Prévia do material em texto
Júlia Assis Silva - Turma IV alfa RESPOSTA IMUNE CONTRA FUNGOS Imunologia ● Porque existe falta de conhecimento sobre as respostas imunes contra fungos? Escassez de modelos animais para micoses, pois essas infecções normalmente ocorrem em indivíduos imunossuprimidos, incapazes de montar respostas imunes efetivas e os imunocompetentes combatem rapidamente. ○ A maioria dos estudos é in vitro, em células, sem modelos animais. ● Se compararmos com o que sabemos de vírus e bactérias o conhecimento de fungos é bem menor. ● O que é importante na resposta contra fungos? Equilíbrio. ○ Existem 2 padrões de anomalia no equilíbrio. ○ Muita resistência ao fungo: hipersensibilidade, elimina os fungos então a inflamação é benéfica mas também é maléfica pois causa lesões no local. ■ Elimina o fungo e causa lesões ou não elimina o fungo e tem uma alta inflamação mesmo assim. ○ Tolerância ao fungo: a infecção fúngica persiste pois monto uma resposta anti-inflamatória, podendo até mesmo causar eventos de imunossupressão local que permite ao fungo o crescimento. ■ O próprio fungo pode induzir, por meio de uma resposta inata, uma tolerância produzindo resposta anti-inflamatória. ■ Como pode ocorrer a tolerância? Quando a pessoa monta resposta humoral, Th2, via IgE, eosinófilos, linfócitos B, fica susceptível. ○ Tem que haver equilíbrio entre a resistência, inflamação e a tolerância→ imunidade protetora, sem efeitos colaterais, mas que não deixa de combater os microrganismos. ■ O Fungo nesses casos não é eliminado pois não montamos uma resposta inflamatória forte, fazemos essa situação com os fungos da microbiota, mantendo o equilíbrio. Comensalismo, imunorregulação. 1 IMUNIDADE INATA ● Muito importante, principalmente nas micoses superficiais. ● Quais as células da imunidade inata?Macrófagos, neutrófilos, células dendríticas, células de langerhans e ILC 's (células linfóides inatas). ● Quais as diferenças entre as ILC 's e os linfócitos? As ILC 's não são linfócitos maduros, tem todos os marcadores de linfócitos mas não tem receptores de antígenos, então não são específicos, não são ativados via antígeno, e consequentemente não tem memória. ○ São produtores de citocinas na resposta inata, apesar de não produzirem tanta citocina quanto o TCD4. ○ Dessa forma, por não precisarem das etapas de ativação do linfócito TCD4, conseguem ativar e montar uma resposta de citocinas mais rápido. ○ Como são ativados? por citocinas dos queratinócitos, que são uma das primeiras células a encontrar o fungo, célula dendrítica, macrófagos. ○ Como eles reconhecem o microrganismo? Tem receptores de PAMP, e reconhece as citocinas produzidas por outras células. ● Após o reconhecimento de PAMPs ocorre a fagocitose e produção de citocinas, que vão recrutar ainda mais células inatas, como ILCs, neutrófilos e macrófagos. Essa célula que fagocitou o fungo apresenta via MHC para um linfócito TCD4, que vai ao sítio inflamatório e muda de perfil de acordo com as citocinas produzidas no local. ○ E a produção dessas citocinas depende de qual o tipo de receptor que reconheceu a PAMP. Além do fato dessas PAMPS poderem ser trocadas pelos fungos, o que controla toda a resposta imune. Pamps ● Quais as principais PAMPS?Mananas e glucanas, são carboidratos reconhecidos pelo sistema imune, grandes ativadores de receptores de padrão molecular. ● Ativam a resposta inata do corpo. ● Também consigo reconhecer material genético via toll like receptor→ DNA e RNA. ● Quem reconhece esses padrões moleculares associados a patógenos? Qualquer célula do corpo, exceto a hemácia pois os receptores são proteínas. ● Qual