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Terapias Integrativas para o Bem Estar

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Terapias Integrativas para o Bem-Estar
UNIDADE 1 - Práticas integrativas e complementares em saúde
Unidade 1 / Aula 1 Origens históricas das práticas integrativas em saúde
Introdução
As terapias integrativas são modalidades terapêuticas que utilizam métodos mais naturais, seguros e efetivos com recursos fundamentados no saber tradicional, além de uma abordagem mais ampla do processo de saúde-doença e a promoção integral do cuidado.
Ao longo dos nossos estudos, você irá conhecer o processo histórico que culminou na criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS e será capaz de identificar quais são as 29 práticas ofertadas de forma gratuita.
Práticas tradicionais de cura popular
Essas práticas fazem parte de sistemas médicos complexos e instrumentos terapêuticos denominados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) de Medicina Tradicional (MT) ou Medicina Complementar e Alternativa (MCA).
Remédios caseiros: tradições populares
Caro estudante, você já ouviu falar que camomila ajuda a dormir, boldo melhora problemas digestivos, alho ajuda o organismo a combater gripes e resfriados, sene melhora a constipação intestinal, babosa auxilia na cicatrização de feridas e hortelã alivia a tosse? 
Quantas famílias cultivam algumas dessas plantinhas no quintal de casa para um momento como esses. 
Mas será que tudo isso é verdade? 
E quando você fica gripado... nada melhor que um chazinho daqueles da vovó adoçado com mel, não é mesmo? 
Será que é seguro fazer uso dos produtos derivados das abelhas (mel, própolis, cera, dentre outros)?
A medicina complementar e seus recursos terapêuticos abrangem técnicas eficazes e seguras com enfoque no estímulo de meios naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde. 
A OMS vem reafirmando essas técnicas no decurso dos anos e incentivando seu uso, em especial na atenção primária, dado que ela é considerada a principal forma de acesso aos serviços de saúde e onde há maior contato com a população e maior capilaridade entre os outros níveis de assistência.
No Brasil, essas práticas são denominadas Práticas Integrativas e Complementares (PICS), que são reconhecidas e regulamentadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
Institucionalização das práticas integrativas no SUS
Históricidade das práticas integrativas
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), como o próprio termo faz menção, são técnicas que integram e complementam a medicina convencional ou ortodoxa. 
Elas não substituem a medicina convencional, mas agregam e associam saberes e práticas para promover o cuidado fundado no princípio da integralidade em saúde.
As PICS começaram a ganhar visibilidade no contexto mundial a partir do ano de 1972, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou o Departamento de Medicina Tradicional com a intenção de estimular as nações-membro a fazerem uso de técnicas mais naturais, seguras e custo-efetivas, aspirando assegurar o mais alto grau de saúde para todos os seres humanos.
De 6 a 12 de setembro de 1978, na cidade de Alma-Ata (Cazaquistão), foi realizada a 1ª Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde. 
Como resultado dessa conferência, produziu-se a Declaração de Alma-Ata, composta por dez itens que enfatizam os cuidados primários em saúde. 
Desde então, a OMS passou a reconhecer as plantas medicinais e a fitoterapia como práticas preventivas, curativas e paliativas.
No cenário brasileiro, a temática foi levantada na 8ª Conferência de Saúde, em 1986, sendo considerada um marco importante que contribuiu para a criação do atual Sistema Único de Saúde e levantou a primordialidade de introdução de práticas tradicionais na atenção primária à saúde, o que posteriormente acabou levando à regulamentação das PICS no país.
Antes do ano de 2006, as PICS, apesar de já serem empregadas nos serviços de saúde, não eram institucionalizadas no Brasil no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Foram necessárias algumas mobilizações e articulações no decorrer dos anos até a implementação de uma política sólida e permanente.
Em 2004, frente à emergência de consolidar as experiências isoladas que já vinham sendo aplicadas na rede pública de muitos municípios e estados brasileiros, o Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, assumiu como estratégia a realização de um Diagnóstico Nacional através de questionários enviados aos gestores estaduais e municipais de saúde. 
O levantamento foi considerado satisfatório e conseguiu evidenciar as racionalidades que já eram aplicadas com êxito nos serviços.
O Diagnóstico Nacional subsidiou a elaboração da proposta de política para regulamentar as práticas integrativas, que passou por alguns trâmites, como avaliações, adequações e revisões, até que em fevereiro de 2006 a versão final elaborada da política foi aprovada de forma unânime pelo Conselho Nacional de Saúde, sendo consolidada como Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), publicada através das Portarias do Ministério da Saúde nº 971, em 3 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006.
A PCNIC trouxe como proposta fortalecer os princípios básicos do SUS, atuando nas esferas da prevenção, promoção, manutenção e recuperação da saúde, fundada em modelo de atenção humanizada e centralizada na integralidade do indivíduo.
Práticas integrativas e complementares incorporadas no SUS
Práticas integrativas e complementares e nos cuidados com a saúde
Caro estudante, vimos nos blocos anteriores que as práticas tradicionais de cura popular já eram utilizadas mesmo antes da criação do SUS. No entanto, essas práticas somente foram institucionalizadas através da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC), criada atendendo as diretrizes e recomendações de várias conferências nacionais de saúde e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
A PNPIC busca estimular os meios naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde através de técnicas comprovadamente seguras e eficientes, com ênfase no acolhimento com escuta qualificada, no desenvolvimento do vínculo entre o profissional e o paciente e na incorporação do indivíduo ao meio ambiente e à sociedade, além de abranger uma visão mais ampla do processo saúde-doença e a promoção integral do cuidado, sobretudo do autocuidado.
A política é norteada por objetivos que incorporam e implementam a PNPIC no SUS, no âmbito da prevenção, promoção e recuperação da saúde, em especial na atenção básica, com foco no cuidado contínuo, humanizado e integral. Também são objetivos da política a elevação da resolubilidade e a ampliação do acesso, garantia de qualidade, eficácia, eficiência e segurança no emprego das práticas, além de estimular técnicas inovadoras e incentivo ao controle/ participação social, envolvendo os usuários, os trabalhadores e os gestores dos serviços das três esferas de governo.
Além dos objetivos, a política é pautada por diretrizes que traçam e direcionam o caminho a ser percorrido para sua implementação. 
Nesse contexto, enfatiza-se o fortalecimento das PICS no SUS, a qualificação dos profissionais através da educação permanente, o incentivo das parcerias entre os diversos setores para assegurar o desenvolvimento integral das ações, o fortalecimento da participação social, a garantia de aquisição dos insumos necessários, o incentivo à pesquisa, o acompanhamento e a avaliação das PICS implementadas nos serviços, dentre outros.
Vimos anteriormente que a PNPIC foi aprovada por meio de portarias do Ministério da Saúde e desde então ela vem ganhando inclusões. 
Em 2006, a Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, aprovou a PNPIC e incluiu as terapias: Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura; Homeopatia; Plantas Medicinais e Fitoterapia; e Termalismo Social/Crenoterapia. 
No mesmo ano, a Portaria nº 1.600, de 17 de julho de 2006, incluiu a Medicina Antroposófica, totalizando cinco práticas integrativas no âmbitodo SUS.
Onze anos após a aprovação da Portaria nº 849, de 27 de março de 2017, incluiu a Arteterapia; Ayurveda; Biodança; Dança Circular; Meditação; Musicoterapia; Naturopatia; Osteopatia; Quiropraxia; Reflexoterapia; Reiki; Shantala; Terapia Comunitária Integrativa; e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, totalizando assim 19 práticas.
A Portaria nº 702, de 21 de março de 2018, complementou a Medicina Antroposófica/ Antroposofia Aplicada à Saúde e o Termalismo Social/Crenoterapia e incluiu novas práticas à PNPIC, sendo elas: Apiterapia; Aromaterapia; Bioenergética; Constelação Familiar; Cromoterapia; Geoterapia; Hipnoterapia; Imposição de Mãos; Ozonioterapia; e Terapia de Florais, sendo a última inclusão feita até o momento, totalizando 29 práticas.
As práticas integrativas são métodos terapêuticos que desfrutam de recursos naturais com o propósito de prevenir e tratar agravos, além de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos. Atualmente são reconhecidas diferentes práticas integrativas, por exemplo: Yoga, Acupuntura, Musicoterapia, Biodança, Shantala, dentre outras.
As práticas integrativas estão presentes em todos os níveis de assistência, em especial na atenção primária à saúde, com terapias reconhecidas pela comunidade científica que visam a prevenção de agravos, a promoção da saúde, o tratamento de enfermidades e a recuperação da saúde.
Pelo pouco que o aluno Davi relatou, você pode supor que a atividade realizada na área externa do Centro de Saúde pode se tratar de uma das práticas integrativas ofertadas pelo SUS, por exemplo a Yoga.
A Yoga é uma ciência antiga, que data de mais de 5 mil anos, que tem por objetivo conectar corpo, mente e espírito, possibilitando que o indivíduo se reconecte em sua verdadeira essência. Essa prática pode trazer diversos benefícios, como melhora da flexibilidade e fortalecimento do corpo, harmonização das emoções através da respiração, redução da frequência cardíaca e da pressão arterial, melhora da qualidade do sono, dentre vários outros objetivos.
Resumo Visual
Unidade 1 / Aula 2 A integralidade na terapia floral
Modelo mecanicista de saúde
Focando na saúde integral
Se utilizarmos essa visão mecanicista, podemos imaginar no lugar do carro o corpo humano e no lugar das peças defeituosas as diversas enfermidades que podem atingi-lo. Logo, temos mais uma máquina defeituosa que precisa ser reparada.
