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LÍNGUA PORTUGUESA _ NOÇÕES GRAMATICAIS - MODULO 1


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Gestão e Desenvolvimento de Pessoas
LÍNGUA 
PORTUGUESA: 
NOÇÕES 
GRAMATICAIS
CURSO EAD | 40H
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Sumário
Apresentação.......................................................................................................................................4
Objetivos..............................................................................................................................................5
Ortografia e Acentuação....................................................................................................................5
Ortografia.......................................................................................................................................6
O Que é Ortografia?......................................................................................................................8
O Acordo.........................................................................................................................................9
O Alfabeto.......................................................................................................................................9
A letra “H”...................................................................................................................................10
Regras Básicas da Língua Portuguesa............................................................................................14
Emprego das Letras “k”, “w” e “y”...........................................................................................14
Emprego das letras “x” e “ch”....................................................................................................14
Emprega-se o dígrafo “ch”:........................................................................................................16
Empregos das letras “j” e “g”.....................................................................................................17
Emprega-se a letra “g”................................................................................................................18
Emprego da Letra “s”.................................................................................................................19
Emprego da Letra “z”.................................................................................................................20
Emprego das Letras “c/ç”...........................................................................................................21
Emprego do Dígrafo “ss”............................................................................................................22
Emprego das Letras “e/i”............................................................................................................23
Emprega-se “e”............................................................................................................................23
Emprega-se “i”.............................................................................................................................23
A Acentuação Gráfica das Palavras...............................................................................................25
Conceito Base...............................................................................................................................25
Classificação das palavras...........................................................................................................26
Sobre a Acentuação dos Monossílabos.......................................................................................27
Casos Especiais.............................................................................................................................29
Encontro Vocálico........................................................................................................................30
Encontro Consonantal.................................................................................................................31
Outros...........................................................................................................................................32
Hífen e trema.....................................................................................................................................40
Hífen (-).........................................................................................................................................40
Emprega-se o hífen......................................................................................................................40
Não se emprega, pois, o hífen......................................................................................................47
Emprega-se o hífen na ênclise e na trema..................................................................................48
2
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
 Não se emprega o hífen nas ligações da preposição “de” as formas monossilábicas do
presente do indicativo do verbo “haver”...................................................................................49
Trema (¨).......................................................................................................................................50
Divisão Silábica.................................................................................................................................51
Divisão Silábica............................................................................................................................51
REFERÊNCIAS...............................................................................................................................59
3
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Apresentação
Prezado(a) participante deste curso!
Ao aprender novas palavras, é muito importante que você não as
aprenda isoladamente, fora de contexto. Decorar listas de palavras soltas
como nomes de cores, roupas, frutas, vegetais etc., não é nada produtivo,
pois você não aprenderá como essas palavras são usadas em conjunto com
outras palavras e logo acabará esquecendo-as. O melhor modo de aprender
novas palavras é em conjunto com outras palavras, de preferência dentro de
frases e sentenças.
Gostaríamos de propor a seguinte estratégia de estudos para esta aula:
Como o curso refere-se a um conteúdo bem diversificado, acentuação e
ortografia, por meio do qual aprenderemos ou até revisaremos muitas regras,
é claro, seguidas de variados exemplos propomos que a cada estudo de uma
regra, ao chegar aos exemplos, você reflita:
Eu já conheço o significado dessa palavra? Eu já sabia que ela se escrevia
assim? Se a resposta for sim, ótimo! Passe para a outra!
Se a resposta for não conheço o significado dessa palavra! Eu não sabia
que ela se escrevia assim! Que tal ir ao Google, escrever tal palavra, ver o
significado dela e os vários exemplos que aparecerão nesse buscador? Se
4
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
você tiver um tempinho, anote em um caderno pelo menos três exemplos de
frases que encontrar, trazendo em sua estrutura a palavra buscada.
Garantimos que há 90% de chance de você não esquecer mais do significado
dessa palavra e nem do modo como ela se escreve!
No mais, desejamos a você um excelente desempenho! E que, a partir de
então, boa parte de suas dúvidas sejam sanadas!
FIQUE ATENTO
Na Biblioteca do curso, há um texto sobre como você poderá estudar
e aprender a escrever as palavras que você quiser! Esse método é utilizado
para alunos iniciantes na aquisição de qualquer língua estrangeira.
Objetivos
O objetivo desta primeira aula é compreender as regras de ortografia e
de acentuação gráfica, com o intuito de empregá-las conforme a norma
padrão da língua portuguesa nas mais diversas situações de comunicação em
que ocorre a produção escrita. Quando falamos em compreender, estamos
propondo que o aluno não “decore”regras, mas sim que tente entender
como funciona tanto o processo de ortografia quanto o de acentuação
gráfica, não só como regras e determinações, mas também enquanto
funcionamento no uso que se faz por meio da língua. O grande segredo é a
prática de leitura para que, a posteriori, o aluno passe a escrever conforme os
padrões estabelecidos na gramática da língua portuguesa. Para compreender
tais regras, faz-se necessário entender o funcionamento do sistema e para
aplicá-las corretamente é preciso pôr o que você aprendeu em prática.
5
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Ortografia e Acentuação 
OBJETIVO: Compreender as regras de ortografia, a fim de empregá-las
conforme reza a norma padrão da língua portuguesa nas mais diversas
situações de produção escrita.
Ortografia
Leia em voz alta as palavras a seguir:
Agora responda:
Que letra (s) completa (m) corretamente as palavras a seguir?
a) _ampu x ou ch?
b) no_ento g ou j?
c) Pi_e x ou ch?
d) _engiva g ou j?
6
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Provavelmente, você deve ter consultado o quadro acima para completar
as palavras xampu, nojento, piche e gengiva.
FIQUE ATENTO
É muito comum termos dúvidas quanto ao emprego de certas letras,
como "G", "J", "X", "CH", "S", "Z" etc., quando desejamos escrever de
acordo com a variedade padrão da língua.
Existem essas dúvidas porque na língua portuguesa, nem sempre um
fonema corresponde a uma única letra.
EXEMPLO
À guisa de exemplificação, nas palavras jiló e gesto, o fonema /3/ (gê)
é representado pelas letras “j” e “g”, respectivamente. Além do mais, as
letras “j” e “g” têm o mesmo som antes de “e” e de “i”.
"Em caso de dúvidas quanto à grafia de palavras, podemos recorrer ao
dicionário. Há, porém, algumas orientações ortográficas que nos ajudam a
empregar adequadamente essas letras."
