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Manual UFCD_0678 processamento de vencimentos

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10/08/2023
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0678 – Recursos Humanos
Processamento de Vencimentos
25 Horas
Formadora: Rute Neto
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
Duração – 25h
Conteúdos
 A diferença entre Remuneração e Retribuição 
 Outros abonos
 Assiduidade 
 Comissões 
 Outros abonos sujeitos ou isentos de TSU e IRS 
 Remuneração base 
 Trabalho suplementar 
 Remuneração bruta 
 Regime de férias, feriados e faltas 
 Mútuo acordo e compensação por caducidade do contrato 
 Regime de contribuição para a Segurança Social 
 Impostos 
 Descontos facultativos 
 Remuneração líquida 
 Emissão de recibos 
 Pagamento de remunerações 
 Transferência bancária 
 Emissão de cheque 
CT / IRCT 
● Código do Trabalho: é a base jurídica que rege as relações laborais 
em Portugal entre trabalhadores e entidades empregadoras.
● IRCT (Instrumentos de regulamentação Coletiva de Trabalho): 
são convenções celebradas por uma ou mais associações sindicais 
de um determinado sector de atividade com a correspondente 
associação patronal. 
Pesquisa de convenções coletivas – DGERT
Tipos de IRCT (artº 2 do CT)
Os Instrumentos de Regulamentação Coletiva podem ser:
● Negociais
○ Convenção colectiva de trabalho: Contrato colectivo (CCT), 
Acordo colectivo (ACT) ou Acordo de empresa (AE)
● Não negociais
○ Portaria de extensão
○ Portaria de condições de trabalho
A legislação sobre a regulação coletiva está no Código de 
Trabalho, Art.º 476.º a 503.º.
Contrato de trabalho
A admissão de trabalhadores para prestar trabalho por 
conta de outrem, pressupõe a celebração de um 
contrato de trabalho, celebrado por escrito ou não, 
dependendo do tipo de contrato.
Tipos de Contrato de trabalho
● Contrato de trabalho sem termo ou indeterminado; Artº140
● Contrato de trabalho a termo (certo e incerto); Artº140
● Contrato de trabalho de muito curta duração; Artigo 142.º
● Contrato de trabalho em part-time;
● Contrato de prestação de serviços
● Contrato de trabalho temporário
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Contrato a termo certo
Forma escrita
Contrato a termo certo vs. incerto: em que situações?
Artigo 140.º – Admissibilidade de contrato de trabalho a termo resolutivo
Os contratos a termo (certo ou incerto) só podem ser celebrados para colmatar 
necessidades temporárias e objetivamente definidas da empresa pelo 
período estritamente necessário.
Considera-se, nomeadamente, necessidade temporária da empresa:
a) Substituição directa ou indirecta de trabalhador ausente ou que, por qualquer 
motivo, se encontre temporariamente impedido de trabalhar;
b) Substituição directa ou indirecta de trabalhador em relação ao qual esteja 
pendente em juízo acção de apreciação da licitude de despedimento;
c) Substituição directa ou indirecta de trabalhador em situação de licença sem 
retribuição;
d) Substituição de trabalhador a tempo completo que passe a prestar trabalho a 
tempo parcial por período determinado;
Contrato a termo certo vs. incerto: em que situações?
Artigo 140.º – Admissibilidade de contrato de trabalho a termo resolutivo
e) Actividade sazonal ou outra cujo ciclo anual de produção apresente 
irregularidades decorrentes da natureza estrutural do respectivo mercado, 
incluindo o abastecimento de matéria-prima;
f) Acréscimo excepcional de actividade da empresa;
g) Execução de tarefa ocasional ou serviço determinado precisamente definido e 
não duradouro;
h) Execução de obra, projecto ou outra actividade definida e temporária, 
incluindo a execução, direcção ou fiscalização de trabalhos de construção civil, 
obras públicas, montagens e reparações industriais, em regime de empreitada 
ou em administração directa, bem como os respectivos projectos ou outra 
actividade complementar de controlo e acompanhamento.
É também possível ainda contratar a termo certo nos seguintes casos:
• Lançamento de nova atividade de duração incerta, bem como início do 
funcionamento de empresa ou de estabelecimento pertencente a empresa 
com menos de 250 trabalhadores, nos dois anos posteriores a qualquer um 
desses factos;
• Contratação de trabalhador em situação de desemprego de muito longa 
duração.
• trabalhadores a partir dos 70 anos.
Cabe ao empregador a prova dos factos que justificam a celebração de contrato 
de trabalho a termo. 
Forma e conteúdo de contrato de trabalho a termo
Artigo 141.
O contrato de trabalho a termo está sujeito a forma escrita e deve 
conter:
 Identificação das partes intervenientes no contrato, empresa e 
funcionário;
 O local de trabalho ou, não havendo um fixo ou predominante, a 
indicação de que o trabalho é prestado em várias localizações;
 O horário de trabalho diário e semanal;
 A data de celebração do contrato e a do início dos seus efeitos;
 Tipo de contrato e a duração previsível do contrato, se este for 
celebrado a termo e do respetivo motivo justificativo, consoante se 
trate, respetivamente, de contrato a termo certo ou incerto;
 A categoria do trabalhador ou a descrição sumária das funções 
correspondentes; 
 Valor da remuneração base e outras retribuições e a periodicidade da 
retribuição;
 Os prazos de aviso prévio a observar pelo empregador e pelo 
trabalhador para a cessação do contrato, ou o critério para a sua 
determinação;
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 A duração das férias ou o critério para a sua determinação;
 O número da apólice de seguro de acidentes de trabalho e a
identificação da entidade seguradora;
 O IBAN do colaborador para onde vai ser transferido o valor da
remuneração;
 O instrumento de regulamentação coletiva de trabalho aplicável, se
houver.
Duração máxima do contrato a termo certo
O contrato de trabalho a termo certo tem a duração máxima de 2 anos (art.º 
148.º e 149º do Código do Trabalho).
O contrato de trabalho a termo certo pode ser renovado até 3 vezes, mas 
a duração total das 3 renovações não pode exceder a duração do contrato 
inicial (art.º 149.º, n.º 4 do Código do Trabalho).
No momento da celebração do contrato, trabalhador e empregador decidem se o 
contrato de trabalho pode ser objeto de renovação ou não. Se nada ficar 
estipulado, o contrato renova-se automaticamente no final do seu termo, por 
igual período, se outro não for acordado pelas partes (art.º 149.º, n.º 2).
Para evitar a renovação automática, as partes devem opor-se à renovação do 
contrato, no contrato que celebram.
Exemplos:
Contrato a termo certo por 3 meses: duração máxima 6 meses
Nesta situação, o contrato poderá vigorar por um máximo de 6 meses: 3 meses 
+ renovação de 3 meses = 6 meses
Contrato a termo certo por 6 meses: duração máxima 12 meses
duração total das renovações igual à duração do contrato inicial, neste caso, 6 
meses.
Então, este contrato só poderá vigorar, no máximo, por 1 ano: 6 meses + 
renovação (que só pode ser de 6 meses) = 12 meses.
Contrato a termo certo por 12 meses: duração máxima 2 anos
Este é o caso em que se pode atingir a duração máxima dos contratos a termo 
certo (2 anos): 12 meses + renovação de 12 meses = 24 meses (2 anos).