Por muitos anos a saúde foi vista dessa forma, em que os profissionais da saúde aspiravam corrigir esse “mal funcionamento” do corpo, intervindo fisicamente ou quimicamente para restabelecer seu “correto funcionamento”. Visualizando por essa ótica, temos o ser humano pautado como um objeto, que os serviços de saúde buscam no doente a doença, não importando as demais necessidades de cada indivíduo, revelando o que chamamos de modelo curativista, no qual a saúde é vista apenas como ausência de doenças, resultando assim em uma assistência fragmentada.
Esse tipo de assistência acaba se tornando segmentada, aumentando o número de intervenções, elevando os custos para manter o que era entendido como saúde, além de equivocadamente não levar em conta os aspectos psicossociais do processo de adoecimento. 
As limitações e os impactos desse modelo de atendimento passaram a sofrer resistência e foram tema de várias discussões e mobilizações sociais que culminaram no atual Sistema Único de Saúde (SUS) aqui no Brasil.
O SUS é uma conquista do povo brasileiro, garantido pela Constituição Federal de 1988, organizado e regido pela Lei nº 8.080/1990. 
Ele é norteado pelos princípios doutrinários da Universalidade, Equidade e Integralidade, sendo este último o núcleo de discussão desta aula.A partir da implementação do SUS, a saúde passa a ser vista e vivenciada com muito mais clareza, estando atrelada às múltiplas dimensões humanas, relacionando-se inteiramente ao completo bem-estar físico, mental e social. Atualmente, estão inclusas nos municípios brasileiros 29 Práticas Integrativas em Saúde, que vão ao encontro dos mesmos princípios que regem o SUS, sendo pautadas por uma visão mais ampla da saúde.
Através das práticas integrativas não cuidamos apenas de um corpo, mas também das manifestações físicas, emocionais, mentais e sociais de cada indivíduo. A Terapia de Florais é uma dessas práticas que são empregadas de maneira complementar à terapia convencional, tendo como premissa a visão holística, levando em consideração o ser humano do ponto de vista global, sem desconsiderar a sua singularidade.
Os florais são reconhecidos como terapias complementares pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e fazem parte das terapias integrativas ofertadas pelo SUS desde 2018, regulamentada pela Portaria nº 702/2018.
O uso das flores vem sendo relatado há milhões de anos, no entanto, a Terapia de Florais como é conhecida hoje surgiu apenas na década de 1930 a partir das experiências do renomado médico inglês Edward Bach, que defende que o processo de adoecimento físico decorre do desequilíbrio entre alma e mente (personalidade), sendo as doenças meramente uma maneira encontrada pela natureza de alertar o indivíduo de que algo está errado e que deve ser harmonizado.
Relacionamento corpo-mente
Corpo e mente caminham juntos
Há milhares de anos, antes mesmo do nascimento de Cristo, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles já se faziam esses mesmos questionamentos e procuraram explicá-los. 
Essa polêmica se manteve em discussão ao longo dos séculos até que o filósofo René Descartes defendeu a conhecida Teoria do Dualismo, que sustenta que o corpo humano consiste em dois elementos isolados e individuais: o corpo e a mente, em que o corpo seria entendido como um elemento material, porém desprovido de pensamentos, e a mente seria um elemento não material, provido de pensamentos e não sujeito às leis da mecânica.
De acordo com a história, a desconexão do corpo e da mente permitiu o avanço da ciência médica sem tantas interferências de frentes religiosas, sendo legítimo no meio científico apenas o que pudesse ser observado, medido e replicado. 
Esse ponto de vista foi a principal base que deu origem ao modelo biomédico que ainda vigora dentro dos serviços de saúde, onde o indivíduo é visto como um organismo biológico que deve ser entendido por meio dos estudos de suas partes.
O modelo biomédico muito contribuiu para os avanços da medicina, no entanto, com o decorrer do tempo, esse modelo de atenção à saúde começou a se mostrar incompleto, impossibilitando responder questionamentos mais amplos acerca do processo saúde-doença.
Pensamentos contrários à teoria do dualismo também vêm sendo defendidos há milhares de anos e vêm ganhando força a cada dia. 
A teoria do filósofo Baruch Espinoza defende que os elementos corpo e mente coexistem e interatuam em um só organismo, ou seja, esses elementos não podem existir de forma independente.
A relação entre corpo e mente também pode ser demonstrada através das doenças psicossomáticas, que são caracterizadas por desarranjos mentais ou psiquiátricos que trazem danos às diversas estruturas do corpo, desencadeando alterações físicas como dores, azia, diarreia, constipação, tremores, dispneia, dentre outros, corroborando assim o conhecido provérbio “mente sã, corpo são!”. 
Como agem os florais
A terapia floral é uma prática integrativa de promoção de saúde que faz uso de essências de determinadas flores para trazer harmonia, equilíbrio energético e vibratório para os corpos físicos e energéticos através de um fenômeno reconhecido como repercussão vibratória. 
É um método simples e natural de cura que age sobre o estado emocional dos indivíduos e não diretamente na alteração física.
O uso dos florais tem como objetivo colocar em primeiro plano toda a potencialidade do indivíduo, toda a saúde que já existe nele. 
Ao contrário do que muitos pensam, o floral não acrescentará o que falta na pessoa, e sim destacar os atributos benéficos que já estão presentes nela.
O alicerce da Terapia de Florais está fundado na energiado reino vegetal, uma vez que as plantas trilham seu processo evolutivo espelhando de forma similar o decurso de evolução humana, todavia em irrestrita entrega e harmonia.
Na área da botânica, as flores são a estrutura do vegetal de onde sai a frutificação, a garantia de perpetuação da espécie. 
Por esse motivo, a flor é considerada o componente onde se concentra a maior parte da energia vibracional e vital, sendo esta capaz de se relacionar com a essência humana.
A gênese da Terapia de Florais é a conversão de sentimentos negativos em positivos, cujo tratamento visa a recuperação do equilíbrio através de métodos naturais que viabilizam o decurso de restauração natural do próprio corpo. 
Os florais são capazes de harmonizar e equilibrar a personalidade, refilando sentimentos que estão em conflito, condições de ânimo negativo, como raiva, medo, insegurança e ansiedade, que podem ser a justificativa das doenças.
O terapeuta floral busca nas essências aparatos que vão auxiliar no processo de conversão de emoções negativas em neutras e, por fim, de neutras em positivas.
A percepção da verdadeira cura deve englobar o indivíduo como um todo, em sua integralidade, sendo a terapia floral um método capaz de abranger esses aspectos, harmonizando corpo, mente e espírito.
As essências florais são indicadas para adultos e crianças de qualquer idade, pois não são classificadas como medicamentos. Além disso, podem ser utilizadas de forma concomitante com outras terapias (alopáticos, homeopáticos ou holísticos) sem provocar efeitos adversos, o que propicia uma complementaridade entre as diversas terapias conhecidas pela comunidade científica. Ao escolher as essências, é importante esquecer da doença física e centrar-se na condição mental e emocional, considerando as essências florais conforme cada indicação que você irá conhecer de forma mais aprofundada mais adiante.
Resumo Visual
Unidade 1 / Aula 3 O poder das flores
Edward bach: biografia
O idealizador da terapia de florais foi Edward Bach, ele foi um médico inglês que possuía ideias muito avançadas para o seu tempo. 
Apesar da sua curta carreira, contribuiu muito para a medicina integrativa em todo o globo terrestre. 
Edward Bach nasceu em 24 de setembro de 1886 em Moseley, Inglaterra. 
Com apenas 20 anos de idade, ingressou na Faculdade de Medicina em Birmingham, formando-se em 1912. Optou pelo campo da cirurgia, no entanto logo ficou insatisfeito, pois considerava seus resultados como paliativos e acabou se especializando em bacteriologia, imunologia e saúde pública.
No ano de 1919, Edward Bach conheceu a filosofia da homeopatia através dos estudos de Samuel Hahnemann, que 150 anos antes dele já reconhecia a influência da personalidade sobre o processo de adoecimento. 
Bach então associou os princípios da homeopatia aos seus conhecimentos em Alopatia e desenvolveu nosódios de bactérias, que funcionavam como vacinas orais, com ótimos resultados, porém sem conseguir abranger todas as classes de doenças. Em seguida, começou a tentar substituir os nosódios por medicamentos extraídos das plantas.
Em 1930, Bach abandonou tudo, deixou Londres e foi viver no campo no País de Gales. Seus estudos permitiram encontrar um novo sistema de extrair as virtudes medicamentosas das plantas, que culminaram nos 38 florais de Bach, que percorreram o mundo e deram origem a outros sistemas de florais utilizados ainda nos dias de hoje.
Indicação terapêutica das essências florais
Essência de florais
A flor é considerada a porção vital da planta, é por meio dela que ocorre o processo de reprodução e perpetuação do vegetal. 
Nela contêm os princípios vitais que se relacionam diretamente com a natureza humana e suas essências são capazes de promover modificações no organismo, capazes de equilibrá-lo, favorecendo o estabelecimento da saúde. Edward Bach defende que existem 
sete arranjos mentais que estão relacionados à origem das doenças, sendo eles: orgulho, crueldade, ódio, egoísmo, ignorância, instabilidade e ambição. Ele também reconhece 
sete arranjos da mente capazes de conquistar a saúde/cura, sendo eles: paz, esperança, alegria, fé, certeza, sabedoria e amor.
A gênese da terapia de florais é a conversão de sentimentos negativos em positivos, em que o tratamento visa a recuperação do equilíbrio através de métodos naturais que viabilizam o decurso de restauração natural do próprio corpo. Os florais oferecem apoio ao indivíduo para que ele possa lutar contra as doenças, harmonizando os fatores emocionais que impedem o processo de evolução para a cura.