(CEREJA; MAGALHÃES, 2004)
7
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
IMPORTANTE
A palavra asa, por exemplo, se escreve com "s", porém a pronúncia é /
z/. Essa questão diz respeito ao fato de as pessoas estarem atentas apenas
ao critério fonológico, e isso interfere na escrita de certas palavras, como é
o caso descrito. A palavra é escrita de uma forma, porém pronunciada de
outra.
O Que é Ortografia?
A ortografia é o sistema de representação convencional de uma língua
na sua vertente escrita. Ela se caracteriza por estabelecer padrões para a
forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto a critérios
etimológicos quanto fonológicos.
A esse sistema de representar a grafia de cada palavra chegam os
estudiosos técnicos levando em conta a lição dos critérios fonéticos,
fonológicos, morfológicos, sintáticos, etimológicos e de tradição cultural.
Como esse sistema não deve ser entendido tão somente como a
representação da fala, não pode ter como guia exclusivo a fonética, nem
tampouco a etimologia, isto é, a origem da palavra.
Toda língua de cultura que adotar exclusivamente um desses critérios
perderá, entre outras coisas, a possibilidade de distinguir palavras homófonas
(como, por exemplo: passo e paço; cozer e coser), o que promoveria o caos
na língua.
Por isso, propor sistemas ortográficos é tarefa exclusiva de técnicos. A
língua portuguesa, como ocorre com qualquer outra, conheceu diversas
propostas ortográficas até chegar à atual de 1990*, comum a todos os países
integrantes do grupo lusófono, explicitadas as pequenas diferenças fonéticas
existentes entre estes.
8
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
SAIBA MAIS
O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa diz respeito a
alterações introduzidas na ortografia da língua, assinado em Lisboa, em 16
de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe,
Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor
Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo n. 54, de
18 de abril de 1995. Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto,
restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua
falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos
países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo
em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.
O Acordo
Houve várias tentativas de se unificar a ortografia da língua portuguesa,
mas somente em 1º de janeiro de 2009 foi que o novo acordo passou a
vigorar no Brasil e em todos os países da CLP (Comunidade de Países de
Língua Portuguesa) . O período de transição para as novas regras ortográficas
finalizou em 31 de dezembro de 2015. Ou seja, a partir de 1º de janeiro de
2016, todos deveriam passar a utilizar, no sistema escrito da língua
portuguesa, as novas regras. (BECHARA, 2015).
O Alfabeto
O alfabeto português consta fundamentalmente de 26 letras. Cada uma
delas possui uma forma minúscula e uma maiúscula.
9
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
As letras “K”, “W”, e “Y” empregam-se em abreviaturas e símbolos, bem
como em palavras estrangeiras de uso internacional.
A letra “H”
O "h" não é propriamente uma consoante, mas um símbolo que, em
razão de sua etimologia e da tradição escrita do nosso idioma, se conserva no
princípio de várias palavras e ao final de algumas interjeições.
10
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
haver, hélice, hidrogênio, hóstia, humildade, hã!, hem?, puh!, oh!
CURIOSIDADE
Quando se suprime o “h” inicial?
 
➔ Quando, apesar da etimologia, a sua supressão está inteiramente
consagrada pelo uso.
EXEMPLO
erva, em vez de herva; e, portanto, ervaçal, ervanário, ervoso (em
contraste com herbáceo, herbanário, herboso, formas de origem erudita).
 
➔ Quando, por via de composição, passa a interior e o elemento em que
figura se aglutina ao precedente.
EXEMPLO
biebdomandário, desarmonia, desumano, exaurir, inábil, lobisomem,
reabilitar, reaver.
CURIOSIDADE
Quando se mantém o “h” inicial?
11
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ O “h” inicial mantém-se, quando, numa palavra composta, pertence a
um elemento que está ligado ao anterior por meio de hífen.
EXEMPLO
anti-higiênico, contra-haste; pré-história, sobre-humano.
➔ O "h" final emprega-se em interjeições do tipo:
EXEMPLO
Ah! Oh!
IMPORTANTE
Não se escreve com “h” final a interjeição de chamamento ou apelo
(vocativo) "ó" :
- Ó Maria, tu és tão linda! 
- Ó João, pare comi sso!
12
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
ATIVIDADE
Qual a diferença entre a expressão “Ó” nas duas situações a seguir?
Qual desses contextos poderia ser um exemplo para o que acabamos de
aprender acima?
Significados
Etimológicos: Ligados á origem das palavras.
Fonológicos: Ligados aos fonemas representados.
Homófonas: Aqueles que têm a mesma pronúncia, mas diferem na
maneira como se escrevem e no seu significado.
CLP: Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
13
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Regras Básicas da Língua Portuguesa
OBJETIVO: Compreender e assimilar as regras básicas da língua
portuguesa com o intuito de fazer uso destas em diferentes situações
comunicativas de escrita.
Emprego das Letras “k”, “w” e “y”
Utilizam-se nos seguintes casos:
➔ Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados;
➔ Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados;
➔ Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de
medida de curso internacional.
Significados
Antropônimos: Nome próprio de pessoas
Topônimos: Nome próprio de lugar
Emprego das letras “x” e “ch”
Essas duas variantes causam bastante confusão no momento da escrita,
pois em algumas situações elas possuem o mesmo som, porém escrevem-se
de forma diferente.
Emprega-se o “x”
➔ Após ditongo (encontro de duas vogais na mesma sílaba).
14
LínguaPortuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
caixa, baixo, ameixa, peixe.
EXEÇÃO
caucho, recauchutar, recauchutagem.
➔ Após a sílaba inicial “en-”:
EXEMPLO
enxame, enxotar, enxurrada, enxugar.
EXEÇÃO
encher, encharcar, enchumaçar e seus derivados.
➔ Após a sílaba inicial “me”:
EXEMPLO
mexer, mexerico, México.
EXEÇÃO
mecha (de cabelo, de balão) e seus derivados.
15
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas
aportuguesadas:
EXEMPLO
Xavante.
IMPORTANTE
Para todas as regras, provavelmente encontraremos exceções, pois,
como foi dito no tópico 1 desta aula, o nosso sistema de convenção escrita
segue tanto critérios etimológicos quanto critérios fonológicos. Então, se
você vir alguma palavra que não se adequa à tal regra é porque está dentro
de um desses dois critérios de convenção.
Emprega-se o dígrafo “ch”:
➔ Nos vocábulos:
EXEMPLO
bochecha, bucha, cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chute, cochilo,
debochar, fachada, fantoche
Veja que estas palavras, em seu processo de formação, convenção, não
se encaixam na regra anterior, assim é que você poderá identificar as regras,
por meio de exclusão, por exemplo.
CURIOSIDADE
Quanto mais leitura você fizer, mais você enriquecerá seu léxico
(dicionário pessoal) com estas palavras.