Período experimental
Período experimental Período experimental
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Retribuição vs. Remuneração
Artigo 258º do Código do Trabalho (Princípios gerais da retribuição)
Retribuição a prestação a que, nos termos do contrato,
das normas que o regem ou dos usos, o trabalhador tem
direito em contrapartida do seu trabalho.
Retribuição
Artigo 258º do Código do Trabalho (Princípios gerais da retribuição)
A retribuição compreende a retribuição base e outras
prestações regulares e periódicas feitas, direta ou
indiretamente, em dinheiro ou em espécie.
(Ex: IHT, subsidio de turno, comissões e outras rubricas que
integrem a remuneração base do colaborador)
Por retribuição entendemos a contrapartida da prestação de trabalho, 
aquilo a que chamamos usualmente de salário, ordenado, ou 
vencimento. 
É o que nos é pago pelo nosso trabalho.
A retribuição é a obrigação principal do empregador, daquele que 
beneficia do exercício do trabalho executado pelo trabalhador.
Retribuição
Prestaçõesincluídas ou excluídas da retribuição (artº 260)
Não se consideram retribuição: 
a) As importâncias recebidas a título de ajudas de custo, abonos de 
viagem, despesas de transporte, abonos de instalação e outras 
equivalentes, devidas ao trabalhador por deslocações, novas 
instalações ou despesas feitas em serviço do empregador, salvo 
quando, sendo tais deslocações ou despesas frequentes, essas 
importâncias, na parte que exceda os respectivos montantes 
normais, tenham sido previstas no contrato ou se devam considerar 
pelos usos como elemento integrante da retribuição do trabalhador; 
b) As gratificações ou prestações extraordinárias concedidas pelo 
empregador como recompensa ou prémio dos bons resultados 
obtidos pela empresa; 
Prestações incluídas ou excluídas da retribuição (artº 260)
Não se consideram retribuição: 
c) As prestações decorrentes de factos relacionados com o desempenho 
ou mérito profissionais, bem como a assiduidade do trabalhador, cujo 
pagamento, nos períodos de referência respectivos, não esteja 
antecipadamente garantido; 
d) A participação nos lucros da empresa, desde que ao trabalhador 
esteja assegurada pelo contrato uma retribuição certa, variável ou mista, 
adequada ao seu trabalho. 
Prestações incluídas ou excluídas da retribuição (artº 260)
Não se consideram retribuição: 
2 - O disposto na alínea a) do número anterior aplica-se, com as necessárias 
adaptações, ao abono para falhas e ao subsídio de refeição. 
3 - O disposto nas alíneas b) e c) do n.º 1 não se aplica: 
a) Às gratificações que sejam devidas por força do contrato ou das normas que 
o regem, ainda que a sua atribuição esteja condicionada aos bons serviços 
do trabalhador, nem àquelas que, pela sua importância e carácter regular e 
permanente, devam, segundo os usos, considerar-se como elemento 
integrante da retribuição daquele;
b) Às prestações relacionadas com os resultados obtidos pela empresa 
quando, quer no respectivo título atributivo quer pela sua atribuição regular e 
permanente, revistam carácter estável, independentemente da variabilidade 
do seu montante.
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Cálculo de prestação complementar 
ou acessória (Art. 262º)
A base de cálculo de prestação complementar ou acessória é
constituída pela retribuição base e diuturnidades.
● Retribuição base, é a prestação correspondente à
atividade do trabalhador no período normal de trabalho;
● Diuturnidade, é a prestação de natureza retributiva a que o
trabalhador tenha direito com fundamento na antiguidade.
Podemos então concluir que a remuneração é conjunto 
de tudo o que é pago pelo empregador ao trabalhador 
em troca da execução do seu trabalho, incluindo a sua 
retribuição, ou seja, a retribuição é sempre remuneração, 
mas remuneração nem sempre é retribuição, então, tudo o 
que é pago ao trabalhador para além da retribuição, faz 
parte da remuneração, e nessa classificação podemos 
incluir as ajudas de custo: trabalho extraordinário, 
comissões, prémios, gratificações, alojamento em viagens e 
diferentes alternativas que podem ser criadas pela entidade 
empregadora para remunerar o trabalhador
Retribuição vs. Remuneração
Remuneração base
É aquela que, nos 
termos do contrato de 
trabalho ou IRCT, 
corresponde ao 
exercício da atividade 
desempenhada pelo 
trabalhador de acordo 
com o PNT 
(usualmente 
40h/semanais)
Remuneração bruta
Corresponde ao valor do
somatório de todos os
abonos atribuídos ao
trabalhador antes de lhe
serem aplicados os
descontos legais
obrigatórios
Remuneração líquida
Diz respeito ao valor
que o trabalhador
efetivamente recebe
após lhe terem sido
deduzidos os
descontos legais
obrigatórios
Modalidades de retribuição (Art. 261.º)
A retribuição pode ser certa, variável ou mista, sendo esta constituída por 
uma parte certa e outra variável. 
● Certa: Retribuição calculada em função do tempo de trabalho;
● Variável: Calculada em função de determinados objetivos; (comissões)
● Mista: Uma parte é certa outra variável
Para determinar o valor da retribuição variável, quando não seja aplicável o respetivo critério, 
considera-se a média dos montantes das prestações correspondentes aos últimos 12 meses, ou ao 
tempo de execução de contrato que tenha durado menos tempo. 
Outros Abonos
O que pode receber além do salário?
Numa negociação salarial ou numa comparação entre duas propostas 
de emprego, os complementos de vencimento podem ser um fator 
decisivo. No entanto, é preciso distinguir entre o que faz parte da sua 
retribuição e o que é considerado como complemento.
Estes complementos salariais, ou montantes pagos além do salário 
base, são muitas vezes usados para atrair ou reter recursos humanos.
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Diuturnidades (art.º 262)
● O pagamento destas prestações depende do que está estabelecido
no contrato de trabalho, das condições impostas no Contrato Coletivo de
Trabalho ou ainda das regras impostas por um Instrumento de
Regulamentação Coletiva de Trabalho.
● Para que possa ter acesso às diuturnidades, um trabalhador deve ficar
durante um certo período de tempo na mesma categoria profissional ou
profissão. O período de tempo mais frequente é de três anos, mas esta
regra não é universal. Importa ainda realçar que o referido período de
tempo não pode dar a possibilidade automática de promoção a uma
categoria profissional superior.
Assiduidade
Prémio de assiduidade um incentivo pecuniário que visa combater 
o absentismo e premiar a assiduidade do trabalhador. 
A sua atribuição reveste natureza notoriamente aleatória e 
ocasional, não podendo por isso integrar o conceito de retribuição 
para efeitos de férias, subsídio de férias e subsídio de Natal.
Retribuição por isenção de horário de 
trabalho (Artigo 265.º)
O trabalhador isento de horário de trabalho (IHT) tem direito a retribuição 
específica, estabelecida por instrumento de regulamentação coletiva de 
trabalho ou, na falta deste, não inferior a: 
a) Uma hora de trabalho suplementar por dia;
b) Duas horas de trabalho suplementar por semana, quando se trate de 
regime de isenção de horário com observância do período normal de 
trabalho. 
O trabalhador que exerça cargo de administração ou de direção pode 
renunciar à retribuição referida no número anterior.
