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Fisiologia das gônadas

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Fisiologia das gônadas 
Terminologias 
Para entender sobre a fisiologia das gônadas 
é preciso entender alguns conceitos 
Puberdade - Período de transição entre 
infância e características adultas. Há 
desenvolvimento dos caracteres sexuais 
secundários, com estirão puberal, mudanças 
psicológicas comportamentais, mudanças na 
f o r m a ç ã o c o r p ó r e a b e m c o m o 
desenvolvimento mamário, crescimento e 
espessamento de pelos, sendo que ao final 
dessa fase o indivíduo estará apto para a 
reprodução. 
Menopausa - Fase na vida da mulher em que 
há o fim da capacidade reprodutiva, já que os 
ovários deixam de funcionar adequadamente 
e produzir os gametas, além de haver 
produção reduzida de esteroides sexuais e 
consequentemente, há uma sér ie de 
m u d a n ç a s n a m u l h e r , s e n d o e l a s 
comportamentais e secundárias. 
Andropausa / Distúrbio Androgênico do 
Envelhecimento Masculino - Andropausa se 
assemelha à menopausa que seria o fim da 
capacidade reprodutiva masculina, mas como 
isso não acontece, muitos autores não utilizam 
o termo andropausa. No entanto, acontece 
uma declínio progressivo da produção de 
andrógenos, então esse decíneo pode 
acontecer em uma certa porcentagem de 
homens, além de não ocorrer afim de dar fim 
ao fim da capacidade de reprodução 
masculina. 
Sistema de controle hipotalâmico-
hipofisário das gônadas 
O eixo hipotálamo-hipófise exerce influência 
nos mais diversos, órgãos, tecidos, glândulas, 
e assim, ele exerce influência nas gônadas e 
assim, diversos estímulos internos e 
ambientais. Dessa forma, haverá haverão 
estímulos ao hipotálamo para sintetizar e 
liberar GnRh o qual é encaminhado para o 
sistema porta hipotalâmico hipofisário (sistema 
de vasos que irrigam o hipotálamo e levam os 
hormônios hipotalâmicos diretamente à 
adeno-hipófise). Na adeno-hipófise o GnRh se 
liga aos gonadotrofos (células específicas da 
adeno-hipófise) e com isso, faz-se estímulo e 
liberação de LH e FSH os quais serão 
encaminhados para as gônadas, onde vão 
estimular a produção de gametas. Além disso, 
há uma estimularão para liberação de 
hormônios esteroides e peptídeos sendo eles 
estrógeno, progesterona e testosterona, que 
estão relacionados tanto a alterações 
comportamentais quanto ao desenvolvimento 
corpóreo. 
O nível desses hormônios, vão promover um 
processo de retroalimentação, sendo na maior 
parte das vezes Feedback negativo, então os 
níveis aumentados desses hormônios virão 
como forma de regular a síntese e liberação 
de GnRh e de LH e FSH consequentemente. 
Sistema reprodutor masculino 
O testículo é uma estrutura do sistema 
reprodutor masculino que possui túbulos 
seminíferos e além disso, eles são rodeados 
por células de Leydig. Essas células estão 
relacionadas à produção de testosterona, 
sendo essas células quase inexistentes antes 
da puberdade, sendo ass im, com o 
desenvolvimento sexual do indivíduo, há 
desenvolvimento dessas células que passam 
a secretar testosterona. Essas células também 
ex is tem nos neona tos pe rmi t i ndo a 
característica diferencial entre meninos e 
meninas já no nascimento. Durante o 
desenvolvimento da criança as células vão 
reduzindo, mas voltam durante a puberdade. 
Existem células de Sertoli que estão 
relacionadas à produção de estrógeno a partir 
da testosterona. Essas células promovem 
auxílio aos gametas, ou seja, produção de 
espermatozóide. 
Hormônios 
Nesse gráfico evidencia os picos de 
testosterona no período fetal e neonatal, 
seguidos de uma queda no período pré-
puberal, mas aumento no puberal, adulto e 
uma queda gradual na senescência. 