O foco da Terapia de Florais não é a doença em si, e sim as condições emocionais da pessoa afetada, pois, como vimos anteriormente, Bach observou que os indivíduos respondem de diversas formas a uma mesma doença ou tratamento, estando em destaque a singularidade do indivíduo para o sucesso da cura.
Os florais de Bach geralmente são utilizados em formulações que incluem associações, no entanto é comum o limite máximo de seis a sete essências, de acordo com as necessidades de cada indivíduo. 
Elas podem ser prescritas por terapeutas especializados ou adquiridas prontas em farmácias.
Para ser assertivo na escolha dos florais, o terapeuta precisa ter certeza do estado do paciente. Antes da prescrição em si, o paciente passa por uma consulta onde será feita uma anamnese (entrevista) completa, buscando identificar inicialmente quais são as queixas prioritárias (motivos que o levaram a procurar o serviço), podendo elas serem de origem física, emocional, ideativa, relacional ou ambiental. Essas queixas prioritárias serão o foco do tratamento.
Uma vez identificadas as queixas, deve-se determinar as “forças psíquicas” que influenciam esse foco. Uma boa prescrição de florais deve envolver essências que vão trabalhar o foco e as forças que a estruturam, pois dessa forma trabalha-se o problema de maneira integral.
Um diagnóstico floral preciso é completamente diferente do diagnóstico médico! O principal recurso para a escolha das essências florais é o diálogo, pois através do estabelecimento de uma escuta acolhedora é possível instituir o vínculo terapêutico entre o profissional e o paciente e, assim, teremos maior acesso às emoções e aos sentimentos do indivíduo.
Terapia de florais na saúde física e mental
Benefícios para saúde integral pelo uso de florais
Edward Bach, em seus incessantes estudos, identificou 38 tipos de florais específicos para serem utilizados no âmbito da saúde.
Eles foram classificados em sete grandes grupos, que seriam baseados nas características emocionais gerais que ele identificou para cada um dos sete nosódios de Bach e suas respectivas indicações, sedo eles:
1. Medo:
· Rock Rose (Helianthemum nummularium) - medo que atingiu tal intensidade que se tornou pânico.
· Mimulus (Mimulus guttatus) - medos cuja origem é conhecida.
· Cherry Plum (Prunus cerasifera) - estresse extremo e colapso nervoso.
· Aspen (Populus tremula) - medos vagos ou indefinidos (abstratos).
· Red Chestnut (Aesculus carnea) - aqueles que temem pelo bem-estar dos outros.
2. Incerteza e insegurança:
· Cerato (Ceratostigma willmottiana) - falta de confiança em si mesmo para tomada de decisões.
· Scleranthus (Scleranthus annuus) - dificuldades em se decidir entre duas coisas.
· Gentian (Gentiana amarella) - aqueles que são facilmente desencorajados.
· Gorse (Ulex europaeus) - desespero e falta de fé.
· Hornbeam (Carpinus betulus) - fadiga, cansaço e esgotamento mental.
· Wild Oat (Bromus ramosus) - indecisão vocacional, falta de clareza com seus objetivos, insatisfação.
3. Interesse não suficiente em circunstâncias presentes:
· Clematis (Clematis vitalba) - alienação e sonhos excessivos.
· Honeysuckle (Lonicera caprifolium) - aqueles que vivem no passado.
· Wild Rose (Rosa canina) - falta de ambição e apatia.
· Olive (Olea europaea) - exaustão após esforço mental ou físico.
· White Chestnut (Aesculus hippocastanum) - obsessão e pensamentos repetitivos.
· Mustard (Sinapis arvensis) - tristeza profunda, melancolia sem motivo aparente.
· ChestnutBud (Aesculus hippocastanum) - incapacidade de aprender com seus próprios erros.
     4. Solidão:
· Water violet (Hottonia palustris) - personalidades reservadas e distantes, isolamento.
· Impatiens (Impatiens glandulifera) - impaciência e nervosismo.
· Heather (Calluna vulgaris) - pessoas carentes e egocêntricas.
   5. Sensibilidade excessiva a influências e ideias:
· Agrimony (Agrimonia eupatoria) - ansiedade mascarada por alegria.
· Centaury (Centaurium umbellatum) - para quem não sabe dizer não aos outros.
· Walnut (Juglans regia) - estresses das fases de transição/mudanças da vida.
· Holly (Ilex aquifolium) - inveja, ciúme e suspeição.
   6. Desânimo ou desespero:
· Larch (Larix decidua) - falta de confiança em si e antecipação do fracasso.
· Pine (Pinus sylvestris) - para aqueles que se culpam e sentem raiva de si mesmos.
· Elm (Ulmus procera) - exaustão, inadequação momentânea.
· Sweet Chestnut (Castanea sativa) - extrema angústia, limite do desespero.
· Star of Bethlehem (Ornithogalum umbellatum) - traumas físicos e emocionais.
· Willow (Salix vitelina) - vitimismo e ressentimentos.
· Oak (Quercus robur) - para pessoa impassível e persistente.
· Crab Apple (Malus pumila) - para aqueles que se preocupam muito com limpeza, higiene, ordem e perfeição e apresentam autoaversão.
     7. Preocupação excessiva pelo bem-estar dos outros:
· Chicory (Chichorium intybus) - para pessoas excessivamente controladoras, egoísmo, manipulação.
· Vervain (Verbena officinalis) - excesso de entusiasmo, fanatismo.
· Vine (Vitis vinífera) - excesso de autoridade, despotismo.
· Beech (Fagus sylvatica) - excesso de crítica, opiniões fixas.
· Rock Water (No latin name) - excesso de exigência consigo mesmo.
Resumo Visual
Unidade 1 / Aula 4 Essências florais
Florais em práticas integrativas
As essências florais atuam no campo energético vibracional. Dessa forma, não podemos nos esquecer que em se tratando de nível energético, os iguais se atraem, de maneira que pensamentos positivos atraem respostas positivas e pensamentos negativos atraem respostas negativas, sendo esse o principal ponto de ação dos florais, atuando na limpeza da memória energética e ativação e potencialização de vibrações benéficas.
Antes da institucionalização das PICs no Brasil, essas práticas eram consideradas terapias elitizadas, voltadas principalmente para um público com melhor poder aquisitivo. 
Após um tempo, elas foram sendo difundidas em todo o território nacional, tornando o país uma referência mundial no campo das práticas integrativas. Nosso SUS oferece 29 práticas, trazendo maior acessibilidade aos diversos grupos populacionais, sendo a Terapia de Florais uma delas, cuja inclusão ocorreu no ano de 2018, junto com outras nove práticas.
As práticas integrativas, de uma maneira geral, possuem um mesmo objetivo, no entanto incluem um público-alvo bastante heterogêneo e diversos instrumentos para aplicação das terapias, sejam elas individuais ou coletivas, de manipulação corporal, energéticas, vibracionais, de expressão, entre outras.
ESSÊNCIAS NA PRÁTICA 
O método de obtenção das essências florais é simples! O ideal é que o preparo seja feito próximo ao local onde as flores são colhidas. É importante ressaltar que nesse processo a água utilizada deve ser pura e potável e as flores devem ser colhidas no pico da floração, devendo elas estarem saudáveis e viçosas e que sua coleta seja feita evitando qualquer tipo de contato com as mãos. Edward Bach desenvolveu duas técnicas básicas para obtenção de florais, sendo elas o método solar e o método de fervura e posteriormente surgiram os métodos lunar e misto.
Método Solar
Nesse método deve-se dispor a água e as flores em um recipiente, sendo expostos, nos arredores da própria planta, à luz solar. 
Esse processo deve ser feito de manhã, logo na alvorada. 
O conteúdo fica exposto por algumas horas até que as flores comecem a murchar. 
Após isso, a água energizada é filtrada e misturada na proporção de 50% com conhaque e disposta em um frasco estéril.
Essa mistura apresentada se chama tintura mãe. 
É a partir dela que se obtém a solução estoque, que consiste em colocar em um frasco estéril, com capacidade de 30 ml, em torno de 30% a 50% de conhaque, completados com água, adicionados de apenas 2 gotas da tintura mãe.
Método de fervura
Nesse método deve-se dispor a água e as flores (com ramo de sustentação, folhas e brotos) em um recipiente e submetê-los a fervura por 10 a 30 minutos. Feito isso, aguarda-se o esfriamento espontâneo para depois proceder com a filtragem e o engarrafamento, assim como é feito no método solar.
Método lunar
Esse método é utilizado para se extrair a essência das flores que possuem características noturnas. 
A técnica é semelhante ao método solar, mudando apenas o horário de realização, que deverá ser durante a noite, sob “lua plena”.
Método misto
É a associação de mais de uma das técnicas anteriormente descritas. A solução estoque, também conhecida como primeira diluição, é a versão que encontramos disponível para comercialização. 
Ela pode ser utilizada de diversas formas: para uso em curto prazo em situações como ansiedade pontual, picos de estresse e indisposição e para uso em longo prazo, para condições de saúde mais prolongadas que requerem acompanhamento. 
Nesse caso, é recomendável que seja feita a segunda diluição, preferencialmente por um terapeuta que possa fazer o acompanhamento da pessoa em cada caso em particular. 
A segunda diluição seria um preparo personalizado para cada paciente. 
