia o que aprecia e deseja. Em outros termos, a pessoa decide em função de sua percepção das situações. Em resumo, as pessoas são processadores de informação, criadoras de opinião e tomadoras de decisão. (CHIAVENATO, 2003, p.348). Tomada de decisão - Conceito Para Maximiano (2009, p.58) decisões são tomadas para resolver problemas ou aproveitar oportunidades. O processo de tomar decisão começa com uma situação de frustração, interesse, desafio, curiosidade ou irritação. Há um objetivo a ser atingido e apresenta-se um obstáculo, ou acontece uma condição que se deve corrigir, ou está ocorrendo um fato que exige algum tipo de ação, ou apresenta-se uma oportunidade que pode ser aproveitada. Para Robbins (2010, p.167) “A tomada de decisão ocorre em reação a um problema. Um problema existe quando se verifica uma discrepância entre o estado atual das coisas e seu estado desejável ”. Tomada de decisão - Conceito Para Robbins (2010, p.167) “A tomada de decisão ocorre em reação a um problema. Um problema existe quando se verifica uma discrepância entre o estado atual das coisas e seu estado desejável ”. Complementando a ideia, Chiavenato (2003, p.348) ressalta que toda decisão envolve seis elementos: ➢ O tomador de decisão: é a pessoa que faz uma escolha ou opção entre várias alternativas futuras de ação. ➢ Os objetivos: são o que o tomador de decisão pretende alcançar com suas ações. ➢ As preferências: são os critérios que o tomador de decisão usa para fazer sua escolha. ➢ A estratégia: é o curso de ação que o tomador de decisão escolhe para atingir seus objetivos dependendo dos recursos que pode dispor. ➢ A situação: são os aspectos do ambiente que envolve o tomador de decisão, alguns deles fora do seu controle, conhecimento ou compreensão e que afetam sua escolha. ➢ O resultado: é a consequência ou resultado de uma estratégia. Tomada de decisão – Metodologia Ativa Modelo de Tomada de decisão O que é a teoria da racionalidade limitada? A teoria da racionalidade limitada, também conhecida como modelo Carnegie ou Bounded Rationality, diz que o processo cognitivo humano é limitado e, por isso, é incapaz de tomar decisões perfeitas, ótimas. A abordagem foi criada na década de 50, por Herbert Alexander Simon. Ele foi um economista norte-americano, considerado pai da Economia Comportamental, que trabalhava na Universidade Carnegie Mellon. O modelo foi uma das derivações da sua “Teoria das Decisões”, que lhe rendeu o Nobel da Economia de 1978. Pensar “fora da caixa” Simon foi um dos primeiros especialistas a “pensar fora da caixa”, já que, enquanto a maioria se debruçava sobre a lei da oferta e da demanda, ele expandia o conhecimento para a complexidade da realidade, da psicologia e das ciências comportamentais. Na época de Simon, o que prevalecia era o modelo decisório racional, uma espécie de “racionalidade absoluta”. Acreditava-se que as escolhas eram plenamente racionais — o que se alinhava também à teoria do Homo Economicus, isto é, de que as ações humanas eram orientadas pelos próprios interesses pessoais. ➢ Pensar fora da caixa significa abordar as dificuldades de maneiras diferentes. Não há consenso com relação à origem da expressão “pensar fora da caixa”. Ela é comumente usada sempre que se espera por algo criativo, novo, ainda não imaginado. No modelo da lata de lixo - Informação No modelo da lata de lixo as organizações não apresentam uma harmonia ás relações vividas, já que as soluções e os problemas são colocados aos decisores (Quem tem a palavra final, normalmente são os CEOs e diretores.) e as decisões saíram de um encontro há correntes independentes dos problemas, das soluções, dos participantes e das situações escolhidas. O modelo lata de lixo é um modelo de comportamento organizacional desenvolvido por Michael Cohen, que descreve a cultura dessas instituições como sendo uma anarquia organizacional. Desenvolvimento O modelo foi desenvolvido para explicar como o modo das tomadas de decisão afetam as organizações que possuem altos níveis de incerteza, também conhecidas como anarquias organizacionais. Isso ocorre por três motivos: prioridades mal definidas, pouco entendimento da tecnologia e alta rotatividade dos cargos da organização. No modelo da lata de lixo - Informação Consequências O modelo sugere quatro consequências que podem acontecer a partir desse processo de tomada de decisão: ➢ as soluções podem ser propostas mesmo quando os problemas não existem; ➢ as escolhas são feitas sem a resolução de problemas; ➢ os problemas podem persistir sem serem resolvidos; ➢ alguns problemas são resolvidos. Visão Sistêmica A visão sistêmica é um conceito que surgiu no