A testosterona vai ser decretada pelas células 
de Leydig e vão estar relacionadas ao 
desenvolvimento das células para formação 
do esperma. O hormônio luteinizante (LH) que 
é secretado pela adeno-hipófise está 
relacionado à estimulação das células de 
Leydig para secretar testosterona. Já o FSH 
está relacionado às células de Sertoli que vão 
estimular a conversão de espermátide 
(precursor do gameta) em espermatozoide. 
Também existe o envolvimento de estrógeno 
que vão ser formados a partir da testosterona 
em células de Sertoli e estarão relacionados 
ao auxílio para formação do espermatozóide. 
Então tem-se o envolvimento desses 
hormônios adeno-hipofisárioa (LH e FSH) que 
vão estimular as células de Leydig e de Sertoli 
respectivamente e vão entra promover a 
produção de testosterona e estrogênio por 
essas células relacionando então a produção 
de gametas e caracter ização sexual 
masculina. 
A testosterona tem sua síntese proveniente do 
colesterol, ou seja, é um hormônio de origem 
lipídica conseguindo transpor a membrana 
celular e agir em receptores intracelulares. 
Um ponto importante é que apesar do 
estrogênio ser um hormônio majoritariamente 
feminino, ele é essencial para os homens para 
que ocorra o fechamento de epífises, 
manutenção da massa óssea, controle das 
gonadotrofinas, controle sexual e função 
epitidimal. No entanto, os níveis precisam ser 
controlados, uma vez que o excesso pode 
gerar por exemplo o desenvolvimento 
mamário. 
Então de maneira breve tem-se o hipotálamo 
produzindo GnRh (hormônio liberador de 
gonadotropina) que estará relacionado ao 
estímulo da adeno-hipófise na síntese e 
l iberação de LH e FSH. O LH será 
encaminhado para as células de Leydig que 
estarão relacionadas à síntese e liberação de 
testosterona a qual estará relacionada aos 
efeitos virilizastes para caracterização sexual 
masculina. A testosterona também vai ser 
encaminhada às células de Sertoli que vão 
promover a maturação de gametas. Além 
disso, acontece também a produção de FSH 
pela adeno-hipófise que será reconhecido 
pelas células de Sertoli que vão auxiliar na 
formação de gametas para compor o sêmen. 
Essa maturação de gameta também vai 
acabar produzindo inibina a qual estará 
relacionada à inibição do hipotálamo e da 
hipófise como forma de Feedback negativo 
para que não haja maturação excessiva de 
gametas e nem acontece v i r i l ização 
excessiva. Então todo esse processo vai estar 
relacionado à formação dos gametas que 
juntamente com muco, tampões, nutrientes, 
zinco e enzimas vão compor o sêmen. 
Além da aromatase que vai converter a 
testosterona em estradiol tem-se uma outra 
enzima importante que é a 5α-reudutase que 
v a i t r a n s f o r m a r a t e s t o s t e r o n a e m 
diidrotestosterona a qual tem papel muito 
importante no crescimento de pelos, 
diferenciação durante a gestação e maturação 
durante a puberdade. Também tem-se papéis 
relacionados à testosterona sem essa 
c o n v e r s ã o , c o m o p o r e x e m p l o , o 
desenvolvimento de duetos de Wolf durante a 
gestação e além disso, o aumento da força e 
da massa muscular. Assim, tem-se papéis 
relacionados à testosterona propriamente dita 
quando se liga ao receptor de andrógeno e 
além disso, tem-se a diidrotestosterona que é 
formada a partir da testosterona por ação da 
5α-redutase e tem também o estradiol 
formado a partir da testosterona, sendo todos 
e s s e s h o r m ô n i o s r e l a c i o n a d o s à 
caracterização masculina. 
Caracterizações em decorrência desses 
hormônios 
Sistema reprodutor feminino 
Função de produzir gametas femininos e 
preparação do organismo para a fecundação, 
manutenção do embrião, gestação, parto, 
sendo muito mais complexo, tendo em vista a 
necessidade de múltiplas adaptações. 
