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ESTUDO DIRIGIDO II RESPONDIDO - SISTEMA URINÁRIO E DIGESTÓRIO

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Universidade Estadual do Ceará - UECE
Faculdade de Veterinária - FAVET
Disciplina de Semiologia Veterinária
Monitora: Amanda Ribeiro
ESTUDO DIRIGIDO II - SISTEMA URINÁRIO E DIGESTÓRIO
1. Quais são os principais sinais clínicos de distúrbios do sistema urinário em cães e
gatos?
R: Aumento da frequência urinária; Dificuldade para urinar ou estrangúria; Sangue na urina; Lambedura excessiva
da área genital; Urinar dolorosamente; Inchaço abdominal; Letargia e falta de apetite.
2. Um gato é trazido ao consultório com histórico de urinar com frequência aumentada,
mas pequenas quantidades de urina de cada vez. O que você consideraria como
possíveis causas para esse comportamento e como você diagnosticaria a condição?
R: Infecção do Trato Urinário (ITU): As infecções podem irritar a bexiga, causando micções mais frequentes e
dolorosas. Cálculos Urinários: Pedras na bexiga ou na uretra podem causar obstrução parcial e sintomas
semelhantes. Cistite Idiopática Felina (CIF): Uma condição em que a bexiga fica inflamada sem uma causa óbvia.
Doença Renal: Problemas renais podem afetar a produção e a eliminação da urina. Diabetes Mellitus: O diabetes
pode levar ao aumento da sede e da micção frequente.
Para diagnosticar a causa, o veterinário pode realizar uma série de exames, que podem incluir: Exame Físico: Para
avaliar a saúde geral do gato e palpar a bexiga. Exame de Urina: Uma análise da urina pode detectar infecções,
sangue na urina e outros indicadores de problemas. Ultrassonografia: Pode ajudar a identificar pedras ou outras
anormalidades na bexiga. Radiografia: Para verificar cálculos urinários. Exames de Sangue: Para verificar os níveis
de glicose (para descartar diabetes) e função renal.
3. Qual é a frequência normal de micção em cães adultos saudáveis?
a. Uma vez por dia
b. Duas vezes por dia
c. Aproximadamente a cada 4-6 horas
d. Apenas quando estão com sede
4. Qual é a importância de medir a densidade urinária na avaliação de um animal com
distúrbios urinários?
R: Detecção de Concentração Urinária: A densidade urinária reflete a concentração de solutos na urina, diminuindo
a capacidade de enxágues de concentração ou diluição da urina. Isso é essencial para o ajuste do equilíbrio de
líquidos e eletrólitos no corpo. Avaliação da Função Renal: A densidade urinária é um indicador da função renal.
Valores anormais podem sugerir problemas renais, como insuficiência renal. Identificação de Desidratação ou
Superhidratação: Valores anormalmente altos podem indicar desidratação, enquanto valores muito baixos podem
indicar superhidratação. Monitoramento de Distúrbios Metabólicos: Mudanças na densidade urinária podem estar
relacionadas a distúrbios metabólicos, como diabetes mellitus ou insípido. Apoio ao Diagnóstico de Distúrbios do
Trato Urinário: Em casos de distúrbios urinários, como infecções ou cálculos, a densidade urinária pode fornecer
informações adicionais para o diagnóstico.
5. Quais são as causas mais comuns de hematúria em cães e gatos?
R: Infecções do Trato Urinário (ITU): Bactérias na bexiga ou na uretra podem causar inflamação e sangramento.
Cálculos Urinários: Pedras na bexiga ou na uretra podem irritar as tecidos e resultar em hematúria.
Trauma: Lesões na bexiga ou no trato urinário podem levar a sangramento.
Neoplasias: Tumores no trato urinário, como carcinoma de células de transição, podem causar hematúria.
Doenças Renais: Problemas renais, como glomerulonefrite, podem levar a sangramento na urina.
Coagulopatias: Distúrbios de coagulação sanguínea podem resultar em sangramento urinário.
Medicamentos ou Toxinas: Algumas substâncias, incluindo medicamentos, podem causar toxicidade na bexiga e
levar a hematúria.
Doenças Sistêmicas: Condições como hipertensão arterial ou doenças autoimunes podem afetar vasos sanguíneos
no trato urinário.
