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Júlia Assis Silva - Turma IV alfa
EXAME FÍSICO ABDOMINAL
Interação Comunitária
REGIÕES ANATÔMICAS
● Abdome é dividido em quadrantes ou em 9 regiões.
● Epigástrio: estômago, flexura transversa do intestino grosso, pâncreas, porção do
fígado, duodeno.
● Hipocôndrio direito: fígado, flexura hepática direita e vesícula.
● Flanco direito: porção inferior do rim, cólons ascendente do intestino grosso,
porções do duodeno e jejuno.
● Fossa ilíaca direita: trompas e ovários, cólon ascendente do intestino grosso,
apêndice e parte do intestino delgado.
● Hipocôndrio esquerdo: flexura esplênica do intestino grosso e baço.
● Flanco esquerdo: cólon descendente do intestino grosso, porções do jejuno e íleo.
● Fossa ilíaca esquerda: cólon descendente do intestino grosso, partes do intestino
delgado.
● Hipogástrio: bexiga, útero e íleo.
● Mesogástrio: alças intestinais, parte inferior do duodeno, mesentério e omento.
● Se o paciente estiver com dor evitar começar a palpação na localização dela.
PREPARAÇÃO
● Paciente em decúbito dorsal, com braços e pernas estendidos, cabeça repousando
1
no travesseiro e eu fico ao lado direito dele.
● Expor o abdome.
INSPEÇÃO
Estática
● Não requer nenhummovimento.
● Abaulamentos e/ou retração, edema, nódulos, simetria.
● Cicatrizes: pode indicar presença de cirurgias, tais como apendicectomia,
laparotomia, vesícula, cesárea, hérnia.
● Cicatriz umbilical: verificar presença de hérnia, infecção do coto umbilical e
protrusão.
● Pele e fâneros: distribuição de pelos, coloração (icterícia, palidez), hidratação,
estrias e celulite.
● É importante verificar presença de ostomias.
Sinai�
● São as equimoses, extravasamento de sangue dos vasos sanguíneos.
● Cullen: periumbilical. Pancreatite aguda ou gravidez ectópica rota.
● Gray-Turner: nos flancos. Pancreatites necrohemorrágicas.
●
Circulaçã� colatera�
● Obstrução em alguma veia que vai causar a formação de um novo vaso para
passagem do sangue. Há aumento de fluxo e dilatação dela.
● Portal: chamada de cabeça de medusa localizada na região periumbilical,
obstrução da veia porta.
2
● Cava: obstrução na veia cava, fica localizada lateralmente de forma verticalizada.
●
Forma�
● Globoso: aumentado devido ao grande panículo adiposo ou em casos de gravidez,
tumor ou distensão abdominal.
○ O diâmetro longitudinal é maior que o diâmetro transversal.
● Escavado: causado por desnutrição, anorexia.
● Plano.
●
Tip��
● Atípico: não é um abdome típico de nenhuma doença.
● Típico:
○ Avental: obesidade crônica, forma camadas de tecido adiposo.
3
○ Pendular: devido ao tônus, abdome fica flácido. Ex: múltiplas gestações.
○ Batráquio: distensão abdominal devido à ascite. O diâmetro transversal é
maior que o diâmetro longitudinal. Pele fica translúcida.
Dinâmica
● Movimentos peristálticos: não é normal visualizar esses movimentos, exceto em
abdomes escavados e em início de obstrução intestinal.
○ No início da obstrução os movimentos são aumentados na tentativa de
esvaziar o conteúdo, apenas depois que vão ficando diminuídos.
● Pulsações da aorta: se estiver muito evidente pode indicar aneurisma da aorta
abdominal (AAA).
● Movimentos respiratórios: homens e crianças têm padrão abdominal e
mulheres têm padrão torácico.
○ Em algumas patologias a dor pode limitar a respiração.
● Hérnias: dependendo da posição não está evidente, então precisa fazer uma
manobra para aumentar a pressão intra-abdominal.
○ Manobra de valsalva: assoprar ou tossir na mão.
AUSCULTA
● Tem que fazer a ausculta antes da palpação e da percussão para não provocar os
sons peristálticos ou aumentar os ruídos hidroaéreos com o toque.
● Auscultar os ruídos hidroaéreos que são os movimentos peristálticos e a
circulação.
● Começa auscultando pelo quadrante inferior direito e em sentido horário,
acompanhando o movimento do bolo fecal.
● O ideal é ficar 1 minuto em cada quadrante.
Peristaltismo
● Auscultar os ruídos hidroaéreos.
● O esperado é ter de 5 a 34 ruídos por minuto.
● Os sons normais são estalidos e gorgolejos (semelhantes ao som de água).
● RHA +→ ruídos hidroaéreos preservados.
● RHA hiperativos: diarreia, fase inicial de obstrução intestinal.
