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Colibacilose Neonatal Suína

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Diarreia severa que acomete leitões de 0 a 3 dias de idade, quase sempre fatal
Leitões que não vem a óbito tem desempenho inferior aos demais
É uma doença economicamente importante para o setor
Causado pela bactéria Escherichia coli
A manifestação e desenvolvimento da doença depende: higiene, manejo, condicionamento ambiental e grau imunitário da porca 
Tratador, vassoura
Contaminação residual por má desinfecção entre leitegadas diferentes ou da mãe ( ingerindo fezes ou a partir do piso contaminado)
A doença é mais comum em leitoas, por possuir imunidade reduzida. A falta de contato prévio com a bactéria, não estimulando a produção
de anticorpos, que seriam transferidos pelo colostro ou leite)
Após o primeiro parto ocorre o contato efetivo das porcas com uma amostragem significativa de cepas de E. coli patogênicas (presentes no
ambiente da maternidade)
 Falta de higiene e/ou desinfecção da cela parideira ou ausência de vazio sanitário adequado das salas na maternidade (3-5 dias). Ou seja,
após o nascimento dos leitões não limpar, desinfetar e fazer o vazio sanitário no local do parto. Amônia 
 Má drenagem da urina e das fezes da porca e leitões na cela parideira (criando condições de contaminação e de umidade). Ambiente
úmido 
 Atendimento ao parto com as mãos sujas (contaminando a boca dos leitões e levando a ingestão de bactérias fecais)
 Deficiente higienização da porca antes do parto (vulva e tetos)
 Difusão do agente entre diferentes celas parideiras (vassouras e botas)
 Condições de temperaturas baixas ou flutuantes, presença de correntes de ar frio. A e.coli é uma bactéria que sobrevive em ambiente
úmido e frio
 Umidade no piso da cela parideira (bebedouro e urina das porcas e dos leitões)
 Dificuldade de acesso dos leitões a uma fonte de água potável (deve ser fácil acesso para fornecer água não contaminada)
 Restrições e dificuldades para que os leitões mamem o colostro
A gravidade dos sinais clínicos varia com a idade dos leitões, quanto mais novo 
Habitualmente é mais grave nos leitões mais jovens
Na sua forma clássica, a doença afeta leitões, logo após o nascimento
Pode iniciar 2-3 horas após o nascimento e é comum até o terceiro dia de vida do leitão
Diarréia aquosa e amarelada, resultando em acentuada desidratação
O curso é rápido e muitos morrem em 4-24 horas após, devido a desidratação
Odor característico que outras diarreias não tem 
Desidratação aguda
Leitão apresenta abdômen distendido, pós acúmulo de líquido dentro do ID
Não são detectadas lesões macroscópicas ou microscópicas significativas
Necropsia: observa-se leite coagulado no estômago, intestino delgado com parede flácida e com excesso de conteúdo líquido com
coloração variando de clara a amarelada
Colibacilose neonatal
Epidemiologia
O leitão adquire a bactéria do ambiente, por contaminação pelo: 
Existem vários fatores de risco ligados à higiene, manejo, condicionamento ambiental e grau imunitário
Os principais são
1.
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8.
9.
Sinais Clínicos
 maior/mais grave os sinais
Mortalidade é alta, nos casos mais graves, pode haver morte dos leitões afetados sem a observação da diarreia, nesses casos ocorre:
Lesões 
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária
Presuntivo: observação dos sinais clínicos, dados epidemiológicos e ausência de lesões à necropsia
Coleta de material de leitões não medicados para realização de exames laboratoriais
Confirmação: exame de fezes ou conteúdo intestinal com isolamento e tipificação do agente (tipagem sorológica)
Diferencial: Enterotoxemia por Clostridium perfringens Tipo A, Gastrenterite transmissível e Diarreia por desnutrição
Identificar e corrigir os fatores de risco
Limpeza, desinfecção e manutenção de um ambiente seco e aquecido para os leitões devem ser priorizados
Vacinação das fêmeas para estimular a secreção de imunoglobulinas específicas, que são vinculadas passivamente ao leitão, através do
colostro e do leite
Esses anticorpos são capazes de proteger os leitões contra infecção por E.coli ingeridas a partir do ambiente
Vacinação: apenas nas mães, não vacina leitão 
Trabalhar com a prevenção, ou seja, eliminação dos fatores de risco
Antibioticoterapia com uso de cafalosporinas, gentamicina e neomicina
Reidratação dos leitões afetados
Para reidratação, fornecer livre acesso a água, suplementada com glicose (se possível)
Diagnóstico 
Controle
 - Leitoas: 2 doses (60-70 dias de gestação e 90-100 dias de gestação)
 - Porcas: 1 dose (90-100 dias de gestação)
Tratamento 
Eduarda Riboli - Medicina Veterinária

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