mundo empresarial, mas pode abranger todas as áreas da vida. Basicamente, essa habilidade consiste em tomar decisões considerando toda uma conjuntura. ➢ Em outras palavras, ter a visão sistêmica significa tomar decisões assertivas considerando todos os fatores envolvidos. ➢ Para isso, é preciso analisar todo o cenário e não apenas situações específicas. ➢ Gestores e empreendedores precisam desenvolver essa habilidade, já que lidam diariamente com decisões importantes. ➢ É preciso aprender a fazer escolhas considerando fatores externos e internos. Visão Sistêmica – Visão do líder Um bom líder precisa ter uma visão sistêmica, assim ele pode usar seus conhecimentos e habilidades a seu favor para aproveitar e criar oportunidades. Com a capacidade de lidar com todos os fatores e aproveitá-los da melhor maneira possível é trabalhar de forma sistêmica, isso é essencial para profissionais e negócios. Visão Sistêmica Visão sistêmica é uma forma de entender as relações de forças que regem processos, organizações, fenômenos e outras interações complexas. Segundo essa visão, o todo deve ser levado em consideração ao se analisar as consequência de ações individuais das partes que o compõem. Estudo de Caso Marcelo Tupinambá Marcelo Tupinambá é um gerente extremamente preocupado com a satisfação de seus funcionários. Nos últimos tempos, Marcelo tem notado forte angústia entre seus subordinados, relacionamento humano precário, agressividade solta e constantes queixas e reclamações que demonstram elevado grau de insatisfação no trabalho. A barra está pesada. O que fazer? Minute Paper Cada aluno deve elaborar um texto com introdução, desenvolvimento e conclusão. Em uma página, com pelo menos três parágrafos. No qual ele deverá abordar como se relacionam os conceitos abordados na aula, a saber: principais pontos da teoria das relações humanas, Elton Mayo e a experiência de Hawthorne. Aprendendo - Pensando ENADE Em relação à Abordagem Humanística ou Enfoque Comportamental da Teoria da Administração, analise as assertivas. I- Fatores influenciadores foram determinantes no fomento da abordagem humanística, entre eles estão: a rejeição da visão mecanicista, a Grande Depressão, movimento pelo bem-estar dos trabalhadores. II- A abordagem garantiu a reavaliação das relações trabalhistas extremamente mecanicistas em todo o mundo, promovendo a ampliação do papel dos governos nas questões empresariais e individuais, garantindo lei de seguridade social de forma ampla e generalizada. III- Marry Parker Follet, o casal Gilbreth, Henry Gantt e Hugo Munsterberg são precursores da abordagem e, por se preocuparem com o comportamento humano e seu impacto na administração, plantaram as sementes do enfoque comportamental humanista na Administração. Gabarito Estão corretas as assertivas A - II e III, apenas. B - I, II e III, apenas. C - I e III, apenas. D - I e II, apenas. Resposta Correta: C - I e III, apenas. Vídeo - RESUMÃO - O que é a Teoria das Relações Humanas? 2min 24ss Vamos Assistir: https://www.youtube.com/watch?v=oXJKBeKE85o https://www.youtube.com/watch?v=oXJKBeKE85o Bibliografia Texto Adaptado – Créditos: https://www.estudoadministracao.com.br/ler/abordagem-humanistica-teoria-relaccao-humana https://www.ehow.com.br/modelo-organizacional-lata-lixo-fatos_35120/ https://maisretorno.com/portal/termos/t/teoria-da-racionalidade-limitada Imagem: Google ARAUJO, Luis César G. de. TGA - Teoria Geral da Administração; aplicação e resultados nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2004. CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. 5. ed. Barueri: Manole, 2014. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos da Admnistração: introdução à teoria geral e e aos processos da administração. 3 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. https://www.estudoadministracao.com.br/ler/abordagem-humanistica-teoria-relaccao-humana https://www.ehow.com.br/modelo-organizacional-lata-lixo-fatos_35120/ https://maisretorno.com/portal/termos/t/teoria-da-racionalidade-limitada Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 AULA 4 FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO - ABORDAGEM NEOCLÁSSICA.pdf Aula 4 Fundamentos da Administração Abordagem Neoclássica da Administração • Liderança • Comunicação • A eficiência e a eficácia na Gestão Professora Ms. Elizabeth Gelardine Barone Teoria neoclássica A Teoria Neoclássica aborda os meios na busca da eficiência, enfatizando os fins e resultados na busca de eficácia. Há um forte deslocamento para os objetivos e resultados. De certa forma esta teoria resume as teorias que a antecederam, juntando o estudo do ser humano com o