o principal receptor? O toll like receptor é um receptor de padrão molecular e outros receptores (como dectina 1 e dectina 2). ● Após o reconhecimento elas desencadeiam vários processos bioquímicos que 2 culminam na ativação do NFK-β, que é um promotor da resposta inflamatória. ● Quais as ações do NFK-β? Estimula a produção de defensinas, que são proteínas com ação anti-fungicida liberadas por vários tipos de células incluindo os queratinócitos (que não são células de defesa). ○ Em células de defesa estimula a fagocitose de hifas, produção de quimiocinas e citocinas. Mecanismos de ação dos fagócitos ● Reconhecimento das PAMPs por seu receptor no fagócito. ● Esse reconhecimento desencadeia um mecanismo, mediado por NFK-β, que faz a membrana do fagócito englobar o microrganismo formando um fagossoma. ● Caso o microrganismo invada a célula não vai ter a formação dos fagossomas e a célula tem que ser morta junto com o microrganismo pelos linfócitos TCD8. ● Fusão do fagossoma com o lisossoma, que tem enzimas digestivas, formando o fagolisossoma. ● Liberação dessas enzimas digestivas para eliminar o fungo e produção de espécies reativas de oxigênio e óxido nítrico. ● Se a célula for um apresentador de antígeno, ela vai pegar os fragmentos do microrganismo que sobraram e incorporar com o MHC para apresentar a resposta adaptativa. ● 3 IMUNIDADE ADAPTATIVA ● Qual a resposta adaptativa ideal para o combate a fungos? Th17 e algumas vezes Th1 (apesar de ter mais chance de desenvolver granulomas). Resposta celular. ● Nem sempre é preciso usar a resposta adaptativa, apesar de que ela é importante para criar memória, mas a maioria dos casos de hipersensibilidade está relacionado com a resposta adaptativa. ● Linfócitos TCD4 e TCD8. A resposta humoral é controversa. ● Quais os perfis inflamatórios contra fungos? Th1, Th17. ● Th17 faz uma função semelhante a Th1 mas os meios são diferentes, na Th1 por usar macrófagos e inflamações persistentes pode ter mais chance de causar granuloma, no Th17 é uma inflamação mais limpa e branda. ● A depender da célula que reconhece a PAMP os perfis estimulados vão ser diferentes: ○ Macrófagos: Th17, Th2 e T reg ○ Célula epitelial: Th1, Th2 e Treg→ queratinócitos têm dificuldade de montar th17, se deixar por conta dele vai ter formação de granuloma pois a inflamação é toda via Th1. ● Os imunossuprimidos fazem a resposta pelas células epiteliais, por isso ocorre lesão granulomatosa e persistência do fungo, presença de nódulos e lesões. ● A forma do fungo também interfere na resposta imune, pois hifas e leveduras apresentam PAMPs diferentes e a parede da hifa é menos reconhecida. Receptores de PAMPs ● Os receptores têm que estar equilibrados, algumas pessoas podem ter mais receptores anti-inflamatórios e outras mais receptores inflamatórios. ● Dependendo do receptor onde a PAMP do fungo vai se ligar dita o tipo de resposta que teremos, se será Th1, Th2, Th17 ou Treg. ● As células apresentadoras de antígeno têm muitos receptores diferentes pois precisam reconhecer diversos tipos de pamp para fagocitar e apresentar, mas a distribuição de receptores muda de pessoa a pessoa. ● Quem direciona qual vai ser a resposta adaptativa? O fungo, pois tem uns que se ligam melhor em um receptor e outros que se ligam melhor em outros. ● Porque existem receptores anti-inflamatórios? Se houvesse apenas receptores inflamatórios a resposta ficaria descontrolada, então precisa de alguns receptores 4 que não inflamam para equilibrar. ● Como ocorre a mudança de perfil do linfócito TCD4? A célula apresentadora de antígeno fagocita e apresenta o antígeno via MHC no órgão linfóide