Prévia do material em texto
Ferramentas de gerenciamento Apresentação Um centro de investimentos é responsável por obter um retorno adequado sobre investimentos. Nesta Unidade de Aprendizagem estudaremos os instrumentos importantes para o gerenciamento e o controle do desempenho das organizações. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Analisar o retorno sobre o investimento (ROI), o lucro residual (LR) e o valor econômico agregado (EVA (r)). • Resolver os cálculos do retorno sobre o investimento (ROI), o lucro residual (LR) e o valor econômico agregado (EVA (r)). • Discutir como pode ser utilizado o Balanced Scorecard para a avaliação do desempenho.• Desafio Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/e21cec9b-8bd6-41d6-bb96-eac5c28646b3/269a8e28-b182-482e-bd62-c4c694d4709f.png Neste contexto, você deve realizar os cálculos para obter o EVA (Economic Value Added ou Valor Econômico Agregado) do período informado e construir um esboço, com base nestes mesmos dados obtidos, justificando o pagamento ou não do bônus para o Roberto Martins referente ao ano de 2022. Infográfico Veja no infográfico o retorno sobre o investimento, o lucro residual, o valor econômico agregado e o Balanced Scorecard como instrumentos de gerenciamento e controle do desempenho. Conteúdo do livro Quanto mais alto for o retorno sobre investimentos (ROI) de um segmento de negócios, maior será o lucro obtido pelo dinheiro investido nos ativos operacionais do segmento. Acompanhe um trecho do livro Contabilidade gerencial, o qual serve de base teórica para esta Unidade de Aprendizagem. Inicie o estudo pelo tópico Avaliação do desempenho dos centros de investimentos – retorno sobre investimentos, vá até o tópico Críticas ao ROI, retome a leitura no tópico Medidas de desempenho operacional e finalize em Balanced Scorecard. Boa leitura! CYAN VS Gráfica VS Gráfica MAG VS Gráfica YEL VS Gráfica BLACK Garrison Noreen Brew er www.grupoa.com.br 0800 703 3444 Garrison, Noreen & BrewerGarrison, Noreen & Brewer contabilidade www.grupoa.com.br 14a edição A contabilidade gerencial é o instrumento essencial para a análise das necessidades internas de qualquer organização; por meio dela, obtemos as informações necessárias para os planos de ação, as atividades de controle e as tomadas de decisão. Nesse contexto, esta nova edição de Garrison expõe como coletar e interpretar as in- formações contábeis e apresenta novas ferramentas didáticas para auxiliar o seu es- tudo, como resolução de exercícios com o uso de fórmulas no Excel®, textos para análise com base em histórias reais de grandes empresas e outros recursos aplicados a sua realidade. Contabilidade gerencial é leitura indispensável para estudantes de graduação e pós- -graduação em administração e contabilidade, com interesse em controle de gestão, controladoria, gestão de custos, teoria da contabilidade, contabilidade societária e áreas afins. Material online Visite o site www.grupoa.com.br e tenha acesso a planilhas em Excel®, exercícios adicionais e outros materiais, em inglês e português. Área do professor Visite a Área do Professor no site e tenha acesso à biblioteca de imagens, em português, e ao manual de soluções, ao banco de testes e a outros materiais exclusivos, em inglês, deste livro. CoNtaBilidade GERENCIAL 14a edição 14a edição CoNtaBilidade GERENCIAL CoNtAbILIdAdE GERENCIAL Recorte aqui seu m arcador de página. a Bookman editora é parte do Grupo a, uma empresa que engloba diversos selos editoriais e várias plataformas de distribuição de conteúdo técnico, científico e profissional, disponibilizando-o como, onde e quando você precisar. o Grupo a publica com exclusividade obras com o selo McGraw-Hill em língua portuguesa. Garrison Noreen Brew er CoNtaBilidade GERENCIAL 14 a edição 42377_Garrison_Contabilidade 2 14/11/12 16:10 G242c Garrison, Ray H. Contabilidade gerencial [recurso eletrônico] / Ray H. Garriosn, Eric W. Noreen, Peter C. Brewer ; tradução: Christiane de Brito ; revisão técnica: Luciane Reginato. – 14. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre : AMGH, 2013. Editado também como livro impresso em 2013. ISBN 978-85-8055-162-4 1. Ciências contábeis. 2. Contabilidade gerencial. I. Noreen, Eric W. II. Brewer, Peter C. III. Título. CDU 330 Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052 Iniciais_Eletronico.indd ii 17/01/2013 17:43:04 Capítulo 11 Mensuração de desempenho em organizações descentralizadas 473 POR DENTRO DAS EMPRESAS DESCENTRALIZAÇÃO: EQUILÍBRIO DELICADO A descentralização tem suas vantagens e desvantagens. A Bed Bath & Beyond, uma varejista de produ‑ tos especializados, beneficia ‑se por permitir que seus gerentes de lojas locais escolham 70% das mer‑ cadorias de sua loja com base nas preferências dos clientes locais. Por exemplo, as lojas de Manhattan armazenam tinta de parede, mas suas lojas de bairros mais afastados não o fazem, pois “as gigantes” dos materiais de construção, como a Home Depot, já atendem essa necessidade dos clientes. Em contrapartida, a Nestlé, a empresa suíça de produtos alimentícios de consumo, tem traba‑ lhado no sentido de superar ineficiências flagrantes que decorrem de sua estrutura de gerenciamen‑ to descentralizado. Por exemplo, na Suíça, “cada fábrica de doces e de sorvetes estava encomendan‑ do seu próprio açúcar. Além disso, diferentes fábricas usavam diferentes nomes para padrões de açúcar idênticos, quase que impossibilitando que os chefes na sede acompanhassem os custos”. A Nestlé espera reduzir custos de maneira significativa e simplificar seus registros centralizando suas compras de matérias ‑primas. FONTES: Nanette Byrnes, “What’s Beyond for Bed Bath & Beyond?”, BusinessWeek, 19 de janeiro de 2004, p. 44‑ ‑50; e Carol Matlack, “Nestle Is Starting to Slim Down at Last”, BusinessWeek, 27 de outubro de 2003, p. 56 ‑57. CONTABILIDADE POR RESPONSABILIDADE: PERSPECTIVA CHINESA Durante anos, a Han Dan Iron and Steel Company esteve sob o controle do governo chinês. Nesse período, o sistema de contabilidade gerencial da empresa se concentrava em cumprir mandados do governo, em vez de responder ao mercado. Quando começou a surgir uma economia orientada ao mercado, a empresa percebeu que seu sistema de contabilidade gerencial estava obsoleto. Os gerentes estavam preocupados em cumprir as cotas de produção, impostas pelo governo, em vez de controlar os custos e alcançar lucros ‑alvo, ou encorajar melhorias na produtividade. Para remediar essa situação, a empresa implantou o que chamou de sistema de controle de custos por responsabilidade, que (1) estabelecia custos e lucros ‑alvo; (2) atribuía custos ‑alvo aos geren‑ tes de centros de responsabilidade; (3) avaliava o desempenho dos gerentes de centro de respon‑ sabilidade com base em sua habilidade de alcançar os alvos; e (4) fornecia incentivos para melho‑ rar a produtividade. FONTE: Z. Jun Lin e Zengbiao Yu, “Responsibility Cost Control System in China: A Case of Management Ac‑ counting Application”, Management Accounting Research, dezembro de 2002, p. 447‑467. POR DENTRO DAS EMPRESAS AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS CENTROS DE INVESTIMENTOS – RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS Um centro de investimentos é responsável por obter um retorno adequado sobre investi- mentos. As duas próximas seções apresentarão dois métodos para avaliar esse aspecto do desempenho de um centro de investimentos. O primeiro, discutido nesta seção, é chama- do de retorno sobre investimentos (ROI). O segundo, abordado na próxima seção, é cha- mado de lucro residual. Fórmula do retorno sobre investimentos (ROI) O retorno sobre investimentos (ROI – Return On Investment) é definido como a recei- ta operacional líquida dividida pelos ativos operacionais médios: ROI = Receita operacional líquida Ativos operacionaismédios Quanto mais alto for o retorno sobre investimentos (ROI) de um segmento de negócios, maior será o lucro obtido pelo dinheiro investido nos ativos operacionais do segmento. Definição de receita operacional líquida e ativos operacionais Observe que se usa a receita operacional líquida na fórmula do ROI, em vez do lucro líqui- do. A receita operacional líquida é o lucro antes dos juros e dos impostos, e, às vezes, é chamada EBIT (Earnings Before Interest and Taxes). Usa -se a receita operacional líquida na fórmula porque a base (ou seja, o denominador) consiste em ativos operacionais. Por uma questão de consistência, usa -se a receita operacional líquida no numerador. Os ativos operacionais incluem caixa, contas a receber, estoques, instalações e equi- pamentos e todos os outros ativos mantidos para fins operacionais. Exemplos de ativos que não são incluídos nos ativos operacionais (ou seja, exemplos de ativos não operacio- nais) abrangem terras mantidas para uso futuro, um investimento em outra empresa ou um edifício alugado para terceiros. Esses ativos não são mantidos para fins operacionais e, portanto, são excluídos dos ativos operacionais. A base de ativos operacionais usada na fórmula é calculada como a média dos ativos operacionais entre o início e o fim do ano. A maioria das empresas usa o valor contábil líquido (ou seja, custo de aquisição me- nos depreciação acumulada) de ativos depreciáveis para calcular os ativos operacionais médios. Essa abordagem apresenta alguns problemas. O valor contábil líquido de um ativo diminui com o tempo à medida que a depreciação acumulada aumenta, o que dimi- nui o denominador no cálculo do ROI, aumentando, com o tempo, o ROI. Além disso, substituir antigos equipamentos depreciados por novos equipamentos au- menta o valor contábil dos ativos depreciáveis e diminui o ROI. Logo, usar o valor contá- OA11.1 Calcular o retorno sobre investimentos (ROI) e mostrar como mudanças nas vendas, despesas e ativos o afetam. Retorno sobre investimentos (ROI – Return On Investment) receita operacional líquida dividida por ativos operacionais médios. Também é igual à margem multiplicada por giro. Receita operacional líquida lucros antes de os juros e os impostos serem deduzidos. Ativos operacionais caixa, contas a receber, estoques, instalações e equipamentos e todos os outros ativos mantidos para �ns operacionais. 11_Contabilidade Gerencial.indd 473 20/09/2012 11:22:35 474 CONTABILIDADE GERENCIAL bil líquido no cálculo dos Ativos operacionais médios resulta em um padrão previsível de aumento no ROI ao longo do tempo, à medida que a depreciação aumenta e desencoraja a substituição de antigos equipamentos por equipamentos novos e atualizados. Uma alternativa ao uso do valor contábil líquido é o custo bruto do ativo, que ignora a depreciação acumulada. O custo bruto permanece constante ao longo do tempo porque a depreciação é ignorada, e por isso, o ROI não aumenta de modo automático ao longo do tempo, e substituir um ativo totalmente depreciado por um ativo novo de preço compará- vel não terá um efeito adverso sobre ele. No entanto, a maioria das empresas usa a abordagem do valor contábil líquido para calcular ativos operacionais médios porque ela é consistente em suas práticas de relató- rios financeiros de registrar o valor contábil líquido dos ativos no balanço patrimonial e de incluir a depreciação como uma despesa operacional da demonstração de resultados. Neste livro, usaremos a abordagem do valor contábil líquido a menos que um exercício ou problema específico indique o contrário. Compreender o ROI A equação do ROI, receita operacional líquida dividida por ativos operacionais médios, não ajuda muito os gerentes interessados em agir no sentido de melhorar seu ROI. Ela só oferece duas alavancas para melhorar o desempenho – a receita operacional líquida e os ativos operacionais médios. Felizmente, o ROI também pode ser expresso em termos de margem e giro, como a seguir: ROI = Margem × Giro onde Margem = Receita operacional líquida Vendas e Giro = Vendas Ativos operacionais médios Observe que os termos de vendas nas fórmulas de margem e giro se anulam quando são multiplicados um pelo outro, gerando a fórmula original do ROI, declarada em termos de receita operacional líquida e ativos operacionais médios. Então, qualquer uma das fór- mulas do ROI gera a mesma resposta. No entanto, as fórmulas que envolvem margem e giro fornecem algumas informações extras. Margem e giro são conceitos importantes para se compreender como um gerente pode afetar o ROI. Se todos os outros fatores permanecerem inalterados, a margem é melhorada aumentando -se os preços de venda, reduzindo -se as despesas operacionais ou aumentando- -se as vendas unitárias. Aumentar os preços de venda e reduzir as despesas operacionais amplia a receita operacional líquida e, portanto, a margem. Aumentar as vendas unitárias também aumenta a margem geral por causa da alavancagem operacional. Como discutido em um capítulo anterior, em virtude da alavancagem operacional, um determinado aumento percentual nas vendas unitárias em geral leva a um aumento percentual ainda maior na receita operacional líquida. Portanto, um aumento nas vendas unitárias normalmente tem o efeito de aumentar a margem. Alguns gerentes tendem a se concentrar demais na margem e ignorar o giro. No entanto, o giro incorpora uma área fundamental da responsabilidade de um gerente – o investimento em ativos operacionais. Fundos em excesso atrelados a ativos operacionais (caixa, contas a receber, estoques, fá- bricas e equipamentos e outros ativos) diminuem o giro do ROI. Na verdade, ativos ope- racionais em excesso podem ser tão problemáticos para o ROI quanto para despesas operacionais em excesso, o que diminui a margem. Muitas ações envolvem combinações de mudanças nas vendas, despesas e ativos opera- cionais. Por exemplo, um gerente pode fazer um investimento em ativos operacionais (ou seja, aumentar) para reduzir as despesas operacionais ou aumentar as vendas. Para sabermos se o efeito líquido foi favorável ou não, ele é avaliado em termos do seu impacto geral sobre o ROI. J. CREW PRESSIONA AS ALAVANCAS DO ROI A J. Crew adotou uma interessante estratégia para melhorar seu ROI. A empresa começou a ven‑ der “produtos super -premium – como casacos de caxemira de US$ 1,5 mil e túnicas com apliques, também de US$ 1,5 mil – em edições limitadas, às vezes, não mais do que cem peças em todo o país”. A criação intencional de