estudo dos meios de melhorar a desempenho individual. Chiavenato (2000) cita o ecletismo da teoria neoclássica por aproveitar as demais teorias da seguinte forma: Teoria neoclássica Se você observar bem o nome desta teoria, perceberá que NEOCLÁSSICO é a junção da palavra NEO (que significa novo) e da palavra CLÁSSICO (que vem de Teoria Clássica). Em outras palavras, a Teoria Neoclássica da Administração é uma espécie de “Nova Teoria Clássica”. Isso acontece porque há um resgate dos princípios e ideias da Teoria Clássica, porém, agora, com uma nova roupagem, uma adaptação para os novos tempos que estavam surgindo na época. Porém é importante frisar que chamamos a Teoria Neoclássica de “TEORIA” porque ficar mais didático de ensinar, uma vez que a Teoria Neoclássica não é, necessariamente, uma teoria em si, pois ela é a junção de várias ideias e de vários autores com pensamentos parecidos, porém diferentes. Abordagem neoclássica da administração Não existe uma escola bem definida, tal como é a Escola Científica, a Escola Clássica ou mesmo a Escola das Relações humanas. Entre vários autores importantes, o principal é Peter Drucker. Teoria Neoclássica começou com ele e suas ideias na época de 1950. As organizações estavam crescendo vertiginosamente e se fez necessário um novo tipo de abordagem para o novo contexto organizacional da época, a qual chamamos de abordagem neoclássica. Outros nomes que também podemos usar para esta teoria seria: Escola operacional ou Escola do processo administrativo. Este último nome se deve pelo fato de trabalharmos muito o PODC (Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar) dentro deste movimento. PODC são as funções administrativas que estão presentes em todas as organizações. Teoria neoclássica Chiavenato (2000) cita o ecletismo da teoria neoclássica por aproveitar as demais teorias da seguinte forma: a) Teoria das Relações Humanas: os conceitos de organização informal, dinâmica de grupo, comunicações, liderança e abertura democrática; b) Teoria da Burocracia: ênfase nos princípios e normas formais da organização; c) Teoria Estruturalista: perspectivas da organização em uma sociedade de organizações, o relacionamento entre organização por meio de suas estruturas, adoção simultânea de conceitos relativos à organização formal ao lado de conceitos relativos à organização informal, tentando sua compatibilização, além dos estudos dos objetivos organizacionais e objetivos individuais, seus conflitos e possibilidades de integração; d) Teoria Comportamental: os conceitos sobre motivação humana, estilos de administração, teoria das decisões, comportamento humano nas organizações, conflitos organizacionais, jogo entre objetivos organizacionais e objetivos individuais, equilíbrio organizacional como um sistema de recompensas e contribuições; e) Teoria Matemática: a aplicação da pesquisa operacional e métodos de quantificação, mensuração de resultados, estudo das decisões quantitativas e programáveis, etc. ; f) Teoria dos Sistemas: a abordagem da organização como um sistema composto de múltiplos subsistemas, sua integração e reciprocidade, demandas do ambiente externo, retroação das consequências, etc. Principais características da Teoria Neoclássica da Administração 1 – Ênfase na prática da administração Os Neoclássicos tinham uma visão muito pragmática da administração, ou seja, eram voltados para a experiência prática da atividade. Para eles, o importante era ver como a administração funcionaria na prática, pois só assim seria possível ter atitudes que fizessem algum sentido para as práticas administrativas. 2 – Reafirmação dos postulados clássicos Como já foi dito, a Teoria Neoclássica reafirma os postulados, princípios e ideias da Teoria Clássica. Ideias como: Hierarquia; Autoridade e responsabilidade; Cadeia de comando; Funções da administração; Principais características da Teoria Neoclássica da Administração 3 – Ênfase dos princípios gerais da administração A principal preocupação dos Neoclássicos foi estabelecer os princípios gerais da administração e as funções administrativas. Cada autor Neoclássico trata estes princípios de uma maneira, porém todos eles estão de acordo que o processo administrativo (Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar) é primordial, embora muitos deles tracem este processo por visões diferentes. Dar ênfase nos princípios administrativos é resgatar aquilo que foi citado no tópico anterior e colocar tudo isso dentro de PODC. 4 – Ênfase nos objetivos e Resultados Não há muito o que falar nesta característica em si, a não ser o que o próprio tópico já diz: os neoclássicos buscavam focar em