16
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Empregos das letras “j” e “g”
As letras “j” e “g” têm o mesmo som antes de “e” e “i”, o que causa
dúvidas na grafia.
Emprega-se a letra “j”
➔ Nas palavras de origem árabe, indígena e africana:
EXEMPLO
alforje (árabe), biju (indígena), acarajé (africana).
➔ Nos verbos terminados em -jar e em toda a conjugação:
EXEMPLO
arranjar, arranjamos, arranjaram, arranjassem.
➔ Nas palavras derivadas de outras que já possuem “j” em sua estrutura:
EXEMPLO
cereja, cerejeira, loja, lojista.
17
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Emprega-se a letra “g”
➔ Nas palavras derivadas de outras que já apresentam “g”:
EXEMPLO
ferrugem, ferrugento, ferruginoso.
➔ Geralmente nas terminações: -agem, -igem, -ugem:
EXEMPLO
garagem, vertigem, ferrugem.
EXEÇÃO
pajem, lambujem
➔ Nas terminações -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio:
EXEMPLO
pedágio, régio, prestígio, relógio, refúgio.
Emprego da Letra “s”
➔ Geralmente nos substantivos concretos:
18
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
burguês, freguês.
EXEÇÃO
xadrez, tez.
➔ Nos adjetivos derivados de substantivos:
EXEMPLO
cortês (de corte), montês (de monte).
➔ Nos sufixos -oso -osa, que indicam qualidade em abundância,
intensidade:
EXEMPLO
 rio-grandense, cearense, mato-grossense.
➔ Após ditongos:
EXEMPLO
causa, maisena.
➔ Nos verbos derivados de palavras que contêm -s:
19
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
analisa (de análise), frisar (de friso).
➔ Nas formas verbais de pôr e querer e seus derivados:
EXEMPLO
pus – pôs – repusesse; quis – quiser – quisesse.
Emprego da Letra “z”
➔ Nos sufixos -ez e -eza, que, somados a adjetivos, resultam em
substantivos abstratos: 
EXEMPLO
lúcido – lucidez; pobre – pobreza.
➔ No sufixo izar de verbos formados a partir de palavras que não têm -s
na sílaba final:
EXEMPLO
ameno + izar = amenizar.
➔ Nas terminações -zinho e -zinha de palavras formadas a partir de
outras que não têm -s na sílaba final:
20
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
homem + zinho = homenzinho.
Emprego das Letras “c/ç”
➔ Nas palavras de origem árabe, tupi e africana:
EXEMPLO
açaí, açúcar, caçula.
 
➔ Após ditongos:
EXEMPLO
açaí, açúcar, caçula.
➔ Nos sufixos -aça, -aço, -ação, -ecer, -iça, -iço, -nça, uça, -uço:
EXEMPLO
barcaça, mormaço, entardecer, embarcação, justiça, maciço, criança,
dentuça.
Emprego do Dígrafo “ss”
➔ Nas formas verbais do pretérito imperfeito do subjuntivo:
EXEMPLO
amássemos, sentíssemos.
21
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Nos substantivos derivados de verbos terminados em “der”, “dir”, “mir”,
“tir”, se essas terminações não foram antecedidas por “n” ou “r”:
EXEMPLO
ceder – cessão; regredir – regressão; imprimir – impressão; admitir –
admissão.
ATIVIDADE
Mais uma vez a cidade foi tomada de surpresa por esta custumeira
paralização dos motoristas e cobradores. Muito me admira os ditos:
população querer fechar a Ponte Colombo Salles. Por que estes imbecis não
avançaram contra o Sindicato, ou mais precisamente contra o mesmo de
sempre, vagabundo, parasita Fulano de Tal. Este idiota mais uma vez afronta
as autoridades e a população com a paralização da frota dos transportes
coletivos. Não tem nada de fazer acordo, tem é que demitir esses bandidos
inrustidos nos cargos de motoristas e cobradores. A população não suporta
mais. Vamos nos unir e fazer o mesmo que fez a população do Rio
Vermelho.
O autor do texto não pode ser acusado de ter cometido erros de
ortografia. Você concorda com isso? Por quê?
Resposta
Houve erros de grafia em: costumeira, paralisação e enrustidos.
PS: Além do mais, houve erro de concordância, mas que não diz
respeito ao assunto em evidência: “Os ditos muito me admiram”. CORRETO:
“Muito me admiram os ditos.”
22
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Emprego das Letras “e/i”
Vejamos, a seguir, algumas situações em que devemos estar atentos
para, na escrita, empregar adequadamente as letras “e” e “i”:
Emprega-se “e”
➔ Nas formas dos verbos terminados em -oar/ -uar:
EXEMPLO
perdoe, continue.
Emprega-se “i”
➔ Nas formas dos verbos terminados em -air/-oer/-uir:
EXEMPLO
Atrai, dói, possui.
➔ No prefixo anti- (contra):
EXEMPLO
antiaéreo, antitetânico.
➔ No plural das terminações -al/-ol/-ul:
EXEMPLO
ramais, lençóis, pauis.
23
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
A Acentuação Gráfica das Palavras
OBJETIVO: Compreender as regras de acentuação gráfica, a fim de
empregá-las corretamente nas mais variadas situações comunicativas escritas.
Mais uma vez, salientamos que você precisa aprender essas regras de
acentuação, ou seja, compreender como funciona o processo de acentuação
gráfica e não somente um processo de regras e determinações, mas sim
como acontece o processo de funcionamento da língua portuguesa.
Lembramos que se você praticar essas regras, ficará mais fácil aplicá-las
durante suas produções textuais.
CURIOSIDADE
Para compreender a regra, faz-se necessário compreender o
funcionamento do sistema, ok? E depois, para aplicá-las, empregá-las
corretamente, você precisa colocar em prática. Não se esqueça de que
essas regras passam a fazer parte do seu processo de escrita!
Conceito Base
A acentuação tônica implica a intensidade com que são pronunciadas as
sílabas das palavras. Aquela que se realiza de forma acentuada, conceitua-se
como sílaba tônica.
FIQUE ATENTO
Deveremos ter cautela quando dermos ênfase a determinadas sílabas
que, na verdade não são a mais forte, digamos assim, das palavras. Quer
24
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
ver um exemplo? A palavra “recorde”. Para você, qual é a sílaba tônica
desta palavra? Se você disse que é a "-cor", você acertou! Porém, muitas
pessoas acreditam, e fazem uso desta palavra, dando ênfase à primeira
sílaba, "-re", e no caso, está incorreto, pois se não esta palavra seria uma
proparoxítona acentuada, e de fato, não o é em português, mas sim uma
paroxítona, que, por sua vez, não possui acento! Um dos motivos deste
uso, é o fato, talvez, de se fazer uma analogia à palavra, em inglês “record”,
pois esta possui sílaba tônica na primeira sílaba!
