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MORFOFISIOLOGIA DO APARELHO REPRODUTOR FEMININO

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Ginecologi� � Biotecnologi� d� Fême� 🧪 
 Professor Gustav� Guerin� - 2023/ Gabriel� Garci� 
 MORFOFISIOLOGIA DO APARELHO 
 REPRODUTOR FEMININO 
 Gônadas 
 ● Ovário produz gameta (ovócito) → em 
 torno do ovário há vários ovócitos (cerca 
 de 500.000) que são liberados durante a 
 ovulação, para fertilização. 
 ● Testículo produz espermatozoide 
 Ovário 
 ● Útero possui quatro camadas: mucosa 
 (vasos sanguíneos e linfáticos), 
 submucosa, muscular, serosa 
 ● Ligamento suspensório 
 ● Ligamento largo: suporta e suspende o 
 trato, suprimento vascular, drenagem 
 linfática, nervos 
 ● Mesométrio, mesosalpinge, mesovário 
 ● Gônada feminina. 
 ● Suspenso pelo mesovário. 
 ● Formato depende da genética (redondo, 
 amêndoa, feijão), 
 ● Função de produzir gameta (ovócito) e 
 produzir esteróides e fatores regulatórios 
 → estradiol e progesterona 
 ● Pedúnculo ovariano onde entra vasos, 
 nervos 
 ● Cortical onde há folículos e parte interna 
 é camada medular 
 ○ Égua: córtex é interno e possui fossa 
 ovulatória que só ovula nesta região. 
 FOLICULOGÊNESE 
 Oogonia → folículo primordial (possui células 
 pavimentosas) → folículo primário (células ao 
 redor do gameta se tornam cúbicas: células da 
 granulosa; precisa de nutrientes para 
 maturação) → multiplicação das camadas das 
 células que envolvem o gameta: folículo 
 secundário (possui 2 camadas de células 
 cúbicas) → folículo terciário (possui mais de 2 
 camadas de células da granulosa cúbicas) → 
 cavidade preenchida com líquido folicular 
 (antro): folículo antral --> após evolução a 
 fímbria capta o folículo, pós fecundação 
 denominado de zigoto --> há rompimento da 
 “bolha” da cavidade antral e formação do 
 corpo hemorrágico --> luteinização das células 
 da cavidade/teca - formação do corpo lúteo 
 --> corpo lúteo produz Progesterona (P4) para 
 inibir a contração da musculatura lisa. 
 ● Dentro do ovário há folículos grandes, 
 médios e pequenos. 
 ● Folículos secundários: maior camada de 
 células da granulosa, formação de zona 
 pelúcida, teca interna e externa --> 
 células da teca interna e externa estão 
 1 
 relacionadas a estimular a granulosa a 
 produzir estradiol. 
 ● Vaca ovula 1 ovulo para fecundar 1; porca 
 15 para fecundar uns 13; existe 
 superovulação com FSH. 
 ● Vaca fecunda na estação das águas → se 
 alimenta de capim → caroteno é 
 necessário (pigmento amarelado) 
 FOLÍCULO ANTRAL 
 ● Líquido folicular é produzido pelas células 
 para nutrir o gameta. 
 ● Visível no ultrassom a partir de 2mm 
 ● 15mm folículo antral no bovino 
 ● 20-22mm em vaca leiteira 
 ● Se houver 25mm e não tiver corpo lúteo: 
 cisto folicular → tratar 
 ● Folículo pré-ovulatório é folículo antral 
 grande que será expulso do ovário e 
 captado pela fimbria da tuba uterina. 
 ● Corpo hemorrágico é cavidade com 
 sangue após saída do folículo do ovário 
 → células ao redor (granulosa, teca 
 interna e externa) começam a se 
 luteinizar de fora para dentro para fechar 
 essa cavidade formando o corpo lúteo 
 CORPO LÚTEO 
 ● É um órgão endócrino. 
 ● Produz progesterona. 
 ● Pico de fsh --> pico de lh --> formação 
 do corpo lúteo --> produção de 
 progesterona --> se a fêmea não for 
 fecundada acontecerá uma lise do 
 corpo lúteo pela onda pulsátil de 
 prostaglandinas (luteólise) --> queda 
 nos níveis de progesterona. 
 ● Está presente do início ao fim da 
 gestação. 
 ● Progesterona (p4) é esteróide, 
 hormônio da gestação que inibe 
 contração de musculatura lisa → 
 enquanto fêmea estiver prenha haverá 
 corpo lúteo produzindo progesterona 
 para manter a gravidez (exceto égua e 
 ovelha pois útero começa a produzir 
 p4). 
 ● E2: estradiol é o hormônio do cio, 
 promove comportamento de estro (de 
 aceitação de monta). 
 TUBA UTERINA 
 ● Oviduto/trompa de falópio (em 
 humanos). 
 ● Possui a fímbria que capta do ovário a 
 ovulação 
 ● É um tubo que conecta o ovário do 
 útero 
 2 
 ● Há cílios no lúmen 
 ● Proporciona ambiente adequado para 
 que haja maturação final do ovócito 
 ● Infundíbulo, ampola e istmo 
 ● Transporta espermatozoide 
 ● Armazenamento e capacitação 
 espermática 
 ● Fertilização e desenvolvimento 
 embrionário inicial 
 ● Fecundação ocorre na ampola (meio 
 da tuba uterina) → zigoto → embrião 
 ● Espermatozoide e ovócito únicas células 
 humanas haploides (N) → se juntam → 
 zigoto 2N → embrião 
 ● Espermatozoides ficam viáveis 24h em 
 bovino e 5 dias em cão/gato → pode 
 fecundar com diferentes 
 espermatozoides 
 ● Embrião com 7 dias chega ao útero 
 como blastocisto 
 ● Istmo: zigoto, mórula, blastocisto 
 ÚTERO 
 ● Está entre a tuba uterina e a cérvix 
 ● Recebe o embrião (blastocisto) e 
 fornece condições essências para 
 desenvolvimento (lactotrofo, nutre 
 embrião) 
 ● O que mantém o embrião vivo até 
 emitir as vilosidades para realizar as 
 trocas? Nos ovos o que mantém é o 
 vitelo, já dentro do útero existe a ação 
 da progesterona que vem do corpo 
 lúteo e fecha a cérvix e faz com que as 
 glândulas endometriais secretem um 
 produto dentro da luz do órgão que é o 
 leite uterino que nutre o embrião até 
 que a conexão seja feita 
 ● Histotrofo/lactotrofo nutrem o embrião 
 → leite uterino 
 ● Com 14 dias, começa a se alongar 
 ● Com 21 dias, preenche outro lado e 
 começa a grudar da parede e recebe 
 nutrição pela parede do útero 
 ● Promove desenvolvimento da placenta, 
 desenvolvimento embrionário e 
 expulsão do feto 
 ● Controle da ciclicidade 
 ● Consiste em corpo e cornos● Nutre embrião através do cordão 
 umbilical 
 ● Produz hormônios 
 ● O útero produz PGF2 α, no útero 
 gestante, a liberação de prostaglandina 
 F2α na corrente sanguínea é bloqueada, 
 permitindo a persistência do corpo 
 lúteo pois a PGF2 é luteolítica, quebra 
 CL e tira progesterona do sistema 
 ● Útero precisa “avisar” o ovário que há 
 prenhez para que não produza 
 prostaglandina 
 CÉRVIX 
 ● Está entre o útero e a vagina 
 ● Há vários anéis e um tampão mucoso 
 para lacrar a cérvix 
 ● Ambiente da vagina é séptico 
 ● MO que vive de forma saprófita: 
 convivem bem no meio 
 ● Útero é ambiente asséptico 
 ● Cérvix precisa estar um pouco aberto 
 durante o cio para espermatozoide 
 entrar 
 ● Cérvix mais fechada quando há 
 gestação 
 ● Se MO entrar, útero tem sistema de 
 defesa muito forte: até o gameta é 
 atacado. 