escassez faz muitos itens serem vendidos em semanas, pois os compradores garantem logo os seus antes que eles acabem de uma vez por todas. Essa estratégia ajuda a melhorar o ROI da J. Crew de duas maneiras. Primeiro, a empresa ob‑ tém margens maiores sobre produtos de preços mais altos, em que a demanda dos clientes exce‑ de de forma drástica a oferta. Em segundo lugar, a empresa cortou seus estoques pelo fato de serem compradas, dos fornecedores, quantidades muito pequenas de cada item. Embora a J. Crew sacrifique algumas vendas a clientes que teriam comprado itens esgotados, o efeito geral sobre os lucros tem sido favorável. “Estoques menores significam que a J. Crew não coloca mais pilhas de roupas em promoção, algo que acaba com as margens de lucro e treina os compradores a espera‑ rem os descontos. Chegou um momento que (...) metade das roupas da J. Crew era vendida com desconto. Hoje, isso só acontece com uma pequena porcentagem delas.” FONTE: Julia Boorstin, “Mickey Drexler’s Second Coming”, Fortune, 2 de maio de 2005, p. 101 ‑104. POR DENTRO DAS EMPRESAS Margem receita operacional líquida dividida pelas vendas. Giro vendas divididas por ativos operacionais médios. 11_Contabilidade Gerencial.indd 474 20/09/2012 11:22:36 Capítulo 11 Mensuração de desempenho em organizações descentralizadas 475 J. CREW PRESSIONA AS ALAVANCAS DO ROI A J. Crew adotou uma interessante estratégia paramelhorar seu ROI. A empresa começou a ven‑ der “produtos super -premium – como casacos de caxemira de US$ 1,5 mil e túnicas com apliques, também de US$ 1,5 mil – em edições limitadas, às vezes, não mais do que cem peças em todo o país”. A criação intencional de escassez faz muitos itens serem vendidos em semanas, pois os compradores garantem logo os seus antes que eles acabem de uma vez por todas. Essa estratégia ajuda a melhorar o ROI da J. Crew de duas maneiras. Primeiro, a empresa ob‑ tém margens maiores sobre produtos de preços mais altos, em que a demanda dos clientes exce‑ de de forma drástica a oferta. Em segundo lugar, a empresa cortou seus estoques pelo fato de serem compradas, dos fornecedores, quantidades muito pequenas de cada item. Embora a J. Crew sacrifique algumas vendas a clientes que teriam comprado itens esgotados, o efeito geral sobre os lucros tem sido favorável. “Estoques menores significam que a J. Crew não coloca mais pilhas de roupas em promoção, algo que acaba com as margens de lucro e treina os compradores a espera‑ rem os descontos. Chegou um momento que (...) metade das roupas da J. Crew era vendida com desconto. Hoje, isso só acontece com uma pequena porcentagem delas.” FONTE: Julia Boorstin, “Mickey Drexler’s Second Coming”, Fortune, 2 de maio de 2005, p. 101 ‑104. POR DENTRO DAS EMPRESAS Por exemplo, suponha que a Montvale Burger Grill espere os seguintes resultados opera- cionais no próximo mês: Vendas (US$) ............................................................... Despesas operacionais (US$) ...................................... Receita operacional líquida (US$) ................................ Ativos operacionais médios (US$) ............................... 100.000 90.000 10.000 50.000 O retorno sobre investimentos (ROI) esperado para o mês é calculado da seguinte maneira: ROI = Receita operacional líquida × Vendas Vendas Ativos operacionais médios = US$ 10.000 × US$ 100.000 US$ 100.000 US$ 50.000 = 10% × 2 = 20% Suponha que o gerente da Montvale Burger Grill considere investir US$ 2 mil em uma máquina de sorvete soft -serve de última geração que faz diversos sabores diferentes. Essa nova máquina aumentaria as vendas em US$ 4 mil, mas exigiria despesas operacio- nais adicionais de US$ 1 mil. Assim, a receita operacional líquida aumentaria em US$ 3 mil, chegando a US$ 13 mil. O novo ROI seria: ROI = Receita operacional líquida × Vendas Vendas Ativos operacionais médios = US$ 13.000 × US$ 104.000 US$ 104.000 US$ 52.000 = 12,5% × 2 = 25% (em comparação a 20% originalmente) Nesse exemplo em particular, o investimento aumenta o ROI, porém, isso nem sempre acontece. 11_Contabilidade Gerencial.indd 475 20/09/2012 11:22:36 476 CONTABILIDADE GERENCIAL QUADRO 11.1 Elementos do retorno sobre investimentos (ROI). Retorno sobre investimentos Giro Margem Ativos operacionais médios Caixa Estoques Instalações e equipamentos Outros ativos Vendas Contas a receber Custo de produtos vendidos Despesas administrativas Despesas de venda Receita operacional líquida Vendas Ativos circulantes Ativos não circulantes Vendas Despesas ÷ ÷ × – + A E.I. du Pont de Nemours and Company (mais conhecida como DuPont) foi pioneira no uso do ROI, e reconheceu a importância de analisar tanto a margem quanto o giro ao avaliar o desempenho de um gerente. O ROI agora é amplamente usado como a medida -chave no desempenho de centros de investimentos. O ROI re- flete, em um único valor, muitos aspectos das responsabilidades do gerente. Ele pode ser comparado aos retornos de outros centros de investimentos da organização, aos retornos de outras empresas da mesma indústria e aos retornos passados do próprio centro de investimentos. A DuPont também desenvolveu o diagrama que aparece no Quadro 11.1. Esse quadro ajuda os gerentes a compreenderem o quanto podem me- lhorar o ROI. POR DENTRO DAS EMPRESAS MICROSOFT SE MANTÉM POR CIMA DURANTE UMA RETRAÇÃO ECONÔMICA A Microsoft respondeu a dificuldades econômicas baixando seus preços e aceitando, dessa for‑ ma, margens mais baixas por unidade vendida em troca de um giro mais alto. Por exemplo, a Mi‑ crosoft baixou o preço de seu software Office de US$ 150 para US$ 100 (depois de descontos promocionais) e realizou um aumento de 415% nas vendas unitárias. Na China, a empresa comba‑ teu enormes problemas de pirataria baixando o preço do Office para US$ 29, o que resultou em um aumento de 800% nas vendas. A Microsoft estabeleceu um preço de venda de US$ 200 para seu sistema operacional Windows 7 PC, o que significava US$ 40 a menos do que o preço que a empresa cobrava por seu sistema operacional anterior, o Vista PC. FONTE: Peter Burrows, “Microsoft’s Aggressive New Pricing Strategy”, BusinessWeek, 27 de julho de 2009, p. 51. 11_Contabilidade Gerencial.indd 476 20/09/2012 11:22:36 Capítulo 11 Mensuração de desempenho em organizações descentralizadas 477 Críticas ao ROI Embora o ROI seja amplamente utilizado ao avaliar o desempenho, ele está sujeito às seguintes críticas: 1. Simplesmente dizer aos gerentes para aumentar o ROI pode não ser suficiente. Os gerentes podem não saber como aumentar o ROI; eles podem aumentá -lo de maneira inconsistente com a estratégia da empresa; ou podem agir de maneira que o aumen- tem a curto prazo, mas prejudiquem a empresa a longo prazo (como fazer cortes em pesquisa e desenvolvimento). É por isso que o ROI é mais bem utilizado como parte do balance scorecard (indicador de desempenho), como será discutido mais adiante, neste capítulo. Este pode fornecer uma orientação concreta aos gerentes, tornando mais provável que suas ações sejam consistentes com a estratégia da empresa e redu- zindo a probabilidade de que eles aumentem o desempenho de curto prazo, à custa do desempenho de longo prazo. 