Classificação das palavras
De acordo com a tonicidade, as palavras são classificadas em:
Oxítonas
São aquelas cuja sílaba tônica recai sobre a última sílaba.
EXEMPLO
Café, coração, cajá, caju, papel, atum.
Paroxítonas
São aquelasem que a sílaba tônica se evidencia na penúltima sílaba.
EXEMPLO
Útil, tórax, táxi, leque, retrato, passível.
Proparoxítonas
EXEMPLO
Lâmpada, câmara, tímpano, médico, ônibus, paralelepípedo.
25
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
É possível que a Política de Atendimento, dependendo da organização,
do setor ou da esfera em que seja planejada, estabeleça outros
compromissos com o cidadão, além dos aqui citados.
No tópico seguinte, trataremos de aspectos relevantes para o
atendimento de reclamações ou de situações extraordinárias.
Significados
Sílaba Tônica: A mais forte, com mais ênfase, com mais intensidade.
Sobre a Acentuação dos Monossílabos
Recebem acento agudo ou circunflexo os monossílabos terminados em
vogais tônicas abertas ou fechadas grafadas:
EXEMPLO
➔ -a, -as: já, lá, vás;
➔ -e, -es: fé, lê, pés;
➔ -o, -os: pó, dó, pós, sós.
Oxítonas
Recebem acento agudo ou circunflexo os oxítonos terminados em:
EXEMPLO
➔ -a, -as: cajás, vatapá, ananás, carajás;
➔ -e, -es: você, café, pontapés;
➔ -o, -os: cipó, jiló, avô, carijós;
➔ -em, -ens: também, ninguém, vinténs, armazéns.
26
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Paroxítonas
São aquelas em que a sílaba tônica se evidencia na penúltima sílaba.
EXEMPLO
➔ -i, -is: júri, caqui, beribéri, lápis, tênis;
➔ -us: vênus, vírus, bônus;
➔ -r: caráter, revólver, éter;
➔ -l: útil, amável, nível, têxtil (não téxtil);
➔ -x: tórax, fênix, ônix;
➔ -n: éden, hífen (mas: edens, hifens sem acento);
➔ -um, -uns: álbum, álbuns, médium;
➔ -ão, -ãos: órgão, órfão, órgãos, órfãos;
➔ -ã, -ãss: órfã, ímã, órfãs, ímãs;
➔ -ps: bíceps, fórceps;
➔ -on (s): radon, rádons.
IMPORTANTE
Pouquíssimas palavras desse tipo, com vogais tônicas grafadas "-e" e "-
o" no final da sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n,
apresentam uma certa oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua, e
também de acento gráfico (agudo ou circunflexo):
EXEMPLO
sémen e sêmen; xénon e xênon; fémur e fêmur, vómer e vômer, Fénix e
Fênix; ónix e ônix.
Proparoxítonas
Recebem acento agudo ou circunflexos todas as palavras proparoxítonas:
27
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
cálido, cátedra, tépido, sólido, límpido, cômodo.
Casos Especiais
➔ São sempre acentuadas as palavras oxítonas com ditongos abertos
grafados -éi, -éu ou -ói, estes dois últimos seguidos ou não de -s:
EXEMPLO
anéis, batíes, fiéis, céu(s), chapéu (s), corrói, herói (s), sóis.
 Não se acentuam graficamente os ditongos representados por “ei” e “oi”
da sílaba tônica das palavras paroxítonas, dado que existe oscilação em
muitos casos entre o fechamento e a abertura na sua articulação:
EXEMPLO
assembleia, boleia, ideia, tal como aldeia, baleia, cadeia, cheia, meia; coreico,
epopeico, onomatopeico, proteico; alcaloide, apoio (do verbo apoiar), tal
como apoio (subst.), Azoia, boia, boina, comboio (subst.), tal como comboio,
comboias etc. (do verbo comboiar), dezoito, estroina, heroico, introito, jiboia,
moina, paranoico, zoina.
IMPORTANTE
Receberá acento gráfico a palavra que, mesmo incluída neste caso, se
enquadrar em regra geral de acentuação gráfica, porque paroxítona
terminada em -r:
EXEMPLO
➔ blêizer, contêiner, destróier, Méier.
28
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Não se acentuam os encontros vocálicos fechados:
EXEMPLO
pessoa, coroa, patroa, boa, canoa, teu, judeu, voo, enjoo, perdoo,
coroo.
Encontro Vocálico
➔ É o encontro de duas ou mais vogais em uma palavra.
EXEMPLO
coração, mamãe, herói, loiro, Paraguai, ciúme e poético.
CURIOSIDADE
Como podemos classificar os encontros vocálicos?
Podemos classificá-los como:
Ditongo
É o encontro de uma vogal (“a”, “e” e “o”) e uma semi-vogal (“i” e “u”)
pronunciadas na mesma sílaba.
EXEMPLO
➔ água → á – gua;
➔ espécie → es – pé – cie;
➔ muito →mui – to;
➔ pelotão →pe – lo – tão;
➔ pais →pais.
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Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Hiato
É o encontro de duas vogais pronunciadas em sílabas separadas.
EXEMPLO
➔ receoso →re – ce – o – so;
➔ triunfo →tri – un – fo;
➔ poeta →po – e – ta;
 país →pa – ís.
Tritongo
É o encontro de três vogais pronunciadas na mesma sílaba.
EXEMPLO
➔ saguões →sa – guões;
➔ quaisquer →quais – quer;
➔ enxaguou →en – xa – guou.
Encontro Consonantal
É o encontro de duas consoantes, em que as duas consoantes são
pronunciadas.
➔ Consoantes na mesma sílaba:
EXEMPLO
➔ Pedra → pe – dra;
➔ Planta → plan – ta;
➔ Glicose → gli – co – se;
➔ Gravidade → gra – vi – da – de.
30
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Consoantes em sílabas separadas:
EXEMPLO
➔ Garfo → gar – fo;
➔ Ignorar → ig – no -rar;
➔ Vista → vis – ta.
Outros
 
➔ Dígrafo é o encontro de duas letras com um único som.
EXEMPLO
➔ chapéu, piscina, carroça, descer, pássaro, mosquito, exceção, galinha,
tampa, ponta, índia, comprimido e renda.