Quem pode ter Isenção de Horário de 
Trabalho? (Artigo 219.º do CT)
Por acordo escrito, pode ser isento de horário de trabalho o trabalhador que 
se encontre numa das seguintes situações: 
a) Exercício de cargo de administração ou direção, ou de funções de 
confiança, fiscalização ou apoio a titular desses cargos; 
b) Execução de trabalhos preparatórios ou complementares que, pela 
sua natureza, só possam ser efetuados fora dos limites do horário de 
trabalho; 
c) Teletrabalho e outros casos de exercício regular de atividade fora do 
estabelecimento, sem controlo imediato por superior hierárquico. 
2 - O instrumento de regulamentação coletiva de trabalho pode prever 
outras situações de admissibilidade de isenção de horário de trabalho.
Isenção do Horário de Trabalho (Artigo 
219.º)
As partes podem acordar numa das seguintes modalidades de isenção de 
horário de trabalho:
a) Não sujeição aos limites máximos do período normal de trabalho;
b) Possibilidade de determinado aumento do período normal de trabalho, 
por dia ou por semana;
c) Observância do período normal de trabalho acordado.
Na falta de estipulação das partes, aplica-se o disposto na alínea a) do 
número anterior.
A isenção não prejudica o direito a dia de descanso semanal, obrigatório ou 
complementar, a feriado ou a descanso diário.
Subsidio de Alimentação
O subsídio de alimentação não é assumido como um direito para os
trabalhadores, uma vez que o Código do Trabalho não o contempla.
Assim sendo, as empresas só são obrigadas a pagar este tipo de subsídio se o
mesmo estiver previsto nos acordos coletivos de trabalho ou no contrato individual
que for feito com o trabalhador.
Valores acima descontam para 
IRS e para SS
Meio de pagamento Isençãode Segurança social e IRS
Dinheiro Até 6,00 €
Vale ou cartão 
refeição
Até 9,60€
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Subsidio de Alimentação em part-time
E em part-time? Recebe-se igualmente subsídio de almoço?
Em trabalho em regime de tempo parcial, e se a empresa paga esse subsídio aos 
demais trabalhadores (em full-time), o trabalhador, em situação comparável, não 
pode ser prejudicado face aos demais.
Assim, caso o período de trabalho seja igual ou superior a 5 horas diárias, o 
trabalhador tem direito a 100% do subsídio de almoço, equiparando-se a um 
trabalhador full-time. 
No caso de o período ser inferior, o subsídio a receber deverá ser proporcional 
às horas trabalhadas.
(artigos 150.º a 156.º da Subsecção II do Código do Trabalho)
Abono para Falhas
● De acordo com o Código do IRS, não se consideram rendimentos do
trabalho dependente os abonos para falhas devidos a quem, no seu
trabalho, tenha de movimentar numerário, na parte em que não excedam
5% da remuneração mensal fixa.
● Significa isto que o abono para falhas pago a um trabalhador que no
desempenho da sua função movimente numerário, até ao montante
equivalente a 5% da sua remuneração mensal fixa, está isento de IRS. O
abono para falhas, até ao limite referido, encontra-se igualmente isento de
descontos e contribuições para a Segurança Social.
● O abono para falhas deve ser pago apenas 11 meses por ano, ou seja,
nos meses de trabalho efetivo.
Prémios e Gratificações
As gratificações, prémios e comissões não são uma retribuição 
regular e dependem do desempenho profissional do trabalhador, 
sendo por isso, um complemento de vencimento. No entanto, se 
constarem do contrato de trabalho, já são consideradas como parte 
do salário.
Prémios de desempenho - Prestações decorrentes de factos 
relacionados com o desempenho ou mérito profissionais
Prémios de produtividade / cumprimento de objetivos
Gratificações ou prestações extraordinárias - são uma forma de 
gratificar os colaboradores e sócios gerentes pelos resultados 
positivos que a empresa alcançou num determinado exercício.
Comissões
A remuneração auferida depende sempre das vendas conseguidas ou 
dos lucros (resultados) para a entidade patronal.
• Pode existir (ou não) um ordenado base.
• Pode estar dependente do número de vendas ou dos resultados 
obtidos.
Ajudas de Custo
Definição 
As ajudas são abonos destinados a compensar o trabalhador pelas 
despesas efetuadas com deslocações ao serviço da entidade 
empregadora, nomeadamente alojamento e alimentação. 
Ajudas de Custo
As Ajudas de custo podem incluir diversos tipos de despesa, nomeadamente:
● A deslocação em si – combustível, aluguer de carro, bilhetes para a 
utilização de transportes públicos, parquímetros, portagens…
○ As deslocações diárias devem realizar-se para além de 20 km do domicílio necessário do 
trabalhador (que é determinado pela posse do cargo ou exercício das respetivas funções) e 
as deslocações por dias sucessivos para além de 50 km desse mesmo local, contando-se as 
distâncias respetivas da periferia da localidade onde o trabalhador tem o domicílio referido e a 
partir do ponto mais próximo do local de destino.
● Dormida em hotel – Sempre que haja realmente essa necessidade ( exemplo 
um trabalhador ter de se deslocar de Lisboa ao Porto por dois dias);
● Refeições.
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Ajudas de custo
Valor do subsídio de transporte
O subsídio de transporte varia com o número de quilómetros percorridos, o 
veículo utilizado e, quando alugado, o número de colaboradores que o utilizam.
Estes são os valores de referência (isentos), acima dos quais, para o trabalhador, 
há tributação em IRS e Segurança Social:
Ajudas de custo
Estes são os valores aplicáveis a estadas em Portugal (incluindo regiões 
autónomas) e no estrangeiro, os quais variam com o cargo ocupado:
Ajudas de custo As ajudas de custo devem constar do recibo de vencimentos e da 
declaração anual de rendimentos?
As ajudas de custo não são rendimento de trabalho dependente até aos limites 
de isenção (tabelas anterior). Os valores que excedam esses limites são 
tributados em IRS como rendimentos da categoria A.
Os recibos de remuneração devem distinguir os montantes sujeitos, e não 
sujeitos, a retenção na fonte de IRS. E a Declaração Mensal de Remunerações, 
DMR, a enviar à AT, terá que:
• conter os rendimentos e respetivas retenções de imposto, as contribuições 
obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde, 
bem como as quotizações sindicais;
• ser entregue até ao dia 10 do mês seguinte àquele em que são pagos os 
rendimentos da categoria A, ainda que isentos ou não sujeitos a tributação.
Retribuição em espécie (Artigo 259.º )
A prestação retributiva não pecuniária deve destinar-se à satisfação de
necessidades pessoais do trabalhador ou da sua família e não lhe pode ser
atribuído valor superior ao corrente na região.
O valor das prestações retributivas não pecuniárias não pode exceder o da
parte em dinheiro, salvo o disposto em IRCT.
Ex: As prestações em espécie correspondentes à atribuição de alojamento, de 
viatura automóvel, manutenção e combustível, de cartão de crédito, de telemóvel 
e crédito de chamadas, de seguros de vida, de saúde e de acidentes pessoais
Pagamento de trabalho noturno (Artigo 
266.º )
1 - O trabalho noturno é pago com acréscimo de 25 % relativamente ao 
pagamento de trabalho equivalente prestado durante o dia.
2 - O acréscimo previsto no número anterior pode ser substituído, 
mediante instrumento de regulamentação coletiva de trabalho (IRCT).
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Pagamento de trabalho suplementar 
(Artigo 268.º )
É todo o trabalho que é prestado fora do horário de trabalho estabelecido 
(artº226).