objetivos e resultados. Principais características da Teoria Neoclássica da Administração 5 – Ecletismo nos conceitos Embora a Teoria Neoclássica seja uma atualização, uma nova roupagem da Teoria Clássica, isso não significa que ela não adote ideias de outras teorias. É por isso que existe um ecletismo, ou seja, ideias de outras abordagens mais recentes também são levadas em consideração na hora de tomar decisões administrativas dentro desta teoria. Relembrando Na Teoria Científica, sabe muito bem que o foco dela era nas tarefas, ou seja, os meios. Na Teoria Clássica, o foco principal era atingir a eficiência a partir de uma boa organização da estrutura organizacional formal. Na Teoria das Relações Humanas o foco foi eficiência, porém com a satisfação social do trabalhador. Já na Teoria Neoclássica o foco é tudo isso citado anteriormente, porém para alcançar os objetivos e resultados, ou seja, a eficácia. Importante Eficiência e Eficácia Todo administrador acaba lidando com estes 2 conceitos mais cedo ou mais tarde. E eles dizem a respeito a COMO e PORQUE fazer as coisas. A eficiência diz respeito a COMO as coisas são feitas. Basicamente ela diz respeito aos recursos que são usados para atingir os objetivos. A eficácia diz respeito ao PORQUÊ as coisas são feitas, basicamente ela diz respeito aos objetivos. Exemplos Práticos 1 – Imagine que o objetivo de uma empresa é ter lucro. E que ela tem disponível recursos financeiros, materiais e pessoas (funcionários). Quando uma empresa usa bem seus recursos, gastando menos material, menos dinheiro, menos funcionários, etc, então ela é eficiente. Se ela, ao fazer tudo isso, consegue obter lucro, então ela foi eficaz, pois atingiu seu objetivo. Exemplos Práticos 2 – Imagine que o objetivo da polícia de um determinado bairro é diminuir a criminalidade em 20% em um período de 1 ano. E ela tem disponíveis um certo número de policiais, armas, munições e outros materiais. Quando a polícia usa bem seus soldados, suas armas e munições, seus recursos, então ela é eficiente. Quando ela consegue realmente diminuir estes 20% da criminalidade, então ela é eficaz. Eficiência – Como recursos , e meios. Eficácia - O quê, porquê, fins, resultados e Objetivos. Efetividade – Ser efetivo nas ações, resultados com sucesso. Funções do Administrador A Teoria Neoclássica resgatou o conceito de funções da administração citado por Henri Fayol. A diferença é que esta nova roupagem deixou as funções mais limpas e definidas como: 1 – Planejar: que significa estabelecer objetivos a alcançar e um plano para chegar até eles; 2 – Organizar: que significa colocar cada coisa no seu lugar, distribuir tarefas e responsabilidades; 3 – Dirigir: que significa liderar as pessoas para que alcancem os objetivos da organização. Esta função diz respeito a guiar, treinar, motivar, influenciar o fator humano da organização; 4 – Controlar: que significa garantir que o que foi planejado seja concretizado. Teoria Neoclássica Esta teoria trouxe muitas visões novas para as organizações, uma nova forma de administrar. Até hoje não foi superado a ideia de PODC, ou seja, o processo administrativo. Liderança A liderança surgiu da administração, os termos e variáveis que envolvem o seu entendimento acompanham um processo dinâmico em sua evolução histórica. O termo líder está em uso desde o século XIV, mas foi o termo liderança que ficou conhecido na língua inglesa na primeira metade do século XIX. Embora o emprego do termo liderança seja relativamente jovem, seu significado traz vários sentidos, cada teoria de administração, bem como os modelos de liderança, apresentam diferentes variáveis que historicamente caracterizam as teorias, a liderança e o líder. A literatura aponta a ausência de consenso entre os autores sobre o conceito de liderança, corroborando pela existência de diversas teorias que atribuem diferentes significados a essa competência e cuja fundamentação decorre das posturas e a da visão de cada profissional (NEVES; SANNA, 2016). À medida que as teorias da liderança se desenvolveram os pesquisadores conduziram seus estudos buscando analisar o estilo de liderança do líder e não mais para estudos específicos dos traços do líder (MARQUIS; HUSTON, 2010). Esse movimento inicia a partir de 1940, distancia-se da teoria do traço, a qual se preocupava com as características individuais do líder, passando a explicar as ações especificas do líder e a definição de liderança. (MCEWEN; WILLS, 2009). Os estudiosos Lewin (1951) e White e Lippitt (1960) avançaram isolando os estilos comuns de liderança que receberam a denominação
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