No ovário ocorre o desenvolvimento do 
gameta sexual feminino No início de cada 
ciclo, vários desses folículos aumentam e uma 
cavidade se forma em torno do oócito 
(formação do antro). Esta cavidade é 
preenchida com líquido folicular. Em humanos, 
em geral, um dos folículos em um dos ovários 
começa a crescer rapidamente por volta do 
sexto dia e se torna o folículo dominante, 
enquanto os outros regridem, formando 
folículos atrésicos. O processo de atresia 
envolve apoptose. É incerta a maneira pela 
qual um dos folículos é selecionado para ser o 
dominante nessa fase folicular dociclo 
menstrual, mas isso parece relacionar-se à 
habilidade do folículo em secretar estrogênio 
no seu interior, o qual é necessário para sua 
maturação final. Quando mulheres recebem 
preparações de gonadotrofina hipofisária 
humana por injeção, vários folículos se 
desenvolvem simultaneamente. A principal 
fonte de estrogênio circulante são as células 
da granulosa dos ovários. Entretanto, as 
células da teca interna do folículo são 
necessárias para a produção de estrogênio, 
uma vez que elas secretam androgênios que 
são aromatizados a estrogênio pelas células 
da granulosa. 
Por volta do 14° dia do ciclo, o folículo 
distendido se rompe e o oócito é expulso para 
a cavidade abdominal. Este é o processo da 
ovulação. O oócito é capturado pelas fímbrias 
das tubas uterinas, é transportado ao útero e, 
a menos que a fertilização ocorra, é expelido 
pela vagina. 
O folículo que se rompe no momento da 
ovulação é prontamente preenchido com 
sangue, formando o que às vezes é 
denominado corpo hemorrág ico . Um 
sangramento menor do folículo para a 
cavidade abdominal pode causar irritação 
peritoneal e dor abdominal inferior transitória. 
As células da granulosa e da teca do 
revest imento fo l icu lar imediatamente 
começam a proliferar e o sangue coagulado é 
rapidamente substituído pelas células 
luteínicas, de coloração amarelada e 
ricas em lipídeos, formando o corpo lúteo. Isto 
inicia a fase lútea do ciclo menstrual, durante 
a qual as células lúteas secretam estrogênio e 
progesterona. O crescimento do corpo lúteo 
depende do desenvolv imento de um 
suprimento adequado de sangue e há 
evidência de que o fator de crescimento 
endotelial vascular (VEGF) é essencial para 
este processo. 
Se a gravidez ocorre, o corpo lúteo persiste e, 
em geral, não há mais menstruações até o 
nascimento. Se a gravidez não acontece, o 
corpo lúteo começa a degenerar cerca de 
quatro dias antes da próxima menstruação 
(24° dia do ciclo) e é finalmente substituído 
por tecido de cicatrização, formando um corpo 
albicante. 
O ciclo ovariano em outros mamíferos é 
semelhante, exceto que em várias espécies 
mais do que um folículo é ovulado e múltiplos 
nascimentos são a regra. Corpos lúteos se 
formam em algumas espécies de mamíferos 
mas não em todas. 
Em humanos, oócitos novos não são 
formados após o nascimento. Durante o 
desenvolvimento fetal, os ovários contêm mais 
de sete milhões de folículos originais. 
Entretanto, muitos passam por atresia 
(involução) antes do nascimento e outros são 
perdidos após o nascimento. No momento do 
nascimento, há dois milhões de oócitos, mas 
50% deles são atrésicos. O um milhão que é 
normal passa pela primeira parte da primeira 
divisão meiótica nessa época e entra em um 
estágio de suspensão em prófase, no qual 
aqueles que sobrevivem permanecem até a 
fase adulta. A atresia continua durante o 
desenvolvimento e o número de oócitos em 
ambos os ovários na época da puberdade é 
de menos de 300.000. Apenas um desses 
oócitos por ciclo (ou cerca de 500 no curso de 
uma vida reprodutiva normal) normalmente 
atinge a maturidade; os demais degeneram. 
