Buscar

Sistema Nervoso

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema Nervoso 
O sistema nervoso consiste em três regiões 
principais: 
O sistema nervoso central (SNC), que é 
formado pelo encéfalo e pela na medula 
espinhal e está protegido pelo crânio e coluna 
vertebral. 
O sistema nervoso periférico (SNP), que inclui 
os neurônios fora do SNC, bem como os 
nervos cranianos e os nervos espinhais (e 
seus gânglios associados), os quais conectam 
o encéfalo e a medula espinhal com as 
estruturas periféricas. 
O sistema nervoso autônomo (SNA), que 
possui partes no SNC e no SNP e é formado 
por neurônios que inervam o músculo liso, o 
músculo cardíaco, o epitélio glandular e a 
combinação desses tecidos. 
É necessário volta na 3ª e 4ª semanas 
embrionárias para falar do sistema nervoso, já 
q u e n a s p r i m e i r a s i n d i c a ç õ e s d o 
desenvolv imento do sistema nervoso 
aparecem durante a terceira semana, já que a 
placa neural e o sulco neural se desenvolvem 
no aspecto posterior do embrião trilaminar 
(Fig. 17-1A). A notocorda e o mesênquima 
paraxial induzem o ectoderma subjacente a se 
diferenciar na placa neural. As moléculas de 
sinalização envolvem os membros da família 
do fator de crescimento transformante β, sonic 
hedgehog (SHH) e proteínas morfogênicas do 
osso (BMPs). A formação das pregas neurais, 
da crista neural e do tubo neural estão 
ilustradas nas figuras, ou seja, a notocorda 
emitia sinais para o ectoderma se espessar e 
formar o tubo neural. 
A notocorda mandava sinal para espessar o 
e c t o d e m a e t r a n s f o r m á - l o e m 
neuroectoderma, formando as pregas neurais 
que são as paredes formando e no topo dessa 
parede a crista neural. A medida que as 
pregas neurais crescem, elas se alongam para 
baixo até que elas se fusionam, fazendo um 
tubo fechado, com as extremidades abertas. 
Com o fechamento do tubo, as cristas neurais 
vão se fusionar fazendo uma crista neural 
achatada dorsolateramente ao tubo neural. 
Em seguida a crista neural se separa 
novamente dando origem aos gânglios 
espinhais e o tubo neural ao SNC como um 
todo (encéfalo e medula). 
O tubo neural é aberto na região cefálica e na 
região caudal, sendo denominados de 
neuroporo rostral (fecha no 25º dia) e 
neuroporo caudal (fecha no 27º dia). 
As estruturas caudais sempre demoram um 
pouco mais para desenvolver, inclusive os 
membros. Percebe-se que o fechamento é 
pelo rápido crescimento do tubo neural, já que 
ele cresce e não tem espaço na região 
cefálica, então ele começa a dobrar a região 
cefálica e também a caudal fazendo as pregas 
cefálicas e caudais, durante o movimento o 
neuroporo vai se fechar. 
Na imagem most ra in ternamente os 
neuroporos rostral e caudal e toda a extensão 
do tubo neural passando por todo o dorso do 
embrião. Fecha-se fazendo a crista cefálica e 
vai fechar o neuroporo rostral. 
Então, forma-se um tubo por todo o dorso do 
embrião. O sistema nervoso começa a se 
formar muito cedo, já que com 25 dias o 
neuroporo já está fechado, sendo muito 
importante que esses neuroporos se fechem. 
A partir do 25º e 26º dia o estabelecimento de 
uma circulação vascular sanguínea no tubo 
neural para suprir melhor de nutrientes e 
oxigênio essas células que estão em intensa 
multiplicação e diferenciação. 
Nessa imagem observa-se a formação do tubo 
neural. Já tem a parte do encéfalo anterior 
com a vesícula óptica e medula. 
Medula espinhal 
A porção caudal ao quarto par de somitos 
(somitos dão elevação no dorso do embrião, 
está no mesoderma). A partir do quarto par de 
vômitos para baixo tem-se a medula espinhal. 
As paredes laterais do tubo neural se 
espessam e transformam o canal neural a um 
canal central (é reduzido) 
Então, tem-se um tubo que está se 
transformando na medula. Com as paredes se 
espessando, tem-se regiões específicas da 
medula com diferenciações e inclusive 
redução do canal neural para o canal central. 
Na parede do tubo neural pode-se diferenciar 
3 regiões. Inicialmente, a parede do tubo 
neural é composta por um neuroepitélio 
espesso, colunar e pseudoestratificado. Essas 
células neuroepiteliais constituem a zona 
ventricular (também chamada de camada 
ependimária, já que as células estão em 
intensa multiplicação, onde acontecem as 
mitoses), que dá origem a todos os neurônios 
e células macrogliais (macróglia) da medula 
espinhal. As células macrogliais estão em 
maior número na famíl ia das células 
neurogliais, que incluem astrócitos e 
oligodendrócitos. Logo, a zona marginal 
composta pelas partes externas das células 
neuroepiteliais se torna reconhecível. Essa 
zona se torna gradualmente a substância 
branca da medula espinhal conforme os 
axônios se desenvolvem dos corpos das 
células nervosas da medula espinhal, dos 
gânglios espinhal e do encéfalo. Algumas 
células neuroepiteliais em divisão na zona 
ventricular se diferenciam nos neurônios 
primordiais (neuroblastos). Essas células 
embrionárias formam uma zona intermediária 
(camada do manto) entre as zonas ventricular 
e marginal. Os neuroblastos se tornam 
neurônios conforme desenvolvem processos 
citoplasmáticos. 
