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Rinite Atrófica Progressiva Suínos

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Bordetella bronchiseptica (Rinite atrófica não progressiva): causa hipertrofia leve e transitória dos cornetos
nasais. Como estagio inicial, não ocorre a destruição dos cornetos 
Pasteurella multocida (Rinite atrófica progressiva): causa lesões severas e deformação do focinho
Excesso de gases amônia (maior que 10ppm)
Ventilação inadequada
Umidade relativa do ar (ideal 65%-73%) 
Superlotação e mistura de animais de diferentes fases
Presença de alto nível de poeira
De suíno para suíno (aerpssóis)
Porcas infectadas para leitegada (contato nasal na amamentação)
Introdução e reposição com reprodutores infectados é o principal meio de introdução da doença
Rinite atrófica progressiva
 Está ligada a pneumonia, é uma doença infectocontagiosa de fácil e rápida transmissão. Tem notificação
obrigatória porque ela é porta de entrada para outras doenças (até 5%). 
 Caracteriza-se pelos sintomas: atrofia nos cornetos nasal, desvio de septo nasal e deformidade do focinho.
 Baixa mortalidade, porem alto impacto econômico (redução do GPD). O impacto é porque fica suscetível a outras
doenças respiratórias. É uma doença multifatorial, ou seja, são vários fatores que causam ela 
Bactéria Gram-negativa das espécies
1.
2.
 Existe sinergismo entre elas já que a P. multocida agrava as lesões dos suínos infectados com B. bronchiseptica
Fatores predisponentes e que agravam a RA
Epidemiologia
Doença cosmopolita (distribuição mundial)
A transmissão ocorre:
 Patogenia 
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
Fase aguda: espirro, placas escuras nos ângulos internos dos olhos (obstrução do canal lacrimal), pequena
quantidade de corrimento nasal seroso ou mucopurulento, epistaxe passageira (hemorragia/sangramento
nasal)
Fase crônica (geralmente na recria e terminação): Deformidade da face, acúmulo de material necrótico nas
cavidades nasais, desvio do focinho para um dos lados e/ou encurtamento do mesmo, má performance dos
animais de engorda 
Destruição dos cornetos (conchas) nasais (leve, moderada e severa)
Desvio de septo nasal
Exsudato mucopurulento 
Observação dos sinais clínicos e exame dos cornetos nasais: Aguda: espirro, corrimento nasal, epistaxe,
placas escurecida na área dos olhos. Na crônica: focinho encurtado
Exame bacteriológico: suabes nasais 
No abatedouro deve-se classificar as lesões dos animais infectados, quando o índice de RA for maior que
0,45, este é considerado grave na granja e deve-se recomendar medidas para combatê-la
Sinais Clínicos
Graves consequências: redução da taxa de crescimento, falta de desenvolvimento e redução do GDP e CA
Lesões
Macroscópicas (corte transversal do focinho entre o 1º e 2º dentes pré-molares):
Diagnóstico
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
Conchas normais = 0 
Atrofia leve = 1 
Atrofia moderada = 2 
Atrofia grave ou completa = 3
0 a 0,30: livres ou nível insignificante
0,31 a 0,45: levemente afetados 
0,46 a 3,0: moderado a gravemente afetado 
Vacinação: B. bonchiseptica + P. multocida
Despovoamento completo por 4 semanas e repovoamento 
All in / all out
Leitões jovens devem ser mantidos separados dos mais velhos
Excesso de primíparas ou nulíparas no plantel (baixa imunidade colostral)
Fêmeas mal nutridas (baixa produção de leite)
Condições de alojamento dos animais
Criação no sistema contínuo de produção
Na ração durante 7-10 dias para todo o plantel de reprodutores. Ou individual (3-5 dias a cada 24 horas)
Cálculo do Índice de Rinite Atrófica (IRA)
Scores: 
Exemplo: Exame de 16 animais: 
(4x0=0)+(4x1=4)+(4x2=8)+(4x3=12)= 24 dividido por 16 animais = 1,5 IRA 
Interpretação do IRA
Controle
 - Gestantes: 1 dose aos 100 dias de gestação
 - Cachaços: 2 vezes por ano (semestralmente)
 - Leitões:
 -- de porcas não vacinadas: 2 doses (1ª com 7 e a 2ª com 21 dias)
 -- de porcas vacinadas: 2 doses (1ª na desmama e 2ª 2-3 semanas depois)
Erradicação:
 
Redução da infecção:
Identificação e correção dos fatores de risco: 
Tratamento
É necessário identificar o agente etiológico envolvido e determinar a sensibilidade dos mesmos aos
quimioterápicos e antibióticos
Tratamentos terapêuticos:
 1. Sulfametasina ou Tetraciclina
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária

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