2. Um gerente que assume um segmento de negócio herda muitos custos comprometidos sobre os quais não tem nenhum controle. Esses custos podem ser relevantes ao avaliar o desempenho do segmento de negócios como um investimento, mas dificultam que se faça uma análise justa do desempenho do gerente. 3. Como discutido na próxima seção, um gerente que é avaliado com base no ROI pode rejeitar oportunidades de investimento que são lucrativas para toda a empresa, mas que teriam um impacto negativo sobre sua própria avaliação de desempenho. LUCRO RESIDUAL Lucro residual é outra maneira de medir o desempenho de um centro de investimentos. Lucro residual é a receita operacional líquida que um centro de investimentos obtém acima do retorno mínimo requisitado sobre seus ativos operacionais. Na forma de equa- ção, é calculado da seguinte maneira: Lucro residual = Receita operacional líquida – (Ativos operacionais médios × Taxa de retorno mínima requisitada) O valor econômico agregado (EVA® – Economic Value Added) é uma adaptação do lucro residual que foi adotada por muitas empresas.2 Sob o EVA, as empresas normal- mente modificam seus princípios contábeis de várias maneiras. Por exemplo, fundos usa- dos para pesquisa e desenvolvimento, no geral, são tratados como investimentos em vez de despesas.3 É melhor lidar com essas complicações em um curso mais avançado – nes- te livro, não faremos nenhuma distinção entre o lucro residual e o EVA. Quando o lucro residual ou o EVA são usados para medir o desempenho, o objetivo é maximizar o valor total de lucro residual ou EVA, e não maximizar o ROI – essa é uma importante distinção. Se o objetivo fosse maximizar o ROI, então, toda empresa deveria se privar de todos os seus produtos, exceto aquele com ROI mais alto. Uma grande variedade de organizações adotou uma versão do lucro residual ou do EVA, incluindo a Bausch & Lomb, Best Buy, Boise Cascade, Coca -Cola, Dun and Bradstreet, Eli Lilly, Federated Mogul, Georgia -Pacific, Guidant Corporation, Her- shey Foods, Husky Injection Molding, J.C. Penney, Kansas City Power & Light, Olin, Quaker Oats, Silicon Valley Bank,Sprint, Toys R Us, Tupperware e o Serviço Postal dos Estados Unidos. Além disso, instituições financeiras como a Credit Suisse First Boston agora usam o EVA – e seu conceito aliado, o valor agregado de mercado – para avaliar investimentos potenciais em outras empresas. POR DENTRO DAS EMPRESAS MICROSOFT SE MANTÉM POR CIMA DURANTE UMA RETRAÇÃO ECONÔMICA A Microsoft respondeu a dificuldades econômicas baixando seus preços e aceitando, dessa for‑ ma, margens mais baixas por unidade vendida em troca de um giro mais alto. Por exemplo, a Mi‑ crosoft baixou o preço de seu software Office de US$ 150 para US$ 100 (depois de descontos promocionais) e realizou um aumento de 415% nas vendas unitárias. Na China, a empresa comba‑ teu enormes problemas de pirataria baixando o preço do Office para US$ 29, o que resultou em um aumento de 800% nas vendas. A Microsoft estabeleceu um preço de venda de US$ 200 para seu sistema operacional Windows 7 PC, o que significava US$ 40 a menos do que o preço que a empresa cobrava por seu sistema operacional anterior, o Vista PC. FONTE: Peter Burrows, “Microsoft’s Aggressive New Pricing Strategy”, BusinessWeek, 27 de julho de 2009, p. 51. 2 A ideia básica por trás do lucro residual e do valor econômico agregado existe há aproximadamente cem anos. Recentemente, o valor econômico agregado foi popularizado e virou marca registrada pela empresa de consultoria Stern, Stewart & Co. 3 Mais de cem ajustes diferentes podem ser feitos para impostos diferidos, reservas de UEPS, provisões para passivos futuros, fusões e aquisições, ganhos ou perdas em virtude de mudanças nas regras contábeis, arren- damentos operacionais e outras contas, mas a maioria das empresas faz apenas alguns. Para mais detalhes, ver John O’Hanlon e Ken Peasnell, “Wall Street’s Contribution to Management Accounting: the Stern Stewart EVA® Financial Management System”, Management Accounting Research 9, 1998, p. 421 -444. OA11.2 Calcular o lucro residual e compreender seus pontos fortes e fracos. Valor econômico agregado (EVA® – Economic Value Added) conceito similar ao lucro residual no qual uma variedade de ajustes pode ser feita nas demonstrações de resultados GAAP (Generally Accepted Accounting Principles) para �ns de avaliação de desempenho. Lucro residual receita operacional líquida que um centro de investimentos obtém, acima do retorno mínimo requisitado sobre seus ativos operacionais. 11_Contabilidade Gerencial.indd 477 20/09/2012 11:22:36 478 CONTABILIDADE GERENCIAL Para fins de ilustração, considere os seguintes dados relativos a um centro de investi- mentos – a Divisão de Ketchikan da Alaskan Marine Services Corporation. Alaskan Marine Services Corporation Divisão de Ketchikan Dados básicos para avaliação de desempenho Ativos operacionais médios (US$) ............................ Receita operacional líquida (US$) ............................. Taxa de retorno mínima requisitada (%) .................. 100.000 20.000 15 A Alaskan Marine Services Corporation tem há muito tempo uma política de usar o ROI para avaliar os gerentes de seus centros de investimentos, mas considera passar a usar o lucro residual. O controller da empresa, que é a favor da mudança para o lucro residual, forneceu a seguinte tabela, que mostra como o desempenho da divisão seria avaliado sob cada um dos dois métodos: Alaskan Marine Services Corporation Divisão de Ketchikan Medidas alternativas de desempenho ROI Lucro residual Ativos operacionais médios (a) (US$) ......................................... 100.000 100.000 Receita operacional líquida (b) (US$) ......................................... ROI, (b) ÷ (a)................................................................................. 20.000 20% 20.000 Retorno mínimo requisitado (15% × US$ 100.000) (US$) ......... Lucro residual (US$) .................................................................... 15.000 5.000 O raciocínio por trás do cálculo do lucro residual é simples. A empresa consegue ob- ter uma taxa de retorno de, pelo menos, 15% sobre seus investimentos. Como a em- presa investiu US$ 100 mil na Divisão de Ketchikan, na forma de ativos operacionais, ela deverá obter, no mínimo, US$ 15 mil (15% × US$ 100.000) sobre esse investimen- to. Como a receita operacional líquida da Divisão de Ketchikan é de US$ 20 mil, o lucro residual acima do retorno mínimo requisitado é de US$ 5 mil. Se o lucro residual for adotado como a medida de desempenho que substituirá o ROI, a gerente da Divi- são de Ketchikan seria avaliada com base no crescimento do lucro residual de um ano para o outro. Motivação e lucro residual Um dos principais motivos pelos quais o controller da Alaskan Marine Services Corpo- ration gostaria de passar do ROI para o lucro residual está relacionado em como os geren- tes visualizam novos investimentos sob os dois esquemas de mensuração de desempe- nho. A abordagem do lucro residual encoraja os gerentes a fazerem investimentos que são lucrativos para toda a empresa, mas que seriam rejeitados pelos gerentes que são avaliados por meio da fórmula do ROI. Para ilustrar esse problema com o ROI, suponha que a gerente da Divisão de Ketchi- kan considere comprar uma máquina de diagnósticos computadorizados para auxiliar no conserto de motores marinhos a diesel. A máquina custaria US$ 25 mil e espera -se que gere uma receita operacional adicional de US$ 4,5 mil por ano. Do ponto de vista da empresa, esse seria um bom investimento porque ele promete uma taxa de retorno de 18% (US$ 4.500 ÷ US$ 25.000), o que excede a taxa de retorno mínima requisitada pela empresa, que é 15%. 