As células de suporte do SNC, chamadas 
glioblastos (espongioblastos), diferenciam-se 
das células neuroepiteliais, principalmente 
após cessar a formação dos neuroblastos. Os 
glioblastos migram da zona ventricular para as 
zonas intermediária e marginal. Alguns 
gl ioblastos se tornam astroblastos e 
posteriormente astrócitos, enquanto outros se 
tornam oligodendroblastos e finalmente 
o l igodendróci tos. Quando as célu las 
neuroepiteliais cessam a produção de 
neuroblastos e glioblastos, diferenciam-se em 
células ependimárias, que formam o epêndima 
(epitélio ependimário) o qual recobre o canal 
central da medula espinhal. A sinalização SHH 
controla a proliferação, a sobrevivência e a 
padronização das células neuroepiteliais 
progenitoras regulando os fatores de 
transcrição GLI. 
A microglia (células microgliais), que está 
disseminada por toda a substância branca e 
cinzenta da medula espinhal, são pequenas 
células derivadas das células mesenquimais. 
A microglia invade o SNC mais tarde no 
período fetal após os vasos sanguíneos 
entratem no SNC. A microglia se origina na 
medula óssea e faz parte da população de 
células fagocíticas mononucleares. 
A proliferação e a diferenciação das células 
neuroepiteliais no desenvolvimento da medula 
espinhal produzem o espessamento das 
paredes e o adelgaçamento das placas do teto 
e do assoalho. O espessamento diferencial 
nas paredes laterais da medula espinhal 
produz precocemente um sulco longitudinal 
raso de cada lado, o sulco limitante. Esse 
sulco separa a parte dorsal (placa alar) da 
parte ventral (placa basal). 
A s p l a c a s a l a r e b a s a l p r o d u z e m 
protuberâncias longitudinais que se estendem 
Ao fazer uma projeção para os dois lados 
forma-se o neuroblasto bipolar. O neuroblasto 
pode perder uma das projeções e se converter 
em neuroblasto unipolar e a partir dele se 
diferenciar em um neurônio on tem-se corpo 
celular com núcleo e toda a maquinaria 
celular, os dendritos e também o axônio. 
Deste neuroepitélio tem-se os glioblastos ou 
espongioblastos que podem se transformar 
emastroblastos ou oligodendroblastos. 
Astroblastos vão se transformar em astrócitos 
através da maior parte do comprimento da 
medula espinhal em desenvolvimento. Essa 
separação regional é de importância 
fundamental porque as placas alar e basal 
posteriormente estarão associadas às funções 
aferente e eferente, respectivamente. 
protoplasmáticos ou astrócito fibroso. O 
oligodendeoblasto é o oligodendrócitos, sendo 
células que vão compor o SNC. A transmissão 
do impulso nervoso é dada especialmente 
pelo neurônios, mas todas essas células da 
micróglia são células que auxiliam o SNCP. 
Além disso, tem-se células mesenquimais que 
se transformam em células da micróglia as 
quais garantem a defesa do SNC, compondo 
a e m p ê n d i m a , o u s e j a , c a m a d a 
empendimária. Células microgliais são células 
mesenquiamaisque fazem parte do sistema 
mononuclear fagocitário, que são as células 
de defesa mononucleares. 
Assim, glioblastos são células de sustentação 
que migram da zona ventricular para zonas 
intermediárias e marginal. 
Quando as células neuroepiteliais cessam a 
produção de neuroblastos e glioblastos, elas 
se diferenciam em células ependimárias em 
que o epêndima é o epitélio ependimário e 
reveste o canal central da medula espinhal. 
O epêndima fica em volta do canal central 
medular. 
A proliferação de células da medula, geram 
paredes espessas e placas delgadas no teto e 
assoalho, isso ocorre porque as paredes 
crescem de forma diferente, as células 
crescem na lateral, mas no ápice e base, tem 
u m a p r o l i f e r a ç ã o m u i t o m e n o r . O 
espessamento diferencial das paredes formam 
o sulco limitante o qual separa a placa alar 
(aferente) da placa basal (eferente). Os corpos 
celulares das placas alares formam as colunas 
cinzentas dorsais. 
Na parede terão regiões específicas, tendo 
áreas de grande proliferação sendo mais 
espessas formando a placa alar ou placa 
basal. 
As placas se transformam nos cornos dorsais 
cinzentos e basais. 
Os corpos celulares das placas basais formam 
as colunas cinzentas ventrais e laterais 
denominadas de cornos ventrais cinzentos. 
Os axônios das células do corno ventral 
crescem para fora da medula espinhal e 
formam as raízes centrais dos nervos 
espinhais. 
As placas basais produzem uma saliência 
ventral de ambos os lados do plano mediano 
que é o septo mediano ventral e fissura 
mediana ventral. 
Na figura, tem-se a placa do teto é muito fina, 
tem-se a placa alar, placa basal do 
neuroepitélio e sulco limitante. 