6. Que condição pode ser suspeitada quando um animal apresenta poliúria e polidipsia?
R: Quando um animal apresenta poliúria (urina em excesso) e polidipsia (aumento de sede), uma condição que pode
ser suspeitada é o Diabetes Mellitus. O Diabetes Mellitus é uma doença endócrina em que o corpo não produz
insulina suficiente ou não responde especificamente à insulina, levando ao aumento dos níveis de glicose no
sangue. Como resultado, o animal sente sede excessiva (polidipsia) para tentar diluir a glicose elevada e, ao mesmo
tempo, produz mais urina (poliúria) devido ao excesso de glicose nos enxágues.
7. O que é poliúria e quais são alguns dos sintomas que um paciente poliúrico pode
apresentar?
R: A poliúria é um termo médico que se refere a uma produção anormalmente alta de urina. Isso significa que um
paciente poliúrico urina excessivamente excessivamente em relação ao que é considerado normal para sua espécie
e tamanho. Alguns dos sintomas que um paciente poliúrico pode apresentar incluem: Aumento da Frequência
Urinária: O paciente pode precisar urinar com frequência, muitas vezes em pequenos detalhes. Aumento da Sede
(Polidipsia): O aumento na perda de líquidos devido à poliúria pode levar a uma sede excessiva. Urina Clara e
Diluída: A urina tende a ser mais clara e menos equipada devido à grande quantidade de líquido que é eliminado.
Desidratação: Apesar da polidipsia, o paciente pode ficar desidratado devido à perda excessiva de líquido. Perda de
Peso: A desidratação e o aumento da excreção de calorias na urina podem levar à perda de peso. A poliúria pode
ser um sintoma de várias condições subjacentes, como diabetes mellitus, diabetes insípido, insuficiência renal,
infecções do trato urinário, entre outras.
8. Um gato jovem é apresentado com histórico de estrangúria e vocalização durante a
micção. O que você suspeitaria como causa desse problema e como você o
diagnosticaria?
R: Quando um gato jovem apresenta estrangúria (dificuldade para urinar) e vocalização durante a micção, uma das
principais suspeitas é uma infecção urinária. Isso é uma emergência médica grave e pode ser causada por cálculos
urinários, inflamação do trato urinário inferior ou até mesmo uma interferência física. Para diagnosticar e tratar essa
condição, o veterinário provavelmente seguirá os seguintes passos: Avaliação Clínica: O veterinário fará um exame
físico para avaliar a condição geral do gato, palpar a bexiga e verificar a temperatura corporal, que pode estar
elevada se houver uma interferência. Exame de Urina: Uma amostra de urina pode ser coletada para análise, ou que
pode revelar a presença de sangue, cristais ou infecção. Exames de Imagem: Radiografias ou ultrassonografia
podem ser realizadas para exame de cálculos urinários ou outras anormalidades no trato urinário. Fluidoterapia: O
gato pode ser colocado em fluidoterapia para corrigir desequilíbrios eletrolíticos e melhorar o fluxo urinário.
Tratamento da Causa Subjacente: Depois de identificar a causa, o tratamento terapêutico será iniciado. Isso pode
incluir dieta especial, medicamentos e, em casos graves, cirúrgicos.
9. Quais são os principais sinais de uma obstrução uretral em gatos e como essa
condição é tratada de emergência?
R: Estrangúria: Dificuldade extrema e dor ao tentar urinar. Vocalização durante a Micção: Gatos podem miar ou gritar
de dor enquanto tentam urinar. Micção frequente e com pouca ou nenhuma urina: Gatos podem fazer vários testes
de urinar sem produzir uma quantidade significativa de urina. Lambendo a área genital: O gato pode lamber a área
genital em uma tentativa de aliviar o desconforto. Inquietação e Desconforto Geral: O animal pode parecer inquieto,
ofegante e mostrar sinais de angústia. Vômitos: Alguns gatos podem vomitar devido ao dor e ao estresse
associados à interferência. O tratamento de emergência geralmente inclui: Alívio da Obstrução: Isso é feito por meio
de cateterização uretral para remover qualquer bloqueio que esteja impedindo o fluxo da urina. Isso alivia
imediatamente a dor. Fluidoterapia Intravenosa: O gato é colocado em uma terapia intravenosa para corrigir
desequilíbrios eletrolíticos, reidratar o animal e melhorar a função renal. Alívio da Dor: Analgésicos podemser
administrados para controlar a dor e o desconforto. Avaliação da Causa: Após o rompimento da interferência, o
veterinário investigará a causa subjacente da interferência, que pode incluir cálculos urinários, concentração do trato
urinário, estreitamento da uretra ou outras condições. Tratamento da Causa Subjacente: O tratamento a longo prazo
visa tratar a causa subjacente da interferência. Isso pode incluir dieta especial, medicamentos para dissolver
cálculos urinários, antibióticos para infecções e, em alguns casos, cirurgia.
