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Igor Mecenas PAAF: É o primeiro passo na investigação dos nódulos mamários, pois diferencia as lesões císticas das lesões sólidas. Diante de um nódulo suspeito, a citologia só possui valor se for positiva. Se for negativa, é obrigatória a realização de biópsia. CORE BIÓPSIA: normalmente feito guiado pelo USG. Permite diagnostico histopatológico, mas é ideal para nódulos sólidos. Quando tem microcalcificações agrupadas há risco de lesão e hematomas. MAMOGRAFIA: nódulos espiculados, de limites mal definidos com distorção do parênquima adjacente, presença de microcalcificações (< 0,5 mm) pleomórficas (de formatos diferentes) agrupadas. Único exame capaz de identificar microcalcificações agrupadas. Método propedêutico mais importante no diagnóstico das lesões subclínicas. RM: não identifica microcalcificações. É útil no estudo da mama contralateral, na avaliação de focos secundários do tumor na mama ipsilateral, no rastreio de recidiva local do tumor e na avaliação de pacientes em uso de implantes mamários. RX: Utilizada no rastreio e diagnóstico de lesões ósseas ou pulmonares produzidas pelos tumores mamários. LESÕES SUBCLINICAS: As lesões subclínicas, ou seja, impalpáveis, requerem a assistência de métodos de localização da área suspeita no pré-operatório. Assim, a localização espacial ou estereotaxia pode ser realizada através da mamografia ou pela ultrassonografia, que identifica o tumor caso ele exista. BIÓPSIA DE LINFONODO SENTINELA: objetiva determinar a real necessidade de esvaziamento axilar completo. Injeta-se na mama afetada um corante vital (isossulfan azul ou azul patente) ou um coloide marcado com tecnécio 99. O primeiro linfonodo de drenagem linfática é identificado e retirado cirurgicamente. O esvaziamento axilar completo só está indicado no caso do linfonodo sentinela evidenciar invasão tumoral. A BIÓPSIA DO LINFONODO SENTINELA SÓ PODE SER REALIZADA EM AXILA CLINICAMENTE NEGATIVA. As indicações de biópsia de linfonodo sentinela incluem: Pacientes que apresentem baixo risco para metástase axilar; Tumor de qualquer tamanho que não tenha adenomegalias metastáticas palpáveis na axila homolateral; Axila clinicamente negativa. As contraindicações de biópsia de linfonodo sentinela incluem: Axila positiva; Lesões difusas e multicêntricas; Ressecção linfonodal de axila prévia; Tumores localmente avançados e carcinoma inflamatório. Fatores de risco CÂNCER DE MAMA O câncer de mama pode ser definido como a proliferação maligna das células epiteliais que margeiam os ductos ou os lóbulos. A queixa principal mais comum das pacientes corresponde à presença de tumor. O tumor maligno usualmente tem crescimento insidioso e localiza-se no quadrante superior externo ou na região central. Mulher Idade > 40 História familiar (1º grau) Nuliparidade Menacme longo Mutação BRCA 1 e 2 Hiperplasias atípicas CA in situ (ductal e lobular) Amamentação Uso de anovulatórios Laqueadura tubária Quadro Clínico Tumor endurecido de forma variável, contornos irregulares, limites imprecisos e fixo (aderido a planos profundos) ou pouco móvel é a apresentação clássica, mas nem sempre ela é encontrada. Os casos avançados podem revelar abaulamentos e retrações da pele (peau d’orange), ulcerações da pele ou da papila e tumores exofíticos. A descarga papilar pode estar associada e é geralmente uniductal, espontânea, intermitente. Normalmente, é do tipo água de rocha ou sanguinolenta. Ocasionalmente, é serossanguinolenta. Diagnóstico Fatores de proteção Avaliar a relação tumor / mama (até 3,5 cm ou 20% da mama) A quandrantectomia retira mais pele que a segmentectomia Obrigatório realizar RT pós-operatória! Halsted – tira os 2 peitorais Patey – tira o peitoral menor Madden – deixa os 2 peitorais Esvaziamento completo x linfonodo sentinela É o primeiro linfonodo a drenar a região tumoral Se negativo evitar dissecção axilar radical Não fazer se axila clinicamente negativa! Tumores >1cm Axila postivia (≥N1) Metástase hematogênica (M1) Antes da cirurgia para reduzir o tumor Se fizer a QT neo não fazer QT adjuvante Cirurgia conservadora Tumores > 4 cm Receptor de estrogênio positivo (HER2) Tamoxifeno até 5 anos Conservadora (quadrantectomia / segmentectomia) Radical (mastectomia) Tumor infiltrante avaliar linfonodos (axila) Linfonodo Sentinela Quimioterarpia adjuvante Quimioterapia Neoadjuvante Radioterapia adjuvante Hormonioterapia Tratamento Achados Benignos Hipo/anecoico Bem delimitada Lateral > vertical Reforço acústico posterior Sombra lateral Achados Malignos Ecos irregulares Irregular Vertical> lateral Sombra acústica posterior USG: assegura boa diferenciação entre nódulos sólidos e císticos. Alguns achados ultrassonográficos são sugestivos de malignidade tais como margens irregulares, textura heterogênea (achado inespecífico), contornos microlobulares, entre outros.
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