Gânglios espinhais 
Os neurônios dos gânglios espinhais, 
inicialmente são neurônios unipolares e 
derivam das células da crista neural. 
O prolongamento periférico das células do 
gânglio vão através dos nervos espinhais para 
terminações sensoriais em estruturas 
somáticas ou viscerais 
Os prolongamentos centrais penetram a 
medula espinhal e constituem as raízes 
dorsais dos nervos espinhais 
A célula da crista neural forma neurônios 
bipolares, os prolongamentos se fundem e 
fazem o neurônio aferente unipolar (saindo há 
apenas uma projeção), mas a projeção se 
ramifica e tem prolongamentos, sendo os que 
entram na medula formando a raiz dorsal dos 
nervos espinhais e os que vão atrás dps 
nervos espinhais constituem os neurônios que 
vão interagir com os nervos espinhais, 
estruturas somáticas e viscerais. 
Os neurônios unipolares dos gânglios espinais 
(gânglios da raiz dorsal) são derivados das 
células da crista neural (Figs. 17-8 e 17-9). Os 
axônios das células nos gânglios espinhais 
s ã o p r i m e i r a m e n t e b i p o l a r e s , m a s 
precocemente os dois processos se unem em 
formato de T. Ambos os processos nas células 
dos gânglios espinhais apresentam as 
características estruturais de axônios, mas o 
processo periférico é um dendrito no qual há 
condução em direção ao corpo celular. Os 
processos periféricos das células dos gânglios 
espinhais passam nos nervos espinhais às 
terminações sensoriais nas estruturas 
somáticas ou viscerais (Fig. 17-8). Os 
processos centrais entram na medula espinhal 
e constituem as raízes dorsais dos nervos 
espinhais. 
Tubo neural com a crista neural, células da 
crista podem se diferenciar em melanócitos e 
as células da crista neural dão origem às 
células do gânglio, ao neurônio unipolar do 
gânglio espinhal. O corpo está gânglio 
espinhal, mas ele tem uma projeção que 
forma raiz dorsal e outra subir os nervos 
espinhais para estruturas somáticas. 
O neurônio multipolar são células do gânglio 
simpático, os quais são multipolares. 
Tem-se corno dorsal, corno ventral, parede da 
medula e a parte de SNA em baixo. 
Meninges 
A meninges tem origem do mesênquima (está 
a o l a d o d o n e u r o e p i t é l i o ) , n ã o d o 
neuroepi té l io . O mesênquima vai se 
condensando para fazer uma meninge 
primitiva que se subdivide em dura-máter 
(camada externa), pia-aracnóide (camada 
interna) e leptomeninge (derivada das células 
da crista neural) a qual vai dar origem à pia-
máter e aracnóide-máter. 
Dentro das leptomeninges, aparecem espaços 
preenchidos por líquido, que logo coalescem 
para formar o espaço subaracnóideo. O 
líquido cerebroespinhal (LCE) embrionário 
começa a se formar durante a 5ª semana. 
Esse líquido é de extrema importância, uma 
vez que ele traz nutrientes, informações, 
oxigênio e permite as reações acontecerem no 
sistema nervoso. 
Posições da medula 
Quando está na formação do tubo neural e 
medula, a medula vai por todo o dorso do 
embrião, seguindo todas as vértebras, 
inclusive as sacrais, com 6 semanas tem-se 
um crescimento maior, u alongamento maior 
do corpo do embrião, mas a medula não 
acompanha, então o cone medular começa a 
ficar mais acima, mas os gânglios espinhais, 
as raízes dos nervos continuam inseridos nas 
vértebras, no entanto o cone medular fica 
cada vez mais para sim, não porque ele vai 
subindo, mas pelo crescimento do embrião 
que o cone não acompanha. Na 6ª semana o 
cone está na altura de S1, ao nascimento está 
a nível de L2. Tem também as raízes dos 
nervos permanecendo e formando a cauda 
equina. No adulto termina em L1. O filamento 
terminal preso em S1 persiste e assim vem os 
outros para formar a cauda equina. 
No adulto, a dura-máter e a aracnóide-máter 
estão em S2, a pia-máter não 
A pia-máter gera um filamento terminal que 
vem do cone medular e se liga ao periósteo da 
pr imeira vértebra coccígea, como se 
amarrasse a medula. 
Mielinização 
Os nervos mielinizados são de condução mais 
rápida, pois a bainha é isolante elétrico, logo 
não há impulso elétrico, apenas nos nodos de 
ranvier. 
A bainha de mielina começa a se formar no 
período fetal tardio e continuam no primeiro 
ano pós-natal as proteínas básicas da mielina 
são essenciais para a mielinização, já que é 
extremamente necessária a produção da 
bainha de mielina. Em geral, se tornam 
mielinizadas quando se tornam funcionais. 
Os oligodendrócitos envolvem as fibras de 
neurônios, formando a bainha de mielina. 
As bainhas d mielina de fibras periféricas são 
formadas pelas membranas plasmáticas de 
células de Schwann 
As fibras nervosas periféricas tomam um 
aspecto esbranquiçado, resultante do depósito 
de mielina. 