 3 
 VAGINA 
 ● Órgão copulatório 
 ● Recebe pênis do macho 
 ● Onde é depositado o sêmen 
 ● Normalmente no fundo da vagina 
 ● Cérvix da égua não tem anéis 
 transversais, tem anéis longitudinais → 
 é mais aberto: garanhão ejacula muito e 
 maioria intrauterino 
 ● Glande do macho suíno tem formato de 
 saca-rolha e a cérvix da fêmea tem o 
 mesmo formato: ejaculação 
 intrauterina 
 ● Grande parte do ejaculado sofre refluxo 
 e outra parte migram até encontrar 
 ovócito na tuba uterina 
 ● Ambiente saprófita (séptico) 
 ■ Tratamento antibioticoterapia, 
 antifúngico: pode desequilibrar a flora 
 de organismos da vagina 
 ● Vaginoscópio para exames 
 VULVA 
 ● É para ficar fechado e não entrar fezes 
 ● Consegue se dilatar muito durante o 
 parto 
 ● Patologias adquiridas se for animal de 
 produção pois as genéticas foram 
 descartadas 
 CÉRVIX 
 ● Lubrificação, barreira física 
 ● Vaca: 4 anéis 
 ● Suína: saca-rolha 
 ● Égua: anéis longitudinais 
 AVES 
 ● Lado reprodutivo apenas se desenvolve 
 do lado esquerdo (direito é rudimentar) 
 ● Ovários 
 ● Oviduto 
 ● Cloaca 
 ● Cada folículo é uma gema de ovo 
 Terminologia 
 ● Uníparo: pare 1 cria por parto → vaca 
 ● Multíparo: pare várias crias por parto → 
 cadela, porca 
 ● Nulípara: nunca pariu → novilha 
 ● Primípara: pariu uma vez 
 ● Secundípara: pariu duas vezes 
 ● Plurípara: pariu várias vezes 
 MORFOFISIOLOGIA: ENDOCRINOLOGIA 
 DO CICLO ESTRAL 
 Controle parácrino, endócrino ou autócrino. 
 PINEAL: faz a égua ciclar em dias longos. 
 Produz melatonina (produzida pelo escuro). 
 ADRENAL: principalmente o cortex 
 (reprodução) - produz cortisol. 
 PLACENTA: glandula endocrina temporária. 
 Em determinado momento a placenta assume 
 a produção de progesterona. 
 Cérebro 
 ● Começa no hipotálamo: regula os 
 eventos mais importantes do organismo. 
 O hipotálamo envia um hormônio 
 (GnRH), como mensageiro químico, para 
 iniciar uma ação nas gônadas femininas. 
 ● O hipotálamo capta as informações, 
 traduz e libera o hormônio GnRH 
 (liberação de hormônio gonadotrófico) 
 que irá promover ação estimulatória nas 
 gônadas (através da liberação de FSH e 
 LH) 
 ● GnRH: hormônio que tem preferência 
 pelas gônadas 
 ● Hormônios gonadotróficos: FSH e LH 
 ● Cérebro → hipotálamo → GnRH → 
 hipófise → FSH e LH 
 4 
 Ciclo Estral: o período de um cio ao outro, 
 este ciclo dura em torno de 21 dias. Série de 
 eventos reprodutivos previsíveis começando 
 no estro (d0) e acabando no estro 
 subsequente até a senilidade. 
 FASES DO CICLO ESTRAL 
 Proestro → crescimento de folículo. Quando 
 ocorre a diminuição de progesterona e 
 aumento de LH. 
 ● Vagina edemaciada e sangramento na 
 cadela. 
 Estro → fêmea aceita monta (cio). Pico de LH. 
 Período da ovulação depende da espécie. 
 Vulva edemaciada com secreção 
 muco-cristalina. 
 ● Liberação de ferormônios. Aumento da 
 micção. 
 Metaestro → ovulação. Diminuição dos 
 hormônios em geral. Corpo hemorrágico. No 
 metaestro, a fêmea já não aceita a monta, 
 porém, é nesse período que ocorre a ovulação 
 nos bovinos. Após o metaestro, a fêmea entra 
 em inatividade sexual ou diestro, que dura 
 aproximadamente 14 dias. No final dessa fase, 
 caso não haja gestação, o ovário começa a 
 sofrer influência hormonal, ocorrendo a 
 regressão do corpo lúteo, e dando início a um 
 novo ciclo estral. Caso tenha ocorrido 
 fertilização, a fêmea torna-se gestante. 
 Diestro → presença de CL, progesterona em 
 alta. 
 ● Vai até o dia 15-16 (espera do útero para 
 saber se há gestação), mas depende da 
 espécie. Cervix fechada (pois pode haver 
 gestação). 
 Anestro → período do fim do ciclo estral para 
 o início do ciclo estral – antes do estro (antes 
 do cio). A fêmea está em anestro antes da 
 puberdade, no pós-parto, quando está sem 
 nutrição adequada, estressada. Este período 
 não é interessante para a reprodução. 
 HORMÔNIOS DO CICLO ESTRAL 
 FSH: faz o crescimento dos folículos ovarianos; 
 ele é secretado durante toda a vida da fêmea 
 mas só terá importância quando a fêmea 
 estivar na puberdade e pronta para receber 
 uma gestação. 
 ESTRADIOL (E2) 
 ● Produzido pelo ovário, mais 
 especificamente pelo folículo. O folículo 
 produz estradiol, ele serve para informar 
 ao cérebro que há um folículo grande no 
 ovário. Estradiol vai ao hipotálamo e fala 
 que há um folículo dominante. 