secundário. ○ Esse linfócito vai se ativar e seguir ao sítio inflamatório, onde vão haver várias citocinas que estimulam sua mudança de perfil. ● Como o fungo pode ditar nossa resposta imune? Quando a inflamação está exacerbada alguns fungos podem trocar suas PAMPs para as que ativem perfis anti-inflamatórios. ● Como o nosso próprio corpo regula a inflamação? Algumas células podem retirar os receptores inflamatórios para evitar o reconhecimento de mais PAMPs e apresentar os receptores anti-inflamatórios. ● Ao mesmo tempo, é preciso usar perfis que tenham controle anti-inflamatório, então a levedura se liga em um receptor que causa um perfil Th17 de inflamação e em algum perfil regulador para balanceara resposta. ● Qual a função dos TLR? confere especificidade e define o padrão da resposta imune como um todo. O predomínio celular ou humoral da resposta imune define o quadro clínico e prognóstico da infecção e é definido por qual tipo de receptor a PAMP se ligou. ● EVASÃO DO SISTEMA IMUNE 5 ● A parede celular das hifas é menos reconhecida que as de leveduras. ○ Reconheço mais as PAMPs das leveduras do que de hifas, monto resposta mais forte contra leveduras (infecções profundas→ resposta exacerbada). ■ A resposta a hifas também pode sair do controle, causando lesões graves em infecções superficiais, mas é raro. ● Alguns são cobertos por hidrofobinas e melanina que impedem o reconhecimento. ○ As PAMPs ficam imperceptíveis e não há ativação do sistema imune. Fungos coloridos e melanizados fazem isso. ● Alguns conseguem mudar a expressão das principais glicoproteínas de superfície. ○ Em algumas infecções profundas os fungos podem mudar a glicoproteína, que é onde nosso corpo foca a resposta, fazendo com que tenha que montar toda uma resposta novamente. ● A cápsula de C. neoformans, que cobre completamente a parede da célula fúngica e impede o reconhecimento por receptores e consequentemente a indução da inflamação. ○ Impede que eu encontre as glicoproteínas, que são PAMPs, para ativação do sistema imune. ● Basicamente o fungo evade o nosso corpo impedindo o reconhecimento do nosso sistema imune. ● Replicação dentro de macrófagos sem a morte do mesmo e sem ativar o sistema imune→ Qual a consequência? Latência e falta de inflamação. ○ Muitos fungos e microrganismos conseguem desativar os macrófagos virando um reservatório para replicação dentro dele. ○ Fungo é fagocitado mas não morre e não ativa o sistema imune (ou ativa fracamente, pois a ativação depende da apresentação de antígenos). ○ Latência: o fungo fica dentro do macrófago sem morrer e sem causar inflamação, podendo reativar a infecção. 6 MICOSES SUPERFICIAIS Imunologia CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS ● Em geral ocasionadas por dermatófitos e restritas à camada córnea da pele. ○ Dentro das dermatofitoses o T. rubrum é o mais comum. ○ Atingem a camada córnea da pele por causa da queratina. ● Os dermatófitos causam infecção independentemente do estado imune do paciente. ● Em raras ocasiões, indivíduos imunocomprometidos ou não, desenvolvem infecções por dermatófitos com invasão do tecido celular subcutâneo. ○ Fungos superficiais raramente causam infecções profundas (mesmo em infecções na derme, que é apenas uma camada abaixo da pele), isso pois precisam de queratina e quando aprofunda ela acaba. ● No entanto, o aspecto clínico varia, sendo menos inflamatório em pessoas com 7 comprometimento da função dos linfócitos T. ○ Essa pessoa não inflama e não elimina os fungos. ● As infecções por dermatófitos induzem resposta imune celular, sendo a resposta protetora contra os dermatófitos mediada principalmente