A, B, D, D e E é SNC e F, G e H SNP. Quem 
gera a bainha é o oligodendrócito que parece 
querer fagocitar o axônio, se enovelando 
sobre ele gerando uma camada bem espessa 
que é menos condutora, com síntese de 
mielina. Na parte de cima tem um axônio 
sendo englobado das células de Schwann ou 
células do neurilema, abraçando o axônio 
formando a bainha de mielina. 
Existe uma proteção contra os ataques do 
sistema imunológica ao SNC, denominada de 
barreira hematoneural, dificultando a entrada 
de células de sistema imune para combater 
infecções para que não tenham reações 
imunológicas no cérebro. 
Encéfalo 
A região do tubo neural cefálica ao quarto par 
de somitos dá origem ao encéfalo. 
A fusão das pregas neurais da região cefálica 
para fazer o fechamento do neuroporo rostral 
formado três vesículas encefálicas primárias 
das quais se forma o encéfalo (encéfalo 
anterior ou prosencéfalo, encéfalo médio ou 
mesencéfalo e encéfalo poster ior ou 
rombencéfalo) 
Durante a 5ª semana com a progressão do 
dobramento do embrião, o encéfalo anterior se 
divide parcialmente em vesículas encefálicas 
secundár ias ( te lencéfa lo, d iencéfa lo, 
mesencéfalo, metencéfalo, mielencéfalo) 
Obs: o tubo fechado tem as paredes e as 
cavidades e o dobramento delas é vesículas 
Obs: Os derivados adultos estão na imagem 
Obs: Cada cor da origem ao que está da 
mesma cor correspondente. 
Flexuras cefálicas 
Na 4ª semana, o encéfalo do embrião cresce 
e se dobra ventralmente com a prega cefálica, 
isso gera várias flexuras (dobras) 
Flexura mesencefálica, na região do encéfalo 
médio, e a Flexuracervical, na junção do 
encéfalo posterior com a medula espinhal. 
Devido ao crescimento desigual do encéfalo 
entre essas duas flexuras tem-se a formação 
da flexura pontina na direção oposta (dará 
origem à ponte). 
As flexuras encefálicas geram variações do 
contorno das secções transversais, ou seja, se 
for fazendo secções transversais a partir 
dessas flexuras visualiza-se a disposição 
diferentes das estruturas do encéfalo em 
vários níveis, nos diferentes níveis do encéfalo 
e na posição das substâncias cinzenta e 
branca. 
Percebe-se ainda entre as flexuras um sulco 
limitante que vai até a junção do encéfalo 
médio com o encéfalo anterior. 
Placas alares e basais percebe-se somente no 
encéfalo médio e no encéfalo posterior e não 
no anterior. 
Em A tem- se duas dobras, flexura pontina, 
a l é m d a f l e x u r a c e r v i c a l e f l e x u r a 
mesencefálica. Da flexura cervical para baixo 
tem-se a medula espinhal. Fazendo uma 
secção no nível B, bem na divisa da flexura 
cervical, tem-se essa imagem do canal 
central, substância cinzenta ao lado do canal 
central, núcleos gráfico e cuneiformes e na 
base as pirâmides com fibras corticoespinhais. 
Seguindo fazendo mais seções e esperando 
essas regiões evoluirem, farão outras partes, 
já que a organização interna se altera muito. 
Em C, tem-se a placa alar, algumas células 
migrando para fazer o núcleo olivar, placas 
basais e quarto ventrículo. Na porta acima 
tem-se a placa do teto que fica cada vez mais 
delgada, mais ou menos na região da flexura 
pontina. Em D, evoluindo as placas alares e 
basais, vão dar origem aos núcleos aferentes 
somáticos (geral e especial) e viscerais (geral 
e especial). Observa-se também o núcleo 
olivar bem mais desenvolvido, além de na 
outra extremidade ter a tela coróide 
juntamente com plexos coróides. 
Encéfalo posterior 
A flexura cervical separa o encéfalo posterior 
da medula espinhal 
A flexura pontina (futura região da ponte) 
entende-se que a flexura do encéfalo médio e 
a cervical estão virando par abaixo e isso 
eleva uma outra região como se apontasse a 
flexura pontina, a qual divide o encéfalo 
posterior em: 
Mielencéfalo (caudal) que gera a medula 
oblonga 
Metencéfalo (rostral) que gera ponte e o 
cerebelo 
Cavidade da flexura pontina dá origem ao 
quarto ventrículo e ao canal central no bulbo. 
Mielencéfalo 
É mais caudal e tem o canal neural do tubo 
neural que se tornará um pequeno chamado 
canal central. 
Os neuroblastos das placas alares migram 
para a zona marginal formam núcleos gráceis, 
medialmente e os núcleos cuneiformes, 
lateralmente. 
As pirâmides que estão na área ventral do 
bulbo, apresentam um par de feixes de fibras 
corticoespinhais que descem do córtex 
cerebral em desenvolvimento. 
A parte rostral do mielencéfalo é larga e 
achatada (região da flexura pontina) 
A placa do teto tornar-se muito fina, pois é 
como se esticasse o tecido 
Placas alares colocam-se lateralmente às 
placas basais do bulbo e os núcleos motores 
(núcleo grácio) desenvolvem-se medialmente 
aos núcleos sensitivos. 