IMPORTANTE
Será acentuada a palavra que, mesmo incluída neste caso, se enquadrar
em regra geral de acentuação gráfica, como é o caso das paroxítonas
terminadas em -n:
EXEMPLO
➔ Herôon (português do Brasil);
➔ Heróon (português de Portugal).
Não levam acento gráfico as palavras paroxítonas que, tendo
respectivamente vogal tônica aberta ou fechada, são homógrafas de artigos,
31
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
contrações, preposições e conjunções átonas. Assim, deixam de se distinguir
pelo acento gráfico:
EXEMPLO
para (á), flexão de parar, e para, preposição; pela(s) (é), substantivo e
flexão de pelar, e pela(s), combinação de per e la(s); pelo (é), flexão de pelar,
pelo(s) (é), substantivo ou combinação de per e lo(s); polo(s) (ó), substantivo,
e polo(s), combinação antiga e popular de por e lo(s) etc.
IMPORTANTE
Seguindo esta regra, também perde o acento gráfico a forma para (do
verbo parar) quando entra num composto separado por hífen:
EXEMPLO
➔ para-balas; para-brisa(s), para-choque(s), para-lama(s).
➔ Recebem acento agudo o “i” e “u”, quando representam a segunda
vogal tônica de um hiato, desde que não formem sílaba com, “r”, “l”,
“m”, “n”, “z” ou não estejam seguidos de “nh”:
EXEMPLO
saúde, viúva, saída, caído, faísca, aí, Grajaú, raiz (raízes leva), paul, ruim,
ruins, rainha, molho.
➔ Não leva acento a vogal tônica do ditongos “iu” e “ui”:
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Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
caiu, retribuiu, pauis, tafuis.
➔ Não serão acentuadas as vogais tônicas “i” e “u” das palavras
paroxítonas quando estas vogais estiverem precedidas de ditongo
decrescente:
EXEMPLO
baiuca, bocaiuva, boiuno, caila, cheiinho (de cheio), feiinho (de feio),
feiura, feiudo, maoismo, maoista, saiinha (de saia), taoismo, tauismo.
 
➔ Serão acentuadas as vogais tônicas “i” e “u” das palavras oxítonas,
quando, mesmo precedidas de ditongo decrescente, estiverem em
posição final, sozinhas nas sílabas, ou seguidas de “s”:
EXEMPLO
Piauí, teiú, teiús, tuiuiú, tuiuiús.
IMPORTANTE
Se neste caso, a consoante final for diferente de “s”, tais vogais não
serão acentuadas:
EXEMPLO
Piauí, teiú, teiús, tuiuiú, tuiuiús.
➔ A 3ª pessoa de alguns verbos se grafa da seguinte maneira, a saber:
33
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
1. quando termina em -em (monossílabo):
3ª pessoa do singular 3ª pessoa do plural 
EXEMPLO
-em
EXEMPLO
-êm
Ele tem
Ele vem
Eles têm
Eles vêm
2. quando termina em -ém:
3ª pessoa do singular 3ª pessoa do plural 
EXEMPLO
-ém
EXEMPLO
-êm
 Ele contém
 Ele convém
Eles contêm
Eles convêm
3. quando termina em -ê (crê, dê, lê, vê e derivados)
3ª pessoa do singular 3ª pessoa do plural 
EXEMPLO
-ê
EXEMPLO
-eem
 Ele crê
 Ele revê
 Eles creem
 Eles reveem
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Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Levamacento agudo ou circunflexo os vocábulos terminados por
ditongo oral átono, quer decrescente (vogal (a,e,o) + semivogal (i, u))
ou crescente (semivogal (i, u) + vogal (a,e,o)):
EXEMPLO
ágeis, devêreis, jóquei, túneis, área, espontâneo, ignorância, imundície,
lírio, mágoa, régua, tênue.
➔ Leva acento agudo ou circunflexo a forma verbal terminada em “a”, “e”,
“o” tônicos, seguida de “lo”, “la”, “los”, “las”:
EXEMPLO
fá-lo, fá-los, movê-los, mo-vê-lo-ia, trá-lo-ás, sabê-lo-emos.
➔ Também leva acento agudo a vogal tônica "i" das formas verbais
oxítonas terminadas em "-air" e "-uir", quando seguidas de “-lo(s)”, “-
la(s)”, caso em que perdem o “r” final:
EXEMPLO
atraí-lo, possuí-lo, atraí-lo(s)-ia, possuí-la(s)ia.
➔ Não levam acento os prefixos paroxítonos terminados em “-r” e “-i”:
EXEMPLO
inter-helênico, super-homem, semi-histórico.
➔ Não leva trema o “u” dos grupos “gue”, “gui”, “que”, “qui”, mesmo
quando for pronunciado "e" átono:
35
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
aguentar, arguição, eloquência, frequência, tranquilo.
➔ Leva acento circunflexo diferencial a sílaba tônica da 3ª pessoa do
singular do pretérito perfeito “pôde” para distinguir-se de "pode",
forma da mesma pessoa do presente indicativo.
➔ Não se usa acento gráfico para distinguir as palavras oxítonas
homógrafas (que possuem a mesma grafia) mas heterofônicas
(pronunciadas de forma diferentes):
EXEMPLO
cor (ô) (substantivo) e cor (ó) (elemento da locução de cor); colher (ê)
(verbo) colher (é) (substantivo).
IMPORTANTE
Pouquíssimas palavras desse tipo, com vogais tônicas grafadas "-e" e "-
o" no final da sílaba, seguidas das consoantes nasais grafadas m e n,
apresentam uma certa oscilação de timbre nas pronúncias cultas da língua, e
também de acento gráfico (agudo ou circunflexo):
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Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Não é acentuada, nem recebe apóstrofo a forma monossílaba “pra”,
redução de “para”. Ou seja, são incorretas as grafias “prá” e “p´ra”.
➔ Pode ser ou não acentuada a palavra “fôrma” (substantivo), distinta de
“forma” (substantivo; 3ª pessoa do singular do presente do indicativo
ou 2ª pessoa do singular do imperativo do verbo formar). A grafia
“fôrma” (com acento gráfico) deve ser usada apenas nos casos em que
houver ambiguidade. Vejamos o exemplo dos versos do poema “Os
sapos” de Manuel Bandeira:
EXEMPLO
“Reduzi sem danos/ A fôrmas a forma.”
CURIOSIDADE
Figura 10: A Nova Ortografia
Você sabia que, de acordo com o Novo Acordo Ortográfico, as
palavras oxítonas com os ditongos abertos "ei" e "oi" continuam sendo
acentuadas? É o caso de "papéis" e "herói". E as demais que não estão
acentuadas? A quais regras acima você relacionaria cada uma delas? Quais
palavras fazem parte da mesma regra?