Logo antes da ovulação, a primeira divisão 
meiótica é completada. Uma das células-
filhas, o oócito secundário, recebe a maior 
parte do citoplasma, enquanto o outro, o 
primeiro corpúsculo polar, recebe apenas 
fragmentos e acaba por desaparecer. O oócito 
secundário imediatamente começa a segunda 
divisão meiótica, mas esta divisão cessa na 
metáfase e é completada apenas quando um 
espermatozoide penetra o oócito. Neste 
momento, um segundo corpúsculo polar é 
descartado e o oócito fertilizado segue para 
formar um novo indivíduo. A suspensão na 
fase de metáfase se deve, pelo menos em 
algumas espécies, à formação da proteína 
pp39mos no oócito, que é codificada pelo 
protooncogene e-mos. Quando a fertilização 
ocorre, a pp39mos é destruída em 30 min pela 
calpaína, uma protease cisteína dependente 
de cálcio. 
É importante ressaltar que o GnRH é um 
peptídeo com 10 aminoácidos, secretado 
pelos neurônios, cujos corpos celulares estão 
loca l i zados no núc leo a rqueado do 
hipotálamo. As terminações desses neurônios 
encontram-se, principalmente, na eminência 
mediana do hipotálamo, onde liberam GnRH 
no sistema vascular portal hipotalâmico-
hipofisário. Então, o GnRH é transportado 
para a hipófise anterior, na circulação portal 
hipofisária, e estimula a liberação de duas 
gonadotropinas, o LH e o FSH. 
O GnRH é secretado durante poucos minutos, 
intermitentemente, a cada 1 a 3 horas. A 
intensidade desse estímulo hormonal é 
determinada de duas maneiras: (1) pela 
frequência desses ciclos de secreção; e (2) 
pela quantidade de GnRH liberado em cada 
ciclo. 
A secreção de LH pela hipófise anterior é 
também cíclica, seguindo quase fielmente o 
padrão de liberação pulsátil do GnRH. Ao 
contrário, a secreção de FSH aumenta e 
diminui apenas ligeiramente a cada flutuação 
da secreção do GnRH; ela muda mais 
lentamente em um período de muitas horas, 
em resposta às alterações em longo prazo no 
GnRH. Por causa dessa relação mais estreita 
entre a secreção de GnRH e a secreção de 
LH, o GnRH é também conhecido como 
hormônio liberador de LH. 
Ciclo sexual mensal feminino 
O folículo primário desenvolve em gameta que 
será liberado e depois vai haver a formação 
do corpo lúteo. Diante da liberação de FSH e 
LH da hipófise anterior acontece o o processo 
de maturação do gameta para consequente 
liberação. O FSH está em nível aumentado 
durante a fase folicular, ou seja, o FSH 
estimula o processo de ovulação, mas diante 
de um aumento dos níveis de estrógeno que 
passam a ser produzidos em decorrência da 
maturação, esse pico de estrógeno (3ª linha) 
acaba promovendo uma redução consequente 
dos níveis de FSH, isso vai culminar no pico 
de LH que irá caracteriza a ovulação, ou seja, 
liberação do gameta levando à redução 
gradativa dos níveis de estrógeno, LH e FSH 
que acabaram sofrendo um pico durante o 
momento de ovulação e essa produção 
diminuída desses hormônios vai ter um perfil 
diferente tendo em vista que o corpo lúteo que 
foi formado vai ter a função de produção de 
progesterona. A progesterona aumentada vai 
manter por níveis de LH e FSH mais baixo, 
mas essa progesterona alta também tem 
função de espessamento do útero para que 
ocorra a preparação do útero para o 
recebimento do embrião, sendo essencial para 
a fase proliferava e fase secretória, tendo em 
vista que a espessura da parede uterina vai 
permitir a implantação do gameta fecundado. 