Neuroblastos das placas basais do bulbo 
dão origem aos neurônios motores, serão 
eferentes. 
Os eferentes somáticos gerais que dão origem 
aos neurônios do nervo hipoglosso. 
Os eferentes viscerais especiais que geram os 
neurônios do músculos derivados dos arcos 
faríngeos 
Os eferentes viscerais gerais são neurônios 
dos nervos vago e glossofaríngeo. 
Neuroblastos das placas alares serão 
aferentes 
Aferentes viscerais gerais que levam impulsos 
das vísceras para o encéfalo 
Aferentes viscerais especiais que levam 
impulsos fibras gustativas para o encéfalo 
Aferentes somáticos gerais que levam 
impulsos da superfície da cabeça para o 
encéfalo 
Aferentes somáticos especiais que levam 
impulsos da orelha para o encéfalo 
Metencéfalo 
As paredes dão origem à ponte e cerebelo, 
A cavidade dão origem à parte superior do 4o 
ventrículo 
Substância cinzenta está espalhada no 
assoalho do quarto ventrículo 
A placa basal formam núcleos motores 
O cerebelo origina-se de espessamentos 
dorsais das placas alares, começa a ver o 
espessamento das placas alares para formar 
o lobo anterior do cerebelo. 
Neuroblastos da zona intermediária das 
placas alares diferenciam em neurônios do 
córtex cerebelar. 
Outros neuroblastos dessas placas dão 
origem a núcleos centrais, o maior dos quais é 
o núcleo denteado 
Estrutura do cerebelo: 
A r q u i c e r e b e l o f o r m a d o p e l o l o b o 
floculonodular que faz conexão com o 
aparelho vestibular. 
Paleocerebelo formado pelo vérmis e lobo 
anterior relacionados com informações 
sensitivas vindas dos membros. 
Neocerebelo que é o lobo posterior do 
cerebelo que faz controle seletivo dos 
movimentos dos membros. 
Ponte consiste em fibras nervosas que ligam 
os córtex cerebral e cerebelar com a medula 
espinhal. 
Plexos Coróides e Líquido Cerebroespinhal 
(LCE) 
Teto do 4º ventrículo tem-se uma fina camada 
ependimária e uma camada vascularizada que 
é pia máter que juntas formam a tela coróide 
do quarto ventrículo. 
Nessa tela coróide tem um processo de 
invaginação que forma o plexo coróide e 
desses plexos coróides secretam o líquido 
ventricular que é o líquido cerebroespinhal 
(LCE) 
O teto do quarto ventrículo faz ivaginações em 
três locais que logo se rompem e geram 
aberturas mediana e lateral as quais permitem 
ao LCE sair do quarto ventrículo e passar para 
o espaço subaracnóideo. 
Mesencéfalo 
Canal neural gera o aqueduto cerebral que 
liga o 3º ventrículo ao 4º ventrículo 
Tem-se os colículos superior e inferior, 
responsáveis pelos reflexos visuais e 
auditivos, respectivamente. 
Neurônios do tegmento formam os núcleos 
vermelhos, núcleos do terceiro e quarto 
nervos cranianos [NC] e núcleos reticulares 
A substância negra que estava iniciando na 
primeira imagem por migrações celulares que 
logo se deposita na região em cima da cruz 
cerebelar, a qual é responsável pela produção 
de dopamina 
Fibras que saem do encéfalo geram os 
p e d ú n c u l o s e n c e f á l i c o s g e r a n d o 
desenvolvimento estimulado por fibras 
corticopontino, corticobulbar e corticoespinhal 
Encéfalo anterior 
Fechamento do neuroporo rostral, tem-se a 
formação das vesículas ópticas 
As vesículas telencefálicas gerando no 
primórdio dos hemisférios cerebrais 
As cavidades serão ventrículos laterais 
A parte rostral é o telencéfalo 
A parte caudal é o diencéfalo 
Diencéfalo 
Na região do diencéfalo, percebe-se que com 
o dobramento e crescimento do tubo neural. 
A medida que se dobra mais o embrião 
formam-se intumescências nas paredes 
laterais do 3º ventrículo dão origem ao 
epitálamo, o tálamo e o hipotálamo. 
Entre essas intumescências tem-se um sulco 
então entre hipotálamo e tálamo tem-se o 
sulco hipotalâmico e entre o tálamo e o 
epitálamo tem-se o sulco epitalâmico. 
 
O tálamo desenvolve-se rapidamente e reduz 
o terceiro ventrículo a uma fenda estreita e 
pode acontecer a adesão intertalâmica de 
substância cinzenta. 
O hipotálamo tem-se neuroblastos na zona 
intermediária das paredes diencefálicas que 
geram núcleos relacionados com atividades 
endócrinas e a homeostasia (controle de todo 
o corpo) 
O epitálamo origina-se do teto e da porção 
dorsal da parede lateral do diencéfalo 
A glândula pineal é o divertículo caudal do teto 
do diencéfalo 
A hipófise se forma por dois processos sendo 
de invaginação e evaginação 
Por meio do divertículo hipofisário que é uma 
evaginação do teto ectodérmico do estomodeu 
(bo l sa de Ra thke ) . E o d i ve r t í cu l o 
neuroipofisário vem de uma invaginação do 
neuroectoderma do diencéfalo. Ambos juntam-
se para formar a hipófise, sendo ela dividida 
em adenoipófise (parte glandular), ou lobo 
anterior e neuroipófise (parte nervosa), ou 
lobo posterior. 