por reação de hipersensibilidade do tipo tardia. A resposta TCD4 é mais importante. ● Durante a infecção observa-se o desenvolvimento tanto de reação cutânea de hipersensibilidade tardia à tricofitina, quanto de resposta blastogênica de linfócitos T. ○ O fungo consegue ativar o linfócito T e causar o aumento da resposta blastogênica de linfócitos T (aumenta). ○ Qual a classificação deste tipo de hipersensibilidade? Tipo IV: não tem anticorpo, forma a pápula do teste de Montenegro, resposta celular tardia. ■ Ocorre nos tecidos e órgãos com monócitos, macrófagos e linfócitos ■ Resposta de anticorpos é mais rápida. ■ Resposta demora a não ser que ela já tenha tido contato com essa doença antes. ● Reação de hipersensibilidade a tricofitina define qual o tipo de hipersensibilidade que está ocorrendo na pessoa. ○ Se a reação for rápida quer dizer que está tendo uma hipersensibilidade do tipo I→ alergia. ○ Se a reação for lenta quer dizer que é uma hipersensibilidade tardia do tipo IV→ é a boa para combater os fungos. ● ● A resposta imunológica depende das defesas do hospedeiro a metabólitos do 8 fungo, virulência da cepa, espécie infectante, localização anatômica da infecção e características ambientais locais. ○ O que define se você vai ter uma micose superficial é o sistema imunológico, principalmente o tipo de receptor que a pessoa tem e de montar uma resposta inflamatória correta (Th17, Th1). ○ Algumas espécies, como aMalassezia tem chances baixíssimas de causar infecções profundas, inclusive em imunocomprometidos. ○ Já outras, como a Candida, podem causar infecções profundas em imunocomprometidos. ○ O local anatômico pode explicar a cronicidade da infecção, como por exemplo as tineas dos pés, que estão relacionadas com características ambientais. ○ Os fungos têm metabólitos diferentes, como podem inibir uma resposta inflamatória ou estimulá-la, a depender da espécie. ● ● A depender da camada da pele, tem-se populações de células diferentes, tem locais que consigo inflamar melhor que outros. ○ Quanto mais superficial é a camada mais difícil é a inflamação, devido a baixa irrigação. Os vasos chegam na derme e é ela que transporta nutrientes para a epiderme. ○ A esporotricose invade camadas mais profundas e mais irrigadas, causando lesões mais inflamatórias. 9 ● A principal resistência imunológica à infecção fúngica é o linfócito T, que não sofre influência de anticorpos específicos, a resposta humoral não interfere. ○ É a resposta celular que é protetiva. A maioria deles é intracelular, então não os anticorpos não são efetivos. ● A cronicidade da doença está ligada a respostas imunes celulares incompletas. ○ Resposta humoral, ativação de resposta celular regulatória, todo o tipo que não é resposta celular de Th1 e Th17. ■ Cavalo de tróia→ Não ocorre a ativação de macrófagos, predomínio da resposta Th2 e Treg. ● As células de Langerhans atuam como células apresentadoras de antígenos→ são células dendríticas do epitélio. São uma das primeiras que reconhecem e apresentam antígenos, a depender da PAMP que ela reconheceu pelo TLR específico ela direciona a uma resposta específica. ○ As células dendríticas são as que mais contém receptores. ● Antígenos de dermatófitos se mostram quimiotáticos para leucócitos humanos, ativando a via alternativa do complemento. ● ● Os fagócitos mononucleares, principalmente polimorfonucleares neutrófilos, lisam dermatófitos tanto intra como extracelularmente, pela via oxidativa. ○ Neutrófilos faz o rolamento, adesão firme e diapedese, ○ Chega ao sítio inflamatório e é ativado, produzindo citocinas (TNF) para estimular mais recrutamento de