11_Contabilidade Gerencial.indd 478 20/09/2012 11:22:36 Capítulo 11 Mensuração de desempenho em organizações descentralizadas 479 Se a gerente da Divisão de Ketchikan for avaliada com base no lucro residual, ela seria a favor do investimento na máquina de diagnósticos, como exibido a seguir: Alaskan Marine Services Corporation Divisão de Ketchikan Desempenho avaliado por meio do lucro residual Presente Novo projeto Geral Ativos operacionais médios (US$) ....................... 100.000 25.000 125.000 Receita operacional líquida (US$) ........................ Retorno mínimo requisitado (US$) ...................... 20.000 15.000 4.500 3.750* 24.500 18.750 Lucro residual (US$) ............................................. 5.000 750 5.750 * US$ 25.000 × 15% = US$ 3.750. Como o projeto aumentaria o lucro residual da Divisão de Ketchikan em US$ 750, o ge- rente escolheria investir na nova máquina de diagnósticos. Agora, suponha que a gerente da Divisão de Ketchikan seja avaliada com base no ROI. O efeito da máquina de diagnósticos sobre o ROI da divisão é calculado a seguir: Alaskan Marine Services Corporation Divisão de Ketchikan Desempenho avaliado usando o ROI Presente Novo projeto Geral Ativos operacionais médios (a) (US$) .................... Receita operacional líquida (b) (US$) .................... ROI, (b) ÷ (a) (%) ..................................................... 100.000 20.000 20 25.000 4.500 18 125.000 24.500 19,6 O novo projeto reduz o ROI da divisão de 20% para 19,6%. Isso acontece porque a taxa de retorno de 18% sobre a nova máquina de diagnósticos, ainda que acima da taxa de retorno mínima requisitada da empresa, de 15%, está abaixo do ROI corrente da divisão, que é de 20%. Portanto, a nova máquina de diagnósticos diminuiria o ROI da divisão embora esse fosse um bom investimento do ponto de vista da empresa como um todo. Se a gerente da divisão for avaliada com base no ROI, ela relutará até mesmo em propor tal investimento. No geral, um gerente que é avaliado com base no ROI rejeita qualquer projeto cuja taxa de retorno esteja abaixo do ROI corrente da divisão, mesmo que a taxa de retorno do projeto esteja acima da taxa de retorno mínima requisitada da empresa. Ao contrário, os gerentes que são avaliados usandoo lucro residual darão início a qualquer projeto cuja taxa de retorno esteja acima da taxa de retorno mínima requisitada, pois ele aumentará seu lucro residual. Como é do interesse da empresa, como um todo, aceitar qualquer pro- jeto cuja taxa de retorno esteja acima da taxa de retorno mínima requisitada, os gerentes que são avaliados com base no lucro residual tenderão a tomar decisões melhores no que diz respeito a projetos de investimento, em relação aos gerentes que são avaliados com base no ROI. Comparação divisional e lucro residual A abordagem do lucro residual possui uma grande desvantagem: ela não pode ser usada para comparar o desempenho de divisões de diferentes tamanhos. Divisões maiores, ge- ralmente, têm mais lucro residual do que divisões menores – não necessariamente por- que são mais bem gerenciadas, mas porque são maiores. Como exemplo, considere os seguintes cálculos de lucro residual da divisão de ataca- do e da divisão de varejo da Sisal Marketing Corporation: 11_Contabilidade Gerencial.indd 479 20/09/2012 11:22:36 480 CONTABILIDADE GERENCIAL Divisão de atacado (US$) Divisão de varejo (US$) Ativos operacionais médios (a) .............. 1.000.000 250.000 Receita operacional líquida ..................... Retorno mínimo requisitado: 10% × (a) 120.000 100.000 40.000 25.000 Lucro residual ......................................... 20.000 15.000 Observe que a divisão de atacado possui um lucro residual levemente maior do que o da divisão de varejo, mas a divisão de atacado possui US$ 1 milhão em ativos operacionais, comparados a apenas US$ 250 mil em ativos operacionais da divisão de varejo. Assim, o maior lucro residual da divisão de atacado deve -se ao fato de ela ser maior do que a qua- lidade de sua gerência. Na verdade, parece que a divisão menor é mais bem gerenciada porque foi capaz de gerar quase o mesmo lucro residual com apenas um quarto de ativos operacionais. Ao comparar centros de investimentos, é provável que seja melhor se con- centrar na variação percentual do lucro residual de um ano para o outro do que no valor absoluto do lucro residual. MEDIDAS DE DESEMPENHO OPERACIONAL Além de medidas de desempenho financeiro, as organizações usam muitas medidas de desempenho não financeiras. Enquanto as medidas financeiras expressam os resultados do que as pessoas na organização fazem, elas não medem o que determina o desempenho organizacional. Por exemplo, as variações das atividades e receitas expressam os resulta- dos dos esforços direcionados ao aumento das vendas, mas não medem as ações que re- almente determinam as vendas, como melhorar a qualidade, expor mais clientes poten- ciais ao produto, atender pedidos de clientes no prazo, e assim por diante. Como consequência, muitas organizações usam uma variedade de medidas não finan- ceiras de desempenho além de medidas financeiras. Nesta seção, discutiremos três exem- plos dessas medidas que são fundamentais para o sucesso em muitas organizações: tempo de ciclo do pedido, tempo de transformação e eficiência do ciclo de produção. Observe que, embora esses exemplos se concentrem nos fabricantes, podem -se usar medidas muito simi- lares por qualquer organização de prestação de serviços que experimente uma defasagem entre o recebimento de um pedido do cliente e a resposta a esse pedido. Tempo de ciclo do pedido A quantidade de tempo do momento em que o pedido de um cliente é recebido até o mo- mento em que o pedido concluído é expedido chama -se tempo de ciclo do pedido. Esse tempo sem dúvida é de grande interesse para muitos clientes que gostariam que o tempo de ciclo do pedido fosse o mais curto possível. Diminuir o tempo de ciclo do pedido pode dar à empresa uma vantagem competitiva essencial – e pode ser necessário para sua sobrevivência. Tempo de transformação (tempo do ciclo de produção) A quantidade de tempo necessária para transformar matérias -primas em produtos con- cluídos chama -se tempo de transformação, ou tempo do ciclo de produção. A relação entre o tempo de ciclo do pedido e o tempo de transformação (tempo do ciclo de produ- ção) é ilustrada no Quadro 11.2. Como mostra o Quadro 11.2, o tempo de transformação, ou tempo do ciclo de produ- ção, é formado pelo tempo de processamento, tempo de inspeção, tempo de movimenta- ção e tempo de fila. Tempo de processamento é a quantidade de tempo em que realmente se trabalha no produto. Tempo de inspeção é a quantidade de tempo gasto assegurando- -se que o produto não seja defeituoso. Tempo de movimentação é a quantidade de tempo necessária para se movimentar materiais ou produtos parcialmente concluídos de uma estação de trabalho a outra. Tempo de fila é a quantidade de tempo que um produto gasta esperando para ser trabalhado, movimentado, inspecionado ou expedido. OA11.3 Calcular o tempo de ciclo do pedido, o tempo de transformação e eficiência do ciclo de produção (ECP). Tempo de ciclo do pedido tempo decorrido do momento em que um pedido de cliente é recebido até o momento em que os produtos concluídos são expedidos para o cliente. Tempo de transformação quantidade de tempo requisitado para transformar matérias -primas em produtos concluídos. 