37
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Hífen e trema
OBJETIVO: Compreender os diversos modos como se deve utilizar o
hífen nos casos mais corriqueiros e também os processos básicos de
formação de palavras por composição e por derivação prefixal, a fim de
empregá-los corretamente nas mais variadas situações comunicativas escritas.
A seguir, mostraremos as regras principais sobre o hífen, de acordo com
o Novo Acordo Ortográfico. Lembramos que, na Biblioteca, se encontram,
além do Novo Acordo Ortográfico, alguns resumos de aula, materiais de
estudos, tabelas etc. que servirão de base para sua consulta durante seu
processo de produção de textos.
Vamos, então?
Hífen (-)
Emprega-se o hífen
Nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de
ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal,
constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio,
podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido:
EXEMPLO
ano-luz, arcebispo-bispo, arco-íris, decreto-lei, és-sueste, médico-cirurgião,
rainha-cláudia, tenente-coronel, tio-avô, turma-piloto; alcaide-mor, amor-
perfeito, guarda-noturno, mato-grossense, norte-americano, porto-
alegrense, sul-africano; afro-asiático, afro-luso-brasileiro, azul-escuro, luso-
brasileiro, primeiro-ministro, primeiro-sargento, primo-infecção, segunda-
feira; conta-gotas, finca-pé, guarda-chuva.
38
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
IMPORTANTE
Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a
noção de composição, grafam-se aglutinadamente.
EXEMPLO
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista
etc.
➔ Nos topónimos/topônimos compostos iniciados pelos adjetivos “grã”,
“grão” ou por forma verbal ou cujos elementos estejam ligados por
artigo:
EXEMPLO
Grã-Bretanha, Grão-Pará; Abre-Campo; Passa-Quatro, Quebra-Costas,
Quebra-Dentes, Traga-Mouros, Trinca-Fortes; Albergaria-a-Velha, Baía de
Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes.
FIQUE ATENTO
Os outros topónimos/topônimos compostos escrevem-se com os
elementos separados, sem hífen.
EXEMPLO
América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco, Freixo de
Espada à Cinta.
CURIOSIDADE
O topónimo/topônimo Guiné-Bissau é, contudo, uma exceção
consagrada pelo uso.
39
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Nas palavras compostas que designam espécies botânicas e
zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro
elemento:
EXEMPLO
abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde; bênção-de-deus, erva-
do-chá, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inácio, bem-me-quer (nome de
planta que também se dá à margarida e ao malmequer); andorinha-grande,
cobra-capelo, formiga-branca; andorinha-do-mar, cobra-d'água, lesma-de-
conchinha; bem-te-vi (nome de um pássaro).
➔ Nos compostos com os advérbios “bem” e “mal”, quando estes formam
com o elemento que lhes segue uma unidade sintagmática e semântica
e tal elemento começa por "vogal" ou “h”. No entanto, o advérbio
“bem”, ao contrário de “mal”, pode não se aglutinar com palavras
começadas por consoante:
EXEMPLO
bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar,
mal-humorado; bem-criado (cf. malcriado), bem-ditoso (cf. malditoso), bem-
falante (cf. malfalante), bem-mandado (cf. malmandado), bem-nascido (cf.
malnascido), bem-soante (cf. malsoante), bem-visto (cf. malvisto).
IMPORTANTE
Em muitos compostos, o advérbio “bem” aparece aglutinado com o
segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte.
EXEMPLO
benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença.
40
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Nos compostos com os elementos “além”, “aquém”, “recém” e “sem”:
EXEMPLO
além-Atlântico, além-mar, além-fronteiras; aquém-mar, aquém-Pireneus;
recém-casado, recém-nascido; sem-cerimônia, sem-número, sem-vergonha.
➔ Nas locuções de qualquer tipo, sejam elas substantivas, adjetivas,
pronominais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais, não se emprega
em geral o hífen, salvo algumas exceções já consagradas pelo uso
(como é o caso de água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-
que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa). Sirvam, pois,
de exemplo de emprego sem hífen as seguintes locuções:
Substantivas
EXEMPLO
cão de guarda, fim de semana, sala de jantar.
Adjetivas
EXEMPLO
cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho.
Pronominais
EXEMPLO
cada um, ele próprio, nós mesmos, quem quer que seja.
41
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Adverbiais
EXEMPLO
à parte(note-se o substantivo aparte), à vontade, de mais (locução que
se contrapõe a de menos; note-se demais, advérbio, conjunção etc.), depois
de amanhã, em cima, por isso.
Prepositivas
EXEMPLO
abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, à parte de, apesar de,
aquando de, debaixo de, enquanto a, por baixo de, por cima de, quanto a.
ConjuncionaisEXEMPLO
a fim de que, ao passo que, contanto que, logo que, por conseguinte,
visto que.
➔ Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que
ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos,
mas encadeamentos vocabulares.
EXEMPLO
a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso
Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique etc.
42
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
E bem assim nas combinações históricas ou ocasionais de
topónimos/topônimos
EXEMPLO
Austria-Hungria, Alsácia-Lorena, Angola-Brasil, Tóquio-Rio de Janeiro etc.
➔ Nas formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-,
co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-,
sub-, super-, supra-, ultra- etc.) e em formações por recomposição, isto
é, com elementos não autônomos ou falsos prefixos, de origem grega e
latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-,
inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri
➔ Nas formações em que o segundo elemento começa por “h”:
EXEMPLO
anti-higiénico/anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, contra-
harmónico/contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático,
super-homem, ultra-hiperbólico; arquihipérbole, eletro-higrômetro/eletro-
higrômetro, geo-história, neo-helénico/neo-helênico, pan-helenismo, semi-
hospitalar.
IMPORTANTE
Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm, em geral, os
prefixos “des-” e “in-” e nas quais o segundo elemento perdeu o “h” inicial.
EXEMPLO
desumano, desumidificar, inábil, inumano.
43
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina na mesma
vogal com que se inicia o segundo elemento:
EXEMPLO
anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-
irmandade, auto-observação, eletro-ótica, micro-onda, semi-inter.
IMPORTANTE
Nas formações com o prefixo "co-", este aglutina-se em geral com o
segundo elemento mesmo quando iniciado por “o”:
EXEMPLO
coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar etc.
➔ Nas formações com os prefixos “circum-” e “pan-”, quando o segundo
elemento começa por vogal, “m” ou “n”(além de “h”, caso já
considerado anteriormente na alínea a):
EXEMPLO
circum-escolar, circum-murado, circum-navegação; pan-africano, pan-
mágico, pan-negritude.