 ● O estradiol será produzido pelos folículos 
 em todos os estágios (folículo primário, 
 secundário, terciário e antral), o folículo 
 terciário e antral produzirão o estradiol 
 (E2) em altas quantidades, pois eles 
 estarão maiores e terão maiscélulas 
 secretoras. 
 ● Com o aumento de estradiol (que está 
 avisando que tem folículo maduro/pronto 
 – antral), irá ter um aumento do LH. 
 ● Função E2: regula a liberação de GnRH, 
 eleva a contração uterina, faz 
 desenvolvimento folicular (aceitação de 
 monta – cio). 
 LH 
 ● Faz a seleção do folículo dominante 
 (crescimento final do folículo dominante), 
 para isso ele precisa ser eliminado de 
 modo pulsátil, tendo um pico. Se a onda 
 pulsátil ocorre, quer dizer que a fêmea 
 está ciclando. 
 ● Obs: O folículo dominante só será 
 dominante, basicamente, porque ele tem 
 receptor de LH e este receptor expressará 
 5 
 o receptor por um sistema bioquímico 
 complexo. 
 ● Quando o pico de LH ocorre, a fêmea irá 
 ovular, ou seja, o LH também é 
 responsável pela ovulação. 
 ● Obs: quanto menor progesterona, mais 
 LH terá. 
 PROGESTERONA (P4) 
 ● É secretada pelo ovário, mais 
 especificamente pelo CL. 
 ● Após a ovulação terá formação de corpo 
 lúteo e este fará liberação de 
 progesterona (P4). A progesterona irá se 
 manter por um longo período quando 
 houver gestação, se não houver gestação 
 ela irá sessar por causa da Prostaglandina 
 (PGF2-alfa) que fará luteólise. 
 ● A progesterona irá estimular as glândulas 
 endometriais a produzir mais leite 
 uterino. 
 ● A progesterona também inibe a luteólise 
 e a ovulação (LH). 
 ● Função P4: manutenção da gestação, 
 inibe a luteólise (feedback negativo no 
 hipotálamo). 
 PROSTAGLANDINA (PGF2-ALFA) 
 ● O útero espera em torno de 14-16 dias 
 para saber se houve cópula e fertilização. 
 Após esse período o útero faz secreção 
 de Prostaglandina que fará luteólise 
 (morte do CL). 
 ● Fecundação → quando há fecundação e 
 formação do embrião, este irá liberar 
 Interferon-tau, que irá avisar o útero que 
 terá gestação e dessa forma NÃO haverá 
 luteolise. 
 ● A alternância nos níveis hormonais como 
 de progesterona e estrogênio 
 determinam mudanças no 
 comportamento sexual, estrutura e na 
 atividade do trato genital. 
 ● Níveis mais elevados de estrogênio 
 produzidos por um folículo ovárico 
 vesiculoso fazem com que o animal exiba 
 sinais de comportamento de cio e, desse 
 modo, indicam que está pronto para o 
 acasalamento. A progesterona prepara e 
 mantém o útero para a implantação do 
 óvulo fertilizado. 
 ● No animal fora do período de gestação, o 
 útero produz prostaglandina (PGF2α), 
 que faz com que o corpo lúteo entre em 
 regressão. Prostaglandina PGF2α é 
 transportada na vaca diretamente da veia 
 ovariana para a artéria ovariana 
 adjacente pelas paredes do vaso. 
 RECONHECIMENTO MATERNO 
 ● Um requerimento crítico para o 
 reconhecimento materno da gestação é a 
 manutenção da produção de 
 progesterona. Para isso, o CL precisa ser 
 mantido, pois é aí que este hormônio é 
 sintetizado. Esta condição pode resultar 
 das seguintes situações: 
 ● O concepto previne a secreção de PGF2a, 
 que tem efeito de lisar o CL 
 ● O concepto altera a distribuição da 
 PGF2a, sem atingir o CL da maneira 
 apropriada, o que resulta na sua 
 manutenção 
 ● O concepto secreta uma substância que 
 compete com os efeitos da PGF2a no CL, 
 ou seja, exerce efeito antiluteolítico. 
 6 
 SEM GESTAÇÃO 
 ● Na ausência de gestação a secreção de 
 PGF2a é estimulada por um processo 
 complexo. Nos primeiros 10 dias do 
 diestro a progesterona (P4) bloqueia os 
 receptores de estrógeno alfa (ESR1) e os 
 receptores de ocitocina (OXTR) no 
 epitélio uterino. Após este período, a 
 própria P4 passa a regular negativamente 
 os receptores de progesterona (PGR) 
 levando a um aumento rápido na 
 expressão dos estrógenos alfa (ESR1), 
 enquanto o estrógeno liberado pelos 
 folículos em crescimento estimula a 
 síntese de OXTR no endométrio. 
 ● A ocitocina, liberada de forma pulsátil 
 pela neurohipófise, liga-se a estes 
 receptores e induz a produção de PGF2a 
 pelo epitélio uterino entre os dias 15 e 16 
 do ciclo. Os pulsos iniciais de PGF2alfa 
 estimulam a liberação de ocitocina 
 também pelo corpo lúteo e ampliam 
 ainda mais a de PGF2alfa pelo epitélio 
 uterino que, por sua vez, atinge o CL por 
 meio de anastomoses com a artéria 
 ovariana, produzindo um estímulo para a 
 liberação de mais ocitocina e de 
 PGF2alfa, levando à lise do CL. 
 ● Bioquímica → Na ausência de gestação, o 
 estrógeno liberado pelos folículos em 
 crescimento estimula a síntese de 
 receptores para ocitocina (ROc) nas 
 células do endométrio. A ocitocina 
 liberada pela neurohipófise liga-se a estes 
 receptores, ativando a fosfolipase C, que 
 leva a um aumento do Ca2+ intracelular, 
 ativando a fosfolipase A, quebrando os 
 fosfolipídios de membrana e liberando 
 ácido araquidônico, o qual sofre ação da 
 enzima prostaglandina endoperoxidase 
 sintase 2 (PTGS2), sendo convertido em 
 prostaglandina F (PGF2a). 
 MORFOFISIOLOGIA: DINÂMICA 
 FOLICULAR 
 Se baseia em 3 acontecimentos: recrutamento 
 (FSH – cio) + seleção (dominante libera 
 receptores de LH) + dominância (pico de LH, 
 folículo pré-ovulatório) 
 1. Recrutamento : pequenos folículos são 
 recrutados de um pool ovariano e produzem 
 pequena quantidade de E2 
 2. Seleção : folículos são selecionados e alguns 
 se tornam atrésicos ou se desenvolvem. 
 3. Dominância : folículos selecionados que não 
 se tornam atrésicos, se tornam dominantes eproduzem grandes quantidades de E2. 
