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Introdução a imunologia

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Sistema imuneSistema imuneSistema imune
Princípio: defesa contra os microorganismos, diferenci-
ando o que é próprio e o que é não-próprio
Próprio: é preservado
Não-próprio: é verificado se é agressivo ou não, para
então defender-se
Componentes do sistema imuneComponentes do sistema imuneComponentes do sistema imune
Órgãos, tecido, células e macromoléculas
Resposta imune: quando o SI está efetivamente funcio-
nando, 24h por dia
Divisão:
Inata (0-12h)
Adaptativa (12h em diante)
Funcionam em conjunto, mas trabalham de maneira di-
ferente
Um não existe sem o outro
Imunidade inata
Também chamada de natural ou nativa
Está sempre funcionando da mesma forma e quantida-
de, desde o nascimento do indivíduo já tem o mesmo po-
tencial e qualidade (diferente da adaptativa)
É mediada por mecanismos que já existem antes da
ocorrência de uma infecção (mecanismos pré-existen-
tes)
Em razão de ter mecanismo pré-existentes, as respos-
tas são rápidas
Respostas indiferenciadas, ou seja, memória indepen-
dente de quantas vezes ela encontrar o microorganis-
mo, ela vai atacá-lo da mesma forma
Especificidade baixa, consegue ver se é uma bactéria
ou não, sem muitos detalhes
Especificidade para estruturas que são comuns a gru-
pos de microrganismos relacionados e não distinguem
pequenas diferenças entre microrganismos
Não tem memória
Seus mecanismos podem ser utilizados pela imunidade
adaptativa
A adaptativa entra para agir recrutando os elementos
da inata
Componentes
Barreiras físicas/celulares e químicas: pele, epitélios de
mucosa e substâncias químicas dos epitélios - moléculas
antimicrobianas (defensinas e criptocidinas, antibióticos
do intestino)
Células fagocítos (macrófagos, neutrófilos): fagocitam e
matam, podem ter a função de apresentar p imunidade
adquirida
NK (Natural Killer): não faz fagocitose, libera grânulos de
vesículas em seu interior, que lisam as células infecta-
das (nossas células, não bactérias)
Células linfoides inatas
Proteínas sanguíneas: do Sistema Complemento e outras
proteínas do sangue: proteínas circundantes no plasma
sanguíneo, que se unem na superfície do microorganis-
mo promovendo sua lise
Ou seja, proteínas circundantes conseguem se unir pa-
ra combater o microorganismo
Citocinas: proteínas mensageiras da imunidade, ligação
com a imunidade adquirida
Reconhecimento:
Forma pela qual o sistema imune procura um padrão
nos MO ou moléculas, que deem a ele a info de que é al-
go próprio ou estranho
Na imunidade inata existe a molécula padrão associada
ao microrganismo ou patógeno (PAMP) e molécula pa-
drão associada ao dano (DAMP) que identificam o MO
Funções
Resposta inicial do hospedeiro para evitar a infecção e
eliminar os MO
Estimula a resposta imune adaptativa, avisa e modula
Respostas possíveis para eliminar os MO
Fagocitose → Grânulos → Lise celular (sistema com-
plemento) → Citocinas → Inflamação
Imunidade adaptativa
Também chamada de adquirida ou específica
É estimulada pela exposição a agentes infecciosos e au-
menta em magnitude e capacidade defensiva após cada
exposição sucessiva a um MO
É adquirida pois, apesar de já nascermos com essa imu-
nidade montada, a resposta mais efetiva será gerada
apenas depois de ter contato com o MO
É adaptativa pois a resposta muda em razão do contato
sucessivo com o MO: capacidade de memória
É adaptativa pois se adapta ao agressor
Aumenta a capacidade de defesa da inata e localiza o
ataque a um tecido
É específica pois pode reconhecer estruturas específi-
cas de cada MO, não PAMPs e DAMPs como na inata
Moléculas não microbianas também são reconhecidas
(diferente da inata), isso gera uma diversidade grande
Especificidade
Garante que a resposta imune a um MO (ou antígeno
Introdução a imunologia
não microbiano) é direcionada a ele
Diversidade
Permite que o sistema imune responda a uma grde vari-
edade de antígenos
É resultado da variabilidade nas estruturas dos sítios de
ligação ao antígeno dos receptores antigênicos dos lin-
fócitos
Ou seja, existem muitos clones distintos de linfócitos e
cada clone possui um único receptor antigênico, logo,
uma única especificidade, contribuindo para um repertó-
rio diverso
Memória
Aumenta a habilidade no combate a infecções repetidas
pelo mesmo MO
Segundas exposições são mais rápidas, de maior magni-