células. ○ Começa a degranular (é um granulócito) liberando seus grânulos no meio 10 ambiente que contém muitas substâncias tóxicas para matar os fungos próximos do lado de fora. ○ Também faz a fagocitose para matar os fungos por dentro. ○ Consegue fazer NET, que são redes que neutralizam fisicamente o fungo, dentro do seu citoplasma polimeriza rede com microtúbulos e proteínas. ■ Depois rompe sua membrana (quando morre) e libera essa rede, que cai em cima do fungo e impede sua proliferação, a produção de proteínas. ■ Como o neutrófilo tem vida curta, 48 horas, ele tenta levar vários fungos juntos. ○ Após um tempo há a mudança de perfil Th17 para Th1, pois é complicado manter neutrófilos por muito tempo e o perfil Th17 também pode causar doenças autoimunes caso seja mantido por muito tempo. ● Queratinócitos ● Sabe-se que os queratinócitos são os primeiros elementos celulares com os quais os dermatófitos entram em contato durante a infecção e que eles modulam a resposta imune do hospedeiro. ○ Os queratinócitos funcionam como um ativador da resposta imune, e além de produzir queratina, o fungo, que gosta de queratina, entra em contato com ele. 11 ○ As células da mucosa, do epitélio, tem receptores para PAMPs, produzem citocinas→ imunidade de barreira. ● Sob exposição aos dermatófitos ou a seus antígenos, os queratinócitos produzem amplo espectro de citocinas, incluindo a IL-8 (potentequimiotático de neutrófilos) e a citocina pró inflamatória TNFα (fator de necrose tumoral alfa), as quais, em conjunto, podem destruir dermatófitos ○ Como a IL-8 e TNF juntas conseguem destruir os dermatófitos→ quimiocina que atrai neutrófilos e para ele migrar precisa fazer diapedese, alterando a permeabilidade do endotélio (TNF). ○ O queratinócito inicia a resposta inata. ● Os queratinócitos humanos também secretam peptídeos antimicrobianos, como as catelicidinas e as defensinas, com potencial atividade antifúngica. ● É importante para o fungo, pois produz a queratina e ao mesmo tempo é ruim para ele pois produz vários fatores de combate. ● Vários autores demonstraram que a defensina humana e a catelicidina LL-37 são fungistáticas e fungicidas in vitro contra o Trichophyton rubrum e que sua expressão está aumentada in vivo na tinha do corpo causada por esse fungo. ○ Já produzimos as catelicidinas e defensinas naturalmente, elas apenas aumentam quando entramos em contato com fungos. ● O estudo da função dos PRRs na resposta imune aos fungos poderia explicar a cronicidade de algumas infecções. ○ PRRs: Receptor de padrão molecular. ○ De acordo com cada receptor vou ter um tipo de resposta, eles podem direcionar respostas diferentes→ Th1, Th2, celular, humoral. Usar os receptores corretos é importante para uma boa resposta. ○ As pessoas têm receptores diferentes nos queratinócitos e por eles conseguimos prever a suscetibilidade de cada hospedeiro às infecções. DEFESA DO FUNGO ● Em oposição a esse efeito imunoestimulador, a fagocitose dos conídios do T. rubrum pelos macrófagos induz a secreção de IL-10, uma citocina com propriedades anti-inflamatórias. ○ Enquanto o fungo ta do lado de fora reconheço as PAMPs e inflamo ○ Com TLR reconhecido dentro da célula, com o fungo fagocitado, muitas das vezes ele reconhece os antígenos e tende a desinflamar. ■ Mecanismo de proteção do fungo, ele é fagocitado mas não é 12 destruído. Infecções crônicas ocorrem por isso (os fungos são fagocitados e quando estão lá dentro induzem a produção de IL-10) ■ Estimula a fagocitose inflamando e quando é fagocitado ele desativa o macrófago e fica se multiplicando dentro dele→ cronicidade. ● Induz produção de IL-10 que