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AÇÃO CONDENATORIA TRILHA 3

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QUESTÃO - XXVIII Exame de Ordem (2019.1) 
Julia dirigia seu veículo na Rua 001, na cidade do Rio de Janeiro, quando sofreu uma 
batida, na qual também se envolveu o veículo de Marcos. O acidente lhe gerou danos 
materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), equivalentes ao conserto 
de seu automóvel. Marcos, por sua vez, também teve parte de seu carro destruído, 
gastando R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para o conserto. 
Diante do ocorrido, Julia pagou as custas pertinentes e ajuizou ação condenatória em 
face de Marcos, autuada sob o nº 11111111111 e distribuída para a 8ª Vara Cível da 
Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro, com o objetivo de obter indenização 
pelo valor equivalente ao conserto de seu automóvel, alegando que Marcos teria sido 
responsável pelo acidente, por dirigir acima da velocidade permitida. Julia informou, 
em sua petição inicial, que não tinha interesse na designação de audiência de 
conciliação, inclusive porque já havia feito contato extrajudicial com Marcos, sem 
obter êxito nas negociações. Julia deu à causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais). 
Marcos recebeu a carta de citação do processo pelo correio, no qual fora dispensada 
a audiência inicial de conciliação, e procurou um advogado para representar seus 
interesses, dado que entende que a responsabilidade pelo acidente foi de Julia, que 
estava dirigindo embriagada, como atestou o boletim de ocorrência, e que 
ultrapassou o sinal vermelho. Entende que, no pior cenário, ambos concorreram para 
o acidente, porque, apesar de estar 5% acima do limite de velocidade, Julia teve 
maior responsabilidade, pelos motivos expostos. Aproveitando a oportunidade, 
Marcos pretende obter de Julia indenização em valor equivalente ao que dispendeu 
pelo conserto do veículo. Marcos não tem interesse na realização de conciliação. 
Na qualidade de advogado (a) de Marcos, elabore a peça processual cabível 
para defender seus interesses, indicando seus requisitos e fundamentos, nos 
termos da legislação vigente. Considere que o aviso de recebimento da carta de 
citação de Marcos foi juntado aos autos no dia 04/02/2019 (segunda-feira), e 
que não há feriados no mês de fevereiro. 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito que possam ser 
utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples menção ou transcrição do 
dispositivo legal não confere pontuação. 
 
MODELO DE PEÇA (SUGESTÃO) 
 
 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 8ª Vara Cível da Comarca da 
Capital, Estado do Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Processo: 11111111111 
 
 
Ação condenatória de indenização por danos materiais 
 
Marcos, qualificado, por seu advogado, que esta subscreve, conforme procuração 
juntada, com escritório na Rua XXXXXX, endereço eletrônico XXXXX@mail.com, nos 
autos do processo que lhe move Júlia, vem à presença de Vossa Excelência 
apresentar CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO, nos seguintes termos: 
 
I. DOS FATOS 
 
Alega, a autora, que dirigia seu veículo na Rua 001, na cidade do Rio de Janeiro, 
quando sofreu uma batida, na qual também se envolveu o veículo do ora 
contestante, por estar o réu transitando acima do limite de velocidade. Aduz que o 
acidente lhe gerou danos materiais estimados em R$ 40.000,00 (quarenta mil 
reais), equivalentes ao conserto de seu automóvel; postula indenização pelo valor 
equivalente ao conserto de seu automóvel, sob o argumento de que o réu teria sido 
responsável pelo acidente, por dirigir acima da velocidade permitida; manifestado 
pela autora desinteresse na designação de audiência de conciliação; atribuiu à 
causa o valor de R$ 1.000,00 (hum mil reais). 
 
II. DA TEMPESTIVIDADE 
 
mailto:eitaprovinhatrabalhosa@gmail.com
Tendo em vista a juntada do o aviso de recebimento da carta de citação aos autos 
em 04/02/2019, tempestiva a presente contestação, eis que protocolada no prazo 
estabelecido no art. 335, III c/c art. 231, I, ambos do CPC. 
 
 
III. DA DEFESA PRELIMINAR 
 
 Da incorreção no valor da causa 
 
A autora pretende a condenação do réu ao pagamento de indenização por danos 
materiais no importe de R$ 40.000,00, valor que, segundo alega, foi gasto no 
conserto de seu automóvel após o acidente de trânsito. Portanto, evidente que o 
valor de R$ 1.000,00 atribuído à causa não corresponde ao conteúdo patrimonial 
ou proveito econômico pretendido pela aparte autora, contrariando o disposto no 
art. 292, V do CPC. 
 