tude e quantitativamente diferentes da primeira res-
posta
Expansão clonal
Aumenta o número de linfócitos específicos para antí-
geno para manter equilíbrio com microrganismos
Contração e homeostasia
Os níveis de anticorpos declinam com o tempo após ca-
da imunização (contração, processo que mantém a ho-
meostasia)
Permite que o sistema imune se recupere de uma res-
posta de tal forma que ele pode efetivamente respon-
der a antígenos recentemente encontrados
Seleção clonal
Cada antígeno seleciona um clone preexistente de lin-
fócitos específicos e estimula a proliferação e diferen-
ciação daquele clone
Tipos de resposta adaptativasTipos de resposta adaptativasTipos de resposta adaptativas
111... Resposta humoralResposta humoralResposta humoral
É mediada por anticorpos no sangue e em secreções
mucosas
Anticorpos são produzidos por linfócitos B
Anticorpos reconhecem antígenos microbianos, neutrali-
zam a infecção e marcam MO para sua eliminação pe-
los fagócitos e pelo sistema complemento
É o principal mecanismo de defesa contra os MO e su-
as toxinas, localizados fora das células, uma vez que os
anticorpos podem se ligar a eles, neutralizando-os
2. Resposta celular2. Resposta celular2. Resposta celular
É mediada pelos linfócitos T
Ativa macrófagos e neutrófilos para matar MO fagoci-
tados ou os linfócitos T citotóxicos destroem diretamen-
te a célula infectada e elimina reservatórios de infecção
Linfócito T auxiliar:
Ex: CD4
Não elimina MO, mas ajuda as demais células ao estimu-
lar a resposta inata liberando citocinas
Citocinas ativam macrófagos, promovem a inflamação e
ativação de linfócitos T e B
Sua ausência torna a resposta imune ineficaz, como no
HIV
Linfócito T citotóxico:
Ex: CDL ou CD8
Faz a morte da célula infectada
Parecido com a NK porém é mais específico
Normalmente atua em processos de apoptose
Linfócito regulador:
Supressor de outros linfócitos
Evita doenças autoimune
A imunidade protetora contra um MO pode ser forneci-
da tanto pela resposta do hospedeiro ao MO quanto pela
transferência de anticorpos que defendem contra o MO
Imunidade ativaImunidade ativaImunidade ativa
É a forma de imunidade induzida pela exposição a um an-
tígeno estranho, pois o indivíduo imunizado tem papel ati-
vo na resposta ao antígeno
Gera memória imunológica
Imunidade passivaImunidade passivaImunidade passiva
A imunidade pode ser pela transferência de anticorpos
de um indivíduo imunizado ou de linfócitos T para um que
nunca encontrou o antígeno
O receptor se torna imune sem nunca ter sido exposto
Ex: passagem através da placenta (somente anticorpos,
não linfócitos T)
Não gera memória imunológica
Fases da imunidade adaptativaFases da imunidade adaptativaFases da imunidade adaptativa
A maioria dos antígenos entram no organismo através
das barreiras epiteliais e as respostas imunes adaptati-
vas se desenvolvem em órgãos linfoides periféricos (se-
cundários)
1. Reconhecimento do antígeno
As células apresentadoras da antígeno (APCs) capturam
antígenos e os transportam aos órgãos linfoides e os
apresentam aos linfócitos naive para iniciar a resposta
imune
As APCs mais especializadas são as céls dendríticas
Linfócitos que nunca responderam ao antígeno: são cha-
mados de naive
2. Ativação do linfócito
Fase que tem seu pico 7 dias após a infecção primária
Ativação = proliferação proliferação proliferação (expansão clonal) e diferencia- diferencia- diferencia-
çãoçãoção (céls. efetoras e céls de memória)
Os antígenos microbianos interagem com os linfócitos
específicos
A ativação desses linfócitos pelo antígeno leva à prolife-
ração dessas céls
Isso resulta em um aumento no número de clones antí-
geno-específicos, denominado expansão clonalexpansão clonalexpansão clonal
Esse processo é seguido pela diferenciaçãode linfócitos
A eliminação requer a participação de outras céls não
linfoides, como macrófagos e neutrófilos - são chamadas
céls efetoras
3. Eliminação do antígeno (fase efetora)
Linfócitos B: secreção de anticorpos, maior ativação do
sistema complemento, eliminação do microrganismo
Linfócitos T: ativação dos fagócitos, eliminação dos MO
pelos fagócitos ativados
4. Contração (homeostasia)
Após a resposta imune adaptativa ter erradicado a in-
fecção, a maior parte das células efetoras morrem (so-
frem apoptose)
5. Memória
As células antígeno-específicas que sobrevivem são
responsáveis pela memória

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