Nessa figura, tem-se a região do estomodeu, 
é possível observar o divertículo hipofisário e 
o neuroipofisário. Ectoderma oral e divertículo 
neuroipofisário vão sejuntando. O lobo 
anterior que é de origem do ectoderma oral, 
se destaca da boca (por apoteoses celulares), 
não tendo mais comunicação direta com a 
boca, ficando aderido junto ao divertículo 
neuroipofisário formando os dois lobos da 
hipófise. Na figura, destaca-se a formação do 
osso esfenóide que garante o distanciamento 
por completo da hipófise da região da boca. 
Telencéfalo 
O telencéfalo consiste em uma parte média e 
dois divertículos laterais, as vesículas 
cerebrais. Essas vesículas são os primórdios 
dos hemisférios cerebrais. A cavidade da 
porção média do telencéfalo forma a 
extremidade da parte anterior do terceiro 
ventrículo. Em princípio, os hemisférios 
cerebrais estão em ampla comunicação com a 
cavidade do terceiro ventrículo através do 
forame interventricular 
O telencéfalo dá origem à parte mediana e 
vesículas cerebrais para formar os hemisférios 
cerebrais 
I n i c i a l m e n t e , t e m - s e o s f o r a m e s 
interventriculares que permite a comunicação 
dos hemisférios cerebrais com o terceiro 
ventrículo. 
Percebe-se a fissura coróide que dá origem à 
parede medial do hemisfério cerebral para 
formar o plexo coróide do ventrículo lateral 
que também terá formação de líquido 
Com a expansão dos hemisférios cerebrais, 
eles cobrem o diencéfalo, o encéfalo médio e 
o encéfalo posterior. 
Defeitos congênitos 
Defeitos congênitos do SNC são comuns 
atingem aproximadamente 3 a cada 1.000. 
Defeitos no fechamento do tubo neural 
perfazem a maioria dos defeitos graves. 
Os defeitos resultam da falha de fusão de um 
ou mais arcos neurais das vértebras em 
desenvolvimento durante a quarta semana. 
Defeitos de fechamento do tubo neural 
Fatores nutricionais e ambientais. 
Interações gene-gene e gene-ambiente 
provavelmente estão envolvidas na maioria 
dos casos. 
Suplementação de ácido fólico antes da 
concepção e continuados por, no mínimo, 3 
meses durante a gestação, reduzem a 
incidência de DTNs. O recomendado é fazer 
uma consulta pré-concepcional e nesse 
consulta se inicia o ácido fólico e não na hora 
da gestação e manter durante os 3 primeiros 
meses. 
Recomendação embasada científicamente, 
mas essa recomendação difere-se em mães 
que já t iveram bebê com defeito de 
fechamento do tubo neural, mães que utilizam 
anticonvulsivantes, ou apresentam risco muito 
grande de ter defeito de fechamento do tubo 
neural, em que a dose de ácido fólico 
recomendada muda de 400µg para 4.000µg 
(4mg). 
Na rede pública o comprimido do ácido fólico é 
de 5 mg, não tendo a dose ideal, fornecendo 
uma dose muito maior tanto para mulheres 
que não precisam de tomar 4mg quando para 
as que precisam. Alguns congressos trazem 
que como a paciente não tem possibilidade de 
c o m p r a r a d o s e c o r r e t a , t e m - s e a 
possibilidade de fazer 1 comprimido por 
semana, mas ainda não é consenso. O grande 
problema é que nós últimos 3 a 4 anos tem-se 
uma leva de estudiosos dizendo que a alta 
dose de ácido fólico aumenta o risco de 
autismo após os 3 anos de idade. De qualquer 
forma é importante orientar a paciente. 
Defeitos congênitos da medula espinhal 
O termo espinha bífida é o termo comum, que 
denota a não fusão das metades dos arcos 
neurais embrionários, o qual é comum a todos 
os tipos de espinha bífida, mandando a 
localização e o tipo de não fusão. 
Espinha bífida oculta é, porque não consegue-
se vê-la, sendo um criança perfeita, mas que 
tem uma protusão da medula espinhal. Tem-
se também uma espinha bífida cística, sendo 
cisto uma bola de água, em que no defeito da 
fusão das metades dos arcos neurais e nesse 
defeito teve a protuberância do líquor ou da 
medula para dentro de um saco, que é uma 
bolha de água. Existem 3 possibilidade na 
espinha bífida cística com meningocele, com 
meningomiolele ou com mielosquise. 
A espinha bífida oculta, tem-se um defeito de 
fechamento, mas não há protuberância e o 
que pode acontecer é a presença de um tufo 
de pelos na região onde seria o defeito, sendo 
m e n o s g r a v e e m u i t o s c a s o s s ã o 
assintomáticos. 
Na espinha bífida cística com meningocele, há 
profusão da apenas das meninges 
N a e s p i n h a b í f i d a c í s t i c a c o m 
meningomielocele com a protuberância tanto 
das meninges quanto das medulas. 