 Folículos dominantes irão ovular 
 Existem 3 ondas foliculares 
 A primeira onda folicular ocorre ambos 
 durante a elevação de progesterona 
 (metaestro) ou durante o pico da produção de 
 progesterona (diestro). Folículos recrutados e 
 selecionados durante essas fases do ciclo se 
 tornarão atrésicos 
 A última onda folicular (ocorrendo depois da 
 luteólise) resulta em um folículo dominante 
 que irá ovular 
 ENDOCRINOLOGIA DO CICLO ESTRAL 
 Cisto: um folículo dominante que não recebeu 
 quantia suficiente de LH para se tornar 
 pré-ovulatório e continua recebendo FSH, 
 formando uma massa no ovário/casca --> leva 
 a formação de tumores, pseudociese 
 Ciclofor: injeção de GnRH, aplicar para 
 promover pico de LH, quando se quer manter 
 gestação 
 Tratamento de leite empedrado: compressa 
 morna + ordenha leve, aplicar ocitocina para 
 fazer a liberação do leite, uso de 
 7 
 prostaglandinas F2alfa para destruir corpo 
 lúteo se necessário e cessar produção; 
 antibioticoterapia se precisar 
 Alto FSH --> estradiol E2 --> pico de LH --> 
 liberação de P4 
 Prostaglandina: injetável ou intravaginal a 
 aplicação, para cessar gestação 
 Matrizes acabam por demonstrar 
 subfertilidade se possuírem excesso de tecido 
 adiposo 
 CANINOS 
 Proestro 
 Duração: de 6 a 11 dias; 9 dias em média, 
 variação de raças 
 Sinais clínicos: descarga vaginal hemorrágica, 
 edema da vulva, recusa a monta, mucosa 
 vaginal hiperêmica 
 Momento do ciclo em que a cadela “sangra” 
 No sangue liberado há ferormônios 
 reconhecidos pelo macho 
 Início: atrai o macho, apresenta agressividade, 
 não aceita monta 
 No fim: apresenta indecisão quanto a monta, 
 menor edema vulvar e diminuição do 
 sangramento com sangue vivo, libera muco 
 com estrias de sangue 
 Estro 
 Mesma duração do proestro (9 dias em 
 média) 
 Mudança de comportamento: passa a aceitar 
 a monta 
 Cio 
 Descarga vaginal transparente, mucosa 
 Sinais clínicos: 
 - aumento da receptividade 
 - atrai o macho 
 - vulva fofa e flácida, hiperêmica 
 - mucosa vaginal pálida 
 - descarga vaginal de pálida a rósea (cor 
 salmão) 
 Diestro 
 Duração de 62 na cadela prenhe, e de 60 a 80 
 dias na não prenhe 
 Fase unicamente mediada pela progesterona 
 Sinal clínico: a fêmea não atrai mais o macho 
 Útero - hipertrofia glandular e vascular 
 Indiferente ao macho 
 Não há mais sangramento 
 Anestro 
 Duração média de 4 meses e meio 
 Período de quiescência reprodutiva 
 Fase de involução uterina e preparo para um 
 novo ciclo 
 RESUMO MORFOFISIOLOGIA: 
 O trato reprodutivo feminino é dividido em: 
 ● Ovário (gônada); 
 ● Oviduto; 
 ● Útero (cornos); 
 ● Cérvix; 
 ● Vagina; 
 ● Vestíbulo/lábia; 
 O ovário é composto em área medular 
 (interna) e cortical (externa) onde é 
 encontrado: 
 ● Folículo primordial; 
 ● Folículo primário; 
 ● Folículo secundário; 
 ● Folículo terciário/antral; 
 ● Corpo hemorrágico; 
 ● Corpo lúteo/albicans; 
 Ciclo estral = intervalo de tempo entre dois 
 estros: 
 ● Estro (cio); 
 ● Metaestro; 
 ● Diestro; 
 8 
 ● Anestro; 
 ● Proestro; 
 Principais hormônios da reprodução: GnRH, 
 LH, FSH, Estradiol, Progesterona; 
 PUBERDADE 
 Estimular o cio = diminuir intervalo entre 
 gerações 
 36 meses é o tempo que fêmeas bovinas 
 geralmente levam para parir pela primeira vez 
 Órgãos efetores e seus respectivos 
 hormônios: 
 ● Hipotálamo: GnRH 
 ● Adenohipófise: FSH, LH e prolactina 
 ● Neurohipófise: Ocitocina 
 ● Ovários: estrógeno, progesterona, inibina 
 e ocitocina 
 ● Útero: PGF2a 
 ● Saber para prova: 
 HORMÔNIOS ANTES E APÓS PUBERDADE 
 Pré-puberdade: baixa pulsatividade de LH 
 Pós-puberdade: a pulsatividade aumenta a 
 cada ciclo 
 CICLOS REPRODUTIVOS 
 Infância: secreção gonadotrófica baixa 
 Puberdade 
 ● Conceito: primeiro cio fértil 
 ● Aumento da liberação de FSH e 
 depois de LH 
 ● Manifestações de comportamento 
 de cio 
 ● Ciclos na pré-puberdade são 
 inicialmente anovulatórios 
 Definições de puberdade: 
 ● O aumento da pulsatilidade de LH 
 ● Processo que torna a fêmea apta a 
 reproduzir 
 ● Primeiro cio fértil da fêmea 
 ● Início da capacidade reprodutiva da 
 fêmea 
 ● Maturidade do HHG em produzir GnRH e 
 manter gestação, habilidade em 
 responder ao feedback de estradiol 
 A puberdade, para acontecer, depende: 
 ● Fatores ambientais 
 ● Nível de stress (alto inviabiliza a 
 puberdade) 
 ● Tamanho 
 ● Genética 
 Indução da puberdade 
 O que induz a pulsatilidade do LH? - O contato 
 com a P4 
 ● Marcada pelo início da manifestação do 
 comportamento de cio. 