Deste modo, requer-se a retificação do valor da causa para constar o montante cujo 
pagamento a autora, efetivamente, pretende, de R$ 40.000,00, devendo, nos 
termos do art. 293 do CPC, ser determinada por este juízo a complementação das 
custas processuais, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito, nos 
termos do art. 485, III e IV do CPC. 
 
 
IV. DO MÉRITO 
 
As alegações da autora não merecem prosperar. Primeiramente, cumpre 
mencionar que o réu, por ocasião do acidente e conforme apurado, estava 
trafegando cerca de 5% acima do limite de velocidade da via. No entanto, o 
Regulamento Técnico Metrológico (RTM) para medidores de velocidade de 
veículos automotores, regulamentado pela Portaria Inmetro nº 544 de 
12/12/2014, que acompanha a presente defesa, estabelece os seguintes requisitos 
de tolerância para erros de medição: 
 
“4.2.3 Os erros máximos admissíveis em serviço para medidores de velocidade fixos, estáticos e 
portáteis são de ± 7 km/h para velocidades até 100 km/h e ± 7 % para velocidades maiores que 100 
km/h. 
 
4.2.4 Os erros máximos admissíveis em serviço para medidores de velocidade móveis são de ± 10 km/h 
para velocidades até 100 km/h e ± 10 % para velocidades maiores que 100 km/h”. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893534/artigo-335-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893526/inciso-iii-do-artigo-335-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894740/artigo-231-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894738/inciso-i-do-artigo-231-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894124/artigo-292-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894108/inciso-v-do-artigo-292-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894089/artigo-293-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892075/artigo-485-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892069/inciso-iii-do-artigo-485-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892067/inciso-iv-do-artigo-485-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
 
Deste modo, sendo fixo ou móvel o equipamento que registrou a velocidade em 
que o réu trafegava, resta claro que não cometeu qualquer infração de trânsito, vez 
que, sendo a velocidade da via inferir a 100 km/h o limite máximo de 7 km/h será 
sempre inferior a 5% e; sendo superior a 100 km/h, é de 7% para mais ou para 
menos. 
 
A prática de ato ilícito, nos termos do art. 186 do CC, faz nascer para o agente que 
causou o dano o dever de indenizar a vítima, consoante disposto no art. 927 do 
CC. Portanto, a responsabilização é subjetiva e demanda, para a condenação na 
obrigação de reparação, além da efetiva ocorrência do dano, a conduta doloso 
omissiva, comissiva, ou culposa negligente ou imprudente, que tenha resultado no 
dano sofrido. 
 
Assim, configurado que o réu não praticou qualquer ato ilícito ou infração de 
trânsito de qualquer natureza, não há que se falar em dever de indenizar a parte 
autora pelos prejuízos materiais advindos da colisão entre os veículos. 
Sucessivamente: da culpa concorrenteCaso Vossa Excelência não entenda pela improcedência total do pedido de 
indenização da autora por ausência absoluta de culpa do réu, requer-se que seja 
considerado que houve culpa concorrente. 
 
No caso em tela, admitindo-se que o réu estava trafegando acima do limite de 
velocidade em 5%, a autora omite os fatos registrados no boletim de ocorrência, de 
que estava conduzindo o veículo alcoolizada e ultrapassou o sinal vermelho. 
Portanto, desprezando os limites de tolerância e erro dos radares, considerando 
que ambos, autora e réu, cometeram infração de trânsito descrita nos artigos 165 
e 218 do Código de Trânsito Brasileiro, respectivamente, deve ser configurada a 
culpa concorrente, nos termos do art. 945 do CC. 
 
Neste contexto, cada parte deverá suportar os prejuízos sofridos com o colisão 
entre os veículos. 
 
V. DA RECONVENÇÃO 
 
Considerando os fatos narrados na exordial e o evidente prejuízo injustamente 
suportado pelo reconvinte em razão de conduta lesiva reconvinda, apresenta, 
neste momento, a reconvenção. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718759/artigo-186-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606930/artigo-165-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10602022/artigo-218-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91797/código-de-trânsito-brasileiro-lei-9503-97
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10676825/artigo-945-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
 
As partes, reconvinda e reconvinte, encontram-se devidamente qualificados nos 
autos, bem como os fatos foram narradas na petição inicial da ação principal e 
complementados na contestação. 
Dos fundamentos jurídicos da reconvenção 
 
A reconvinda, por ocasião da colisão entre os veículos e conforme atestado pelo 
boletim de ocorrência lavrado (em anexo), estava conduzindo veículo sob 
influência de álcool e avançou o sinal vermelho, praticando, nos termos dos artigos 
165 e 208 do Código de Trânsito Brasileiro, 02 (duas) infrações de natureza 
gravíssima. 
 