Em baixo uma vértebra normal e uma com 
defeito de fechamento o qual permite com que 
ocorra a protuberância das meninges e 
medula. 
Espinha bífida oculta 
Usualmente não produz sintomas, sendo 
resultante da falha da fusão de um ou mais 
arcos neurais no plano mediano no qual não 
possui sintomas. 
Oco r re nas vé r teb ras L5 ou S1 . E 
aproximadamente 10% das pessoas são 
normais. 
Normalmente, essa foto é a forma mais 
branda, onde a única evidência é a pequena 
ondulação com um tufo de pelos. 
Espinha bífida cística 
Esse DTN ocorre em aproximadamente 1 a 
cada 5.000 nascimentos e mostra uma 
var iação geográf ica cons iderável na 
incidência. 
Envolvem a protrusão da medula espinhal e/
ou meninges através dos defeitos nos arcos 
vertebrais. Então tem-se um defeito de fusão 
dos arcos onde permite que as meninges 
sozinhas ou com medula passem por esse 
buraco. 
Meningocele 
Um cisto onde dentro da bolsa de água está 
presente as meninges e o líquor. Nesse caso, 
a medula espinhal e as raizes nervosas estão 
todas na posição normal, não tendo prejuízo 
motor. 
Meningomielocele 
Tem meninge e medula espinhal/ raízes 
nervosas saindo pelo defeito e junto com as 
meninges estão na bolsa cística. Como tem-se 
tanto meninges quanto raízes nervosas a 
variação da clínica da criança é muito grande, 
podendo ter paraplegia, perda da sensação da 
parte infer ior, incont inência uni tár ia, 
esfíncteres praticados 
A maior incidência dos casos principalmente 
de meningomielocele é na região lombo-sacra 
e a criança terá variedades de sintomas, entre 
eles a paralisia dos esfíncteres (esfíncteres 
v e s i c a l o u a n a l ) é c o m u m c o m a 
meningomielocele lombossacral. 
A correção intrauterina pode reduzir a 
necessidade de colocação de válvula para 
tratamento cirúrgico da hidrocefalia, com 
maiores chances de reduzir sequelas 
motoras. 
Cada caso tem que ser ava l iado 
individualmente. 
Não é feito pelo SUS e o custo da cirugia é 
muito grande, hoje no Brasil tem-se apenas 
um profissional referência que é o Fábio 
P e r a l t a q u e é f e t ó l o g o . C i r u r g i a 
videolaparoscopia, tem idade gestacional para 
ser feita, todo um preparo, a paciente tem que 
se enquadrar no protocolo e entra-se com 
câmera, pinças e faz-se a correção intraútero. 
O risco de sequelas motoras é mínima, 
Mielosquise 
É o tipo mais grave de espinha bífida. 
Neste defeito, a medula espinal na área 
afetada está aberta porque há falha na fusão 
das pregas neurais. 
Resulta na paralisia permanente ou fraqueza 
dos membros inferiores. 
O defeito é tão grande que fica um buraco da 
medula da criança, a qual nasce com um 
comprometimento muito grave e pode 
acontecer da medula sair como uma massa 
achatada de tecido nervoso, tendo um 
comprometimento neurológico. Geralmente 
resulta em uma paralisia permanente ou 
fraqueza de membros inferiores. 
As vezes não chega a nascer, pois há um 
buraco muito grande que ao estar em contato 
com o líquido amniótico que é muito tóxico, 
não dá certo 
Defeitos do encéfalo 
O arquencéfalo que é um encéfalo primitivo, 
se distingue em 3 dilatações e que são 
v e s í c u l a s e n c e f á l i c a s p r i m o r d i a i s , 
denominadas e se diferenciam depois. Tem-se 
o proencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. 
Anomalias congênitas do encéfalo 
Acontece principalmente por problemas no 
fechamento do neuroporo rostral durante a 
quarta semana de desenvolvimento e pode ter 
sua causa em alterações morfogenéticas ou 
histogenéticas do sistema nervoso. 
Encefalocele 
1 em cada 2.000 nascimentos. 
É uma herniação do conteúdo intracranial 
resultante de um defeito do crânio, sendo um 
crânio bífido, uma fusão ósseado crânio 
imperfeita, permitindo que o conteúdo 
intracraniano hernie por esse defeito 
São mais comuns na região occipital. 
A hérnia pode conter meninges (meningocele), 
m e n i n g e s e p a r t e d o e n c é f a l o 
(meningoencefalocele), ou meninges, parte do 
encéfalo e do sistema ventricular (meningo-
hidroencefalocele). 
Costuma ser identificada já na gestação, no 
período pré-natal, por meio dos ultrassons, 
principalmente nos que são realizados entre a 
18ª e 20ª semana. Famoso morfológico, par 
aidentificar má-formações 
O tratamento indicado para a encefalocele é a 
cirurgia logo após o nascimento. A cirurgia 
extrai o saco herniário. O prognóstico depende 
do tamanho do efeito e tamanho da herniação. 
Meroencefalia 
Defeito grave do crânio chamado de lavaria e 
do encéfalo. Esse defeito resulta na falha do 
fechamento do fechamento do neuroporo 
rostral na 4ª semana. Levando a um defeito 
grave tanto da parte craniana quanto encéfalo 
O prosencéfalo, o mesencéfalo e a maior 
parte do rombencéfalo e calvária associadas à 
parte óssea, estão ausentes. 