Ele deve ser feito em frascos de vidro âmbar com conta-gotas esterilizado. O frasco deve ser preenchido com 80% de água mineral e 20% de conhaque, adicionadas de 2 ou 4 gotas da solução estoque de cada essência prescrita. Esse preparo tem validade de 2 a 3 meses, desde que bem acondicionado e utilizado de forma correta, sem contaminação. A recomendação de uso da segunda diluição, geralmente, é de 4 gotas sublinguais, 4 vezes ao dia, podendo ser modificada de acordo com a necessidade.
Caso o paciente tenha algum tipo de restrição alcóolica, esse componente poderá ser substituído completamente por água mineral e, nesse caso, o frasco deverá ser conservado em refrigerador, haja vista que o álcool presente no conhaque funciona como um conservador da mistura e inibidor de proliferação de microrganismos prejudiciais à saúde.
Aplicabilidade das essências florais
SEGUINDO ORIENTAÇÕES TERAPEUTICAS
O sistema de florais de Edward Bach é muito utilizado por todo o mundo desde a Segunda Guerra Mundial. 
Seus estudos serviram como um marco inicial para o surgimento de novos sistemas, como os Florais de Saint-Germain e os Florais da Califórnia. 
O objetivo dos diversos sistemas florais é único: acessar a partir de essências extraídas das plantas o desequilíbrio no nível vibracional do ser humano.
No Brasil temos os Florais de Minas, Florais da Amazônia, Florais do Planalto Central, Florais da Mata Atlântica e muitos outros.
Dentre alguns florais disponíveis no território brasileiro, temos:
Flor do Maracujá (Passiflora edulis)
Para pessoas afligidas por temor ou medo vago, cuja causa não é conhecida. Pessoas com pressentimentos, presságios de acontecimentos ruins, sensação de perseguição, de castigo e de morte. Medo de: escuro, assombrações, velórios e cemitérios. Associados em: pesadelos, sonambulismo, perda involuntária de urina durante o sono, inquietação noturna, bruxismo e insônia associada ao medo de morrer ou à percepção fantasiosa.
Flor do Cosmos (Cosmos bipinnatus)
Para emergências em que a pessoa é incidida de terror, pânico ou medo agudo. 
Utilizada nos primeiros socorros, nas necessidades físicas e psíquicas.
Flor da Chicória (Cichorium intybus)
Para pessoas egoístas, possessivas, que exigem zelo contínuo e se magoam facilmente. Para aqueles que cobram retribuição de afeto e intervêm nos sentimentos e nas atitudes das pessoas mais próximas.
Flor da Sensitiva (Mimosa pudica)
Muito utilizada para tratamento de medos conhecidos e do dia a dia. Indicada também paratratar timidez, quadros de gagueira e nervosismo nas atividades diárias.
Flor da Carqueja (Baccharis trimera)
Indicada para indivíduos ansiosos e aflitos pelo bem-estar de terceiros. Pessoas que se excedem nas instruções de cuidado e quando alguém se atrasa ficam perturbadas por pensamentos negativos.
Flor da Alfazema (Lavandula)
Indicada para pessoa que apesar de seu talento, capacidade e força de vontade, nunca consegue concluir seus planos. 
Indicada também quando a pessoa é imatura, carece de iniciativa e tende à hesitação, perda de autoconfiança e sentimentos de inferioridade.
Flor do Alecrim de Jardim (Rosmarinus officinalis)
Para aqueles que vivem quase que o tempo todo longe da realidade (pessoas aéreas), cuja mente evade e se perde de forma caótica no futuro.
Flor do Funcho (Foeniculum vulgare)
Para pessoas com incertezas sobre a própria capacidade. Também muito utilizada para períodos de grande readaptação ou após fases de grande exigência energética. Considerada um tônico geral, físico e psíquico.
Flor do Manjericão (Ocimum basilicum)
Indicada para pessoas com personalidades fortes, afligidas por conflitos de inadequação e dúvidas sobre a própria capacidade. Estados depressivos decorrentes do trabalho excessivo ou de grande exigência mental.
Flor Moça-e-Velha (Zinnia elegans)
Indicada para pessoas mal-humoradas, ingratas, ressentidas, amarguradas, negativas, vitimistas, que culpam tudo e todos pela própria desventura.
Lembrando que para a prescrição dos florais é indicado tratar primeiro a queixa prioritária e as emoções relacionadas, minimizando o composto floral a um limite de 6 a 7 essências. 
Resumo Visual
Questão 1Correta
A obesidade é uma doença complexa e multifatorial que se desenvolve da interação de fatores genéticos, metabólicos, sociais, comportamentais e culturais. Para tratamento desses indivíduos, têm sido empregadas várias estratégias, pautadas numa abordagem multidisciplinar. Considerando a preocupação que a OMS demonstra com a saúde, com a inclusão da medicina tradicional e práticas complementares, alguns autores julgam como importante a associação das práticas complementares ao tratamento desse público de pacientes.
A ansiedade é um sintoma frequente entre obesos e abrange sensações de medo, sentimento de insegurança e antecipação apreensiva, conteúdo de pensamento dominado por catástrofe ou incompetência pessoal, aumento de vigília ou alerta, sentimento de constrição respiratória levando à hiperventilação e suas consequências, tensão muscular causando dor, tremor e inquietação e uma variedade de desconfortos somáticos consequentes da hiperatividade do sistema nervoso autonômo.
 
Com base no que você aprendeu sobre terapias florais analise as afirmativas a seguir e julgue-as em verdadeiro ou falso:
 
(    ) As essências florais escolhidas de maneira adequada atuam na inibição do apetite, desta forma a pessoa passa a perder o interesse pela comida, contribuindo para a perda de peso.
(  ) Os florais atuam nas emoções, personalidades e pensamentos que geram alterações mentais e psicológicas. Assim, é possível reduzir os níveis de ansiedade, minimizando o processo de ganho de peso.
(   ) A terapia floral para o tratamento de obesidade deve ser utilizada com cautela, uma vez que é muito comum que as pessoas obesas tenham outras comorbidades associadas e a escolha inadequada dos florais pode acarretar sérios danos à saúde.
(   )  Não existe indicação terapêutica de florais para o tratamento da obesidade, uma vez que este é um problema de origem metabólica, que somente pode ser resolvido através de atividade física e reeducação alimentar.
Assinale a sequência correta:
Sua resposta
F - V - F - F.
Sequência correta: F - V - F - F.
Questão 2Correta
Os remédios Florais do Dr. Bach, ou simplesmente Florais de Bach, são uma forma de tratamento que utiliza a energia das flores silvestres para combater as emoções negativas que provocam doenças. Foram desenvolvidos na década de 1930 pelo médico inglês Edward Bach e desde então vem ganhando popularidade crescente. Cansado do excessivo materialismo da medicina de seu tempo, Dr. Bach abandonou sua prática médica em Londres e retirou-se para o campo, convencido de que os aspectos psico-mentais são a verdadeira causa das doenças. A partir de suas meditações e de um profundo estudo das leis da natureza, das propriedades das plantas e das forças curativas que animam todo ser vivo, Dr. Bach desenvolveu a noção de que as doenças não são exatamente provocadas por agentes físicos, como bactérias e  vírus, mas sim, resultantes de desarmonias cuja origem está nos conflitos profundos entre os elementos da personalidade e a nossa verdadeira natureza espiritual.
Médicos e pesquisadores ressaltam que o uso dos Florais de Bach
Sua resposta
não devem substituir o tratamento convencional, mas sim complementar esse tratamento.
O uso de florais não deve substituir os tratamentos convencionais proposto pelos médicos, psiquiatras e psicólogos, mas sim complementar esse tratamento.
Questão 3Errada
Para entender o processo de desencadeamento das doenças psicossomáticas é fundamental direcionar à escolha das melhores intervenções terapêuticas. Esse é um dos problemas mais comuns da sociedade contemporânea, e que exige intervenção urgente.
O grande desafio dos profissionais que atuam na reabilitação da saúde mental é minimizar o impacto desse desequilíbrios. Se não devidamente tratados, eles podem gerar morbidades e elevar potencialmente os riscos para o desenvolvimento de diversas doenças crônicas de difícil tratamento.
 De acordo com o contexto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas:
I - As doenças psicossomáticas, são caracterizadas por desarranjos mentais ou psiquiátricos que trazem danos as diversas estruturas do corpo, desencadeando diversas alterações físicas.
 PORQUE
 II - O organismo humano é composto basicamente de dois elementos que influenciam um ao outro: o corpo e a mente. Eles coexistem e interatuam em um só organismo, ou seja, esses elementos não podem existir de forma independente.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:
Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não justifica a I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa  da I.
Questão 4Errada
Episódios psicossomáticos, muitas vezes, são tratados por especialidades médicas que partem do olhar centrado apenas na doença física, quando na realidade, a abordagem dos fenômenos psicossomáticos, por acometerem os sujeitos em sua economia psíquica, é complexa e não comporta visões unilaterais e reducionistas de causa e efeito, necessitando de um olhar holístico sobre o sofrimento e de possibilidades terapêuticas que não se limitem à leitura do corpo como organismo.
 Com base no que você aprendeu sobre relação corpo-mente e atuação dos florais, analise as afirmativas a seguir e julgue-as em Verdadeiro ou Falso:
 (   ) Historicamente, a Terapia Floral foi delineada pelo médico inglês Edward Bach e é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde desde 1956.
(   ) Para Dr. Bach as doenças não são somente causadas por agentes físicos, mas também resultantes de conflitos internos e elementos da personalidade.
(   ) Sentimentos, como o medo, o egoísmo, o ódio, e o orgulho  representam um desequilíbrio ao que se considera Energia Vital do indivíduo.
(   ) A escolha dos florais mais adequados para o tratamento de enfermidades é baseada nos sintomas orgânicos apresentados pelo indivíduo.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Sua resposta
F - V - V - F.