11_Contabilidade Gerencial.indd 480 20/09/2012 11:22:36 Capítulo 11 Mensuração de desempenho em organizações descentralizadas 481 Pedido do cliente recebido Produção iniciada Produtos expedidos Tempo de espera Tempo de processamento + Tempo de inspeção + Tempo de movimentação + Tempo de fila Tempo de transformação (tempo do ciclo de produção) Tempo de ciclo do pedido Tempo de agregação de valor Tempo de processamento Tempo sem agregação de valor Tempo de espera Tempo de inspeção Tempo de movimentação Tempo de fila QUADRO 11.2 Tempo de ciclo do pedido e tempo de transformação (tempo do ciclo de produção). Como mostra a parte inferior do Quadro 11.2, apenas uma das quatro atividades citadas agre- ga valor ao produto – o tempo de processamento. As outras três atividades – inspeção, movi- mentação e fila – não agregam nenhum valor e devem ser eliminadas o máximo possível. Eficiência do ciclo de produção (ECP) Por meio de esforços coordenados a fim de eliminar as atividades que não agregam va- lor: inspeção, movimentação e fila; algumas empresas reduziram seu tempo de transfor- mação a apenas uma fração dos níveis anteriores. Por sua vez, isso ajudou a reduzir o tempo de ciclo do pedido de meses para apenas semanas ou horas. O tempo de transfor- mação, que é considerado uma medida -chave no desempenho da entrega de produtos, pode ser colocado em uma perspectiva melhor calculando -se a eficiência do ciclo de produção (ECP). A ECP é calculada relacionando o tempo de agregação de valor ao tempo de transformação. A fórmula é: ECP = Tempo de agregação de valor (Tempo de processamento) Tempo de transformação (Tempo do ciclo de produção) Qualquer tempo sem agregação de valor resulta em uma ECP menor do que 1. Um ECP de 0,5, por exemplo, significaria que metade do tempo de produção total consiste em inspeção, movimentação e outras atividades similares que não agregam valor. Em muitas empresas manufatureiras, a ECP é menor do que 0,1 (10%), ou seja, 90% do tempo em que uma unidade está em processamento são gastos em atividades que não agregam valor ao produto. Monitorar a ECP ajuda as empresas a reduzirem as atividades que não agre- gam valor e, assim, fazerem o produto chegar às mãos dos clientes de modo mais rápido e por um custo mais baixo. Exemplo Para fornecer um exemplo dessas medidas, considere os seguintes dados da empresa Novex: A Novex registra cuidadosamente o tempo levado para concluir os pedidos dos clien- tes. Durante o último trimestre, foram registradas as seguintes médias por pedido: Dias Tempo de espera ..................... Tempo de inspeção .................. Tempo de processamento ........ Tempo de movimentação ......... Tempo de fila ............................ 17 0,42 0,6 5 Os produtos são expedidos assim que a produção é concluída. E�ciência do ciclo de produção (ECP) tempo de processamento (de agregação de valor) como um percentual do tempo de transformação. 11_Contabilidade Gerencial.indd 481 20/09/2012 11:22:37 482 CONTABILIDADE GERENCIAL Requisitado: 1. Calcule o tempo de transformação. 2. Calcule a eficiência do ciclo de produção (ECP). 3. Qual percentual do tempo de produção é gasto em atividades que não agregam valor? 4. Calcule o tempo de ciclo do pedido. Solução: 1. Tempo de transformação = Tempo de processamento + Tempo de inspeção + Tempo de movimentação + Tempo de fila = 2 dias + 0,4 dias + 0,6 dias + 5 dias = 8 dias 2. Somente o tempo de processamento representa tempo de agregação de valor. Portanto, a ECP seria calculada da seguinte maneira: ECP = Tempo de agregação de valor = 2 dias Tempo de transformação 8 dias = 0,25 Assim, uma vez colocado em produção, um pedido comum é realmente trabalhado em 25% do tempo. 3. Como a ECP é de 25%, 75% (100% – 25%) do tempo de produção total é gasto em atividades que não agregam valor. 4. Tempo de ciclo do pedido = Tempo de espera + Tempo de transformação = 17 dias + 8 dias = 25 dias POR DENTRO DAS EMPRESAS MEDIDAS ENXUTAS DE DESEMPENHO OPERACIONAL A Watlow Electric Manufacturing Company implantou a contabilidade enxuta para dar suporte a seus métodos enxutos de fabricação. A empresa parou de fornecer relatórios de variações de custos ‑padrão aos gerentes operacionais porque as informações eram geradas tarde demais (no fim de cada mês) e podiam não ser compreendidas pelos colaboradores da linha de frente. Em vez disso, a empresa começou a divulgar, a cada dia e a cada hora, medidas orientadas por processos que ajudaram os trabalhadores de linha de frente a melhorarem seu desempenho. Exemplos de medidas enxutas de desempenho operacional são exibidos na tabela a seguir: Medida Descrição da medida Percentual de entregas no prazo ...... Mede o percentual de pedidos que os clientes definiriam como entregues no prazo. Dia de hora em hora .......................... Mede a quantidade de produção por hora para assegurar que esteja sincronizada com a demanda dos clientes. Percentual first time through ............ Mede o percentual de unidades que completam o processo e são aprovadas em termos de qualidade, na primeira vez, sem serem devolvidas, sucateadas etc. Número de acidentes e ferimentos ... Mede o número de acidentes e ferimentos ocorridos no ambiente fabril. Auditoria 5S* .................................... Mede a capacidade dos trabalhadores de manterem sua área de trabalho organizada e limpa. * N. de T.: 5S significa, em inglês, Sort, Straighten, Shine, Standardize and Sustain. Essa ferramenta de trabalho, de origem japonesa, é conhecida como “os 5 sensos da qualidade”: senso de utilização (Seiri), senso de ordenação (Seiton), senso de limpeza (Seiso), senso de saúde (Seiketsu) e senso de autodisciplina (Shitsuke). FONTES: Jan Brosnahan, “Unleash the Power of Lean Accounting”, Journal of Accountancy, julho de 2008, p. 60 ‑66; e Brian Maskell e Frances Kennedy, “Why Do We Need Lean Accounting and How Does It Work?”, Journal of Corporate Accounting e Finance, março/abril de 2007, p. 59 ‑73. 