 Como adiantar puberdade: 
 ● Pode ser adiantada pela aplicação de 
 hormônios estimulantes 
 ● Contato com machos, seja visual seja 
 físico 
 ● Presença do macho libera feromônios 
 ● 
 TEMPO EM QUE ESPÉCIES ENTRAM NA 
 PUBERDADE: 
 ● Quando fêmea está na barriga da mãe: 
 um pulso de LH a cada 8h 
 ● Quando está para entrar na puberdade: 
 1 pulso por hora 
 ○ LH faz crescimento final do folículo 
 dominante 
 ○ Progesterona da fêmea antes de entrar 
 na puberdade é apenas produzido no 
 córtex da adrenal 
 Puberdade = primeira ovulação com estro 
 (cio) 
 Para hipotálamo entender que fêmea está em 
 puberdade é necessária progesterona 
 9 
 Quando a fêmea não tem progesterona, 
 apenas estradiol: não é capaz de estimular 
 puberdade → diferente do ciclo estral 
 Estradiol aumenta (a nível de dar cio) quando 
 há alta pulsatilidade de LH → alta 
 pulsatilidade formada por progesterona 
 Feedback positivo de estradiol: estradiol + 
 contato com progesterona→ abre “torneira” 
 de LH pelo hipotálamo 
 Antes do feedback positivo, na primeira 
 ovulação (que não é fértil porque não dá cio) 
 há um pequeno aumento da pulsatilidade (um 
 pico a cada 3-4h) devido ao hipotálamo captar 
 informações como status corporal, clima, 
 fome, saúde, estresse 
 Feedback negativo de estradiol: estradiol 
 produzido a vida toda que não é possível dar 
 cio → quando não atingiu a puberdade 
 Feedback: informação que dá ao hipotálamo 
 O que define puberdade 
 Alta pulsatilidade de LH 
 Parcial 
 Plena: quando há contato com progesterona 
 Considerações 
 Uma alta dose de progesterona trava mais 
 ainda do que induzir puberdade 
 P4 para induzir + estradiol na retirada do 
 implante de P4 (ECP costuma ser mais barato) 
 → encurralar gado 2x 
 Hoje em dia é usado P4 injetável um mês 
 antes (1 mL) 
 Implante de progesterona é utilizado para IATF 
 (queda de progesterona brusca faz aumentar 
 picos de LH) e tem vida útil de 3 utilizadas → a 
 4º pode ser utilizada como indutor da 
 puberdade por já ter um nível menor de 
 progesterona (barateia o custo) 
 FERTILIZAÇÃO, GESTAÇÃO E PARTO 
 Explicação no quadro: 
 Espermatozoide não pode entrar na ovulação: 
 precisa se adequar ao pH 
 Junções tipo GAP são feitas por ácido 
 hialurônico: para o sptz quebrar é necessário a 
 enzima hialuronidase 
 Acrossoma é a reserva de hialuronidase do 
 sptz 
 Fertilização → zigoto (2N) → divisão e fica 
 com 2 células → divisão: 4 células → 8 células 
 → mórula → mórula compacta (MC) → na 
 MC há formação de um cisto com líquido: 
 blastocisto → células do embrioblasto 
 acumulam mais líquido no blastocisto → 
 blastocele (7º dia de gestação) → zona 
 pelúcida é rompida: blastocisto em eclosão (já 
 está dentro do útero) 
 *Embrião 7 dias após fertilização há 
 blastocisto (em eclosão ou expandido) no 
 útero → importante saber para inseminação 
 Entre 14-17 dias (média 15) após IA há 
 reconhecimento materno: embrião 
 (trofoblasto) libera substâncias (interferon-t) 
 para avisar ao útero → útero não vai produzir 
 PGF2alfa 
 Período supersensível na perda embrionária 
 Taxa de inseminação na IA é de 90%, mas 
 nesse início há uma perda embrionária grande 
 → embrião não libera interferon-t 
 Após 30 dias da IA se passa ultrassom para 
 diagnóstico gestacional 
 Fertilização 
 É o processo de fusão dos gametas masculino 
 e feminino na junção istmo-ampolar 
 10 
 Alguns passos para que a fertilização ocorra 
 Capacitação espermática 
 Reação acrossômica 
 Penetração da zona pelúcida 
 Fusão de membranas 
 Formação dos pronúcleos 
 Singamia (fusão dos pronúcleos → zigoto) 
 Zigoto 
 Célula diploide resultando da fusão dos 
 pró-núcleos masculino e feminino 
 Embrião 
 Organismo no estágio inicial de 
 desenvolvimento, não reconhecido como 
 membro espécie específico 
 Gestação 
 Período de desenvolvimento do concepto 
 começando com a fertilização e terminando 
 com o parto 
 Período gestacional 
 ESPÉCIE DIAS MESES 
 Bovinos 280-290 9 
 Bubalinos 298-317 10 
 Equinos 330-345 11 
 Caprinos/ovinos 145-151 5 
 Suínos 112-115 3m 3s e 3d 
 Caninos 56-62 2 
 Felinos 64-68 2 
 Felino tem tendência a maior prolongamento 
 da gestação 
 Diferenças entre as raças 
 RAÇAS GESTAÇÃO (DIAS) 
 Raças europeias 280 
 F1 285 
 Raças zebuínas 290 
 Obstetrícia X tocologia 
 Obstetrícia 
 Obs: adiante 
 Stare: manter-se 
 Tocologia 
 Tokos: parto 
 Logos: estudo 
 Estágios da gestação 
 Clivagem 
 Multiplicação rápida de células (divisão 
 embrionária) 
 Glândulas endometriais: leite uterino 
 (histotrofo) 
 Meio da gestação → diferenciação: é possível 
 identificar espécie do feto 
 Terço final → crescimento: crescimento rápido 
 do feto 
 Acelerar puberdade: fêmea com 24m para 
 parir → se deu muita comida no terço final: 
 bezerro vai enroscar 
 Novilha pequena: dar sêmen de touro 
 pequeno para gerar bezerro pequeno 
 Reconhecimento materno da gestação 
 Mecanismo de comunicação entre o embrião 
 e a mãe, que resulta em inibição da luteólise 
 Ocorre anteriormente à implantação e 
 placentação 
 Diferença entre as espécies 
 No equino depende da movimentação do 
 concepto e em cada local que ele para, libera 
 estrógeno ou progesterona (há poucas 
 pesquisas) 
 11 
 Diferenciação 
 Formação das três camadas germinativas 
 Formação das membranas extraembrionárias 
 (placenta) 
 Função das membranas e fluidos fetais 
 Saco vitelínico: se origina da parte medial do 
 intestino, faz o suprimento nutricional do 
 embrião e absorve secreções uterinas do 
 endométrio para estimular o desenvolvimento 
 Âmnio: membrana mais interna que 
 diretamente envolve o feto, proteje contra 
 injúrias e proporciona lubrificação para a 
 parturição 
 Alantóide: se origina do intestino e forma o 
 cordão umbilical, armazena excretas e permite 
 troca gasosa com o meio 
 Cório: membrana mais externa em contato 
 direto com o endométrio, produz e troca 
 hormônios, nutrientes e gases 
 Placenta 
 Órgão transitório que proporciona um meio 
 de trocas metabólicas entre mãe e feto 
 Função endócrina 