10. Quais são os achados típicos da urolitíase (formação de cálculos urinários) em cães e
gatos durante o exame físico e os exames complementares?
R: Achados no Exame Físico: Dor Abdominal: O animal pode apresentar desconforto ou dor abdominal, manifestado
por sensibilidade à palpação na região da bexiga. Micção Dolorosa: Durante o exame físico, o veterinário pode
observar que o animal demonstra desconforto ou dor ao urinar. Inchaço Abdominal: Em casos graves de obstrução,
pode ocorrer um aumento severo no tamanho abdominal devido à urgência urinária. Lamber Excessivo da Área
Genital: O animal pode lamber repetidamente a área genital em uma tentativa de aliviar o desconforto. Achados em
Exames Complementares: Exame de Urina: Uma amostra de urina comprovará a presença de sangue, cristais e
células inflamatórias. Radiografias: As radiografias podem revelar a presença de cálculos urinários, mostrando sua
localização e tamanho. Ultrassonografia: Pode ser usada para visualizar os cálculos urinários, especialmente se eles
não forem detectados facilmente em radiografias. Análise de Cálculos: Se os cálculos foram removidos
cirurgicamente, eles podem ser analisados para determinar sua composição, ou que ajuda a orientar o tratamento e
a prevenção futura. Exames de Sangue: Podem ser realizados para avaliar a função renal e procurar sinais de
infecção ou outras condições subjacentes.
11. Quais são os sinais clínicos comuns de distúrbios no sistema digestório em cães e
gatos?
R: Vômitos: Regurgitação ou expulsão de conteúdo gástrico. Diarreia: Fezes frequentes e aquosas. Letargia: O
animal pode parecer fraco e desinteressado em atividades normais. Perda de Apetite: Recusa em comer ou comer
em quantidades mínimas. Desidratação: Pode ser indicada por boca seca, olhos fundos e pele menos mercúrio. Dor
Abdominal: O animal pode manifestar desconforto ou dor na área abdominal, evidenciado por gemidos ou relutância
em se mover. Flatulência (Gases): Produção excessiva de gases intestinais. Inchaço Abdominal: O abdômen pode
ficar distendido devido ao acúmulo de gases ou líquidos. Fezes Anormais: Além da diarreia, as fezes podem ser
manchas, com sangue, mucosas ou com cheiro muito forte. Perda de Peso Inexplicada: Uma perda significativa de
peso sem motivo aparente.nMudanças nos Hábitos de Defecação: Como constipação (dificuldade em evacuar) ou
urgência em defecar.
12. O que é hematêmese?
a. Vômito de conteúdo gástrico com sangue
b. Regurgitação de comida não digerida
c. Diarreia com presença de sangue nas fezes
d. Vômito de bile amarela
13. O que é a disquesia relacionada à defecação em cães e gatos?
a. Uma condição em que o animal tem dificuldade em defecar
b. Uma condição em que o animal urina frequentemente
c. Uma condição em que o animal come em excesso
d. Uma condição em que o animal lambe excessivamente suas patas
14. Como a inspeção da cavidade oral de um animal pode fornecer informações sobre sua
saúde digestiva?
R: Dentes e Gengivas: Problemas prejudicados, como acúmulo de tártaro, cáries ou dentes quebrados, podem
afetar a capacidade do animal de mastigar especificamente os alimentos, o que pode levar a problemas digestivos.
Inflamação Gengival: Gengivas vermelhas, inchadas ou sangrantes podem indicar gengivite, que pode afetar a
ingestão de alimentos. Úlceras na Boca: Úlceras orais podem causar dor durante a alimentação e afetar o apetite do
animal. Hálito: Um odor desagradável na respiração pode ser um sinal de problemas digestivos, como refluxo ácido.
Obstruções ou Corpos Estranhos: A presença de objetos estranhos ou lesões na boca pode indicar um risco de
obstruções no trato digestivo se o animal engolir esses objetos. Salivação Excessiva ou Dificuldade para Engolir:
Esses sintomas podem sugerir problemas no trato gastrointestinal superior.