11_Contabilidade Gerencial.indd 482 20/09/2012 11:22:37 Capítulo 11 Mensuração de desempenho em organizações descentralizadas 483 BALANCED SCORECARD Medidas financeiras, como o ROI e o lucro residual e medidas operacionais, como aque- las discutidas na seção anterior, podem ser incluídas no balanced scorecard consiste em um conjunto integrado de medidas de desempenho que são provenientes da estratégia de uma empresa e servem de suporte a ela. Uma estratégia é, em essencial, uma teoria sobre como alcançar as metas da organização. Por exemplo, a estratégia da Southwest Airlines é oferecer uma proposição de valor ao cliente de excelência operacional que possui três componentes -chave: passagens com preços baixos, conveniência e confiança. A empresa opera apenas um tipo de aeronave, o Boeing 737, para reduzir os custos de manutenção e de treinamento, além de simplificar a programação da empresa. Ela reduz os custos ainda mais deixando de oferecer refeições a bordo, marcação de assentos e transferência de bagagem, e fazendo reservas da maioria de seus passageiros pela inter- net. A Southwest também usa voos de ponto a ponto em vez de o sistema radial (hub- -and -spoke) de seus concorrentes maiores, prestando aos clientes, dessa forma, um servi- ço conveniente sem escalas até seu destino final. Como a Southwest atende muitos aeroportos menos congestionados como o Chicago Midway, Burbank, Manchester, Oakland e Providence, ela oferece check -ins mais rápi- dos aos passageiros e partidas confiáveis, mantendo, ao mesmo tempo, uma alta utiliza- ção de ativos (ou seja, o de tempo de permanência das aeronaves no portão de embarque, de 25 minutos, permite à empresa funcionar com menos aeronaves e portões). De modo geral, a estratégia da empresa tem mostrado resultados positivos. Em uma época em que as concorrentes maiores da Southwest Airlines passam por dificuldades, ela continua a obter lucros substanciais. Sob a abordagem do balanced scorecard, a alta gerência traduz sua estratégia em medidas de desempenho, que os colaboradores possam compreender e influenciar. Por exemplo, a quantidade de tempo que os passageiros têm que esperar na fila para despa- char sua bagagem pode ser uma medida de desempenho para o supervisor encarregado do balcão de check -in da Southwest Airlines no aeroporto de Burbank. Essa medida de desempenho é de fácil compreensão do supervisor e pode ser aprimorada por suas ações. Características comuns dos balanced scorecards As medidas de desempenho, usadas na abordagem dos balanced scorecards, tendem a se enquadrar em um dos quatro grupos ilustrados no Quadro 11.3: financeiro, clientes, processos internos de negócios, aprendizagem e crescimento. Processos internos de negócios são o que a empresa faz na tentativa de satisfazer os clientes. Por exemplo, em uma empresa manufatureira, montar um produto é um processo interno de negócios. Em uma empresa aérea, o manuseio de bagagem é um processo interno de negócios. A ideia por trás desses agrupamentos (como indicam as setas verticais no Quadro 11.3) é que: a aprendizagem é necessária para melhorar os processos internos de negócios; melhorar os processos de negócios é necessário para aumentar a satisfação dos clien- tes; e aumentar a satisfação dos clientes é necessário para melhorar os resultados financeiros. Observe que a ênfase no Quadro 11.3 é sobre melhorias – não somente em atingir algum objetivo específico como lucros de US$ 10 milhões. Na abordagem dos balanced scorecards, encorajam -se melhorias contínuas. Se uma organização não melhorar conti- nuamente, perderá para concorrentes que o fazem. As medidas de desempenho financeiro aparecem no alto do Quadro 11.3. Em última análise, a maioria das empresas existe para oferecer recompensas financeiras aos seus proprietários. Há exceções. Algumas – por exemplo, a The Body Shop – talvez tenham metas mais elevadas, como oferecer aos consumidores produtos que respeitem o meio ambiente. No entanto, mesmo organizações sem fins lucrativos têm que gerar recursos financeiros suficientes para se manterem em operação. Entretanto, por diversos motivos, as medidas de desempenho financeiro não são sufi- cientes em si mesmas – devem estar integradas a medidas não financeiras, em balanced scorecards bem projetados. Em primeiro lugar, as medidas financeiras são indicadores POR DENTRO DAS EMPRESAS MEDIDAS ENXUTAS DE DESEMPENHO OPERACIONAL A Watlow Electric Manufacturing Company implantou a contabilidade enxuta para dar suporte a seus métodos enxutos de fabricação. A empresa parou de fornecer relatórios de variações de custos ‑padrão aos gerentes operacionais porque as informações eram geradas tarde demais(no fim de cada mês) e podiam não ser compreendidas pelos colaboradores da linha de frente. Em vez disso, a empresa começou a divulgar, a cada dia e a cada hora, medidas orientadas por processos que ajudaram os trabalhadores de linha de frente a melhorarem seu desempenho. Exemplos de medidas enxutas de desempenho operacional são exibidos na tabela a seguir: Medida Descrição da medida Percentual de entregas no prazo ...... Mede o percentual de pedidos que os clientes definiriam como entregues no prazo. Dia de hora em hora .......................... Mede a quantidade de produção por hora para assegurar que esteja sincronizada com a demanda dos clientes. Percentual first time through ............ Mede o percentual de unidades que completam o processo e são aprovadas em termos de qualidade, na primeira vez, sem serem devolvidas, sucateadas etc. Número de acidentes e ferimentos ... Mede o número de acidentes e ferimentos ocorridos no ambiente fabril. Auditoria 5S* .................................... Mede a capacidade dos trabalhadores de manterem sua área de trabalho organizada e limpa. * N. de T.: 5S significa, em inglês, Sort, Straighten, Shine, Standardize and Sustain. Essa ferramenta de trabalho, de origem japonesa, é conhecida como “os 5 sensos da qualidade”: senso de utilização (Seiri), senso de ordenação (Seiton), senso de limpeza (Seiso), senso de saúde (Seiketsu) e senso de autodisciplina (Shitsuke). FONTES: Jan Brosnahan, “Unleash the Power of Lean Accounting”, Journal of Accountancy, julho de 2008, p. 60 ‑66; e Brian Maskell e Frances Kennedy, “Why Do We Need Lean Accounting and How Does It Work?”, Journal of Corporate Accounting e Finance, março/abril de 2007, p. 59 ‑73. OA11.4 Compreender como construir e usar balanced scorecard. Balanced scorecard conjunto integrado de medidas de desempenho que são provenientes da estratégia de uma empresa e servem de suporte a ela. 11_Contabilidade Gerencial.indd 483 20/09/2012 11:22:37 484 CONTABILIDADE GERENCIAL QUADRO 11.3 Da estratégia às medidas de desempenho: o balanced scorecard. Quais clientes queremos atender e como os conquistaremos e os reteremos? Quais processos internos de negócios são fundamentais para oferecer valor aos clientes? Visão e estratégia Quais são nossas metas financeiras? Medidas de desempenho Financeiro “Nosso desempenho financeiro melhorou?” Clientes “Os clientes reconhecem que oferecemos mais valor?” Processos internos de negócios “Melhoramos processos de negócios essenciais de modo que possamos oferecer mais valor aos clientes?” Aprendizagem e crescimento “Mantemos nossa capacidade de mudar e melhorar?” defasados que relatam os resultados de ações passadas. Ao contrário, medidas não finan- ceiras de direcionadores essenciais de sucesso como a satisfação do cliente são indicado- res que orientam o desempenho financeiro futuro. POR