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DESCRITIVA 2 classificação das penicilinas

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A descoberta da penicilina se deu de forma acidental, pelo médico e bacteriologista escocês Alexander 
Fleming, em 1928. Pesquisando substâncias capazes de combater bactérias em feridas, esqueceu seu material 
de estudo sobre a mesa enquanto saía de férias. Atualmente, este antibiótico é amplamente utilizado na 
prática clínica. Baseado nestas informações, descreva a classificação das penicilinas, bem como em quais tipos 
de infecção elas são utilizadas. 
RESPOSTA : 
 
As penicilinas são um grupo de antibióticos que pertencem à classe dos betalactâmicos, derivados do 
ácido 6-aminopenicilânico. Elas foram a primeira classe de antibióticos a serem descobertas e têm 
sido amplamente utilizadas na prática clínica desde a descoberta acidental por Alexander Fleming em 
1928. As penicilinas são classificadas em diversas categorias com base em suas características e 
espectros de ação. Algumas das principais categorias de penicilinas incluem: 
1. Penicilinas Naturais: Essas são as penicilinas originais descobertas por Fleming, como a penicilina G e 
a penicilina V. Elas têm um espectro de ação mais limitado e são eficazes principalmente contra 
bactérias Gram-positivas, como Streptococcus e Staphylococcus. São frequentemente utilizadas para 
tratar infecções como faringite estreptocócica e infecções de pele. 
2. Penicilinas de Espectro Ampliado: Essas penicilinas foram modificadas quimicamente para ampliar seu 
espectro de ação, tornando-as eficazes contra algumas bactérias Gram-negativas, além das Gram-
positivas. Exemplos incluem a ampicilina e a amoxicilina. Elas são frequentemente usadas para tratar 
infecções respiratórias, urinárias e do trato gastrointestinal. 
3. Penicilinas Resistentes à Beta-lactamase: Alguns microrganismos produzem enzimas chamadas beta-
lactamases que podem inativar as penicilinas. Para combater essa resistência, foram desenvolvidas 
penicilinas resistentes às beta-lactamases, como a oxacilina e a nafcillina. Elas são usadas para tratar 
infecções causadas por cepas de Staphylococcus aureus resistentes à penicilina. 
4. Penicilinas de Amplo Espectro e Inibidores de Beta-lactamase: Este grupo inclui as combinações de 
penicilinas com inibidores de beta-lactamase, como a amoxicilina/clavulanato e a 
piperacilina/tazobactam. Essas combinações são eficazes contra um amplo espectro de bactérias, 
incluindo aquelas que produzem beta-lactamases. Elas são frequentemente usadas para tratar 
infecções graves e hospitalares. 
As penicilinas são usadas no tratamento de várias infecções, incluindo infecções do trato respiratório, 
infecções de pele e tecidos moles, infecções do trato urinário, infecções do trato gastrointestinal e 
infecções transmitidas por via sexual, entre outras. No entanto, a escolha específica da penicilina e 
sua dosagem dependem do tipo de infecção, da susceptibilidade do microrganismo causador e de 
outros fatores clínicos. É importante ressaltar que o uso adequado de antibióticos, incluindo as 
penicilinas, é essencial para evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana. Portanto, esses 
medicamentos devem ser usados sob orientação médica e conforme as diretrizes de tratamento 
adequadas.

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