Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Capítulo 1 – Conjuntos IMPLICAÇÃO LÓGICA INCLUSÃO ENTRE CONJUNTOS significa Exemplo: significa Seja o Conjunto Universo. i) (Princípio do Terceiro Excluído) ii) (Princípio da Não-Contradição) iii) Se então: i) (reflexibilidade) ii) Se e então (anti-simetria) iii) Se e então (transitividade) Contra-positiva Exemplo de Contra-positiva: se é um múltiplo de 4 então é par se não é par então não é múltiplo de 4 Resolver uma equação é utilizar uma sequência de implicações lógicas. Operações de reunião e intersecção entre conjuntos Comutativa e Associativa e Distributiva e e e Capítulo 2 – Números Naturais Axiomas de Peano i) Todo número natural tem um único sucessor; ii) Dois números com o mesmo sucessor são iguais; iii) Existe um único número natural (chamado um) que não é sucessor de nenhum outro; iv) Se e tal que e então (Axioma da Indução) Adição e Multiplicação Entre os números naturais estão definidas duas operações fundamentais: a adição, que aos números faz corresponder a soma e a multiplicação, que lhes associa o produto . A soma é o número natural que se obtém a partir de aplicando-se vezes seguidas a operação de tomar um sucessor. Quanto ao produto, põe-se por definição e, quando , é a soma de parcelas iguais a . Adição : sucessor de Esta última igualdade diz que se sabemos somar a todos os números naturais , sabemos também somar : a soma é simplesmente o sucessor de . O axioma da indução garante que a soma está definida para qualquer . Multiplicação Multiplicar um número por não o altera. E se sabemos multiplicar todos os números naturais por , sabemos também multiplicá-los por : basta tomar . Por indução, sabemos multiplicar todo por qualquer . Ordem entre os números naturais Dados dizemos que é menor que , para significar que existe algum tal que . Se então: i) se e então (transitividade); ii) , vale uma, e somente uma, das alternativas: , ou (tricotomia) iii) se então, para qualquer , tem-se e Princípio da Boa Ordenação “Todo subconjunto não vazio possui um menor elemento”. Isto significa que existe um elemento que é menor do que todos os demais elementos de . Capítulo 3 – Números Cardinais Função Injetiva Uma função chama-se injetiva quando elementos diferentes em são transformados por em elementos diferentes em , ou seja, é injetiva, quando ou (contrapositiva) Função Sobrejetiva Diz-se que uma função é sobrejetiva quando, para qualquer elemento , pode-se encontrar (pelo menos) um elemento tal que . Função Bijetiva Uma função chama-se bijeção, ou uma correspondência biunívoca entre e quando é ao mesmo tempo injetiva e sobrejetiva. Correspondência Biunívoca Diz-se que dois conjuntos e têm o mesmo número cardinal quando se pode definir uma correspondência biunívoca . Conjuntos Finitos Dado , indiquemos com a notação o conjunto dos números naturais de até . Assim, , , e, mais geralmente, um número natural pertencente a se, e somente se, . Seja um conjunto. Diz-se que é finito, e que tem elementos quando se pode estabelecer uma correspondência biunívoca . O número chama-se então número cardinal . Para todo , o conjunto é finito e seu cardinal é . Diz-se que um conjunto é infinito quando ele não e finito. i) O número de elementos de um conjunto finito é o mesmo, seja qual for a contagem que se adote; ii) Todo subconjunto de um conjunto finito é . Tem-se somente quando ; iii) Se e são finitos então é finito e tem-se ; iv) Sejam , conjuntos finitos. Se , nenhuma função é injetiva e nenhuma função é sobrejetiva (Princípio da Casa dos Pombos ou Princípio das Gavetas). Números Reais consiste de um corpo ordenado completo: Corpo: porque estão definidas as quatro operações: adição, subtração, multiplicação e divisão; Ordenado: porque existe a relação que está interligada com a adição e a multiplicação pelas leis da monotonicidade Completeza: equivale a continuidade da reta. Irracionalidade de Suponhamos que , com primos entre si. Alguns exemplos de expressões decimais “A geratriz de uma dízima periódica composta é a fração cujo numerador é igual à parte não periódica seguida do período menos a parte não-periódica e cujo denominador é formado por tantos noves quantos são os algarismos do período, seguidos de tantos zeros são os algarismos da parte não periódica.” Desigualdades – Propriedades Básicas P1) Dado um número real , há três possibilidades que se excluem mutuamente: ou é positivo, ou ou – é positivo; P2) A soma e o produto de números positivos são ainda números positivos. Propriedades Essenciais 1) Tricotomia: dados vale uma, e somente uma, das alternativas seguintes: , ou ; 2) Transitividade: se e então ; 3) Monotonicidade da adição: se então, para todo tem-se ; 4) Monotonicidade da multiplicação: se então e é positivo tem-se ; 5) Se então (todo quadrado, exceto 0, é positivo); 6) Se então (quanto maior for um número positivo, menor será seu inverso); 7) Se e é negativo então (quando se multiplicam os dois membros de uma desigualdade por um número negativo, o sentido dessa desigualdade se inverte). Intervalos Sejam números reais, com . Os nove subconjuntos de abaixo são chamados intervalos. Capítulo 5 – Funções Afins Produto Cartesiano A fim de que um subconjunto seja o gráfico de alguma função é necessário e suficiente que cumpra as seguintes condições: G1) Para todo existe um par ordenado cuja primeira ordenada é ; G2) Se e são pares pertencentes a com a mesma primeira coordenada então (isto é, ). Função Afim Dados , com , o número chama-se taxa de crescimento da função no intervalo de extremos LEMBRETE: Uma função , com , chama-se: crescente: quando ; decrescente: quando ; monótona não-decrescente: quando ; monótona não-crescente: quando . TEOREMA “O gráfico de uma função afim é uma linha reta.” Para ver isto basta mostrar que três pontos quaisquer são colineares. Função Linear TEOREMA FUNDAMENTAL DA PROPORCIONALIDADE Seja uma função crescente. As seguintes afirmações são equivalentes: 1) para todo e todo ; 2) Pondo , tem-se para todo ; 3) para quaisquer CARACTERIZAÇÃO DA FUNÇÃO AFIM Seja uma função injetiva. Se o acréscimo depender apenas de , mas não de , então é uma função afim. Capítulo 6 – Funções Quadráticas Exemplo de resolução de equação do 2º grau Generalizando Forma Canônica para temos: “Sejam três números reais distintos e números tais que são não-colineares em . Existe uma, e somente uma, função quadrática , tal que .” “Se a parábola é o gráfico da função , sua tangente no ponto , onde , é a reta que passa por esse ponto e tem inclinação igual a .” Parábola Parábola de foco F e diretriz d é o conjunto de pontos que eqüidistam de F e de d. TEOREMA “O gráfico da função é a parábola de foco e diretriz .” Seja a função afim Seja a função quadrática CARACTERIZAÇÃO Se então é um polinômio do 2º grau. CARACTERIZAÇÃO DAS FUNÇÕES QUADRÁTICAS “A fim de que a função contínua seja quadrática é necessário e suficiente que toda progressão aritmética não constante seja transformada por numa progressão aritmética de segunda ordem não degenerada .” Exemplo: A sequência 3, 7 , 13 , 21 , 31 , 43 , ... é uma P.A. de segunda ordem 4 , 6 , 8 , 10 , 12 , ... é uma P.A. de primeira ordem d: primeiro termo = 4 r: razão = 2
Compartilhar