 Transmissão de imunoglobulinas em 
 carnívoros 
 Formação dos órgãos 
 Rápida mudança relativa do tamanho 
 Gestação na égua 
 ECG (PMSG): cálices endometriais 40-130 dias 
 Progesterona 
 CL primário até +/- 40 dias é a fonte principal 
 CL secundário: formação estimulada pelo 
 PMSG → 60-150 dias produzem P4 
 Placenta: principal fonte de P4 a partir de 150 
 dias (com regressão do CL) 
 PGF2alfaaumenta os níveis pouco antes do 
 parto 
 Parto 
 Processo pelo qual a fêmea expulsa o 
 concepto 
 Estágios 
 I: estágio preparatório envolvendo a dilatação 
 cervical e o posicionamento do feto no canal 
 (via contrações miometriais) 
 Andar cambaleante, expulsando leite, feto na 
 posição certa (de fêmeas primíparas) 
 Se fêmea (cadela) não estiver bem nutrida: 
 reposição de cálcio para evitar eclampsia 
 II: expulsão do feto 
 Abordagem: corrigir distocia, cesárea, se 
 parou de contrair aplicar estrógeno ou 
 ocitocina, lubrificação 
 Corrigir técnicas ruins: amarrar bezerro e 
 puxar com cavalo → provavelmente colapso 
 uterino 
 III: expulsão das membranas placentárias e 
 involução uterina 
 Identificar o posicionamento fetal 
 Principalmente pensando nos estágios I e II 
 Apresentação: direção da liberação fetal → 
 anterior, posterior ou transverso 
 Posição: orientação do feto: dorsal, ventral ou 
 lateral 
 Postura: localização das pernas, cabeça e 
 pescoço → normal ou anormal 
 Bovinos 
 12 
 Estágio I: dura de 1-4 horas (pouco notada) 
 Estágio II: começa com a ruptura do 
 alantocórion 
 Deve-se deixar o animal por 1 a 3 horas para 
 que o parto normal ocorra sem interferência 
 Estágio III: começa após a expulsão do feto 
 Dura em média 6 horas (retenção de placenta: 
 quando não e eliminada após 12 horas) 
 Apresentação: anterior 
 Posição: dorso-dorsal 
 Postura: membros anteriores primeiro, 
 focinho entre os membros anteriores 
 Deve estar em pé em até 44 min 
 Ocorre retenção de placenta frequentemente 
 (IBR, BVD, deficiência nutricional, 
 leptospirose) → não volta a ciclar 
 rapidamente 
 Se placenta ficar retida, haverá piometra 
 Estradiol e ocitocina para aumentar contração 
 muscular 
 Ovinos 
 Processo similar ao do bovino 
 Normalmente há ovulação dupla → parto 
 gemelar é comum 
 Suínos 
 Duração do parto: 4-48 min por leitão 
 Apresentação: anterior ou posterior 
 Posição: dorsal ou ventral 
 Postura: não específica 
 Equinos 
 Estágio I 
 Dura aproximadamente 1h 
 Inquietude, sudorese nos flancos 
 Estágio II 
 Rápido 
 Dura aproximadamente 10-20 min 
 Estágio III 
 1-12h 
 Placenta pendurada (chiclete): placentofagia 
 para não deixar vestígios para predadores 
 Apresentação: anterior 
 Posição: dorso-dorsal 
 Postura: membros anteriores primeiro, fundo 
 dos cascos voltados para baixo e o nariz entre 
 as patas dianteiras 
 É fundamental que o potro nasça no máximo 
 30 min após o início do estágio II, caso 
 contrário poderá morrer, devido ao 
 esmagamento do cordão umbilical entre o 
 potro e a égua, privando-o de oxigênio 
 Eixo do parto 
 Eixo HHA maduro → cortisol → fêmea 
 transforma progesterona em estradiol → 
 estradiol promove secreção de muco no trato 
 reprodutivo inteiro e promove aumento de 
 receptor de ocitocina 
 *ao aplicar ocitocina, sempre aplicar estradiol 
 antes para promover receptores 
 *Prostaglandina e ocitocina promovem 
 contração 
 Indução do parto 
 Não é recomendado a menos que a vida da 
 matriz ou do feto esteja ameaçada 
 Fêmea de 14 meses e está com gêmeos, 
 cadela que fugiu e foi emprenhada por cão de 
 grande porte 
 Indução do parto pode melhorar o manejo 
 reprodutivo por controlar o momento da 
 parturição 
 13 
 Perigoso a não ser que o parto seja iminente 
 (ocorrendo dentro de um dia) 
 Ocorre frequentemente retenção de placenta 
 Forçando a expulsão do feto e membranas 
 fetais antes de a placenta estar madura e 
 descolada do útero 
 Bovinos 
 Glicocorticoides 
 Glicocorticoide de curta ação + PGF2alfa = 
 retenção placentária 
 Indutor deve ser corticoide de longa ação 
 Prostaglandina 
 Estrógeno 
 Ocitocina 
 Funciona bem, mas depende da dose e do 
 momento da aplicação 
 Todos os sinais de parto iminente devem estar 
 presentes (regra geral: dado 
 aproximadamente 1h antes do parto) 
 Induzir parto há muita retenção de placenta 
 Pontos críticos e implicações práticas 
 Conhecimento exato da data da cobertura ou 
 da inseminação – no caso de fêmeas gestantes 
 a partir de transferência de embrião, 
 produzidos in vivo ou in vitro, deve ser 
 considerado como início do período 
 gestacional o dia da inseminação e não o dia 
 da transferência 
 Após a pré-indução as fêmeas devem ser 
 mantidas em piquetes próximos e de fácil 
 acesso ao curral, para facilitar a observação do 
 momento do parto 
 Os piquetes devem conter no máximo cinco 
 fêmeas, pois há a possibilidade de troca de 
 bezerros entre as mães 
 Disponibilidade de material obstétrico e banco 
 de colostro 
 Assim, independente da dose de tri utilizada, 
 a pré-indução aos 280 dias de gestação 
 resultou em maior sincronização dos 
 nascimentos, sem comprometimento da 
 viabilidade dos recém-nascidos, em 
 comparação com a pré-indução aos 285 dias 
 de gestação 
 Pontos importantes 
 Conhecimentos da fisiologia da gestação e do 
 parto são importantes do ponto de vista 
 clínico e de produção 
 A gestação inicia-se com a fertilização e 
 finaliza-se com o parto 
 É necessário que ocorra o reconhecimento 
 materno da gestação em espécies de 
 produção, para que a gestação seja mantida 
 O parto é desencadeado pelo feto, devido a 
 maturação do seu eixo hipotalâmico 
 hipofisário 
 EXAME CLÍNICO E REPRODUTIVO: 
 DIAGNÓSTICO DE GESTAÇÃO 
 Principais parâmetros utilizados no 
 diagnóstico da gestação 
 Exame via transretal 
 Cérvix 
 Posição: pélvica ou abdominal 
 14 
 Fêmeasvazias normalmente possuem todo o 
 trato na região pélvica 
 Tração 
 Flutuante: gestação avançada (feto está 
 crescendo e indo para a cavidade pélvica) 
 Não flutuante: vazia 
 Útero 
 Posição 
 Volume 