Sequência correta: V - V - V - F.
Questão 5Correta
Ministério da Saúde inclui 10 novas nas práticas integrativas no SUS
 São Paulo, 12 de março de 2018.
 Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) serão beneficiados com 10 novas Práticas Integrativas e Complementares (PICS). Os tratamentos utilizam recursos terapêuticos, baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para curar e prevenirdiversas doenças, como depressão e hipertensão. São elas: apiterapia, aromaterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais. Com as novas atividades, ao todo, o SUS passa a ofertar 29 procedimentos à população. [...]
 Com base no que você aprendeu sobre Terapias de Florais, analise os itens a seguir, julgue se (V) Verdadeiro ou (F) Falso e assinale a alternativa que contém a sequência correta:
 (  )  As essências florais são classificadas como medicamentos e devem ser utilizadas com cautela em associação à outras linhas de tratamento.
(  )  Os florais são reconhecidos como terapias complementares pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e fazem parte das terapias integrativas ofertadas pelo SUS desde 2018, regulamentada pela Portaria nº 702/2018.
(  ) A gênese da terapia de florais é a conversão de sentimentos negativos em positivos, onde o tratamento visa a recuperação do equilíbrio através de métodos naturais que viabilizam o decurso de restauração natural do próprio corpo.
(  ) A percepção da verdadeira cura deve englobar o indivíduo como um todo, em sua integralidade, sendo a terapia floral um método capaz de abranger esses aspectos, harmonizando corpo, mente e espírito.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Sua resposta
F - V - V - V.
F - V - V - V.
Questão 1Errada
Em virtude da crescente demanda da população brasileira, por meio das Conferências Nacionais de Saúde e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) aos Estados membros para formulação de políticas visando a integração de sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos aos Sistemas Oficiais de Saúde, além da necessidade de normatização das experiências existentes no SUS, o Ministério da Saúde aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS.
A criação da PNPIC em sua essência contribui para o fortalecimento dos princípios do SUS. A integralidade é um dos princípios doutrinários que guiam as ações em saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, este princípio está relacionado:
Sua resposta
ao atendimento de acordo com suas necessidades, oferecendo mais a quem mais precisa e menos a quem requer menos cuidados.
A integralidade está relacionada a visão global do indivíduo, envolvendo a subjetividade da pessoa humana.
Questão 4Correta
A obesidade é uma doença complexa e multifatorial que se desenvolve da interação de fatores genéticos, metabólicos, sociais, comportamentais e culturais. Para tratamento desses indivíduos, têm sido empregadas várias estratégias, pautadas numa abordagem multidisciplinar. Considerando a preocupação que a OMS demonstra com a saúde, com a inclusão da medicina tradicional e práticas complementares, alguns autores julgam como importante a associação das práticas complementares ao tratamento desse público de pacientes.
A ansiedade é um sintoma frequente entre obesos e abrange sensações de medo, sentimento de insegurança e antecipação apreensiva, conteúdo de pensamento dominado por catástrofe ou incompetência pessoal, aumento de vigília ou alerta, sentimento de constrição respiratória levando à hiperventilação e suas consequências, tensão muscular causando dor, tremor e inquietação e uma variedade de desconfortos somáticos consequentes da hiperatividade do sistema nervoso autonômo.
 
Com base no que você aprendeu sobre terapias florais analise as afirmativas a seguir e julgue-as em verdadeiro ou falso:
 
(    ) As essências florais escolhidas de maneira adequada atuam na inibição do apetite, desta forma a pessoa passa a perder o interesse pela comida, contribuindo para a perda de peso.
(  ) Os florais atuam nas emoções, personalidades e pensamentos que geram alterações mentais e psicológicas. Assim, é possível reduzir os níveis de ansiedade, minimizando o processo de ganho de peso.
(   ) A terapia floral para o tratamento de obesidade deve ser utilizada com cautela, uma vez que é muito comum que as pessoas obesas tenham outras comorbidades associadas e a escolha inadequada dos florais pode acarretar sérios danos à saúde.
(   )  Não existe indicação terapêutica de florais para o tratamento da obesidade, uma vez que este é um problema de origem metabólica, que somente pode ser resolvido através de atividade física e reeducação alimentar.
Assinale a sequência correta:
Sua resposta
F - V - F - F.
Sequência correta: F - V - F - F.
Questão 5Correta
Episódios psicossomáticos, muitas vezes, são tratados por especialidades médicas que partem do olhar centrado apenas na doença física, quando na realidade, a abordagem dos fenômenos psicossomáticos, por acometerem os sujeitos em sua economia psíquica, é complexa e não comporta visões unilaterais e reducionistas de causa e efeito, necessitando de um olhar holístico sobre o sofrimento e de possibilidades terapêuticas que não se limitem à leitura do corpo como organismo.
Com base no que você aprendeu sobre relação corpo-mente e atuação dos florais, analise as afirmativas a seguir e julgue-as em Verdadeiro ou Falso: 
(   ) Historicamente, a Terapia Floral foi delineada pelo médico inglês Edward Bach e é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde desde 1956.
(   ) Para Dr. Bach as doenças não são somente causadas por agentes físicos, mas também resultantes de conflitos internos e elementos da personalidade.
(   ) Sentimentos, como o medo, o egoísmo, o ódio, e o orgulho  representam um desequilíbrio ao que se considera Energia Vital do indivíduo.
(   ) A escolha dos florais mais adequados para o tratamento de enfermidades é baseada nos sintomas orgânicos apresentados pelo indivíduo.
Assinale a alternativa que contém a sequência correta:
Sua resposta
V - V - V - F.
Sequência correta: V - V - V - F.
UNIDADE 2 - Práticas expressivas em saúde
Unidade 2 / Aula 1 A arte como cuidado na saúde mental
A história por trás da arteterapia
A arte está presente na vida do ser humano desde tempos remotos, no entanto, seu emprego enquanto terapia foi iniciado apenas no século XIX, a partir da observação de estados patológicos expressos em desenhos.
No ano de 1876, o médico psiquiatra Max Simon começou a analisar as pinturas feitas por seus pacientes e posteriormente começou a classificá-las de acordo com as doenças mentais que eles apresentavam. 
No decorrer dos anos, alguns outros médicos também iniciaram seus estudos a partir dessa perspectiva.
No ano de 1906, o psiquiatra Fritz Mohr desenvolveu um importante estudo comparativo entre os trabalhos desenvolvidos por doentes mentais, pessoas saudáveis e grandes artistas de sua época e identificou que expressões artísticas são capazes de demonstrar histórias de vida e conflitos pessoais. Suas teorias foram um marco importante para a criação de testes utilizados no campo da psicologia até os dias atuais.
Posteriormente, já no início do século XX, temos essa temática sendo abordada no âmbito da psicanálise a partir de Sigmund Freud (1856-1939), sendo a arte considerada uma manifestação do inconsciente, repleta de simbolismos e significados.
O psiquiatra e psicoterapeuta Carl Gustav Jung (1875-1961) foi o primeiro a utilizar a expressão artística em consultório. 
Ele empregava essas práticas tanto para meios diagnósticos como para tratamentos.
No cenário brasileiro, tivemos dois grandes influenciadores, os médicos psiquiatras Nise da Silveira (1905-1999) influenciada pela teoria junguiana,
 e Osório César (1895-1979). Este era influenciado pela psicanálise freudiana.
Conceito de arteterapia
A arteterapia é a prática que emprega a arte no processo terapêutico como meio de promoção da saúde. 
Ela faz uso de diversos tipos de ferramentas que possuem como principal objetivo o estímulo da expressividade, espontaneidade, comunicação e criatividade, sem se preocupar com a estética ou aparência. 
Na verdade, o foco está na ampliação dos horizontes, do conhecimento de si e na harmonização dos conflitos internos, promovendo bem-estar físico, mental e emocional.
A arteterapia é incentivadapela Organização Mundial da Saúde e é hoje reconhecida no Brasil como uma das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, sendo incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) através da Portaria nº 849, de 27 de março de 2017.
Benefícios da arteterapia
A arteterapia é uma prática que inclui a associação da arte em sua forma ilimitada ao processo terapêutico, promovendo a autoexpressão, em que a autonomia do indivíduo é incentivada proporcionando uma harmonização nos aspectos inerentes ao ser humano. 
É uma terapia que faz uso de técnicas expressivas e vivenciais através de atividades que incluem, por exemplo, pintura, modelagem, música, tecelagem, entre outros.
A arteterapia é vista como um meio de expressão e de comunicação. Através dela conseguimos expressar todos os nossos conflitos internos sem precisar fazer uso de palavras. 
Ela possibilita que nos conheçamos de maneira cada vez mais profunda e nos permite chegar ao que conhecemos como liberdade emocional.
O intuito da arteterapia não é transformar as pessoas em artistas profissionais, mas dar aos pacientes ferramentas para que eles consigam ter a compreensão de si de forma lúdica e intuitiva. 
As expressões artísticas exploram energias que emergem do inconsciente, permitindo ao indivíduo um estreito contato com seu verdadeiro eu e com o resto do mundo.
Através da arteterapia é possível estimular a criatividade, melhorar a autoestima e a autoconfiança, desenvolver a concentração, entre outros. Soma-se a isso, ainda, o completo bem-estar, capaz de manter o indivíduo em total equilíbrio, favorecendo a prevenção de agravos, a promoção e o restabelecimento da saúde.
Para usufruir de todo o potencial que a arteterapia pode oferecer, faz-se necessário o estabelecimento de um completo vínculo terapêutico, sendo fundamental a interação entre os três pilares básicos, que são: o paciente, a arte criada e o terapeuta. 