(Imagem de cima) 
Na primeira imagem tem-se a fase folicular 
inicial em que ocorre a liberação de FSH e LH 
que vão para o folículo estimular as células da 
granulosa na síntese de estrógeno, levando 
ao aumento dos níveis de estrógeno. Na 
segunda imagem, tem a demonstração da 
fase folicular tardia e consequente ovulação. 
Então tem-se que o FSH e o LH vão promover 
a produção e liberação do gameta tendo em 
vista que as células da granulosa via estar 
relacionadas com grande produção de 
estrogênio. Além da produção de inibina, que 
vai inibir o FSH gerando a queda. Também irá 
acontecer uma produção de uma pequena 
quantidade de progesterona que vai estimular 
o LH, surgindo o pico de LH. Além disso, tem 
a formação de androgênios pela células da 
Teca. Na fase lútea inicial tem a redução 
tanto do FSH quanto do LH e o corpo lúteo se 
foi fecundado terá manutenção dos níveis de 
estrógeno, progesterona e inibina, mas se não 
foi fecundado vai haver queda dos níveis 
hormonais para degeneração do corpo lúteo e 
o desenvolvimento de novos folículos. 
(Imagem de baixo) 
Na célula da teca o LH a partir do colesterol 
permitirá a formação de androgênios os quais 
serão encaminhados para as células da 
granulosa e podem ser convertidos em 
estrogênio pela aromatase. Além disso, tem-
se a produção de progesterona por meio da 
célula da granulosa a partir do LDL e o FSH 
também vai estar relacionado a essa síntese 
de estrogênio. 
Desenvolvimentodo folículo, aumento dos 
níveis de estrógeno, aumento da espessura 
endometr ia l , l iberação do gameta e 
consequentemente nesse caso, sem a 
i m p l a n t a ç ã o d o e m b r i ã o t e m - s e a 
menstruação caracterizada pela escamação 
endometrial. 
Fertilização 
Quando ocorre a fertilização, há divisão 
celular que garante a adesão das células 
trofoblásticas que vão aderir e invadir o 
endométrio para que consiga se fixar, serem 
adequadamente nutridas e manterem a 
gestação, sem a fixação não há continuidade 
da gestação em decorrência da dificuldade de 
nutrição. 
Estrógeno e progesterona não estão só 
re lac ionados somente à produção e 
amturacao de gametas, a progesterona, por 
exemplo, está muito relacionada à modulação 
de comportamento, mas o estrógeno tem uma 
função um pouco mais elaborada. 
Parto 
Havendo fecundação e consequente 
desenvolvimento do feto há a necessidade de 
entender o funcionamento do parto. No parto, 
por conta do tamanho feta, há um estiramento 
uterino, sobretudo do colo uterino, promove 
uma contração no fundo do útero, ou seja, 
aperta ainda mais a criança em direção ao 
coloca para que o nascimento aconteça. Além 
do aumento da contração, ocorre também o 
envolvimento da ocitocina (hormônio neuro-
hipofisário) a qual promove o controle da 
contração uterina para que ocorra o parto. 
Ocitocina é liberada diante o aumento da 
distensão do colo uterino, ou seja, se a 
pressão está alta, a criança está prestes a 
nascer e assim produz-se ocitocina que 
manda apertar mais um pouco, ficando a 
criança ainda mais perto de nascer, sendo um 
Feedback positivo, até que a criança nasça. 
Lactação 
A lactação está relacionada aos hormônios 
prolactina e ocitocina. A prolactina é 
relacionada à produção de leite pelas células 
mamárias, com a formação de alvéolos 
mamários os quais promovem a formação de 
leite de acordo com os níveis de prolactina. A 
prolactina está em nível crescente no fim da 
gestação e atém do nível crescente com o 
nascimento da criança os níveis de estrógeno 
e progesterona decaem significativamente já a 
prolactina tem secreção em formas de picos 
intermitentes durante a amamentação que 
também tem controle por Feedback positivo, 
ou seja, quanto mais a criança mama, maior o 
estímulo para a produção de leite pelas 
células mamárias. Assim a prolactina produz o 
leite e a ocitocina ejeta o leite.

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