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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – SANTA CATARINA 
NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA – ESTÁGIO IV – 18H AS 20H
ACADEMICA: GIOVANA VIEIRA CORRÊA DA SILVA DA SILVEIRA 
EQUIPE: 91
TRILHA DE APRENDIZAGEM II – AÇÃO POPULAR 
AO JUÍZO DA __ VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO/RJ
Pedro da Silva, brasileiro, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade RG nº ...., inscrito CPF sob o nº..., residente e domiciliado na Rua ....., n°.., bairro, cidade, UF, por seu advogado que esta subscreve, conforme procuração anexa, com endereço profissional na Rua ..... n° .., bairro, cidade, UF, onde receberá as intimações com fundamento no art. 5º, LXXIII da CRFB/88 e da Lei nº 4717/65, vem ajuizar
AÇÃO POPULAR
em face da Autarquia Federal A, pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob o n. ..., com endereço na Rua ....., n°.., bairro, cidade, UF, endereço eletrônico, e, NOME..., nacionalidade, estado civil..., PRESIDENTE DA AUTARQUIA A, inscrito no CPF sob o n°...., portador da cédula de identidade RG sob o n°...., com endereço na Rua ....., n°.., bairro, cidade, UF, endereço eletrônico, e MULTINACIONAL M, pessoa jurídica inscrita no CNPJ sob o n°..., com endereço na Rua ....., n°.., bairro, cidade, UF, endereço eletrônico, e, NOME..., estado civil, nacionalidade, DIRETOR EXECUTIVO DA MULTINACIONAL M, com endereço na Rua ....., n°.., bairro, cidade, UF, endereço eletrônico, e, NOME, nacionalidade, estado civil, PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO, inscrito no CPF sob o n°...., portador da cédula de identidade RG sob o n°...., com endereço na Rua ....., n°.., bairro, cidade, UF, e endereço eletrônico, e, NOME, nacionalidade, estado civil, MINISTRO DE ESTADO, inscrito no CPF sob o n°..., RG sob o n°...., com endereço na Rua ....., n°.., bairro, cidade, UF, endereço eletrônico, pelos fatos e fundamentos expostos a seguir: 
I - DOS FATOS
Após receber denúncia de irregularidades em contratos administrativos celebrados pela Autarquia Federal A, que possui sede no Rio de Janeiro, o Ministério Público Federal determina a abertura de inquérito civil e penal para apurar os fatos, vindo a obter provas robustas de superfaturamento e fraude nos 4 (quatro) últimos contratos celebrados por esta Autarquia Federal, sendo certo que estes fatos e grande parte destas provas acabaram divulgados na imprensa.
Assim é que o impetrante, indignado, procurou se inteirar mais sobre o acontecido, ficando ciente de que os contratos foram realizados nos últimos 2 (dois) anos com a Multinacional M e ainda estão em fase de execução.
O impetrante também obteve, documentos que comprovam, mais ainda, a fraude e a lesão, além de evidenciarem a participação do presidente da Autarquia A, do Ministro de Estado e do Presidente da Comissão de Licitação, bem como do diretor executivo da Multinacional M.
II – DAS LEGITIMIDADES 
O artigo 5º, LXXIII da Constituição Federal assegura a qualquer cidadão a propositura da Ação Popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa. Ora, no presente caso, vários réus que se organizaram de forma criminosa para fraudar contratos e procedimentos licitatórios com o objetivo de lesar o patrimônio público.
No que tange à legitimidade ativa, o artigo 1º, § 3º da Lei 4717/65 expõe que a prova da cidadania do impetrante da ação popular será feita com o título eleitoral ou documento que a ele corresponda. Vale, então, dizer que o Impetrante é cidadão e está em pleno gozo de seus direitos políticos, conforme título de eleito anexo, podendo assim estar em juízo na presente ação popular.
Quanto à legitimidade passiva, aduz o artigo 6º, da Lei 4717/65 que ação popular será proposta contra as pessoas públicas ou privadas e as entidades referidas no artigo 1º da Lei 4717/65, contra as autoridades, funcionários ou administradora que tiverem autorizado o ato impugnado e também, contra os beneficiários do mesmo.
Vê -se, então, que o artigo 6º da lei 4717/65 se amolda com perfeição ao caso, visto que tem os no polo passivo uma Autarquia Federal e seu Presidente, uma empresa multinacional e seu Diretor Executivo, um Presidente de Comissão de Licitação e até um Ministro de Estado. De tal modo, todos podem figurar no polo passivo.
III - DO PEDIDO LIMINAR
Os contratos viciados pela ilegalidade estão ainda em execução, de modo que se faz necessário a urgente concessão da medida liminar. Neste sentido, diz o artigo 5º, § 4º da Lei 4717/65 que na defesa do patrimônio público caberá suspensão liminar do ato lesivo impugnado. 
Presente a probabilidade do direito, na medida em que há provas robustas colhidas pelo Impetrante e ou trás pelos inquéritos instaurados pelo Ministério Público Federal. Já o perigo de dano se evidencia, na medida em que há contratos em execução, corrompido pelo vício da ilegalidade. 
Sendo assim, requer seja concedida a medida liminar, sendo ela urgente e necessária.
IV – DO DIREITO
Os contratos celebrados entre a Autarquia Federal A e a Empresa Multinacional M, são fraudulentos, consequentemente, ilegais e representa afronta direta aos princípios da administração pública, causando grande lesividade ao patrimônio público, nos termos do artigo 3° e 4°, III, c, ambos da Lei n°4.717/65. 
O artigo 3º, da Lei 4717/65 preleciona que são nulos os atos lesivos ao patrimônio das pessoas jurídicas de direito público ou privado, tanto quanto das entidades mencionadas no artigo 1º, da Lei 4717/65. Já o artigo 4º, I, da Lei 4717/65, tornam nulos os seguintes atos ou contratos, celebrados ou praticados por quaisquer das pessoas mencionadas no artigo supracitado a admissão ao serviço público remunerado, com desobediência, quanto as condições de habilitação das normas legais, regulamentares ou constantes de instruções gerais. 
Na presente ação popular, tem-se, provas robustas adquiridas pelo Impetrante, além de outras obtidas pelo Ministério Público após ter apurado em inquérito civil, e criminal, as irregularidades nos contratos celebrados nos últimos 2 (dois) anos entre os impetrados, todos com o claro intuito de lesar o patrimônio público.
IV - DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer-se:
a) Concessão da Medida Liminar, nos termos do artigo 5º, § 4º, da Lei 4717/65 para fins de suspender os contratos em execução celebrados entre a Autarquia Federal A e a Empresa Multinacional M;
b) Citação dos Réus, quais sejam, o representante legal da Autarquia A, o Presidente da Autarquia A, o representante legal da empresa multinacional M, o Diretor Executivo da Empresa Multinacional M, o Presidente da Comissão de Licitação, e o Ministro de Estado para apresentarem contestação nos termos do artigo 7º, IV da Lei 4717/65;
c) A intimação do ilustre representante do Ministério Público Federal para que acompanhe a ação, conforme artigo 6º, § 4º da Lei 4717/65;
d) Procedência do pedido da ação popular para anular os atos lesivos ao patrimônio público, derivados e tornar nulos os contratos viciados celebrados pelos réus, condenando-os ainda pelas perdas e danos causados, nos termos do artigo 11 da Lei 4717/65;
e) Condenação dos Réus as custas processuais e demais despesas judiciais e extrajudiciais, honorários de sucumbência, nos termos do artigo 12 da Lei 4717/65.
Valor da causa R$ ......
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Local, Data 
Advogado
OAB

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