● RHA diminuídos: pode indicar um fecaloma ou obstrução intestinal (depois de
um tempo), peritonite, pós cirurgias abdominais.
● Ausente: pode indicar íleo paralítico ou obstrução intestinal grave.
4
○ RHANA→ ruídos hidroaéreos não audíveis
Son� patológic��
● Borborigmo: gorgolejo alto e prolongado, indica aumento da mobilidade
intestinal.
● Gargarejo: exacerbação do borborigmo (bolhas grossas).
Circulação
● Auscultar em busca de sopros, que não são esperados, devido ao turbilhonamento
da passagem do sangue.
● Aorta: região epigástrica
● A. renais: entre o hipocôndrio e o hipogástrio
● A. ilíaca: no início da fossa ilíaca.
●
PERCUSSÃO
● É feito antes da palpação, pois palpar estimula os movimentos peristálticos,
podendo influenciar o resultado da percussão.
5
● Auxilia na delimitação dos órgãos.
● Observar os sons de cada órgão, avaliar massas sólidas, líquidas ou gases.
● Órgãos não ocos:maciço→ fígado, baço (QID).
● Órgãos ocos: timpânico→ intestino, estômago.
○ Sons maciços em órgãos ocos:massas líquidas e sólidas, fecaloma, câncer.
○ Hipertimpânico: obstrução intestinal e gases.
● Gases: timpânico e hipertimpânico no estômago.
● Ascite:maciço e submaciço.
● Dígito-digital, flexímetro e flexor, aplica golpes fazendo ângulo de 90 graus em
cada um dos quadrantes.
● Começa pelo quadrante inferior direito, espalmo a mão nele e faço a percussão em
todos os dedos menos o polegar, seguindo em sentido horário.
Percussão do fígado
● Hepatimetria→ serve para saber o tamanho do fígado escutando uma mudança
no som, de claro pulmonar para maciço e de baixo para cima muda de timpânico
para submaciço.
○ Quando encontro a borda superior e a borda inferior eu devo medir.
● Começa percutindo no quadrante superior direito.
● Borda superior→ Uso a linha hemiclavicular, no 5° EIC, escutando um som claro
pulmonar e depois transformando para o submaciço→ abaixo do mamilo.
● Borda inferior→ percutir da fossa ilíaca e subindo até o ponto em que o som
timpânico vira submaciço entre 6 e 12 cm da linha hemiclavicular.
● Lobo esquerdo→ vou de baixo pra cima na linha alba até mudar do som
timpânico para o submaciço, a mais ou menos 4 a 8 cm na linha média esternal.
6
●
Sinai�
● Sinal de jobert: desaparecimento da macicez hepática, o som fica timpânico.
○ Indica ar entre a parede abdominal (diafragma) e fígado→
pneumoperitônio, sobreposição de alças ou perfuração.
● Sinal de Torres Homem: percussão dolorosa→ abcesso, infecção.
Percussão de baço
● Não é percutível.
● Posição de Schuster: decúbito lateral direito, membro inferior direito estendido e
o outro flexionado a 90° graus com o braço esquerdo sobre a cabeça.
● Percutir dois últimos EIC, entre a linha axilar anterior e a linha axilar média no
QSD
● O som que vou escutar é referente ao espaço de traube som timpânico
● Se o baço tiver aumentado o som vai estar maciço.
7
●
PALPAÇÃO
Profunda
● Verificar massas, visceromegalias e dor.
● Usando as duas mãos, com uma sobreposta a outra, fazer movimento em U
(movimento de sovar pão) nas 9 regiões
Fígad�
● Todas as manobras feitas no lado direito do paciente.
● Lemos torres: colocar a mão esquerda por baixo do paciente na região do flanco
fazendo uma pressão para cima, e com a mão direita faço o mesmo movimento da
palpação profunda em forma de U.
●
● Mathieu ou em gancho: na altura do ombro, sem usar o indicador, desde a crista
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ilíaca até o fígado vou colocando minha mão em forma de gancho.
○ Verificar consistência da borda hepática, se está regular ou irregular
devido a nódulos, espessura e dor.
●
Baç�
● Não é palpável, o normal é não sentir.
● Manobra de Schuster: paciente na posição de schuster, pego a mão esquerda e
coloco na área de projeção do baço nas costas e tento deslocá-lo para frente, e com
a mão direita em palpo em U no rebordo intercostal.○ Grau 1: aumentado a nível do rebordo intercostal
○ Grau 2: aumentando entre o rebordo e uma linha imaginária partindo do
umbigo, linha transversa do umbigo
○ Grau 3: baço abaixo da linha imaginária do umbigo.
●
Ri�
● O normal é não ser palpável, a não ser em pacientes com abdome escavado.
