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15/03/2017 Colaborar Wa 1 Relação de Trabalho/contratos/jornadas de Trabalho https://www.colaboraread.com.br/aluno/webaula/index/1281806801?atividadeDisciplinaId=5631553#5 1/6 Acessibilidade (/acessibilidade)Alto ContrasteMapa do site (/mapadosite)-a ()+A () Relação de Trabalho, Contratos, Jornadas de ... Wa 1 - Relação de Trabalho/contratos/jornadas de Trabalho Ir para 1.3.4 Assalariado Tratase da forma de trabalho mais conhecida. O empregado, também chamado de assalariado, é regido pelo famoso DecretoLei n. 5.542; 43, denominada de Consolidação das Leis Trabalhistas, ou simplesmente CLT. A CLT dispõe os mecanismos legais da relação empregador X empregado. Neste sentido, é importante ressaltar novamente, os parâmetros característicos do empregado, disposto no Artigo 3º da referida lei, quais sejam: O empregado deve ser pessoa física, com caráter de infugibilidade, ou seja, não podendo o empregado, por livre e espontânea vontade, se fazer substituir por outro empregado. A questão da pessoalidade impõe ainda que o emprego não é transmissível a herdeiros ou sucessores. Os serviços prestados pelo empregado devem ser assíduos, ou seja, com natureza permanente. Trabalhadores que realizam serviços de caráter eventual, como, por exemplo, de periodicidade semanal, não são considerados empregados. Neste sentido, temos quatro parâmetros que são prestigiados para caracterizar a eventualidade ou não. 5 https://www.colaboraread.com.br/acessibilidade https://www.colaboraread.com.br/mapadosite https://www.colaboraread.com.br/aluno/webaula/index/1281806801?atividadeDisciplinaId=5631553 https://www.colaboraread.com.br/aluno/webaula/index/1281806801?atividadeDisciplinaId=5631553 https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline?matriculaId=1281806801&ofertaDisciplinaId=527660 15/03/2017 Colaborar Wa 1 Relação de Trabalho/contratos/jornadas de Trabalho https://www.colaboraread.com.br/aluno/webaula/index/1281806801?atividadeDisciplinaId=5631553#5 2/6 Evento: o trabalhador é acolhido na empresa para realizar determinada tarefa de cunho eventual. Por exemplo, durante uma tempestade, parte do telhado da empresa desaba. Eventualmente, a empresa contrata pedreiro e serventes para recuperar a estrutura física danificada. Porém, estes trabalhadores não são, necessariamente, empregados, pois estão realizando um serviço eventual. Atividadefim: é um parâmetro importantíssimo para a jurisprudência. Por ele, o trabalhador eventual não realizada ou não se liga a atividade fim da empresa. Imaginemos uma escola particular. A atividadefim dessa escola é a formação pedagógica, psicológica e pessoal do indivíduo. Vamos supor agora que a escola insira em seu currículo a disciplina de princípios básicos de informática. Para tanto, irá constituir um laboratório de informática. Bom, a construção e formação deste laboratório de informática não é atividadefim da empresa. Assim, a admissão de trabalhadores que auxiliem nesta tarefa pode ser caracterizada eventualidade. Porém, considerar profissionais eventuais para o ensino da informática não é admissível, pois se trata de atividadefim da escola. Descontinuidade: como já mencionado, o trabalhador que presta serviço de modo ocasional, esporádico, não é considerado empregado. Fixação: Trabalhador que não se fixa a uma única fonte de trabalho, ou seja, que possui vários empregadores, sendo impossível fixar este trabalhador a apenas um contratante, não pode ser considerado empregado. O empregado deve ser subordinado ao empregador. Neste sentido, fica como direito do empregador dirigir e comandar a “força” de trabalho prestada pelo empregado; controlar o efetivo cumprimento das tarefas pelo empregado; e aplicar penalidades em caso de descumprimento das obrigações contratuais por parte do empregado. Nesta questão disciplinar cabe observar o caráter imediato da punição. Por exemplo, a falta não justificada que não foi punida considerase perdoada. São possíveis as seguintes punições: advertência, suspensão e dispensa. A suspensão não pode ir além de trinta dias, devendo estar devidamente justificada. Não é possível punir por meio de multa salarial ou transferência punitiva. Ou seja, se o empregado falta, pode descontar o dia não trabalhado, porém não pode aplicar uma multa financeira em decorrência desta falta. Em outro momento, se o empregado realiza algum ato indisciplinar, não pode a empresa transferilo para alguma filial, com o intuito meramente punitivo. 15/03/2017 Colaborar Wa 1 Relação de Trabalho/contratos/jornadas de Trabalho https://www.colaboraread.com.br/aluno/webaula/index/1281806801?atividadeDisciplinaId=5631553#5 3/6 O empregado deve ser remunerado. Se não for, não é empregado. Neste sentido, o empregado onera o empregador. Quando não há este quesito, temos o trabalho voluntário, o qual é regido por legislação específica e trataremos em outro momento. Os sujeitos envolvidos neste tipo de relação de trabalho são: empregado e empregador. Já apresentamos o conceito de empregado. Agora vamos ver a definição de empregador, segundo a CLT: Art. 2º Considerase empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 1º Equiparamse ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. § 2º Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas (BRASIL, 1943). Verificamos em primeiro momento, no Artigo 2º que o decretolei atribui obrigação a empresa, entidade jurídica constituída. Ou seja, a responsabilidade sobre o empregado é da empresa. Assim, a transmissão das ações empresarias não desabonam o novo sócio majoritário de responder pelos empregados “antigos”. Isso protege o funcionário na medida em que a permuta de comando na entidade não implica em perdão de eventuais débitos trabalhistas. No § 1º, a peça legislativa equipara a empregador a qualquer ente que assuma a responsabilidade de contratados para si, trabalhadores que se enquadrem com empregados. Neste sentido, pessoas físicas, entidades civis, ou até mesmo órgãos governamentais podem ser equiparados a empregadores. Já no § 2º, verificase que em grupos empresarias, caracterizados ou não como holdings, há responsabilidade solidária sobre os empregados. Ou seja, imaginemos um empregado de uma determinada empresa subordinada a um holding. Em eventual ação trabalhista, a empresa mãe ou principal, responde solidariamente à empresa onde este funcionário está inserido. Veja o infográfico abaixo. 15/03/2017 Colaborar Wa 1 Relação de Trabalho/contratos/jornadas de Trabalho https://www.colaboraread.com.br/aluno/webaula/index/1281806801?atividadeDisciplinaId=5631553#5 4/6 Colaborar © 2004-2017 Unopar Ir para Caso o funcionário seja empregado da empresa C, em uma ação trabalhista, poderá responder de forma solidária a Empresa Controladora. Você saberia responder se a responsabilidade de sócio por dívidas é limitada? Vamos ler um texto sobre este assunto? <http://www.aasp.org.br/aasp/imprensa/clipping/cli_noticia.asp?idnot=12865 (http://www.aasp.org.br/aasp/imprensa/clipping/cli_noticia.asp? idnot=12865)>. 5 http://www.aasp.org.br/aasp/imprensa/clipping/cli_noticia.asp?idnot=12865 15/03/2017 Colaborar Wa 1 Relação de Trabalho/contratos/jornadas de Trabalho https://www.colaboraread.com.br/aluno/webaula/index/1281806801?atividadeDisciplinaId=5631553#5 5/6 15/03/2017 Colaborar Wa 1 Relação de Trabalho/contratos/jornadas de Trabalho https://www.colaboraread.com.br/aluno/webaula/index/1281806801?atividadeDisciplinaId=5631553#5 6/6
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