O trabalho suplementar até 100 h é pago pelo valor da retribuição horária 
com os seguintes acréscimos (CT):
Em dia normal:
Acréscimo de 25% - 1.ª hora 
Acréscimo de 37,5% - horas ou frações subsequentes 
Em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar e feriados:
Acréscimo de 50% por cada hora ou fração de trabalho efetuado.
(CCT pode prever outros valores)
Pagamento de trabalho suplementar 
(Artigo 268.º )
O trabalho suplementar superior a 100 h é pago pelo valor da retribuição 
horária com os seguintes acréscimos (CT):
Em dia normal:
Acréscimo de 50% - 1.ª hora 
Acréscimo de 75% - horas ou frações subsequentes 
Em dia de descanso semanal, obrigatório ou complementar e feriados:
Acréscimo de 100% por cada hora ou fração de trabalho efetuado.
(CCT pode prever outros valores)
Subsídio de Natal (Art. 263.º)
O trabalhador tem direito a subsídio de Natal de valor igual a um mês de 
retribuição, que deve ser pago até 15 de dezembro de cada ano. 
O valor do subsídio de Natal é proporcional ao tempo de serviço prestado 
no ano civil, nas seguintes situações:
● No ano de admissão do trabalhador;
● No ano de cessação do contrato de trabalho; 
● Em caso de suspensão de contrato de trabalho por facto respeitante ao 
trabalhador. (artº296 do CT)
Artigo 296.º - Facto determinante da suspensão respeitante a trabalhador
1. Determina a suspensão do contrato de trabalho o impedimento temporário por facto
respeitante ao trabalhador que não lhe seja imputável e se prolongue por mais de
um mês, nomeadamente doença, acidente ou facto decorrente da aplicação da lei do
serviço militar.
2. O trabalhador pode suspender de imediato o contrato de trabalho:
1. Na situação referida no n.º 1 do artigo 195.º, quando não exista outro
estabelecimento da empresa para o qual possa pedir transferência;
2. Nos casos previstos no n.º 2 do artigo 195.º, até que ocorra a transferência.
3. O contrato de trabalho suspende-se antes do prazo referido no n.º 1, no momento em
que seja previsível que o impedimento vai ter duração superior àquele prazo.
4. O contrato de trabalho suspenso caduca no momento em que seja certo que o
impedimento se torna definitivo.
5. O impedimento temporário por facto imputável ao trabalhador determinaa suspensão
do contrato de trabalho nos casos previstos na lei.
Retribuição do período de férias e 
subsídio (Artigo 264.º)
A retribuição do período de férias corresponde à que o trabalhador 
receberia se estivesse em serviço efetivo. 
Além da retribuição mencionada no número anterior, o trabalhador tem 
direito a subsídio de férias, compreendendo a retribuição base e outras 
prestações retributivas que sejam contrapartida do modo específico da 
execução do trabalho. 
Salvo acordo escrito em contrário, o subsídio de férias deve ser pago 
antes do início do período de férias e proporcionalmente em caso de 
gozo interpolado de férias.
DIREITO A FÉRIAS 
De acordo com o Art.º 237.º, conjugado com o art.º 238, ambos do 
Código do Trabalho: 
O trabalhador tem direito, em cada ano civil, a um período de férias 
retribuídas, que se vence em 1 de Janeiro;
O direito a férias, em regra, reporta-se ao trabalho prestado no ano civil 
anterior, mas não está condicionado à assiduidade ou efectividade de 
serviço;
O direito a férias é irrenunciável e o seu gozo não pode ser substituído, 
ainda que com o acordo do trabalhador, por qualquer compensação, 
económica ou outra… 
O período anual de férias tem a duração mínima de 22 dias úteis;
Para efeitos de férias, são úteis os dias da semana de segunda-feira a 
sexta-feira, com excepção de feriados.
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Artº 
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FÉRIAS Artº 
238
FÉRIAS - DURAÇÃO
Artº 
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FÉRIAS - DURAÇÃO
Faltas (art. 248 do CT) 
Falta - ausência do trabalhador no local em que 
devia desempenhar a atividade durante o período 
normal de trabalho diário. 
Tipos de Faltas (art. 249 do CT)
1 - A falta pode ser justificada ou injustificada. 
2 - São consideradas faltas justificadas:
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do 
casamento; 
b) A motivada por falecimento de cônjuge, parente ou afim, 
nos termos do artigo 251.º;
c) A motivada pela prestação de prova em estabelecimento 
de ensino, nos termos do artigo 91.º; 
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Tipos de Faltas (art. 249 do CT)
d) A motivada por impossibilidade de prestar trabalho devido 
a facto não imputável ao trabalhador, nomeadamente 
observância de prescrição médica no seguimento de recurso 
a técnica de procriação medicamente assistida, doença, 
acidente ou cumprimento de obrigação legal; 
e) A motivada pela prestação de assistência inadiável 
e imprescindível a filho, a neto ou a membro do 
agregado familiar de trabalhador, nos termos dos 
artigos 49.º, 50.º ou 252.º, respetivamente;
Tipos de Faltas (art. 249 do CT)
f) A motivada por deslocação a estabelecimento de 
ensino de responsável pela educação de menor por 
motivo da situação educativa deste, pelo tempo 
estritamente necessário, até quatro horas por 
trimestre, por cada um;
g) A de trabalhador eleito para estrutura de 
representação coletiva dos trabalhadores, nos 
termos do artigo 409.º; 
Tipos de Faltas (art. 249 do CT)
h) A de candidato a cargo público, nos termos da 
correspondente lei eleitoral;
i) A autorizada ou aprovada pelo empregador;
j) A que por lei seja como tal considerada. 
3 - É considerada injustificada qualquer falta não 
prevista no número anterior. 
AS FALTAS JUSTIFICADAS SÃO SEMPRE 
REMUNERADAS? (Art. 255 do CT) 
Não.
A falta justificada não afeta qualquer direito do trabalhador, incluindo 
naturalmente o direito a receber o seu salário. No entanto, o Código do 
Trabalho abre algumas exceções:
• Por motivo de doença, quando o trabalhador beneficia de um regime 
de segurança social de proteção na doença;
• Por motivo de acidente no trabalho, quando o trabalhador tem direito a 
um subsídio ou seguro;
• Por assistência a membro do agregado familiar (cônjuge ou parente);
• autorizadas ou aprovadas pelo empregador.
FALTAS JUSTIFICADAS REMUNERADAS
FALTA JUSTIFICADA (apresentação de comprovativo justificativo)
Dia do exame e imediatamente anterior ( se tiver estatuto de trabalhador 
estudante)
Remunerada
Reunião no colégio do filho (mediante justificação comprovada) até um 
máximo de 4 horas por trimestre 
Remunerada
Falta para cumprimento de obrigação Legal Remuneradas
Falta justificada por falecimento – 1º e 2º grau na linha colateral Remunerada
Candidatura a cargos públicos – direito durante o período da campanha Remunerada
Consulta pré-natal Remunerada
Amamentação ou aleitação Remunerada
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O QUE ACONTECE AO SUBSÍDIO DE 
REFEIÇÃO NO DIA DA FALTA?
Se o trabalhador tiver direito a subsídio de refeição, 
apenas terá direito ao mesmo no dia em que faltar, 
se trabalhar pelo menos cinco horas desse dia.
Ou
O previsto em instrumento de regulamentação 
coletiva de trabalho.