Sempre está associada a acrânia. 
Também denominada anencefalia. 
É de 2 a 4 vezes mais comum em meninas do 
que meninos. 
Diagnostico por: ultrassonografia, fetoscopia 
por ressonância magnética (RM) e radiografia, 
pois partes extensas do encéfalo e da calvária 
estão ausentes. 
O polidrâmnio está frequentemente associado. 
Neonatos com esse DTN grave podem 
sobreviver brevemente. 
Microcefalia 
Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde 
Pública de Importância Nacional : procedimentos para o monitoramento das alterações no 
crescimento e desenvolvimento a partir da gestação até a primeira infância, relacionadas à 
infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infeciosas dentro da capacidade operacional do 
SUS [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de 
Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017. 
A calvária (crânio) e o encéfalo são pequenos, 
mas a face tem tamanho normal, mas o crânio 
e encéfalo pequenos levam a um distúrbio 
neurodesenvolvimento muito importante 
Esses neonatos apresentam uma deficiência 
menta l ampla , porque o encéfa lo é 
subdesenvolvido. 
O zika vírus ultrapassa a placenta e acomete 
o tecido cerebral de forma a desacelerar o 
crescimento do encéfalo, neurônios, fazendo 
com que o encéfalo fique pequeno causando o 
r e t a r d o d o c r e s c i m e n t o ó s s e o e 
c o n s e q u e n t e m e n t e o a t r a s o n o 
desenvolvimento neurológico. 
A microcefalia é o resultado de uma redução 
no crescimento do encéfalo. 
A pressão inadequada do crescimento do 
encéfalo leva ao tamanho pequeno do 
neurocrânio. 
Origem: Genética. exposição à grande 
quantidade de radiação ionizante, agentes 
infecciosos (p. ex., citomegalovírus, vírus da 
rubéola, Toxoplasma gondii), e certos 
fármacos (p. ex., uso abusivo de álcool 
materno) durante o período fetal são fatores 
que contribuem em alguns casos. 
A microcefalia pode ser detectada in útero por 
ultrassonografia realizada ao longo do período 
de gestação. 
Uma médica ultrassonografista detectou a 
presença de Zika vírus no líquido amniótico e 
no tecido encefálico em crianças com 
microcefalia e mães que tiveram infecção por 
Zika vírus. 
Hidrocefalia 
Resulta da circulação e absorção prejudicada 
do LCE (não circula direito) e, em casos raros, 
da produção aumentada do LCE por um 
adenoma do plexo corióideo (tumor benigno). 
Tem relação com infecção viral fetal (p. ex., 
c i tomegalovírus, Toxoplasma gondi i ) , 
genéticos e fator anatômico. 
Produz adelgaçamento dos ossos da calvária, 
proeminência da testa, atrofia do córtex 
cerebral (muito l iquor não permite o 
desenvolv imento do córtex de forma 
adequada) e substância branca e compressão 
dos núcleos da base e do diencéfalo. 
H i d r o c e f a l i a o b s t r u t i v a o u n ã o 
comunicativa – Quando há um bloqueio no 
sistema ventricular que impede a circulação 
do líquido cefalorraquidiano pelo encéfalo e 
medula espinhal. Geralmente tem um bloqueio 
do sistema ventricular, no qual mais comum, é 
um bloqueio em um canal que liga o terceiro 
ventrículo no quarto ventrículo chamado de 
estenose de aqueduto de silvos, em que há 
um bloqueio em um canal que liga o terceiro 
vent r ícu lo no quar to vent r ícu lo , por 
estreitamento. 
H i d r o c e f a l i a n ã o o b s t r u t i v a o u 
comunicativa – O LCR circula livremente. No 
entanto, a reabsorção na corrente sanguínea 
pode não ocorrer na proporção adequada ou, 
em número menor de casos, a produção do 
fluido é excessiva. 
A hidrocefalia é, por vezes, reconhecida pela 
ultrassonografia no período fetal. 
O tratamento cirúrgico da hidrocefalia 
geralmente consiste do desvio do excesso de 
líquido ventricular através de um tubo de 
plástico para outra parte do corpo (p. ex., na 
cor ren te sanguínea ou na cav idade 
peritoneal), de onde ele é excretado pelos rins 
do bebê. 
Holoprosencefalia 
Resulta da separação incompleta dos 
hemisférios cerebrais e a maioria está 
associada a anormalidades faciais. Sabe-se 
que a separação incompleta dos hemisférios 
cerebrais é resultado da clivagem incompleta 
do proencéfalo, então o lobo frontal do 
embrião fica um lobo único e mais ou menos 
com 18 a 28 semanas, é possível de perceber 
no ultrassom 
Fatores genéticos e ambientais têm sido 
implicados nesse defeito relativamente comum 
e grave (atinge 1 em cada 250 fetos) 
O diabetes materno e os teratógenos (p. ex., 
álcool) podem destruir as células embrionárias 
no plano mediano do disco embrionário 
durante a terceira semana. 
N ã o e x i s t e t r a t a m e n t o p a r a a 
holoprosencefalia e o prognóstico para os 
indivíduos que a padecem é pobre.

Continue navegando