Para que isso aconteça, é importante que o paciente esteja aberto a novas experiências, se expresse de forma livre através da arte e que o terapeuta possua um vasto conhecimento sobre a arte e a terapia. 
Para conseguir conduzir as consultas de maneira adequada, o terapeuta deve guiar o paciente para que a cada encontro ele consiga se enxergar em suas produções e lidar com os sentimentos e pensamentos que vêm à tona em cada criação.
Arteterapia no desenvolvimento do potencial humano
Podemos desenvolver o potencial humano através da criatividade, do conhecimento de nós mesmos e do mundo, da ampliação de habilidades, entre outros. 
A arteterapia, além de trazer o bem-estar, também pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento do potencial humano, sendo capaz de melhorar características como autoestima, confiança, concentração, atenção e memória.
Autoestima: é uma estima de si, a imagem ou opinião que a pessoa tem de si mesmo. Além de envolver a própria aceitação, ela acaba refletindo nas atitudes e no equilíbrio emocional. 
A arteterapia é capaz de melhorar o autoconhecimento, permitindo que a pessoa desenvolva suas habilidades para fazer aquilo que gosta, gerando sentimentos de satisfação e entusiasmo que são benéficos para o equilíbrio mental.
Autoconfiança: é um sentimento de segurança, certeza e convicção nas habilidades, nas qualidades e no julgamento. Níveis saudáveis de autoconfiança levam o indivíduo a ser bem-sucedido tanto no nível pessoal como profissional. 
A expressão artística permite que a pessoa perceba que pode realizar algo sozinha, promovendo uma maior confiança em si, levando a uma estabilidade emocional, que acaba abrindo a possibilidade de experimentar coisas novas.
Concentração: é uma característica primordial para o equilíbrio emocional. Uma pessoa concentrada sabe exatamente o que quer e percorre seu caminho sempre nessa direção. 
Para manter-se sempre centrado é preciso foco! A arteterapia é capaz de evidenciar essa característica, permitindo que o indivíduo tome decisões sábias e apropriadas, mesmo em momentos de crise.
Atenção: é considerada um dos aspectos essenciais da atividade consciente do ser humano. 
Uma ferramenta primordial que norteia a organização dos comportamentos e das capacidades psicológicas. Ela se aperfeiçoa a partir do desenvolvimento social, histórico e cultural, sendo a arteterapia uma aliada para o aprimoramento dessa característica.
Memória: é a guarda de informações e fatos adquiridos a partir de experiências da vida. 
Ela está intimamente relacionada com o processo de aprendizagem. A terapia artística consegue melhorar a capacidade de memória, estimulando o cérebro de maneira integrada e harmoniosa.
A cada atividade cotidiana que realizamos, estamos experimentando emoções diferentes, interagindo com o mundo e inconscientemente fazendo uso de nossa criatividade. 
Isso acontece, pois a criação é intuitiva, tornando-se consciente ao passo que se concretiza. 
O ser humano cria não porque deseja, gosta ou precisa, ele cria à medida que existe, como circunstância para sobreviver e dar significado à sua existência.
A arteterapia é uma prática democrática, que pode ser utilizada através de vários instrumentos e empregada em qualquer idade ou ciclo da vida, sendo o arteterapeuta um facilitador desse processo.
A arteterapia é uma estratégia de intervenção terapêutica que, aliada ao processo de educação, auxilia o estudante a enfrentar seus medos e suas frustrações, fixando vínculos mais seguros com seus professores e colegas de classe. 
Ela provoca a curiosidade e abre caminho para a criatividade, permitindo a experimentação de coisas novas de forma espontânea.
Unidade 2 / Aula 2 Arte e saúde
Arteterapia é uma das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, incorporada ao Sistema Único de Saúde, o SUS, por meio da Portaria nº 849, de 27 de março de 2017.
A terapia artística alia duas áreas do saber, sendo elas: a arte e a terapia. 
Ela faz uso de diversas ferramentas que unem essas áreas para alcance de objetivos comuns, como a promoção da saúde e a prevenção de doenças e agravos.
A arteterapia e seus mediadores artísticos
Os mediadores artísticos, também denominados como materiais expressivos ou recursos artísticos, nada mais são do que os meios ou materiais utilizados pelos pacientes nas oficinas artísticas. 
São formas específicas de representação artística que desfrutam de processos criativos de materialização de características pessoais.
Os recursos artísticos podem ser classificados em seis grupos, sendo que cada mediador possui particularidades específicas nos métodos de sua execução:
Expressão plástica: inclui recursos técnicos, como pinturas, modelagens, desenhos, colagens, fotografias e construções plásticas que podem ser aplicadas em superfícies como madeira, papel e tela.
Expressão corporal: inclui fantasia guiada, movimentos livres, movimentos coreografados, danças de roda, espelhamento, entre outros.
Expressão dramática: inclui atividades envolvendo marionetes, dramatização de histórias, estátuas vivas, entre outros.
Expressão musical: faz uso de métodos ativos, como a improvisação musical, e métodos passivos ou receptivos, como a escuta de músicas e sons específicos.
Expressão literária: inclui escrita livre, poesias, contos, lendas e histórias em geral.
Expressão lúdica: inclui atividades com tabuleiros de areia, brincadeiras, jogos, dinâmicas, brinquedos e outros meios lúdicos.
A partir de cada recurso técnico disponível, surgem variações de acordo com a diversidade do material, por exemplo, na técnica de modelagem podemos ter variações como modelagem em massa caseira, modelagem em barro, etc.
Os recursos artísticos podem ser utilizados de forma livre para criação e exploração de suas potencialidades, escolhidos pelo terapeuta conforme a temática a ser abordada ou, então, inicialmente selecionados pelo terapeuta, de acordo com o estado emocional de seu paciente, e posteriormente escolhido pelo próprio paciente.
Não só a obra criada, mas também a escolha dos materiais, os métodos e as cores podem revelar ao terapeuta característicasespecíficas do indivíduo.
A escolha de um lápis de ponta fina pode indicar preferência por conforto, luxo e tendência a estar sempre em companhia de pessoas em destaque, uma vez que o indivíduo sente dificuldades na sua própria afirmação. 
A escolha de lápis de ponta mediana, pode indicar que a pessoa tem facilidade de adaptação às novas situações, revela um indivíduo livre e flexível. Ao passo que a escolha de um lápis de ponta grossa pode revelar que a pessoa é pouco influenciável e dificilmente muda de ideia quando toma uma decisão.
O espaço explorado no desenho ou na pintura também podem revelar algumas características do indivíduo. 
O uso do espaço superior revela intelecto e curiosidade, 
o uso do espaço inferior pode revelar necessidades físicas e materiais, 
o uso do lado esquerdo pode estar relacionado a pensamentos do passado, 
o uso do lado direito pode evidenciar tendências de pensamentos futuros e o uso do centro indica o presente, sem ansiedades ou tensões.
O tamanho do desenho também pode fornecer informações importantes ao terapeuta. 
Desenhos grandes podem indicar segurança ou necessidade de chamar atenção. 
Já os desenhos pequenos podem indicar uma pessoa conformada e sonhadora ou falta de confiança e timidez.
O uso das cores também admite diversas interpretações, por exemplo, o vermelho, que pode sinalizar algum tipo de agressividade, 
ou o amarelo, que pode indicar conhecimento e alegria de viver.
Unidade 2 / Aula 2Arte e saúde
Indicação terapêutica da arteterapia
Dentro das oficinas são explorados diversos recursos que possuem propriedades terapêuticas específicas para cada caso clínico abordado. A linguagem verbal passa a ser apenas um recurso auxiliar do processo, dando espaço para a linguagem não verbal através da plástica e das expressões corporais, sendo as expressões plásticas o foco a ser estudado aqui.
Não existem contraindicações para a arteterapia, podendo se beneficiar de seus efeitos pessoas em todos os ciclos da vida, desde a infância até a velhice. No entanto, é importante que essa prática seja abordada por profissionais habilitados, que conheçam as diversas técnicas, métodos, recursos e aplicabilidades para que as pessoas assistidas percebam os reflexos dos efeitos do processo terapêutico em suas vidas.
Desenho
Dentre os diversos instrumentos da expressão plástica temos o desenho, uma modalidade que utiliza como recursos o lápis de cor, lápis grafite, giz de cera, carvão, entre outros. Pode ser indicada para todos os públicos, desde que não possuam grandes limitações motoras. Por estar associado às atividades escolares, podemos encontrar rejeições por parte de pacientes com baixa escolaridade. É uma técnica capaz de promover um sentimento de regressão, uma vez que praticamente todas as pessoas já fizeram desenhos durante a infância. Esse método estimula a coordenação motora fina, o controle intelectual, a atenção e concentração. O desenho também é capaz de contar histórias pessoais com clareza, capaz de expor conteúdos que se encontram guardados no inconsciente.
Pintura
Na pintura, podem ser utilizados vários tipos de tinta (guache, óleo, nanquim e outras) e aplicados em diversas superfícies (tela, papel, tecido, CD, garrafa). Cada tipo de tinta é capaz de despertar uma sensação diferente, levando à fluidez de sentimentos e emoções. Pode ser indicada para todas as faixas etárias, com exceção de crianças menores de quatro anos. É importante ter atenção na escolha do tipo de tinta quando se trata de crianças menores de oito anos, ficando restrito a esse público apenas o uso de tinta guache e digitintas, uma vez que não se exige tanta maturidade para manipulação desses materiais.