➔ Nas formações com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando
combinados com elementos iniciados por “r”:
EXEMPLO
hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.
44
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
 
➔ Nas formações com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior
ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-:
EXEMPLO
ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, ex-primeiro-ministro,
ex-rei; sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei
➔ Nas formações com os prefixos tónicos/tônicos acentuados
graficamente pós-, pré- e pró-, quando o segundo elemento tem vida à
parte (ao contrário do que acontece com as correspondentes formas
átonas que se aglutinam com o elemento seguinte):
EXEMPLO
pós-graduação, pós-tónico/pós-tônicos (mas pospor); pré-escolar, pré-natal
(mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover).
Não se emprega, pois, o hífen
➔ Nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o
segundo elemento começa por “r” ou “s”, devendo estas consoantes
duplicar-se, prática aliás já generalizada em palavras desse tipo
pertencentes aos domínios científico e técnico:
EXEMPLO
antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular,
infrassom, minissaia, tal como biorritmo, biossatélite, eletrossiderurgia,
microssistema, microrradiografia.
45
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Nas formações em que o prefixo ou pseudoprefixo termina em vogal e
o segundo elemento começa por vogal diferente, prática esta em geral
já adotada também para os termos técnicos e científicos:
EXEMPLO
antiaéreo, coeducação, extraescolar, aeroespacial, autoestrada,
autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual.
➔ Nas formações por sufixação apenas se emprega o hífen nos vocábulos
terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas
adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba
em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a
distinção gráfica dos dois elementos:
EXEMPLO
amoré-guaçu, anajá-mirim, andá-açu, capim-açu, Ceará-Mirim.
Emprega-se o hífen na ênclise e na trema
EXEMPLO
amá-lo, dá-se, deixa-o, partir-lhe; amá-lo-ei, enviar-lhe-emos.
Não se emprega o hífen nas ligações da preposição 
“de” as formas monossilábicas do presente do 
indicativo do verbo “haver”
EXEMPLO
hei de, hás de, hão de.
46
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
FIQUE ATENTO
● Embora estejam consagradas pelo uso as formas verbais “quer” e
“requer”, dos verbos “querer” e “requerer”, em vez de “quere” e
“requere”, estas últimas formas conservam-se, no entanto, nos casos
de ênclise: “quere-o(s)”, “requere-o(s)”. Nesses contextos, as formas
(legítimas, aliás) “qué-lo” e “requé-lo” são pouco usadas.
● Usa-se também o hífen nas ligações de formas pronominais enclíticas
ao advérbio “eis” (“eis-me”, “ei-lo”) e ainda nas combinações de formas
pronominais do tipo “no-lo”, “vo-las”, quando em próclise (por ex.:
esperamos que no-lo comprem).
CURIOSIDADE
Como se faz o hífen no teclado do computador?
Existem três formas diferentes para fazer o hífen no teclado do
computador.
Opção 1: tecla normal do hífen.
Opção 2: Alt + 8208.
Opção 3: Alt + 0045.
Trema (¨)
O trema não é usado em palavras portuguesas ou aportuguesadas:
47
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
EXEMPLO
aguentar, anguiforme, arguir, bilíngue, lingueta, linguista, linguístico,
cinquenta, equestre, frequentar, tranquilo, ubiquidade.
IMPORTANTE
O trema ocorre em palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros
que o possuem:
EXEMPLO
hübneriano, de Hübner; mülleriano de Müller etc.
O trema poderá ser usado para indicar, quando for necessário, a
pronúncia do u em vocabulários ortográficos e dicionários:
EXEMPLO
lingueta (gü), líquido (qü ou qu), linguiça (gü), equidistante (qü) ou qu).
Com o fim do trema em palavras portuguesas ou aportuguesadas, não
haverá modificação de pronúncia nestas palavras.
48
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
Divisão Silábica
OBJETIVO: Construir o conceito de separação silábica e identificar tanto
a constituição das palavras e sílabas como também a classificação da divisão
silábica.
Divisão Silábica
A divisão de qualquer vocábulo assinalada pelo hífen, em regra, se faz
pela soletração, e não pelos seus elementos constitutivos segundo a
etimologia.
➔ A consoante inicial não seguida de vogal permanece na sílaba que
precede a consoante não antecedida por vogal:
EXEMPLO
cni-do-se,
dze-ta,
gno-ma,
mne-mônica,
pneu-má-ti-co etc.
➔ No interior do vocábulo, sempre se conserva na sílaba, que a precede,
a consoante não seguida de vogal:
EXEMPLO
ab-di-car,
ac-ne, ét-ni-co,
nup-ci-al,
ob-fir-mar,
49
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
op-ção,
sig-ma-tis-mo,
sub-por,
sub-ju-gar etc.
pneu-má-ti-co etc.
➔ Não se separam os elementos dos grupos consonânticos iniciais de
sílabas nem os dos díagrafos “ch”, “lh”, “nh”:
EXEMPLO
a-blu-ção,
a-bra-sar,
a-che-gar,
fi-lho,
ma-nhã etc.
IMPORTANTE
Nem sempre formam grupos articulados as consonâncias “bl” e “br”:
em alguns casos o “l” e o “r” se pronunciam separadamente, e a isso se
atenderá na partição do vocábulo; e as consoantes "dl", a não ser no termo
onomatopeico “dlim”, que exprime toque de campainha, proferem-se
desligadamente, e na divisão silábica ficará o hífen entre essas duasletras:
EXEMPLO
sub-lin-gual,
sub-rogar,
ad-le-ga-ção etc.
50
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ O “sc” no interior do vocábulo biparte-se ficando o “s” numa sílaba, e o
“c” na sílaba imediata:
EXEMPLO
a-do-les-cen-te,
des-cer,
pres-cin-dir,
res-ci-são etc.
IMPORTANTE
Forma sílaba com o prefixo antecedente o “s” que precede
consoantes.
EXEMPLO
abs-tra-ir,
ads-cre-ver,
ins-cri-ção,
ins-pe-tor,
ins-tru-ir,
in-ters-tí-cio,
pers-pi-caz,
subs-cre-ver,
subs-ta-be-le-cer.
➔ O "s" dos prefixos “bis”, “cis”, “des”, “dis”, “trans” e o “x” do prefixo “ex”
não se separam quando a sílaba seguinte começa por consoante; mas,
51
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
se principia por vogal, formam sílaba com esta e se separam do
elemento prefixal:
EXEMPLO
bis-ne-to,
cis-pla-ti-no,
des-li-gar,
dis-tra-ção,
trans-por-tar,
ex-tra-ir,
bi-sa-vô,
ci-san-di-no,
de-ses-pe-rar,
tran-sa-tlântico,
e-xér-ci-to etc.