15. O que é a disfagia em cães e gatos?
a. Aumento do apetite.
b. Dificuldade em engolir alimentos e líquidos.
c. Comportamento agressivo.
d. Letargia crônica.
16. Quais são os achados típicos da pancreatite aguda durante o exame físico de um cão
ou gato?
R: Dor Abdominal: O animal pode apresentar sensibilidade abdominal, manifestada por reações de dor quando a
área abdominal é tocada ou palpada. Letargia: O animal pode parecer fraco, letárgico e relutante em se mover.
Vômitos: A pancreatite muitas vezes causa vômitos recorrentes, que podem ser graves. Desidratação: A pancreatite
pode levar à desidratação, que pode ser bloqueada por meio de sinais como boca seca, olhos afundados e pele com
menos mercúrio. Taquipneia (Respiração Rápida): Devido à dor e ao desconforto abdominal, o animal pode respirar
mais rapidamente. Perda de peso: A pancreatite pode levar à perda de peso significativamente devido à diminuição
do apetite e à maior absorção de nutrientes. Icterícia: Em casos graves, a icterícia (coloração amarelada das
mucosas) pode ocorrer devido a possíveis complicações hepáticas.
17. Qual é o termo médico para o inchaço anormal do abdômen devido ao acúmulo de
líquido e como isso pode estar relacionado a distúrbios gastrointestinais?
a. Ascite, que pode resultar de cirrose hepática
b. Icterícia, que é causada por insuficiência pancreática
c. Hemorroidas, que são um efeito colateral comum de infecções intestinais
d. Taquicardia, que é uma resposta comum à dor abdominal
18. Como você diferenciaria entre vômito e regurgitação em um animal durante a
avaliação de problemas gastrointestinais?
R: Vômito: O vômito é um ato ativo e involuntário em que o conteúdo do estômago é expelido pela boca.
Geralmente, o vômito é precedido por sinais de desconforto, náusea e contrações abdominais visíveis. O material
vomitado geralmente é líquido ou semilíquido e pode conter comida parcialmente digerida, bile ou outros fluidos
estomacais. O vômito é frequentemente acompanhado por arcadas e barulhos de engasgamento. Pode haver várias
causas subjacentes do vômito, incluindo infecções, intoxicações, obstruções intestinais, gastrite, entre outros.
Regurgitação: A regurgitação é um processo passivo no qual o alimento ou líquido retorna do esôfago ou do trato
gastrointestinal superior sem esforço ativo. A regurgitação geralmente ocorre logo após a ingestão de comida, sem
os sinais de náusea e contrações abdominais associados ao vômito. O material regurgitado é frequentemente
inalterado em sua forma, não misturado com fluidos estomacais e não tem o odor ácido do vômito. A regurgitação é
mais comum em problemas esofágicos, como estenoses esofágicas, megaesôfago ou problemas neuromusculares
que afetam a deglutição.
19. O que é a disquezia e como ela se diferencia do tenesmo em termos de sintomas?
R: Disquezia: A disquezia refere-se à dificuldade ou incapacidade de um indivíduo evacuar as fezes de maneira
normal, mesmo que haja um desejo de defecar. Os sintomas típicos de disquezia incluem esforço excessivo ao
tentar evacuar, fezes endurecidas ou dificuldade em iniciar o ato da evacuação. A disquezia pode ser causada por
várias condições, como constipação crônica, obstruções intestinais, doenças do reto ou do ânus, entre outras.
Tenesmo: O tenesmo refere-se à sensação dolorosa e contínua de urgência para evacuar, mesmo quando o
intestino está vazio ou há apenas uma quantidade mínima de fezes presente.Os sintomas típicos de tenesmo
incluem uma sensação de pressão no reto, vontade frequente de defecar, mesmo sem sucesso na evacuação, e
desconforto ou dor no ânus. O tenesmo geralmente está associado a condições inflamatórias do intestino, como
colite, doençade Crohn ou outras doenças que irritam o revestimento do trato gastrointestinal.
20. Qual é a causa mais comum de halitose em cães e gatos?
a. Excesso de escovação dos dentes.
b. Consumo excessivo de água.
c. Acúmulo de placa bacteriana nos dentes e gengivas.
d. Falta de atividade física.

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