 Um corno maior que o outro: pode ser lado da 
 gestação → associar com anamnese 
 Artéria uterina 
 Sensação de jorrar sangue: pulsar diferente de 
 outras artérias devido a quantidade de 
 nutrientes indo para o feto 
 Feto e anexos 
 Até 45 dias: embrião 
 > 45 dias: feto 
 Beliscamento 
 Vesícula amniótica 
 Feto quando dá para sentir 
 Placentomas 
 Quanto mais avançado a gestação, maior 
 placentoma 
 Diferenciar de ovário: gestação avançada é 
 difícil palpar o ovário 
 Gestação de 45 dias não tem placentoma 
 palpável 
 Balotamento 
 Importante para diferenciar de piometra: pus 
 é denso e o útero não volta para mão 
 Ultrassonografia 
 Vantagem: certeza no diagnóstico, possível 
 sexagem fetal (de 60 a 90 dias de gestação) 
 Desvantagem: preço, necessária energia se 
 não tiver reserva de bateria 
 Dosagens hormonais 
 Não há kits desenvolvidos para analisar em 
 animais domésticos, seria muito laborioso 
 Sinais positivos para diagnóstico gestacional 
 Deslizamento de membrana fetal 
 (beliscamento) 
 Importante para diferenciar de bexiga repleta 
 (não é comum pois ao prender a fêmea urina) 
 ○ Vesícula amniótica 
 ○ Placentomas 
 ○ Feto 
 Sinais sugestivos de gestação 
 ○ Cérvix pesada 
 ○ Assimetria 
 ○ Localização do útero 
 ○ Frêmito da artéria uterina 
 Diagnóstico de gestação por palpação retal 
 ○ Pode ser executado a partir de 35 dias, 
 mas ideal é início > 60 dias 
 ○ Cuidado com fragilidade das membranas 
 Mas não é possível aborto (aborto está 
 relacionado com causas sanitárias, estresse 
 agudo e crônico) 
 ○ Presença de conteúdo líquido no útero 
 ○ Presença do embrião/feto 
 ○ Parâmetros orientadores 
 Principais parâmetros utilizados no 
 diagnóstico da gestação aos 45 dias 
 Palpação em vacas: 45/50 dias 
 ■ Útero no assoalho pélvico 
 ■ Assimetria acentuada entre os cornos (5-6,5 
 cm) 
 ■ Área embrionária de 2-5 cm 
 ■ Beliscamento + 
 15 
 ■ 80-300 ml líquido envolvendo feto 
 ■ CL no ovário ipsilateral ao corno gestante 
 Principais parâmetros utilizados no 
 diagnóstico da gestação aos 60 dias 
 Palpação em vacas: 60/65 dias 
 ■ Útero pélvico (6,5-7,0 cm) 
 ■ Beliscamento + 
 ■ Útero como um balão cheio de água 
 ■ 300-700 ml líquidos envolvendo feto 
 ■ Feto tamanho camundongo (possível apenas 
 contorná-lo) 
 Principais parâmetros utilizados no 
 diagnóstico da gestação aos 90 dias 
 Palpação em vacas: 90 dias 
 ■ Útero inicia descida para abdômen (8/10 cm) 
 ■ Feto 10-15 cm comprimento 
 ■ 700 ml/2l líquidos envolvendo feto 
 Principais parâmetros utilizados no 
 diagnóstico da gestação aos 120 dias 
 Palpação em vaca: 120 dias 
 ■ Feto palpável abaixo da borda 
 pélvica/tamanho de um gato pequeno 
 ■ 2-7l líquidos envolvendo feto 
 ■ Placentomas (pequenos) palpáveis 
 ■ Frêmito artéria uterina + 
 Principais parâmetros utilizados no 
 diagnóstico da gestação aos 150 dias 
 ○ Palpação em vacas: 150/180 dias 
 ■ Útero na cavidade abdominal 
 ■ Cérvix desloca-se para borda pélvica 
 ■ Alguns placentomas palpáveis 
 ■ Feto bem formado/tamanho gato grande 
 ■ É mais dificil localizar o feto 
 ● 5-6 meses gestação com palpação 
 transretal é difícil pegar e fácil confundir 
 com vaca vazia → cérvix vai estar 
 pendurada: puxar forte e passar mão no 
 lado direito inferior (lado esquerdo é 
 rúmen) 
 ■ Frêmito artéria uterina + 
 Principais parâmetros utilizados no 
 diagnóstico da gestação aos 180 dias 
 ○ Palpação em vacas: 180/225 dias 
 ■ Cérvix à direita da borda pélvica 
 ■ Placentônios de tamanhos diferentes 
 ■ Frêmito artéria uterina + 
 ■ Dos 6 meses até o nascimento, 
 movimentos do feto podem ser 
 percebidos à palpação 
 ● 7-8 meses ver se feto está viável: reflexo 
 da mamada (coloca dedo na boca do feto 
 e ele mama), interdigital (ele tem reflexo 
 de tirar dedo ao apertar entre os dedos) 
 Principais parâmetros utilizados no 
 diagnóstico da gestação aos 210-290 dias 
 Palpação em vacas: 240 dias (8 meses) 
 ■ Feto insinuado em direção à pelve: 
 posicionamento para o parto 
 ■ Feto palpável 
 ■ Percebe-se movimentos do feto 
 Não existe gestação sem CL, mas existe CL 
 sem gestação 
 Diagnóstico diferencial 
 ○ Pseudo-gestação 
 ■ Útero com líquido 
 ○ Piometra/metrites 
 ■ Impressão de godê 
 ■ Parto cruento que entra MO 
 ■ Retenção de placenta 
 ■ Cesárea errada 
 ■ Cérvix fecha no diestro 
 ■ Tratamento 
 ● Promover luteólise para abrir cérvix → 
 prostaglandina (nomes comerciais) 
 16 
 Feto macerado 
 Contaminado antes ou depois da concepção 
 Sinais clínicos: crepitação óssea, beliscamento 
 negativo, útero diminui com o tempo 
 Principais causas são IBR, BVD, leptospirose 
 Ocorre em estágios mais avançados, +/- 5º 
 mês 
 Feto formado que morreu e entra em 
 putrefação 
 Tratamento: PGF2alfa e antibioticoterapia 
 Pode aplicar estradiol e ocitocina 
 Feto mumificado 
 Asséptico 
 Causas: genética, estresse, desidratação 
 intensa 
 Exame clínico: beliscamento negativo, 
 estrutura sólida, presença de ossos 
 desarticulados 
 Tratamento: PGF2alfa ou cirurgia 
 EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NOS ANIMAIS 
 DOMÉSTICOS 
 Eficiência é a capacidade de um administrador 
 para conseguir produtos mais elevados em 
 relação aos insumos necessários para obtê-los 
 Eficiência reprodutiva 
 Nutrição, descarte criterioso, manejo de ECC, 
 estação de monta, proporção macho:fêmea, 
 sanidade, seleção para fertilidade,reprodutores provados 
 Habilidade de fazer a vaca ficar gestante após 
 período voluntário de espera o mais rápido 
 possível 
 Período de serviço (do parto até nova 
 concepção) deve ser curto 
 Gestação de zebuíno: 290 dias 
 Reprodução ineficiente 
 ○ Diminui eficiência na produção de leite 
 ○ Diminui número de novilhas para 
 reposição 
 ○ Aumenta os gastos com sêmen, 
 medicamentos e serviços veterinários 
 ○ Diminui lucratividade 
 Conceitos 
 ○ Fertilidade: condição ou estado de ser 
 fértil, produzir ou ser capaz de produzir 
 uma prole 
 Eficiência reprodutiva em equinos 
 ○ A melhor aferição de performance 
 reprodutiva é a produção de um potro 
 vivo. 