•Valores compensatórios pela não concessão de férias ou de dias
de folga
•Importâncias atribuídas a título de complemento de prestações
do regime geral de Segurança Social (Ex: Complemento de subsidio de
Doença)
•Subsídios concedidos a trabalhadores para compensação de
encargos familiares (frequência de creches, jardins de infância,
estabelecimentos de educação, lares de idosos e outros serviços
ou estabelecimentos de apoio social)
•Subsídios eventuais para pagamento de despesas com
assistência médica e medicamentosa do trabalhador e seus
familiares
Não integram a base de incidência
contributiva (SS):
•Indemnização devida por força de declaração judicial da ilicitude do
despedimento
•Compensação por cessação do contrato de trabalho por despedimento
coletivo, extinção do posto de trabalho, não concessão de aviso prévio,
caducidade e resolução por parte do trabalhador.
•Descontos concedidos aos trabalhadores na aquisição de ações da
própria entidade empregadora ou de sociedades dos grupos empresariais
da entidade empregadora.
Não integram a base de incidência
contributiva (SS):
Descrição Tributação 
SS
Tributação IRS
Vencimentos, subsídios de férias e Natal; comissões;
Horas extraordinárias ; IHT
SIM SIM
Abono para falhas Isento até 5% da 
remuneração mensal
Isento até 5% da 
remuneração mensal
Ajudas de custo e despesas de representação Isento até ao limite 
legal
Isento até ao limite 
legal
Subsídio de refeição (em dinheiro)
Subsidio de refeição (em espécie)
Até 6 €
Até 9,60 €
Até 6 €
Até 9,60 €
Gratificações extraordinárias/gratificações de balanço Isento até nova 
regulamentação da SS
*1
SIM
Compensação / Indeminização Cessação contrato de 
trabalho
Isento até (Rem. média 
dos últimos 12 meses) * 
anos trabalho
Isento até (Rem. média 
dos últimos 12 meses) * 
anos trabalho
Vales infância (Até aos 6 anos) ISENTO ISENTO
NA PRÁTICA, COMO FUNCIONA?
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PROCESSAMENTO DE SALÁRIOS: O QUE É E 
COMO FUNCIONA?
Consiste no registo dos montantes que os funcionários e órgãos sociais de 
uma determinada empresa recebem mensalmente.
Salário Ilíquido / Liquido
● Valores ilíquidos – montante dos abonos antes de quaisquer deduções.
● Salário Líquido – valor a pagar
(depois de deduzidos os impostos e as contribuições)
O salário líquido obtém-se subtraindo ao salário bruto, a Taxa Social Única
(TSU) e a retenção na fonte de IRS. No caso dos funcionários públicos,
deduzem-se ainda os descontos para a ADSE.
Processamento de salários –
Dados a ter em conta
● Fichas dos trabalhadores no programa informático com os dados
atualizados (Nome, NIF, NºBeneficiário, Dados do IRS...)
● Mês de processamento
● Dias úteis do mês
● Taxa de desconto para a Segurança Social
● Taxa de desconto para o IRS. (A taxa de IRS que incide nas
remunerações poderá ser diferente mês a mês)
O processamento de salários, habitualmente, implica:
● Preparação dos dados para o processamento – registo de variáveis 
(faltas, baixas, horas extras, férias, comissões…)
● Processamento de salário e outras retribuições (relativo ao mês a 
que dizem respeito);
● Emissão de recibos e pagamento dos salários
● Processamento dos encargos sobre as remunerações (SS e IRS) por 
parte da entidade empregadora (relativo ao mês a que dizem 
respeito);O que precisa para calcular o salário líquido?
Para conseguir calcular o valor final do seu rendimento líquido, precisa de
saber:
• Localização para efeitos fiscais (se Continente ou uma das Regiões
Autónomas)
• Qual a situação matrimonial (Solteiro, casado, um ou dois titulares);
• Número de dependentes a cargo;
• Qual o seu vencimento (valor do salário base);
• Quais os valores de outros rendimentos que possa ter, como horas
extraordinárias ou outros (para preencher devidamente o simulador tem de
saber que tipo de rendimentos são: se descontam IRS e Segurança Social, se
descontam apenas IRS ou se estão isentos;
• Como recebe os subsídios de Natal e de Férias, se é por inteiro ou em
duodécimos;
• Qual o valor e de que forma recebe o subsídio de refeição
Processamento de salários – Dados a 
ter em conta
● Quando se registam faltas, prémios, outras remunerações sujeitas a
impostos, deduz-se o valor das faltas, somam-se as outras
remunerações e só depois vamos ver o escalão do IRS;
● A taxa de IRS que incide nas remunerações poderá ser diferente mês
a mês;
● Regra geral quando o trabalhador falta um período completo
(manhã/tarde) desconta-se o subsidio de alimentação (depende do
CCT ou politica da empresa);
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Processamento de salários – Dados a
ter em conta
● Se pagamos ajudas de custo diárias, nesse dia não se paga subsídio
de alimentação;
● Independentemente da forma como são pagos, os subsídios de férias
e natal são tributados em IRS – a taxa a aplicar é a taxa relativa ao
valor global do subsidio em questão;
Recibos de vencimento
O recibo de vencimento é um documento que serve para 
comprovar um pagamento de um salário “vencido”
O que deve constar do Recibo de 
Vencimento?
Identificação do Empregador: Nome, NIF , NISS , morada da empresa.
Identificação do Trabalhador: nome completo, NIF, NISS e categoria profissional do 
trabalhador;
Identificação dos valores a pagamento: retribuição base e demais prestações (tais 
como subsídio de alimentação, subsídios de turno ou diuturnidades), descontos e 
deduções e o montante líquido a receber. Quando é caso disso constam também os 
valores dos subsídios de férias ou de Natal. Deve estar mencionado o período a que 
se refere o pagamento, e habitualmente o recibo menciona também como irá ser 
paga a remuneração (cheque, numerário, NIB).
Descontos (taxa SS e IRS)
Identificação da apólice de seguro de acidentes de trabalho do trabalhador.
Recibo de Vencimento 
Recibos de vencimento - Emissão
● A emissão de recibos de vencimento é obrigatória para todas as empresas e
restantes entidades patronais.
● Os recibos de vencimento decorrem do processamento de salários e têm de
incluir as remunerações brutas e respetivos descontos, nomeadamente para
efeitos de IRS e Segurança Social.
● Os recibos podem ser emitidos manualmente mas a forma mais prática de o
fazer é com recurso a programas de software certificados. Através de um
software de processamento de salários devidamente credenciado e devem
ser numerados e emitidos em duplicado.
A entrega do Recibo de Vencimento 
é obrigatória?
Sim, é obrigatória a entrega do recibo de vencimento ao trabalhador. 
A violação desta disposição constitui contra-ordenação leve, de acordo 
com o n.º 4 do art.º 276 do Código do Trabalho. 
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Processamento salarial … Como se calcula?
● Novo Simulador Salário Líquido 2023 (doutorfinancas.pt)
Cálculo do valor da retribuição horária 
(Artigo 271.º )
O valor da retribuição horária é calculado segundo a seguinte fórmula:
(Retribuição mensal x 12) 
52 (semanas do ano) * n (carga horária semanal)
É com base no valor hora que se calculam as faltas e as horas extra.
Cálculo do valor da retribuição diária
Salário: 760€
760/30 dias = 25,33€ dia 
760/22 = 34,54€
Admissão: 05/07/2023 
A Maria foi admitida a 05/07/2023 quanto vai receber?
