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Relatório-Eletroterapia Corporal- Pós operatório de cirurgia plástica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL 
 
IDENTIFICAÇÃO 
1. Acadêmico: Elaine do Nascimento Brandão Xavier 
2. Matrícula: 2608868 
3. Curso: Biomedicina 4. Turma:8475BBI 
5. Disciplina: Estética e Avaliação 
6. Tutor(a) Externo(a): Mirlene Costa 
 
DADOS DA PRÁTICA 
1. Título: Pós operatório de cirurgia plástica 
2. Semestre: 8 
3. Data: 04/09/2023 
 
INTRODUÇÃO 
O tratamento de pós-operatório (PO) de cirurgia plástica é de suma 
importância para prevenir e tratar respostas advindas de intervenções 
cirúrgicas, melhorando o resultado estético e contribuindo para a reintegração 
do indivíduo nas atividades cotidianas. Os traumas mecânicos, causados pelo 
procedimento cirúrgico, podem alterar a estrutura e a função dos vasos 
linfáticos, ocasionando edema na região, formação de hematomas, infecção, 
deiscência da sutura, irregularidade, depressões, aderências, fibroses e 
cicatrizes mal posicionadas, hipertróficas e queloideanas, entre outras 
complicações, de acordo com a técnica cirúrgica utilizada. Assim, o 
profissional responsável pelo PO deverá estar atento a esses traumas durante 
a avaliação do local em que foi realizada a cirurgia e para a escolha do 
tratamento adequado. Na avaliação, deve conter quanto tempo o cliente tem 
de PO, qual a técnica cirúrgica utilizada, qual tipo de prótese utilizada, 
medicação receitada, se há comprometimento muscular, avaliação postural, 
presença de edemas (no local da cirurgia ou geral), aspecto da pele, dor, 
sensibilidade, cicatrizes (coloração, pontos, largura, localização) e aderências 
(por meio da palpação). Após o conhecimento das necessidades do cliente, 
apresentadas durante a avaliação, o profissional esteticista deverá adotar o 
tratamento mais adequado. 
 
OBJETIVOS 
 Aplicar as técnicas baseadas no uso do recurso de eletroterapia, o 
ultrassom, no pós-operatório de cirurgia plástica. Para aplicação da 
técnica, o profissional deverá oferecer um ambiente organizado e seguro, 
conhecer o equipamento a ser utilizado, sua indicação, tempo de 
aplicação, forma adequada de aplicar a técnica e o posicionamento do 
profissional e do cliente durante o procedimento. 
 avaliar a área a ser tratada, observando o aspecto da pele e da cicatriz 
pós-operatória; 
 avaliar as condições de uso, indicação e contraindicação do tratamento; 
 aplicar a técnica com os parâmetros adequados para o caso. 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
 
 
MATERIAIS 
 Maca, mesa auxiliar; 
 Jaleco, touca e máscara descartáveis, luvas de látex; 
 Álcool e gaze; x Aparelho de ultrassom; 
 Espátula de madeira ou plástico; 
 Gel de contato. 
 