➔ As "vogais idênticas" e as letras “cc”, “cç”, “rr” e “ss” separam-se ficando
uma na sílaba que as precede e outra na sílaba seguinte.
EXEMPLO
ca-a-tin-ga,
co-or-de-na-dor,
oc-ci-pi-tal,
in-te-lec-ção,
pror-ro-gar,
res-sur-gir etc.
52
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
IMPORTANTE
As vogais de hiatos, ainda que diferentes uma da outra, também se
separam:
EXEMPLO
a-ta-ú-de,
ca-í-eis,
ca-ir,
du-e-lo,
fi-el,
flu-iu,
fru-ir,
gra-ú-na,
je-su-í-ta,
le-al,
mi-ú-do,
po-ei-ra,
ra-i-nha,
sa-ú-de,
vi-ví-eis,
vo-ar etc.
53
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
➔ Não se separam as vogais dos ditongos – crescentes e decrescentes –
nem as dos tritongos:
EXEMPLO
ai-ro-so,
a-ni-mais,
au-ro-ra,
a-ve-ri-gueis,
ca-iu,
cru-éis,
en-jei-tar,
fo-ga-réu,
fu-giu,
gló-ria,
guai-ar,
i-guais,
ja-mais,
joi-as,
ó-dio,
quais,
sá-bio,
sa-guão,
sa-guões,
su-bor-nou,
ta-fuis,
va-rio etc.
54
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
IMPORTANTE
Não se separa do “u” precedido de “g” ou “q” a vogal que o segue,
acompanhada, ou não, de consoante.
EXEMPLO
am-bí-guo,
e-qui-va-ler,
guer-ra,
u-bí-quo etc.
➔ Na translineação de uma palavra composta ou de uma combinação de
palavras em que há um hífen, ou mais, se a partição coincide com o
final de um dos elementos ou membros, por clareza gráfica, se deve
repetir o hífen no início da linha seguinte.
EXEMPLO
"Então, Maria sempre estava acompanhada de seu filho mais novo,
aquele o vice-almirante da marinha do Brasil."
SAIBA MAIS
Quando você estiver produzindo seu texto no word, por exemplo, não
se preocupe! Ele mesmo trata de fazer a translineação direitinho! Porém, se
você for fazer alguma prova de redação, concurso etc. Faça conforme o
exemplo acima, tudo bem?
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Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
SAIBA MAIS
https://rachacuca.com.br/quiz/101806/ortografia-e-gramatica-i/
https://www.proprofs.com/quiz-school/story.php?title=ortografia_2
http://novaortografia.com/teste-seu-conhecimento-sobre-a-nova-
ortografia/
http://noticias.r7.com/educacao/noticias/teste-seus-conhecimentos-sobre-
a-reforma-ortografica-20110520.html?question=0
https://portugues.dicaseexercicios.com.br/quiz-de-ortografia-parte-i/
http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-
sobre-ortografia.htm
Significados
Translineação: Na passagem para a linha seguinte quando se está
produzindo um texto.
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http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-ortografia.htm
http://exercicios.brasilescola.uol.com.br/exercicios-gramatica/exercicios-sobre-ortografia.htm
https://portugues.dicaseexercicios.com.br/quiz-de-ortografia-parte-i/
http://noticias.r7.com/educacao/noticias/teste-seus-conhecimentos-sobre-a-reforma-ortografica-20110520.html?question=0
http://noticias.r7.com/educacao/noticias/teste-seus-conhecimentos-sobre-a-reforma-ortografica-20110520.html?question=0
http://novaortografia.com/teste-seu-conhecimento-sobre-a-nova-ortografia/
http://novaortografia.com/teste-seu-conhecimento-sobre-a-nova-ortografia/
https://www.proprofs.com/quiz-school/story.php?title=ortografia_2
https://rachacuca.com.br/quiz/101806/ortografia-e-gramatica-i/
Língua Portuguesa: Noções Gramaticais – Módulo 01
REFERÊNCIAS
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa: nova edição
revista e ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.
______. Moderna gramática portuguesa: nova edição revista e ampliada.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
______. A nova ortografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.
______. O que muda com o novo acordo ortográfico. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2008.
CEREJA, William e MAGALHÃES, Thereza. Gramática: texto, reflexão e
uso. São Paulo: Atual, 2004.
NOGUEIRA, Duda. Revisaço: Língua Portuguesa. Salvador: Juspodivm,
2015.
SENADO FEDERAL. Acordo Ortográfica da Língua Portuguesa. Brasília:
Subsecretaria de Edições Técnicas, 2009.
Dicionários eletrônicos (Houaiss, Aurélio)
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o
ensino de gramática no 1º e 2º graus. São Paulo: Cortez, 1997.
SITES CONSULTADOS
http://www.academia.org.br/ (“Busca no Vocabulário”)
http://www.estadao.com.br/manualredacao/
https://www.infoescola.com/
https://educacao.uol.com.br/portugues/reforma-ortografica/2009/02/02/
ult7238u32.jhtm
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https://educacao.uol.com.br/portugues/reforma-ortografica/2009/02/02/ult7238u32.jhtm
https://educacao.uol.com.br/portugues/reforma-ortografica/2009/02/02/ult7238u32.jhtm
https://www.infoescola.com/
http://www.estadao.com.br/manualredacao/
http://www.academia.org.br/
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	Objetivos
	Ortografia e Acentuação
	Ortografia
	O Que é Ortografia?
	O Acordo
	O Alfabeto
	A letra “H”
	Regras Básicas da Língua Portuguesa
	Emprego das Letras “k”, “w” e “y”
	Emprego das letras “x” e “ch”
	Emprega-se o dígrafo “ch”:
	Empregos das letras “j” e “g”
	Emprega-se a letra “g”
	Emprego da Letra “s”
	Emprego da Letra “z”
	Emprego das Letras “c/ç”
	Emprego do Dígrafo “ss”
	Emprego das Letras “e/i”
	Emprega-se “e”
	Emprega-se “i”
	A Acentuação Gráfica das Palavras
	Conceito Base
	Classificação das palavras
	Sobre a Acentuação dos Monossílabos
	Casos Especiais
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	Encontro Consonantal
	Outros
	Hífen e trema
	Hífen (-)
	Emprega-se o hífen
	Não se emprega, pois, o hífen
	Emprega-se o hífen na ênclise e na trema
	Não se emprega o hífen nas ligações da preposição “de” as formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo “haver”
	Trema (¨)
	Divisão Silábica
	Divisão Silábica
	REFERÊNCIAS