Cálculo do valor da retribuição diária
Admissão: 05/07/2023 
Em julho tem a receber 25,33*26 dias = 658,58€ iliquido
Subsidio de Alimentação
Valores acima descontam para 
IRS e para SS
Meio de pagamento Isenção de Segurança social e IRS
Dinheiro Até 6,00 €
Vale ou cartão 
refeição
Até 9,60€
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Exemplo de cálculo dos impostos:
Um colaborador recebe um subsídio de refeição de 6€, num mês de 20 dias 
úteis. Tem uma taxa de retenção na fonte de IRS de 11,2%. Como calcular os 
impostos? 
Subsidio de Alimentação
Subsidio pago em 
dinheiro no recibo
Não há impostos. Até 6 euros estará isento.
Exemplo de cálculo dos impostos:
E se forem 7 €? 
Subsidio de Alimentação
Subsidio pago em 
dinheiro no recibo
Sendo 7 euros, vai pagar impostos sobre a diferença (1 €):
Subsídio de refeição bruto: 7 € x 20 dias = 140 €
Parte isenta: 6 € x 20 dias = 120 €
Parte sujeita a impostos: 1 € x 20 = 20 €
IRS: 20 € x 11,2% = 2,24 €
Segurança Social: 20 € x 11% = 2,20 €
Subsídio de refeição líquido = 140 € - 2,24 € (IRS) - 2,20 € (SS) = 135,56 €
Subsidio de Alimentação
Subsidio pago em 
cartão
Com cartão refeição, basta saber que o limite de isenção é maior, é de 9,60 €.
Até 9,60€ estará isento de tributação. A partir daí, seria tributado sobre o 
excedente. Os cálculos são os mesmos, só muda o patamar de isenção.
Abono para Falhas
● Significa isto que o abono para falhas pago a um trabalhador que no
desempenho da sua função movimente numerário, até ao montante
equivalente a 5% da sua remuneração mensal fixa, está isento de IRS.
O abono para falhas, até ao limite referido, encontra-se igualmente
isento de descontos e contribuições para a Segurança Social.
● O abono para falhas deve ser pago apenas 11 meses por ano, ou seja,
nos meses de trabalho efetivo.
Exemplo: Caixa
Recebe 760€ 
Abono de Falhas de caixa = 760€ *5 % = 38€ (este valor está isento de IRS e TSU)
Retribuição do período de férias e 
subsídio (Artigo 264.º)
Exemplo:
Admissão: 01/03/2023 
Salário: 760€
Vai receber o SF em agosto.
Dias de férias em 2023 = 12 dias (2 dias por cada mês de contrato)
Subsídio de Férias em agosto = (760/12*6) = 380 €
Retribuição do período de férias e 
subsídio (Artigo 264.º)
Exemplo:
Admissão: 01/04/2023 a 31/08/2023 (5 meses)
Dias de férias = 10 dias (2 dias por cada mês de contrato)
Subsídio de Férias = (760/12*5) = 316,67€
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Subsídio de Natal (Art. 263.º)
Como se calcula?
Exemplo:
Admissão: 01/07/2022 a 30/11/2022 (5 meses)
Salário: 760€
Subsídio de Natal = (760/365*152) = 316,49 € 
ou 
(760/12*5) = 316,67€ 
ou
(760/30 * 12,5 dias) =316,67€ 
Trabalho suplementar
Como se calcula?
1.º Passo: Calcular o valor de uma hora de trabalho normal
2.º Passo: Calcular o valor de uma hora extraordinária
Com base no valor da hora de trabalho normal, calcular quanto vale 
cada hora extraordinária. Basta somar o devido acréscimo, que varia em 
função do dia em que o trabalho suplementar é prestado.
 1ª hora extra em dia útil (1 hora + 25%) 
 Valor das horas extra seguintes num dia útil (1 hora + 37,5%) 
 Valor da hora extra em dia de descanso: (1 hora + 50%)
3.º Passo: Somar o valor das horas extraordinárias que trabalhou no 
mês
Trabalho suplementar
Como se calcula?
Vencimento: 1.000€
1.º Passo: Calcular o valor de uma hora de trabalho normal
(1 000 x 12) / (52 x 40) = 5,77€. O valor que recebe por cada hora de trabalho normal é de 
5,77€.
2.º Passo:Calcular o valor de uma hora extraordinária
1ª hora extra em dia útil (1 hora + 25%) = 7,21€;
Valor das horas extra seguintes num dia útil (1 hora + 37,5%) = 7,93€/hora;
Valor da hora extra em dia de descanso: (1 hora + 50%) = 8,66€/hora
3.º Passo:Somar o valor das horas extraordinárias que trabalhou no mês
Suponhamos que, num mês, teve duas quartas-feiras em que trabalhou mais duas horas 
por dia. Por essas horas receberia: (7,21€ x 2) + (7,93€ x 2) = 30,28€.
Se essas quatro horas tivessem sido trabalhadas ao domingo, o valor seria de 8,66€ x 4 = 
34,64€.
Impostos e contribuições para a segurança social
Contribuiçõese impostos incidentes em retribuições
IRS
Tabelas publicadas anualmente Taxas Gerais (34,75%)
Entidade Empregadora: 23,75%
Trabalhador: 11%
MOE’S (34,75%)
Limite mínimo: IAS (435,76€)
Segurança 
social
Despacho n.º 791-A/2019 -
Diário da República n.º 13/2019, 
1º Suplemento, Série II de 2019-
01-18
A retenção na fonte de IRS consiste num adiantamento de imposto ao 
Estado ao longo do ano. 
No ano seguinte, o trabalhador será reembolsado, se for o caso, ou não 
terá de pagar tudo de uma vez só.
O valor de retenção depende do valor do salário bruto do trabalhador, da 
sua situação fiscal (se é não casado ou casado e se, sendo casado, o 
cônjuge também trabalha) e do número de dependentes do agregado 
familiar. As tabelas de retenção na fonte são publicadas todos os anos.
IRS
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IRS – Taxa de retenção na fonte da remuneração relativa a 
trabalho suplementar (2019)
Alteração do artigo 99.º-C do Código do IRS: 
Os subsídios de férias e de natal, a remuneração relativa a trabalho 
suplementar e as remunerações relativas a anos anteriores àquele em que 
são pagas ou colocadas à disposição do sujeito passivo, são sempre objeto 
de retenção autónoma, não podendo, para cálculo do imposto a reter, ser 
adicionados às remunerações dos meses em que são pagos ou colocados à 
disposição. 
Quando for paga remuneração relativa a trabalho suplementar, a taxa de 
retenção a aplicar é a que corresponder à remuneração mensal do trabalho
dependente referente ao mês em que aquela é paga ou colocada à 
disposição.
Tabela retenção na fonte (2º semestre 2022)
Não casado, sem dependentes
Salário de 800 euros
800 x 7,9 % = 63,20 euros
Não casado, 2 dependentes
Salário de 800 euros
800 x 1% = 8,00 euros
Casado, 2 titulares e 2 dependentes
Salário de 800 euros
800 x 3,4% = 27,20 euros
Aplicar a retenção na fonte: 
Exemplo em 2022
O QUE MUDOU EM 2023?
Não casado, sem dependentes
Salário de 800 euros
800 x 7,8 % = 62,40 euros
Não casado, 2 dependentes
Salário de 800 euros
800 x 0,9% = 7,20 euros
Casado, 2 titulares e 2 dependentes
Salário de 800 euros
800 x ? % = ? euros
Aplicar a retenção na fonte: 
Exemplo em 2023 – 1º semestre 
As tabelas de retenção na fonte de IRS para o 2.º semestre de 2023 aplicam-se 
aos rendimentos pagos ou colocados à disposição a partir de 1 de julho de 2023.