Colagem
A colagem é uma técnica relativamente simples e de baixo custo que se traduz em recortar e colar. Pode ser aplicada através de recortes de jornais, revistas, papéis coloridos, serragem, tecidos, etc. Pode ser indicada para todas as pessoas com capacidade motora para utilizar uma tesoura ou, em casos específicos, utilizar materiais já recortados ou até mesmo recortes feitos com as próprias mãos. Nessa técnica, o paciente expressa suas emoções e seus sentimentos através dos materiais de sua escolha, guiados por um tema central. A técnica é capaz de remeter aos sentimentos de reparação ou recriação de fatos ou fragmentos perdidos no passado.
Modelagem
A modelagem é uma técnica que parte do zero até a materialização. Podem ser utilizadas massa caseira, massa de modelar, argila, plasticina, etc. Essa técnica pode ser aplicada de forma livre ou guiada, permitindo sensações físicas e viscerais, acesso a sentimentos e alívio de tensões. Pode ser indicada a todos os tipos de público, em especial para crianças com distúrbios de aprendizagem e de comportamento. A modelagem exige coordenação motora fina, sendo a ausência desta o único empecilho para a sua aplicação.
Tecelagem                   
A tecelagem é uma técnica de entrelaçamento de fios. Nela podem ser utilizados cordas, lã, barbantes, linhas, entre outros. Essa técnica pode ser aplicada de modo guiado para explorar aspectos de criatividade e cognição, enriquecendo emocionalmente os participantes, oferecendo maior elaboração de conteúdos emocionais presentes durante o encontro.
Construção
A construção é uma técnica expressiva em arteterapia que pode utilizar plástico, metal, vidro, papelão, entre outros. Aplicada de forma livre ou guiada, permite a exploração da criatividade, bem como a expressão de emoções e sentimentos.
Arteterapia na promoção da saúde
O conceito de saúde não se restringe apenas à ausência de doenças. É um termo bastante amplo que em sua definição engloba o total e completo bem-estar físico, mental e social.
A arteterapia é uma prática capaz de auxiliar na promoção da saúde, equilibrando os aspectos físicos, mentais e sociais do indivíduo. É um instrumento que promove o processo criativo, através de expressões artísticas e mediadores artísticos.
A vida moderna tem sido considerada um importante gatilho que cada vez mais tem contribuído para o aumento da incidência de transtornos de ordem mental, sendo este considerado o mal do século XXI pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Temos vivido por mais tempo, no entanto com menos qualidade de vida, desencadeando quadros de estresse, ansiedade, apatia, tristeza, isolamento social, depressão, medo, agressividade, entre outros.
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A arteterapia pode ser uma grande aliada na promoção da saúde, um instrumento para abordar as diversas mudanças que ocorrem no decurso da vida. Ela colabora para o autoconhecimento, a elevação da autoestima, a possibilidade de expansão e de reconhecimento de si e do outro e ainda envolve o trabalho dos aspectos afetivos, cognitivos e comportamentais.
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O desenvolvimento da capacidade de comunicação pode ser alcançado através de mediadores como a pintura, música e dança, que permitem que a pessoa exercite a forma como se comunica com seu eu interior, com o mundo e as pessoas ao redor.
A arteterapia também pode ser uma grande colaboradora na redução do estresse e da ansiedade. Ela garante momentos desconectados da vida diária e permite a expressão de sentimentos de maneira interativa e dinâmica.
Através da arte somos capazes de expressar sentimentos ocultos que talvez não possam ser expressos através da linguagem verbal. Colocar para fora esses anseios permite a exposição de sentimentos e incômodos, trazendo mais leveza para a vida.
As atividades desenvolvidas no processo arteterapêutico permitem fluir, através da criatividade, os sentimentos, os pensamentos e as emoções em conformidade com o estado de espírito do momento. Compreende um conteúdo que revela as experiências mais íntimas e profundas do indivíduo. Ela auxilia o indivíduo na busca pelo equilíbrio emocional e proporciona a reflexão dos conflitos internos, complementando os tratamentos de ordem mental.
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Reflita
Vale ressaltar que a arteterapia não é indicada apenas para as pessoas que possuem algum tipo de transtorno ou doença. Sua aplicabilidade tambémestá atrelada na promoção do bem-estar em qualquer ciclo da vida e pode estar associada, por exemplo, ao envelhecimento saudável.
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É uma prática de múltiplos recursos que pode ser empregada em vários cenários, como em escolas, clínicas, unidades básicas de saúde, hospitais, centros de atenção psicossocial, instituições de longa permanência, entre outros. Ela permite o desfrute de seus benefícios à medida que os indivíduos participam ativamente, cada um em seu tempo, sendo considerada um dispositivo essencial para o cuidado humano.
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são unidades de saúde especializadas no atendimento no âmbito da saúde mental para tratamento e reintegração de pessoas com transtorno mental grave e persistente, inclusive aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas.
A assistência em saúde é destinada aos pacientes em situações de crise ou no processo de reintegração e reabilitação psicossocial. Esse modelo rompe os paradigmas vivenciados nos modelos manicomiais e asilares, sendo atualmente os CAPS considerados modelos atuais e substitutivos.
Os CAPS são organizados em modalidades (CAPS I, CAPS II, CAPS III, etc.), que oferecem atendimento interdisciplinar, através de equipe multiprofissional composta por diversos profissionais, como psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos, entre outros.
Caro estudante, para contextualizar o assunto abordado ao longo desta aula, imagine a seguinte situação hipotética: Você está participando de uma visita técnica em um CAPS do seu município. Durante a visita você ouve uma música sendo cantada e tocada por um grupo de pessoas. Ao se aproximar, você percebe que um paciente em específico estava muito agitado e ao começar a ouvir as músicas que estavam sendo reproduzidas passou a ter mudanças visíveis e mais controladas de comportamento e passou a interagir participando da composição musical.
Com base no que você aprendeu até aqui responda: a música poderia ter alguma relação com a mudança de comportamento apresentada pelo paciente hipotético? Que prática poderia ser essa? Explique quais benefícios ela pode trazer no contexto da saúde.
A prática relatada na situação hipotética trata-se de musicoterapia. A musicoterapia é uma das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde que fazem parte do catálogo de ofertas do SUS desde o ano de 2017.
A musicoterapia associa os conhecimentos da terapia e da expressão musical para a promoção da saúde e do bem-estar. A música e seus componentes musicais são as ferramentas de trabalho do musicoterapeuta, que organiza as sessões de atendimento de forma individual ou coletiva, a depender do intuito do tratamento e do perfil do público que receberá essa assistência.
A música é capaz de acessar facilmente conteúdos que estão escondidos no nosso subconsciente, além de conseguir estimular áreas específicas do nosso cérebro, promovendo respostas nos níveis físicos e psíquicos.
As alterações de comportamento apresentadas pelo paciente hipotético podem ser atribuídas aos efeitos que a música pode produzir no nosso corpo. Dentre os efeitos que a musicoterapia pode promover, podemos citar: melhora da qualidade de vida e do bem-estar, equilíbrio mental, controle comportamental, melhora dos estados de estresse e ansiedade, melhora da aprendizagem e cognição, melhor conhecimento de si e do mundo, melhora da socialização e do estabelecimento de relações sociais, entre outros.
Resumo visual
Questão 1Correta
A musicoterapia se vale de experiências musicais como audição, recriação, improvisação e composição de músicas/canções. Através da voz, de instrumentos e do corpo,  facilita a comunicação, o estabelecimento do vínculo terapêutico, a autoexpressão e auxilia na promoção/prevenção ou restauração da saúde de pessoas que padecem das mais variadas condições biopsicossociais e espirituais.
 
Uma das técnicas de expressão musical pode ser aplicada de forma livre ou dirigida, instrumental, vocal ou corporal, podendo ser integrada à outras práticas como a arteterapia ou dança circular. Através da técnica trabalhamos a possibilidade de criação no momento presente, a partir de conteúdos que emergem e vão se sequenciando e organizando de forma espontânea.
Assinale a alternativa que apresenta a técnica de expressão musical citada no texto
Sua resposta
Improvisação.
Alternativa CORRETA: Improvisação.   A musicoterapia pode fazer uso de diferentes técnicas que trabalharão de forma específica: Improvisação: Pode ser aplicada de forma livre ou dirigida, instrumental, vocal ou corporal, podendo ser integrada à outras práticas como a arteterapia ou dança circular. Através da técnica trabalhamos a possibilidade de criação no momento presente, a partir de conteúdos que emergem e vão se sequenciando e organizando de forma espontânea. Re-criação: Nesta técnica o indivíduo canta e/ou toca de memória, ou através de partitura, uma música ou peça musical previamente composta. Composição: Com o auxílio do terapeuta, o indivíduo compõe e escreve uma canção, peça instrumental ou parte de uma peça. Voz e canto: A utilização da voz e o do canto permite um acesso mais ressoante dos conteúdos do inconsciente. O canto está presente no universo simbólico de todas as culturas e está presente em todas as manifestações humanas que remontam tempos imemoriais.
Questão 3Correta
Desde tempos imemoriais as manifestações artísticas são o documentário psíquico da coletividade e simultaneamente as representações da singularidade dos indivíduos. Já no século 5 A.C. existem registros da Arte sendo usada na Grécia, como um recurso terapêutico para promoção, manutenção e recuperação da saúde. Desde aquela época a arte era considerada como reveladora, transformadora e colaboradora na construção de seres mais criativos e saudáveis.
 
De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação dos recursos artísticos na Coluna A com os métodos expressivos, apresentados na Coluna B.