O reconvinte, por sua vez, não praticou qualquer infração de trânsito, vez que 
trafega 5% acima do limite de velocidade da via e, conforme explanado no anterior, 
o Regulamento Técnico Metrológico (RTM) para medidores de velocidade de 
veículos automotores, regulamentado pela Portaria Inmetro nº 544 de 
12/12/2014 estabelece limites máximo de erro na aferição dos medidores fixos de 
velocidade de veículos automotores de 7 km para mais ou para menos, se o limite 
de velocidade foi inferior a 100 km/h e de 7% para mais ou para menos, se o limite 
de velocidade for superior a 100 km/h. 
 
Neste contexto, resta evidente que a colisão entre os veículos se deu por culpa 
exclusiva da reconvinda, não tendo o reconvinte concorrido de qualquer forma 
para a ocorrência do fato que lhe causou prejuízo material de R$ 30.000,00 com o 
conserto de seu veículo, devendo, portanto, ser integralmente ressarcido pelos 
danos suportados, nos termos dos artigos 186 e 927 do CC. 
 
Dá-se à reconvenção o valor de R$ 30.000,00. 
Requer-se que Vossa Excelência determine a intimação da reconvinda, nos termos 
do art. 373, § 1º do CPC para, querendo, apresentar resposta à presente 
reconvenção no prazo legal. 
 
 
VI. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
 
Nos termos do art. 98 do CPC, a gratuidade de justiça deve ser concedida à pessoa 
natural ou jurídica com insuficiência de recursos para pagar as custas do processo, 
as despesas processuais e os honorários de advogado. 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606930/artigo-165-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10603025/artigo-208-da-lei-n-9503-de-23-de-setembro-de-1997
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91797/código-de-trânsito-brasileiro-lei-9503-97
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10718759/artigo-186-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10677854/artigo-927-da-lei-n-10406-de-10-de-janeiro-de-2002
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893055/artigo-373-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893046/parágrafo-1-artigo-373-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28895641/artigo-98-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
O reconvinte, neste ato, requer a concessão de tais benefícios, por ser pessoa 
pobre, na acepção jurídica do termo, conforme declaração de hipossuficiência, 
firmada sob as penas da lei, que acompanha a presente peça, isentando-o, assim, 
do recolhimento das custas relativas à reconvenção e demais despesas decorrentes 
das ações. 
 
 
VII. DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS 
 
Ante o exposto, requer-se: 
a) O acolhimento da preliminar de incorreção do valor da causa, para constar o 
conteúdo econômico efetivamente perseguido pela autora, com determinação de 
complementação do pagamento das custas processuais, sob pena de extinção do 
feito sem resolução de mérito; 
b) A improcedência do pedido formulado pela parte autora, na ação principal, por 
ausência de culpa do réu; 
c) Sucessivamente, em caso de não acolhimento do primeiro pedido, que seja 
reconhecida a culpa concorrente, determinando que cada parte deverá arcar com 
os prejuízos relativos ao conserto de seus respectivos veículos; 
d) A concessão dos benefícios da justiça gratuita, por ser pessoa pobre na acepção 
jurídica do termo, conforme declaração anexa; 
e) A intimação da reconvinda, nos termos do art. 343, § 1º do CPC para, 
querendo, apresentar respostar à reconvenção, no prazo legal; 
f) A procedência do pedido formulado na reconvenção, condenando a reconvinda 
ao pagamento de indenização por danos materiais no importe de R$ 30.000,00, 
correspondente ao montante gasto pelo reconvinte com o conserto de seu veículo, 
acrescida de juros, correção monetária e honorários de advogado; 
g) A produção de todas as provas admitidas em juízo para comprovação das 
alegações aduzidas na contestação e na reconvenção; 
 
h) A intimação do patrono que subscreve a petição acerca de todos os atos 
processuais, sob pena de nulidade, nos termos do art. 272, § 2º do CPC. 
Local e data. 
Advogado 
OAB 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893365/artigo-343-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28893359/parágrafo-1-artigo-343-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894274/artigo-272-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28894267/parágrafo-2-artigo-272-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/174788361/lei-13105-15

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