A lógica da retenção na fonte passa a ser idêntica à dos escalões do IRS (com 
base na taxa marginal e "correção" com uma parcela a abater)
Temos então:
• para contribuintes sem dependentes, após aplicar a taxa marginal do escalão 
respetivo, terá uma parcela a abater ao resultado obtido;
• para contribuintes com dependentes, há uma segunda parcela a abater, que 
varia com o número de dependentes.
As tabelas de retenção na fonte de IRS para o 2.º semestre de 2023, são 
distintas das anteriores.
O QUE MUDOU NO 2º SEMESTRE DE 2023?
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Tabela retenção na fonte para o 2º semestre Em várias tabelas, para o 2.º e 3.º patamar de rendimento, a própria parcela a 
abater resulta de uma fórmula (em que "R" é a remuneração mensal bruta).
O valor da retenção na fonte mensal resulta agora, assim, da fórmula genérica:
Retenção na fonte de IRS = remuneração mensal bruta x taxa marginal do 
escalão - parcela a abater - parcela adicional a abater por dependente
Quando não existem dependentes, não há a segunda parcela a abater.
E, como tem abatimentos ao valor do imposto calculado com a taxa marginal, a 
sua taxa efetiva de IRS será menor e pode obtê-la assim:
Taxa efetiva de IRS = retenção na fonte de IRS ÷ remuneração bruta mensal suj. 
a IRS
Tabelas IRS em vigor no 2.º semestre de 2023: saiba quanto vai descontar mensalmente do seu salário - Economias
Como se calcula o IRS para o 2º Semestre?
Exemplo 1
1. remuneração bruta mensal de um solteiro: 2.000 €
2. tabela I: escalão até 2.529,05; taxa marginal 37%
3. parcela a abater 334,48 € (só um abatimento porque não há 
dependentes)
4. retenção de IRS = 2.000 x 37% - 334,08 = 405 (arredondado à 
unidade, de acordo com a lei)
5. taxa efetiva de IRS = 405 / 2.000 = 20,3%
Exemplo 2
1. remuneração de um casado, dois titulares, com 3 dependentes: 
1.800 €
2. tabela III: escalão até 1961,36; taxa marginal 35%
3. parcela a abater 295,25 €; parcela a abater por dependente 
21,43 €
4. retenção de IRS = 1.800 x 35% - 295,25 - (3 x 21,43) = 270
5. taxa efetiva de IRS = 270 / 1.800 = 15%
Exemplo 3
1. remuneração de um casado, único titular, com 1 
dependente: 900 €
2. tabela V: escalão até 932,14; taxa marginal 14,5%
3. parcela a abater: 14,5% x 1,883 x (1.204,55 - R), em que 
"R" é a remuneração bruta
4. parcela a abater por dependente 42,86 €
5. imposto = 900 x 14,5% - [14,5% x 1,883 x (1.204,55 - 900)] -
42,86 = 4 €
6. taxa efetiva de IRS = 4 / 900 = 0,4%
Descontos para a Segurança Social: 
taxas e valores
Contribuições de um trabalhador por conta de outrem:
 Trabalhador – 11,00%
 Empresa - 23,75%
800 x 11% = 88 euros (trabalhador)
800 x 23,75% = 190 € (empresa)
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Mútuo acordo e compensação por 
caducidade do contrato 
Cessação do contrato de trabalho
Cessação do contrato de trabalho
 Formas de cessação do contrato de trabalho:
 Mútuo acordo (art. 349º do CT)
 Caducidade do CT (art. 346º do CT)
 Denúncia pelo trabalhador (art. 400º do CT)
 Despedimento com justa causa (art. 651º CT)
 Extinção do posto de trabalho (art. 368º e seguintes do CT)
 Despedimento coletivo (art. 359º)
 Resolução pelo trabalhador com justa causa (art. 394º do CT)
 Despedimento por inadaptação (art. 373º do CT)
Cessação do contrato de trabalho
Compensação contratos anteriores a 01/11/2011
(Art. 5º da Lei 69/2013)
 Até 31/10/2012 (Salvaguarda direitos adquiridos)
 1 mês de retribuição base e diuturnidades por cada ano de antiguidade ou 
Fração de ano – proporcional
 De 01/11/2012 a 30/09/2013 (11 meses)
 20 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano de antiguidade
 A partir de 01/10/2013 a 30/04/2023
 18 dias de retribuição base e diuturnidades (nos primeiros 3 anos de contrato)
 12 dias de retribuição base e diuturnidades nos anos seguintes.
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Cessação do contrato de trabalho
 A partir de 01/05/2023
Compensação por caducidade de contrato de trabalho a termo certo ou 
incerto - 24 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano 
completo de antiguidade 
Compensação por despedimento colectivo ou despedimento por 
extinção de posto de trabalho (contrato sem termo) - 14 dias de 
retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade
Novo
Limites da compensação (Art.º 366 do CT)
 Para efeitos de calculo da compensação, o montante global da
compensação não pode ser superior a 12 vezes a retribuição base
mensal, ou exceder 240 vezes a SMN (144 000€).
 Em caso de fração do ano, o montante é calculado
proporcionalmente.
Cessação do contrato de trabalho
Cessação do contrato de trabalho
EXEMPLO 1
Admissão: Out. 1998 e termina em Out.2012
Retribuição Base: 1 000€
De 10/1998 a Out./2012 = 14 anos
Teria direito a uma compensação de 1 mês por cada ano de
trabalho, logo 1 000€ x 14 meses = 14 000€;
Como já ultrapassa 12 x Ret. Base não calcula mais nenhum
valor. A sua antiguidade ”congela” em 2012.
Valor total a receber em 2015: 14 000€
Cessação do contrato de trabalho
EXEMPLOS
1) CT de Jan. 1980 até Jan. 2015
a) até 31/10/2012: 30d;
b) 01/11/2012 a 30/09/2013: 20d
c) a partir de 01/10/2013: 12d
 Como o limite é 12 x ret. Base mensal ficamos pela alínea a).
2. CT de Nov. 2009 a Jan. 2014
a) até 31/10/2012: 30d
b) de 01/11/2012 a 30/09/2013: 20d
c) 01/10/2013 a Jan. 2014: 12d (já fez 3 anos em 01/10/2013
Compensação
Base de cálculo Mensal:
Retribuição base + diuturnidades 
30 dias
Exemplo: 
900€/ 30dias = 30€ 
Exercício 1:
Admissão: 01/06/2005
Cessação: 31/01/2019
Retribuição: 900€
Qual o valor total da compensação?
Cessação docontrato de trabalho
121 122
123 124
125 126
10/08/2023
22
Resolução Exercício 1:
Admissão: 01/06/2005 Cessação: 31/01/2019 = 13 anos e 8 meses
Retribuição: 900€ (Limite = 900€*12 = 10.800€)
Compensação: 
De 01/06/2005 a 31/10/2012 (7 anos e 5 meses) = 30dias/ano
900€ *7 = 6.300€ + (900 /12)*5 = 375€ =6.675€
De 01/11/2012 a 30/09/2013 (11 M) = 20 dias/ano
(900/30= 30€ *20=600€) = 600€/12*11 = 550€
Ou 900/30*18,33333
De 01/10/2013 a 31/01/2019 (5 anos e 4 meses)= 12 dias/ano
(900/30 *12 dias = 360€) (360*5 = 1.800€) + (360/12*4 = 120€) = 1.920€
Ou 64 meses *30€
Total compensação: 9.145€
Cálculo Cessação do contrato de trabalho
6.675€
Exercício 2:
Admissão: 01/06/1997
Cessação: 31/10/2018
Retribuição: 900€
Qual o valor total da compensação?