desativa a fusão do fagolisossomo. ■ Não ocorre isso todas as vezes, depende da rapidez do fungo, se o macrófago já estiver ativado por IFN não adianta o fungo induzir a produção de IL-10. ○ Perfil Th1 muito IFN, perfil Th2 muita IL-10 que desativa os macrófagos. ● Outros fatores relacionados com a imunidade protetora – tais como o MHC-II, os linfócitos CD54 e CD80 (moléculas coestimuladoras), o óxido nítrico e a IL-12 – são suprimidos ○ Inibe a apresentação de antígenos via MHC II para linfócitos TCD4 ○ Linfócitos para de apresentar a coestimulação (CD80 e CD54) então os linfócitos não são ativados→ bloqueia os coestimuladores. ○ O óxido nítrico é o grande eliminador do fungo. ○ IL-12 faz troca de naive para perfil Th1→ é importante. Aula 24 ● Usamos neutrófilos só inicialmente pois eles morrem rápido e é difícil manter→ associada a doenças autoimunes ● reação a tricofitina→ antígeno do fungo T. rubrum, é utilizado para ver perfil de resposta que o paciente tem→ hipersensibilidade do tipo I alergias e do tipo IV que é a protetiva ○ intradermorreação ● no fungo priorizamos a resposta celular ● hipersensibilidade do tipo IV demora a reação ● do tipo I , que não é ideal, começa horas depois ● Na subcutânea a resposta é semelhante, apenas é exacerbada pois a região é mais vascularizada, facilitando a chegada de células ○ lesão feia ○ perfil th1 na maioria das vezes ● NEUTROFILOS SO NO INICIO, QD PREDOMINA RESPOSTA TH17, dps migra para resposta Th1 macrofagos pois eles duram mais, trabalam mais ● entao o corpo prefere migrar pra macrofagos, pois neutrofilos morrem mt rapido sao caros 13 ● descamação da pele: resposta celular atraves de inflamação, a resposta imune chega ta lotado de fungos, que o neutrofilo n eliminou, e não consegue eliminar tudo, causando a descamação que elimina muitos fungos ● A duração da infecção está relacionada com a resposta imune→ o tipo de resposta é definida pelo reconhecimento das PAMPs, mas algumas pessoas não tem receptores→ alguns toll likes direcionam para respostas inflamatórias ou anti-inflamatórias. ○ o que dita a resposta é qual receptor foi reconheceu a pamp, se foi um receptor inflamatorio ou anti-inflamatório ● O T. rubrum é a espécie de dermatófitos mais presente ● IgG: 1, 2 3 e 4 são subclasses, a produção das subclasses depende da resposta, não adianta ser IgG positivo, tem que produzir a IgG certa, e a 4 é a errada, a IgG inflamatória contra fungos e protozoários é a IgG1, está ligada a resposta inflamatória, não adianta apenas produzir a IgG tem que ser a subclasse certa. ○ IgM e IgE não tem subclasses, a IgA tem subclasse 1 e 2 ○ A IgG 4 90% dela não bloqueia o fungo, apenas estão ocupando um espaço e não ajudando e atrapalhando ○ Além de tudo o IgE não é anticorpo certo para fungos ○ nesse caso a pessoa tá produzindo tds os anticorpos errados e não ha espaço para produção dos anticorpos corretos dando tempo para o fungo reproduzir ○ ele ta produzindo essa resposta pois seus receptores induzem uma resposta de perfil Th2, que é humoral, a pessoa ta gerando uma resposta humoral grande, que é controversa contra fungos, e esquecendo de gerar a resposta celular→ gera hipersensibilidade, alergia, não eliminamos o fungo gerando uma alergia, que é crônica e não elimina ● como saber se a pessoa tem hipersensibilidade do tipo I ou IV: intradermorreação do t. rubrum, se a pessoa tiver uma reação rapida a esse antigeno quer dizer que ta com hipersensibilidade tipo I, reação rapída, resposta errada. Se dermorar quer dizer q teve hipersensibilidade do tipo IV pois ativar linfócitos demoram mt então quer dizer q tem uma resposta tipo IV celular 14