METODOLOGIA 
Passo a passo do pós-operatório em cirurgia plástica: 
Inicia-se com a higienização das mãos e coloque os equipamentos de proteção 
individual localizados no A͞rmário de EPIs͟. 
Posteriormente chame o paciente para a sala e inicie o procedimento. 
Depois higienize com álcool e gaze a região a ser efetuada o procedimento. 
Passe o gel de contato na paciente. Em seguida, higienize também o cabeçote 
do aparelho de ultrassom. 
Então ligue e configure a máquina de ultrassom na função desejada. Dessa 
forma, configure: frequência (MHz): 3; modo: pulsado; time (min): 1; potência: 
1.0. Em seguida, direcione o cabeçote para a área a ser efetuada o 
procedimento. 
Para finalizar limpar a área do paciente e o cabeçote da máquina de ultrassom. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Os cuidados no pós-operatório são importantes para um bom resultado no final 
das cirurgias realizadas, gerando uma maior satisfação aos pacientes dentre 
a expectativa que foi delimitada pelos profissionais envolvidos, tais como: 
aparência homogênea e natural da pele, cicatriz quase imperceptível, redução 
de edema, equimoses e aderências. Dentre os diversos tratamentos 
realizados por profissionais na área da estética, estão os cuidados no pós-
operatório, que vincula suas ações a alguns métodos e recursos terapêuticos, 
tendo como prioridade reduzir as intercorrências e complicações originadas 
das cirurgias plásticas. 
Os procedimentos estéticos utilizados no pós-operatório são : a drenagem 
linfática manual (técnica específica de massagem com manobras suaves e 
lentas, que atua sobre o sistema linfático), o ultrassom (mecanismo terapêutico 
capaz de produzir ondas sonoras com a habilidade de se propagar sobre o 
tecido biológico fazendo com que gere efeitos térmicos ou não térmicos), a 
endermoterapia (aparelho que exerce pressão negativa sob a pele, atuando 
no tecido conjuntivo, adiposo, fluxo sanguíneo e linfático), a alta frequência 
(aparelho que tem como seus principais efeitos terapêuticos propriedades 
antimicrobianas), a radiofrequência (aparelho que transforma energia 
eletromagnética em efeito térmico, gerando contração das fibras de colágeno 
e estimulando o fibroblasto a executar sua função de neocolagênese), 
microcorrentes (aparelho de eletroestimulação para tratar danos de tecidos 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
moles, como feridas pós- cirúrgicas, gerando transformações favoráveis aos 
tecidos prejudicados e reduzindo a sensibilidade a dor) e o LED e laser 
(terapias de luz não invasivas que proporcionam muitos efeitos, tais como: 
biomodulação, alterações químicas e fototermólise seletiva. 
Os principais cuidados em casa durante o pós-operatório, Higiene Pessoal 
É essencial que o paciente e seus familiares mantenham uma rotina de higiene pessoal 
rigorosa nos cuidados em casa. Além de lavar as mãos frequentemente e manter as 
unhas cortadas, o banho merece atenção especial. O ideal é iniciar a limpeza pela 
cabeça, tronco, pernas e braços. E por último lavar a área da cicatriz com sabonete 
antisséptico. Ao final do banho, outra dica é utilizar toalhas diferentes para secar a 
área da cicatriz do restante do corpo. Repouso 
O repouso deve ser seguido, conforme orientações da equipe da cirurgia. Devemos 
evitar movimentos mais bruscos com tórax, porém enfatizamos um repouso 
relativo. Durante os 2 primeiros meses de pós operatório estamos em processo de 
recuperação. 
Não é indicado que o paciente dirija automóvel até a liberação médica, ou carregue e 
levante mais de 5 quilos. É de suma importância que os medicamentos sejam tomados 
nos horários determinados e que as visitas ao médico sejam regulares até o 
recebimento da alta. 
Atividade física 
As atividades físicas também tem papel importante na recuperação. Exercícios ao ar 
livre, como caminhadas leves, devem ser iniciados logo após a saída do hospital. 
Sempre com acompanhante conforme as orientações recebidas no momento da alta. A 
recomendação é que o movimento comece gradativo e respeite limites individuais. Em 
caso de desconforto ou mal estar, comunique o seu médico. 
Atenção à postura 
Ao deitar, o paciente deverá manter a postura de decúbito (de barriga para cima). 
Evitando dormir de lado ou de bruços. Esta posição é ideal para que haja a cicatrização 
adequada do osso esterno, na área do tórax. O mesmo vale se irá passar muito tempo 
sentado. Tente manter suas pernas elevadas para melhorar a circulação de sangue no 
corpo. 
Convívio Social 
Voltando para casa, o paciente pode e deve retornar o seu convívio social. Desde que 
respeite as orientações médicas para evitar cansaço excessivo e movimentos bruscos e 
intensos, é indicado manter contato com familiares e amigos. Frequentar locais ao ar 
livre e tranquilos. 
 
 
 
REGISTRO FOTOGRÁFICO 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BORGES, F. S. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas nas disfunções 
estéticas. São Paulo: Phorte, 2006. GUIRRO, E. C. O.; GUIRRO, R. R. 
Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3. ed. São 
Paulo: Manole, 2004. MACEDO, A. C. B.; OLIVEIRA, S. M. A atuação da 
fisioterapiano pré e pós-operatório de cirurgia plástica corporal: uma revisão 
de literatura. Cadernos da Escola de Saúde, Curitiba, v. 1, n. 5, p. 130-145, 
2011. MIGOTTO, J. S.; SIMÕES, N. P. Atuação fisioterapêutica dermato-
funcional no pósoperatório de cirurgias plásticas. Revista Eletrônica Gestão & 
Saúde, v. 4, n. 1, 2012. SILVA, M. T. Eletroterapia em estética corporal. São 
Paulo: Robe Editorial, 1997. SILVA, R. M. V. et al. Protocolo fisioterapêutico 
para o pós-operatório de abdominoplastia. Ter Man., v. 10, n. 49, p. 294-299, 
2012.

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