● Paciente em decúbito dorsal, colocar a mão esquerda na altura do flanco na região
lombar, levantar o rim e com a mão direita fazer o U.
● Faz dos dois lados.
9
●
Superficial
● Verificar resistência muscular, sensibilidade dolorosa, massas e nódulos.
● Feita com uma só mão, usando os 4 quadrantes, com ela espalmada fazendo
movimentos circulares, sentido horário.
MANOBRAS
Piparote
● Para que serve? Identificar ascites moderadas a volumosas, as de pequeno
volume não consigo identificar com essa manobra.
● Como fazer? Paciente em decúbito dorsal, colocar a face ulnar da mão esquerda
dele sobre a linha média do abdome, na região epigástrica→ serve para
sensibilizar o abdome.
● Vou posicionar minha mão esquerda no seu flanco esquerdo e dar um golpe
rápido com as polpas digitais com a mão direita.
○ O sinal vai ser positivo se eu sentir como se fosse uma onda na mão
esquerda, no flanco contralateral onde coloquei a mão esquerda.
● Nas ascites de médio volume não há sinal de piparote quando o paciente está
deitado, pois o líquido se acumula nos flancos.
Sinal de Blumberg
● Paciente em decúbito dorsal e eu ao lado direito dele.
● Se for positivo é indicativo de apendicite (não é patognomônica) e peritonite
aguda, mas precisa de exames de imagem para confirmação.
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● Achar o ponto de McBurney→ terço médio da linha imaginária entre a espinha
ilíaca anterossuperior e a cicatriz umbilical.
● Com os três dedos espalmados no ponto de McBurney fazer uma compressão e
uma descompressão rápida e brusca.
● Positivo: dor a descompressão.
Sinal de Murphy
● Paciente em decúbito dorsal e eu ao lado direito dele.
● Definir ponto cístico, meio da linha imaginária partindo da crista ilíaca, passando
pelo umbigo até o rebordo costal.
● Pedir ao paciente para inspirar, pois o aumento da caixa torácica facilita a
palpação, e inserir a mão abaixo do rebordo costal em forma de J.
● Para que serve? sinal de colecistite.
● É positivo quando o paciente interrompe a inspiração no meio.
Manobra de psoas
● Irritação do músculo psoas que pode ser indicativa de apendicite.
● Paciente em decúbito lateral esquerdo e eu ao lado direito dele.
● Hiperextensão passiva do membro inferior (da coxa) direito para casos em que o
apêndice é mais inferior. É positivo quando há dor na extensão.
Sinal do obturador
● Paciente deitado em decúbito dorsal e eu ao lado direito dele, fazer uma flexão do
membro inferior direito e depois fazer uma rotação interna da coxa e externa da
perna.
● Se o sinal for positivo o paciente relata uma dor que irradia para a região
hipogástrica.
● O que pode indicar? Apendicite aguda.
11
●
Macicez móvel
● Para que serve? identificar ascites de médio volume, em ascites de grande
volume o líquido estaria presente em toda a parte do abdome e não teria para
onde escorrer.
○ Nesse caso, como a ascite é moderada o líquido escorre para a região dos
flancos.
● Paciente em decúbito dorsal e eu ao lado direito dele. Percutir desde a linha
média até a região dos flancos.
● Onde tem o líquido o som vai ficar maciço e caso não tenha fica som timpânico.
● Solicito depois que o paciente fique em decúbito lateral para verificar se houve
deslocamento do líquido para a região oposta e vou percutir do flanco direito para
o esquerdo e depois do outro lado.
Sinal de Rovsing
● Paciente em decúbito dorsal, me posicionar ao seu lado direito.
● Com o punho fechado fazer movimentos circulares e profundos no QIE, de
maneira que arrastamos os gases para o QID para aumentar a pressão e causar a
dor no quadrante inferior direito em casos de apendicite.
○ Faz um rolamento do punho partindo da fossa ilíaca esquerda até a fossa
ilíaca direita. Faz seguindo a ordem dos cólons.
● Uma outra forma de fazer é apertando o QIE e soltando rapidamente, o paciente
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também sentiria dor no QID.
Sinal de Giordano
● Para que serve? identificar disfunções do sistema urinário, feita normalmente
dos dois lados e com o paciente inclinado para frente.
● Colocar a mão nas últimas costelas (11 e 12), no ângulo costovertebral e com a
outra mão dar um soco por cima (punho percussão).
● O local correto é no ângulo costovertebral.
Manobra de Valsalva
● Aumentar a pressão intra abdominal para verificar possíveis abaulamentos e
hérnias que não estavam visíveis antes.
● Deve-se soprar, ou tossir, no dorso da mão fortemente.
● Contraindicada em casos de glaucoma, cirurgias recentes de catarata, qualquer
condição em que não possa ter aumento de pressão.
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