 ○ Estação de monta 
 Ideal no verão (a partir de agosto) 
 Cálculos por ciclo estral, mensalmente ou 
 intervalos sazonais 
 Cio ocorre a cada 21 dias em época de 
 fotoperíodo longo (relacionado com menor 
 produção de melatonina) 
 Diferenciado por garanhões: obter dados 
 individuais dos reprodutores 
 Fatores que influenciam positivamente na 
 taxa de gestação 
 Éguas jovens: entre 6 e 10 anos 
 Frequência de coberturas menor ou igual 3 
 Ter bom macho 
 Porcentagem de prenhez em uma monta é de 
 33% 
 Não pode demorar muito pois o fotoperíodo 
 longo diminui 
 Condição corporal (nutrição adequada) 
 Manejo sanitário adequado 
 Anemia infecciosa equina, mormo 
 Eficiência reprodutiva 
 17 
 Número médio de períodos estrais por 
 concepção: 1,7 
 Número médio períodos estrais usados por 
 potro vivo: 2 e 2,5 
 Utilizados para fazer cálculo de perdas 
 reprodutivas: MEP (morte embrionária 
 precoce) 
 Fatores intrínsecos: endócrino, tuba uterina, 
 idade materna ou estado de infertilidade 
 reprodutiva 
 Fatores extrínsecos: estresse fisiológico, 
 nutrição, estação do ano, estresse ambiental, 
 temperatura, reprodutor 
 Cio do potro 
 Ocorre em média dentro de 5 a 15 dias 
 pós-parto, podendo ocorrer até 45 dias 
 Aumenta eficiência reprodutiva 
 Idade e condição corporal da mãe no 
 pós-parto podem influenciar a ocorrência do 
 cio do potro 
 Reduz intervalo entre parto e maximiza o uso 
 de doadoras de embrião 
 Utilização depende! 
 Cio do potro emprenha levemente menos que 
 cio normal 
 Decisão: parto normal, expulsão da placenta, 
 US (ovário tem que ter folículo com mais de 
 35 mm para ser utilizado) 
 Indução da ciclicidade 
 Programa de luz artificial 
 Mínimo 40 dias antes da estação reprodutiva 
 Glândula pineal deixa de produzir melatonina 
 → libera produção de gnRH → pulsatilidade 
 de LH alta → cio 
 Indução farmacológica 
 hCG = folículo > 35 mm 
 Progestágenos + PGF 
 Deslorelina 
 Quando inseminar? 
 Pré-ovulação ou pós-ovulação 
 Viabilidade do oócito após ovulação: 6 a 12 
 horas 
 Viabilidade dos espermatozoides no trato 
 reprodutivo feminino: 48 horas 
 Resfriamento do sêmen 
 24-70h 
 Refrigerado é o que mais emprenha 
 Congelado tem probabilidade de prenhez 
 mais baixa 
 Eficiência reprodutiva em suínos 
 Fatores que influenciam na produção 
 Genética 
 Nutrição 
 Instalações 
 Manejo 
 O que importa são leitões 
 desmamados/matriz/ano 
 Eficiência desejada 
 12,50 leitões desmamados/parto 
 2,6 partos/ano 
 32,50 desmamados/matriz/ano 
 IEP 140 dias 
 18 
 114 dias de gestação + 21 dias de lactação + 5 
 dias para retorno ao cio 
 Ovulação média: 20 ovócitos 
 Taxa de fertilização: 100% 
 Perda embrionárias e fetais: até 30% (~14 
 leitões nascidos por parto) 
 Natirmortos: até 5% 
 Perdas na maternidade: até 6% 
 Medidas para aumentar a eficiência 
 reprodutiva 
 Descarte de fêmeas que apresentam cio com 
 mais de 7 dias pós-desmame (sub-férteis) 
 Taxa de reposição 30-40% anual 
 Flushing (mandar energia: alimento) após o 
 desmame aumenta taxa de ovulação 
 Técnicas usadas para aumentar a eficiência 
 reprodutiva 
 Monta natural assistida 
 Esquema de anotações 
 Maior controle e observação dos animais 
 IA 
 Utilizado no sistema de produção 
 Vantagens 
 Diminuição do número de cachaços da criação 
 Diminuir disseminação de doença 
 Utilizar animal geneticamente superior 
 Rufiação 2x/dia por 15 min 
 Passar mão no lombo da fêmea enquanto 
 rufião está no ambiente: ela fica parada, 
 levanta orelha para trás, coloca cauda de lado 
 Cio manhã, IA à tarde + 12h 
 Coleta de sêmen de suíno por masturbação ou 
 vagina artificial 
 Senta no lombo da porca ao passar pipeta e 
 deixa o ejaculado entrar no útero por 
 gravidade 
 Eficiência reprodutiva em ovinos e caprinos 
 Acasalador em dias curtos (inverno iniciado 
 em maio): melatonina estimula liberação de 
 gnRH 
 Sistema de acasalamento 
 Monta natural livre 
 Lote único 
 Fêmeas e mais de um reprodutor 
 Paternidade desconhecida 
 1:50 (adulto > 24 meses) 
 1:25 (jovem 12-18 meses) 
 Monta natural dirigida 
 1 reprodutor/lote de fêmeas 
 Inseminação artificial com ou sem indução 
 Necessário epidural, pinçar cérvix e inseminar 
 ou por laparoscopia 
 Controle do ciclo estral (induzir ciclicidade) 
 Vantagens 
 Maior eficiência reprodutiva: 3 partos em 2 
 anos 
 Aumento na frequência de partos gemelares 
 → para ovelhas é bom porque não costumam 
 ter parto distócico 
 19 
 Produção na entressafra: fora da estação 
 reprodutiva (fevereiro-julho) 
 Técnicas 
 Efeito macho 
 PGF2alfa → em torno de 5 dias a fêmea dá cio 
 se estiver próximo ao inverno pois precisa ter 
 corpo lúteo 
 Pressários vaginais ou implantes (P4) + eCG 
 Tratamento com luz (barracão com 16h de luz 
 por dia e de repente 6h apenas de luz) 
 Tratamentocom luz + implante de melatonina 
 (não é liberado pelo MAPA) 
 Implante de melatonina (não é liberado pelo 
 MAPA) 
 20

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