Cálculo Cessação do contrato de trabalho
Cálculo Cessação do contrato de trabalho
Resolução Exercício 2:
Admissão: 01/06/1997 Cessação: 31/10/2018 = 21 anos e 5 meses
Retribuição: 900€ (Limite = 900€*12 = 10.800€)
Compensação: 
De 01/06/1997 a 31/10/2012 (15 anos e 5 meses) = 30dias/ano
900€ *15 = 13.500€ + (900 /12)*5 = 375€ =13.875€
(Como o valor até 31/10/2012 já é superior a 12 vezes a retribuição base 
mensal (limite) não se calcula mais valor)
Total compensação: 13.875€
Cálculo Cessação do contrato de trabalho
Contrato celebrado após 01/10/2013:
18 dias de (RBM + d) por cada ano completo (em relação aos 3 primeiros 
anos do contrato)
12 dias de (RBM + d) por cada ano completo (em relação aos anos 
subsequentes
Exercício 3:
Admissão: 01/06/2016 (Contrato termo certo)
Cessação: 31/05/2019 
700€
Cálculo Cessação do contrato de trabalho
Resolução Exercício 3:
Admissão: 01/06/2016 (Contrato termo certo)
Cessação: 31/05/2019 
700€
Compensação: 
De 01/06/2016 a 31/05/2019 (3 anos) = 18dias/ano (18/12 = 1,5)
700€/30 = 23,33€ *18 dias = 420,00€ 
420,00* 3 anos = 1.260€
Cálculo Cessação do contrato de trabalho
Exercício 4:
Admissão: 01/06/2016 (Contrato sem termo)
Cessação: 31/05/2019 
700€
127 128
129 130
131 132
10/08/2023
23
Cálculo Cessação do contrato de trabalho
Resolução Exercício 4:
Admissão: 01/06/2016 (Contrato sem termo)
Cessação: 31/05/2019 
700€
Compensação: 
De 01/06/2016 a 31/05/2019 (3 anos) = 12dias/ano (12/12 = 1)
700€/30 = 23,33€ *12 dias = 280,00€ 
280,00* 3 anos = 840€
● Retribuição correspondente a subsidio de férias e férias 
vencidas e não gozadas
● Retribuição correspondente aos proporcionais de subsidio de 
férias e férias no ano da cessação
● casos de cessação de contrato no ano civil subsequente ao da 
admissão ou cuja duração não seja superior a 12 meses, o 
cômputo total das férias ou da correspondente retribuição não 
pode exceder o proporcional ao período anual de férias tendo 
em conta a duração do contrato. 
Férias na cessação do contrato (art. 245º)
Exercício 1:
Admissão: 01/08/2022
Cessação:10/12/2022
Férias na cessação do contrato (art. 245º)
Resolução Exercício 1:
Admissão: 01/08/2022 Duração:
Cessação:10/12/2022 (4 meses e 10 dias )
VB: 760€
2018 = 4 meses completos * 2 dias = 8 dias de férias
dias (760/22*8) = 276,37€
Férias na cessação do contrato (art. 245º)
Exercício 2:
Admissão: 01/08/2016 Duração:
Cessação:30/11/2017 (1 ano e 4 meses)
600€
(cessa no ano seguinte ao da admissão)
Férias na cessação do contrato (art. 245º)
Resolução exercício 2:
Admissão: 01/08/2016 Duração:
Cessação:30/11/2017 (1 ano e 4 meses)
(cessa no ano seguinte ao da admissão)
Férias proporcionais aos 16 meses de contrato 
10 dias (2016) + 20 dias (2017) = 30 dias de férias
2016 = 600/22d*10d = 272,73€
2017 = 600/12m*11m = 550,00€
Férias na cessação do contrato (art. 245º)
133 134
135 136
137 138
10/08/2023
24
Exercício 3:
Admissão: 01/10/2015 Duração:
Cessação:31/12/2017 (2 anos e 3 meses)
Férias na cessação do contrato (art. 245º)
Resolução Exercício 3:
Admissão: 01/10/2015 Duração:
Cessação:31/12/2017 (2 anos e 3 meses)
2015 = 6 dias (a gozar até 30/06/2016)
2016 = 22 dias + 6 = 28 dias
2017 = 22 dias 
Face à Cessação = proporcionais dos 12 meses de 2017= 
22 dias 
Férias na cessação do contrato (art. 245º)
Exercício 1:
Admissão: 01/06/2016 Duração:
Cessação:31/05/2019 ( 3 anos )
Valor Base: 600€
40 horas semanais
S.A: 5.50€
Ainda não recebeu subsídio de férias nem gozou as férias vencidas. 
Não tem crédito de horas de formação a receber.
(casada, dois titulares, sem dependentes)
Cálculos na cessação do contrato
Resolução Exercício 1:
Admissão: 01/06/2016 Duração:
Cessação:31/05/2019 ( 3 anos )
Valor Base: 600€ / valor hora: 600* 12 /2080 = 3,46
Fecho de contas:31/05/2019 
VB = 600€
S.A = 5,50*22 = 121,00€ (0,73*22= 16,06 tem SS e IRS)
SF (22 dias) = 600€
FNG (22 dias) =600€
PSF (5/12) = 600/12*5 = 250€
PFNG = (5/12) = 600/12*5 = 250€
PSN = (5/12) = 600/12*5 = 250€
Compensação: 600€/30*18 dias * 3 anos = 1.080,00€ (isento de SS e IRS) 
Cálculos na cessação do contrato
Simulador de compensação por cessação de contrato de trabalho (act.gov.pt)
Obrigatoriedades e prazos de envio
Entidade Empregadora
 Declarações de Remunerações – Via net do dia 1 ao dia 10 de
cada mês para a segurança social;
 Declaração de Remunerações de 1 a 10 de cada mês para a
autoridade tributária;
 Pagamentos das contribuições e das quotizações à segurança
social e FCT do dia 10 ao dia 20 de cada mês;
 Entregar à AT via net a guia das retenções na fonte de IRS e
efetuar o respetivo pagamento até dia 20 do mês seguinte.
 Relatório Único (Anual)
139 140
141 142
143 144
10/08/2023
25
CERTIFICADO DE TRABALHO
...............(empregador)......................., com sede em ..................................., certifica nos termos da alínea a)
do art. 341º. do Código do Trabalho aprovado pela Lei nº. 07/2009, de 12/02, que
(trabalhador)................................, (estado civil), residente em .........................................., esteve ao serviço
desta empresa no período de ..... de ................ de ...... a ..... de ................ de ......, desempenhando funções
inerentes à categoria profissional de ............................................................................
Local e data
___________________________
Recibo de Quitação
Ser o presente para reconhecer de boa fé que se dá como quitação todos os direitos adquiridos vencidos
e vincendos, no valor global de ……….. em resultado do apuramento dos bens adquiridos a favor do
colaborador ……………..
A partir desta data, nada mais tem direito a receber seja a que titulo for.
Lisboa …/…/….
Ass: _________________
Colaborador
Obrigada pela vossa atenção!
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147

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