 
	A
	B
	I. Expressão plástica
	1. Pintura, modelagem e desenho
	II. Expressão corporal
	2. Tabuleiros de areia, jogos, dinâmica em grupo
	III. Expressão lúdica
	3. Fantasia guiada, movimentos livres, danças de roda
	IV. Expressão literária
	4. Escrita livre, poesias e contos
	V. Expressão dramática
	5. Métodos passivos e ativos, sons específicos
	VI. Expressão musical
	6. Marionetes, estátuas vivas
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas.
Sua resposta
I – 1; II – 3; III – 2; IV – 4; V – 6; VI – 5.
Sequência correta: I – 1; II – 3; III – 2; IV – 4; V – 6; VI – 5.   Os recursos artísticos podem ser classificados em seis grupos, sendo que cada mediador possui particularidades específicas nos métodos de sua execução.   Expressão Plástica: que inclui recursos técnicos como pinturas, modelagens, desenhos, colagens, fotografias e construções plásticas que podem ser aplicados em superfícies como madeira, papel e tela. Expressão Corporal:  que inclui fantasia guiada, movimentos livres, movimentos coreografados, danças de roda, espelhamento, dentre outros. Expressão dramática:  que inclui atividades envolvendo marionetes, dramatização de histórias, estátuas vivas, dentre outros. Expressão Musical: que faz uso de métodos ativos, como a improvisação musical e, métodos passivos ou receptivos, como a escuta de músicas e sons específicos. Expressão Literária: que inclui escrita livre, poesias, contos, lendas e histórias em geral. Expressão Lúdica: que inclui atividades com tabuleiros de areia, brincadeiras, jogos, dinâmicas, brinquedos e outros meios lúdicos.
Questão 4Correta
A Arteterapia insere-se dentro de um contexto de exploração criativa e valorização do sensível, viabilizado por meio da utilização dos recursos artísticos expressivos. Desta forma, a interação inata entre o sujeito e o mundo dos fenômenos é descoberta (ou resgatada) e integrada por meio do ato criativo e do produto da criação no contexto propício ao desenvolvimentodo sujeito e dos acontecimentos, ou seja, no contexto arteterapêutico.
A arteterapia é capaz de liberar nossas emoções, conflitos internos, imagens e momentos indesejados que habitam nosso inconsciente, não sendo necessário ser um artista para fazer uso desta prática, uma vez que
Sua resposta
não são levados em consideração a técnica ou a estética, importando apenas a livre expressão que permite o conhecimento de si.
Afirmativa correta
Questão 5Correta
As primeiras experimentações plásticas devem oferecer facilidade operacional para que não sejam agravadas as já naturais defesas e resistências apresentadas no início de qualquer processo terapêutico. As mais comuns em arteterapia são referidas, como: “Eu não tenho jeito para isso, não sei desenhar, nem pintar, etc”. Havendo, muitas vezes, o desejo e preocupação de apresentar uma boa performance, pela fantasia de assim “agradar” ao arteterapeuta, de quem se imagina ter a expectativa de bom desempenho estética de seus clientes.
 
Dentre os diversos instrumentos da expressão plástica, a modalidade que utiliza como recursos o lápis de cor, lápis grafite, giz de cera, carvão, dentre outros. Pode ser indicada para todos os públicos, desde que não possuam grandes limitações motoras.
Assinale a alternativa que apresenta corretamente o recurso artístico apresentado no texto.
Sua resposta
Desenho
 Alternativa correta: Desenho    Dentre os diversos instrumentos da expressão plástica, temos o desenho, uma modalidade que utiliza como recursos o lápis de cor, lápis grafite, giz de cera, carvão, dentre outros. Pode ser indicada para todos os públicos, desde que não possuam grandes limitações motoras. Por estar associado às atividades escolares, podemos encontrar rejeições por parte de pacientes com baixa escolaridade. É uma técnica capaz de promover um sentimento de regressão, uma vez que praticamente todas as pessoas já fizeram desenhos durante a infância. Este método estimula a coordenação motora fina, controle intelectual, atenção e concentração. O desenho também é capaz de contar histórias pessoais com clareza, capaz de expor conteúdos que se encontram guardados no inconsciente. Na pintura podem ser utilizados vários tipos de tinta (guache, óleo, nanquim, por exemplo) aplicadas em diversas superfícies (tela, papel, tecido, CD, garrafa). Cada tipo de tinta é capaz de despertar uma sensação diferente, levando à fluidez de sentimentos e emoções. Pode ser indicada para todas as faixas etárias, com exceção de crianças menores de quatro anos. É importante ter atenção na escolha do tipo de tinta quando se trata de crianças menores de 8 anos, ficando restrito a este público apenas o uso de tinta guache e digitintas, uma vez que não exigem tanta maturidade para manipulação destes materiais. A colagem é uma técnica relativamente simples e de baixo custo que se traduz em recortar e colar. Pode ser aplicada através de recortes de jornais, revistas, papeis coloridos, serragem tecidos etc. Pode ser indicada para todas as pessoas com capacidade motora de para fazerem uso da tesoura, ou em casos específicos utilizando materiais já recortados ou até mesmo o recorte feio com as próprias mãos. Nesta técnica o paciente expressa suas emoções e sentimentos através dos materiais de sua escolha, guiados por um tema central. A técnica é capaz de remeter aos sentimentos de reparação ou recriação de fatos ou fragmentos perdidos no passado. A modelagem é uma técnica que parte do zero até a materialização. Podem ser utilizados massa caseira, massa de modelar, argila, plasticina etc. Essa técnica pode ser aplicada de forma livre ou guiada, permitindo sensações físicas e viscerais, acesso a sentimentos e alívio de tensões. Pode ser indicada a todos os tipos de público, em especial para crianças com distúrbios de aprendizagem e de comportamento. A modelagem exige de coordenação motora fina, sendo a ausência desta, o único empecilho para sua aplicação.
Questão 1Correta
Conforme a Federação Mundial da Musicoterapia, a musicoterapia é definida como “a utilização profissional da música e dos seus elementos como uma intervenção nos âmbitos médico, educacional e quotidiano com indivíduos, grupos, famílias ou comunidades, que busca melhorar a qualidade de vida deles e favorecer saúde e bem-estar físico, social, comunicativo, emocional, intelectual e espiritual.” A musicoterapia permite estabelecer relações comunicativas com finalidades terapêuticas e reabilitativas através de dois elementos diferentes: a relação e a música.
 
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir:
 
I.  A musicoterapia implementada na prática é capaz de despertar diversos efeitos benéficos no organismo humano.
II. A música é capaz de estimular o hipotálamo, regulando a temperatura, a vontade de se alimentar e o estado de ânimo dos indivíduos.
III. A musicoterapia por ser uma prática integrativa institucionalizada no SUS, não possui contraindicações.
IV. A musicoterapia é capaz de promover bem-estar, pois seu estímulo é capaz de liberar endorfina que provoca sensação de prazer e bem-estar.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Sua resposta
I, II e IV, apenas.
 Alternativa CORRETA: I, II e IV, apenas.   I. A musicoterapia implementada na prática é capaz de despertar diversos efeitos benéficos no organismo humano. CORRETA.   II. A música é capaz de estimular o hipotálamo, regulando a temperatura, a vontade de se alimentar e o estado de ânimo dos indivíduos. CORRETA.   III. A musicoterapia por ser uma prática integrativa institucionalizada no SUS, não possui contraindicações. INCORRETA, pois a musicoterapia é contraindicada em algumas condições, como por exemplo em pacientes com epilepsia musicogênica.   IV. A musicoterapia é capaz de promover bem-estar, pois seu estímulo é capaz de liberar endorfina que provoca sensação de prazer e bem-estar. CORRETA
Questão 2Correta
A musicoterapia, que no decorrer dos últimos anos vem-se constituindo como um campo de pesquisa altamente promissor para a área da saúde, em suas inúmeras teorias, tem orientado práticas com resultados exitosos no tratamento de patologias que afetam a capacidade física, cognitiva ou subjetiva das pessoas.
Atualmente, realizam-se investigações qualitativas e quantitativas, pela Associação de Musicoterapia Americana (AMTA), cuja finalidade é explicar os diferentes efeitos que a música exerce em pessoas doentes, de diferentes idades, ficando a ser questionado o poder terapêutico da música especificamente em cada doença.
 
A respeito da musicoterapia, analise as afirmativas a seguir:
 
I. A música é capaz de promover diferentes estímulos e respostas no corpo do ser humano.
II. A música é capaz de promover benefícios apenas no nível psíquico, não afetando o corpo físico.
III. O som consegue ser propagado através de ondas sonoras que possuem diferentes frequências que atuam sobre o corpo.
IV. Nosso sistema auditivo possui capacidade de ouvir sons que estão compreendidos entre 5Hz e 200.000 Hz.
Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em:
Sua resposta
I e III, apenas.
Alternativa correta:   I, e III, apenas.   I. A música é capaz de promover diferentes estímulos e respostas no corpo do ser humano. correta   II. A música é capaz de promover benefícios apenas no nível psíquico, não afetando o corpo físico. incorreta, pois a música é capaz de promover benefícios tanto ao nível psíquico como físico.   III. O som consegue ser propagado através de ondas sonoras que possuem diferentes frequências que atuam sobre o corpo. correta   IV. Nosso sistema auditivo possui capacidade de ouvir sons que estão compreendidos entre 5Hz e 200.000 Hz. incorreta, pois nosso sistema auditivo possui capacidade de ouvir sons que estão compreendidos entre 20Hz e 20.000 Hz, podendo variar, por exemplo em decorrência do envelhecimento.
Questão 3Correta
A Arteterapia é uma terapia complementar que auxilia no tratamento das patologias psicossomáticas especialmente nos casos os

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