DENTRO DAS EMPRESAS POR QUE AS EMPRESAS NÃO CONSEGUEM EXECUTAR SUAS ESTRATÉGIAS? Robert Paladino trabalhou como vice ‑presidente e líder global de consultoria em telecomunica‑ ções e serviços de utilidade pública da Balanced Scorecard Collaborative – uma organização de consultoria que trabalha com as empresas para implementar balanced scorecards. Ele apresenta quatro motivos pelos quais nove em cada dez organizações não consegue executar suas estraté‑ gias de negócios. Em primeiro lugar, apenas 5% da força de trabalho de uma empresa compreende a estratégia de sua organização. Paladino comentou que “se os colaboradores não compreendem os objetivos estratégicos, eles podem estar concentrados em preencher as lacunas de desempenho erradas”. Em segundo lugar, 85% das equipes de gerência passam menos de uma hora por mês discutindo estratégia. Os gerentes não têm como implementar estratégias de maneira eficiente se não passa‑ rem tempo suficiente falando sobre elas. Em terceiro lugar, 60% das organizações não atrelam seus orçamentos à estratégia. O resultado inevitável é que as empresas buscam “estratégias fi‑ nanceiras que diferem, ou, o que é pior, que estão em conflito com suas estratégias de negócios e de qualidade ao cliente”. Finalmente, apenas 25% dos gerentes têm seus incentivos atrelados à estratégia. Assim, a maioria dos gerentes trabalha de modo a maximizar sua remuneração melho‑ rando medidas que estão estrategicamente mal direcionadas. Paladino diz que os balanced scorecards superam essas quatro barreiras por ajudarem os colaboradores a concentrarem suas ações na execução das estratégias organizacionais. FONTE: Robert E. Paladino, “Balanced Forecasts Drive Value”, Strategic Finance, janeiro de 2005, p. 37 ‑42. 11_Contabilidade Gerencial.indd 484 20/09/2012 11:22:37 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Dica do professor O vídeo a seguir mostra o Retorno sobre o Investimento, Lucro Residual, Valor Econômico Agregado e Balanced Scorecard. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/061906bc1b347caa1a072ce216653f62 Exercícios 1) Qual alternativa apresenta uma medida NÃO financeira de desempenho? A) Margem de lucro operacional. B) Nível de satisfação dos clientes. C) Rentabilidade do Patrimônio Líquido. D) Giro do Ativo. E) Liquidez Corrente. 2) Identifique uma possível medida de desempenho a ser aplicada conforme perspectivas de um Balanced Scorecard. A) Lucro econômico para medir processos internos. B) Competência da liderança para medir a inovação e o aprendizado. C) Fatia de mercado para medir o desempenho financeiro. D) Utilização da capacidade produtiva para medir os clientes. E) Dias de treinamento por empregado para medir o desempenho financeiro. O ROI ou Retorno do investimento representa o lucro ou prejuízo obtido depois de um determinado investimento. É comum utilizar esse indicador para avaliar a viabilidade de investimentos operacionais, como a aquisição de máquinas, equipamentos, computadores, etc. Mas nada impede uma empresa de utilizar a análise de Retorno sobre o Investimento também para qualquer outro desembolso que a empresa precise. Tendo em vista essa afirmativa, Veja o caso da empresa a seguir: A empresa “Mandando Bem” precisa saber qual o percentual de retorno sobre um determinado investimento. Para isso disponibiliza algumas informações acerca de seus prováveis resultados para o mês seguinte. Calcule, a partir dos dados demonstrados, o Retorno do Investimento (ROI) realizado pela empresa em seguida assinale a alternativa que correta. 3) Resultados da empresa para o próximo mês são os seguintes: Vendas: R$ 250.000 Despesas operacionais: R$ 220.000 Resultado operacional : R$30.000 Ativos operacionais médios: R$ 80.000 A) 37,6% B) 38,61% C) 37,5% D) 27,5% E) 47,5% 4) O Retorno sobre Investimento, em inglês Return of Investment, pode ser compreendido, de forma básica, como sendo um indicador de quanto dinheiro a empresa ganha ou perde com cada investimento que realiza. Diante desse contexto, qual das alternativas abaixo apresenta a forma correta de localizar o ROI? A) ativos operacionais curtos dividido pela receita operacional bruta. B) receita operacional bruta dividida pelos ativos operacionais médios: C) Receita operacional líquida dividida pelos ativos operacionais médios. D) ativos operacionais médios dividido pela receita operacional líquida. E) receita operacional bruta dividida pelos ativos operacionais líquidos: 5) Consiste em um conjunto integrado de medidas acerca do desempenho provenientes da estratégia adotadas pela empresa, o qual serve como suporte, utilizando-se de medidas financeiras (como o Retorno sobre Investimento e o lucro residual) e de medidas operacionais. De acordo com o material, o conceito acima trazido refere-se a inclusão emqual metodologia de gestão? A) Tempo de ciclo do pedido B) Tempo de transformação C) Balanced Scorecard D) Hub-and-spoke E) Eficiência do ciclo de produção Na prática No Brasil, as alterações introduzidas na economia a partir do Plano Collor e aprofundadas posteriormente com o Plano Real passaram a requerer uma verdadeira reestruturação das empresas, com impacto direto nos papéis desempenhados por administradores e proprietários da corporação brasileira atual. Assim, desde 1995, cerca de 15 importantes empresas brasileiras, de diversos setores, passaram a adotar o sistema EVA da Stern Stewart & Co., na tentativa de enfrentar com competência os desafios representados pelas pressões decorrentes. Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Rentabilidade: retorno sobre o investimento do ponto de vista da empresa e do empresário Este artigo trata da Taxa de Retorno sobre Investimentos e a Taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, bem como, o desmembramento das mesmas, ou seja, a margem de lucro que evidencia quantos centavos a empresa ganha por real vendido. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Demostração do valor econômico adicionado das instituições financeiras Tendo em vista a pouca divulgação e utilização no Brasil do conceito do Valor Adicionado, aborda- se a sua conceituação, maneira de cálculo, vantagens de sua utilização em comparação a outras formas de medidas de performance das empresas, Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Lucro residual e contabilidade: instrumental de análise financeira e mensuração de performance O objetivo deste artigo é clarificar os fundamentos teóricos que estabelecem o elo entre Contabilidade e Finanças e, ao mesmo tempo, sustentam o lucro residual como ferramenta prática de avaliação econômico-financeira e mensuração de performance de empresas. http://www.peritocontador.com.br/artigos/colaboradores/Artigo_-_Rentabilidade.pdf http://www.bcb.gov.br/ftp/denor/luciano-bcb.pdf Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Portal Administração. Balanced Scorecard - BSC (análise e aplicação) O site mostra mais informações sobre a ferramenta BSC, detalhes e aplicações práticas. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. http://www.scielo.br/pdf/cest/n23/n23a01.pdf http://www.portal-administracao.com/2014/03/o-que-e-balanced-scorecard-bsc.html