Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Alterações benignas e malignas da mama MASTALGIA: MASTALGIA CÍCLICA: × Mais comum 30 – 40 anos (menacme) × Varia com o ciclo menstrual: interferência dos hormônios × Inicia 2 a 7 dias antecedentes a menstruação e melhora após × Final da fase lútea: queda dos hormônios (células regridem/apoptose → melhora) × Dor difusa e bilateral e pode irradiar para brações e axilas × Resolução espontânea × Causa – AFBM (alterações fisiológicas benignas da mama) MASTALGIA ACÍCLICA: × Ocorre nas pacientes na perimenopausa (40- 50 anos) × Sem associação ao ciclo menstrual: sem interferência hormonal × Unilateral ou localizada × Causas variam, como traumas, esteatonecrose (trauma no tecido gorduroso, formando áreas de necrose e nódulos), mastites agudas ou crônicas, ectasia ductal, tromboflebites superficiais... DOR EXTRA MAMÁRIA: × Tem origem fora da glândula mamária e irradia para ela × Origem em parede torácica: costocondrites (Sind. Tietze), neurites, fraturas de arcos costais, tromboflebites de veias superficiais do tórax (doença de Mondor) × Origem sistêmica: isquemia cardíaca (duração mais curta, sudorese), doença biliar (mama direita*), úlcera péptica ANAMNESE: × Definir dor de origem mamária × Dor cíclica ou acíclica × Definir possíveis fatores desencadeantes × Intensidade da dor: Leve: não interfere na qualidade de vida Moderada: pouca influência na qualidade de vida e atividade diária Severa: interfere na atividade diária × Tratamento: depende de que tipo de mastalgia (cíclicas: específico e acíclicas: tratar a causa base) ALTERAÇÕES FUNCIONAIS BENIGNA DAS MAMAS (AFBM): SINONÍMIAS: displasia mamária, doenças fibrocística, mastopatia fibrocística e AFBM CONCEITO: é uma entidade clínica caracterizada por dor mamária cíclica, adensamentos (endurecimento de estroma mamário) e presença de cistos. ETIOPATOGENIA: × Proliferação do epitélio e estroma mamário causando nodulações × Fase lútea – estrogênio promove vasodilatação e maior terror GAGs (glicosaminoglicanos); progesterona promove permeabilidade vascular – edema, aumento do volume mamário, sensação de peso e desconforto × Fase lútea final – regressão do epitélio por apoptose e estroma intra e extra lobular – melhora dos sintomas × Picos noturnos de prolactina – podendo apresentar galactorreia (por estímulos) TRATAMENTO: × Medicar o mínimo possível (maioria leve/moderada) × Usar sutiãs adequados (evitar bojo, apertado, rendados) × Acupuntura ou técnica de relaxamento × Medicamentoso em casos mais graves: AINES SERM: moduladores seletivos dos receptores estrogênicos (leva a um pseudohipoestrogenismo: ondas de calor, irritabilidade...) Antigonadotrófico (Danazol): irritabilidade, irregularidade menstrual, ondas de calor, náuseas, intolerância gástrica Antidopaminérgico: bromocriptina Análogono de Gnrh (grosseralina) Ac. Gamalinolênico, óleo de prímola, Vit. E, diuréticos, progestágenos – usa muito mas não são cientificamente comprovados!! FLUXO PAPILAR: CONCEITO: É a exteriorização do material fluido por um ou mais galactíferos, uni ou bilaterais, espontâneo ou não, fora do ciclo gravídico puerperal 60 – 80% das mulheres em idade reprodutiva apresentam pelo menos um episódio Risco baixo para câncer de mama – 95% causas benignas ETIOPATOGENIA: Galactorreia: × Origem hormonal: hiperprolactinemia × Saída de leite bilateral, multiductal, fora do ciclo gravídico puerperal × Causa de hiperprolactinemia: Medicamentoso, tumor hipofisário, encefalites Lesões torácicas – Herpes ou queimaduras, toracotomia Doença sistêmica – Hiperplasia suprarrenal, Cushing, Addisson... Fisiológica: × Saída de fluido bilateral, multiductal, provocada ou espontânea, multicolorida (amarelada, esverdeada, azulada), esporádica × Causa – geralmente por compressão mamária Patogênica: × Saída de fluido unilateral, espontâneo, coloração cristalina ou sanguinolenta (de acordo com as patologias – relacionada com malignidade) × Causa – papiloma intraductal (50%), carcinoma intraductal (5 – 15%) DIAGNÓSTICO: Anamnese: × Uso de fármacos × Fatores de risco para CA de mama Exame físico: × Identificar derrame papilar × Espontâneo (mina sem expressão mamária) ou provocado × Uni (mais relacionado com benignidade) ou multiductal (malignidade), uni ou bilateral × Persistente ou intermitente × Coloração *Coloração do fluido: → Multicolorido: ectasia ductal → Láctea/leitosa: galactorreia → Amarelo ou seroso: papiloma → Sero-esverdeado: AFBM → Sero-sanguinolento ou água de rocha: carcinoma intraductal → Sanguinolento: papiloma ductal, hiperplasia intraductal, carcinoma intaductal EXAMES COMPLEMENTARES: × Citopatologia: baixa sensibilidade e especificiadade (pouca celularidade) × USG: dilatação ductal, possíveis lesões (tumorações, neoplasias intraductais) × Mamografia: possíveis lesões × Laboratoriais: dosagem da PRL; investigar doenças sistêmicas × RM: lesões intraductais e lesões adicionais – em pacientes jovens/mamas mais densas/fibrosas TRATAMENTO: × Galactorreia (hiperprolactinemia): identificar a causa e tratar × Fluxo papilar suspeito: retirada cirúrgica do ducto terminal (biópsia desse segmento) × Fisiológica: orientação a não manipular o mamilo CISTOS MAMÁRIOS: EXAME FÍSICO: × Único ou múltiplos × Unilaterais ou bilaterais × Palpáveis: móveis, consistência firme- elástica, contornos regulares EXAMES- CARACTERÍSCAS DE BENIGNO: USG: × Cistos arredondados ou ovalados × Ecogenicidade homogênea × Bordos bem definidos × Largura> altura × Reforço acústico posterior: benigna × Sombra lateral *Sombra acústica posterior: malignidade TRATAMENTO: Abordagem dos cistos: × Acompanhar com USG – cistos únicos ou múltiplos × PAAF (punção aspirativa por agulha fina): agulha → aspiração → de acordo com o líquido → citologia 1ª conduta (antes do USG) Mãos livres (ambulatório) Guiado por USG × Cirurgia (biópsia): Massa residual pós aspiração Conteúdo hemorrágico Recidivas Cistos complexos MASTITES: Mastite puerperal: AINE, ATB, aconselhamento do aleitamento materno Abcesso mamário: secundário a mastite puerperal, quebra de barreira da pele (estafilo, estrepto), drenagem, analgésicos, ATB Esteatonecrose: ocasionada por conta de um trauma no tecido gorduroso (radioterapia, cirurgia, pancada), pode formar um nódulo, resolução espontânea na maioria dos casos Abcesso subareolar recidivante: doença congênita, no mamilo (papilas) existe uma invaginação do tecido estratificado, tto: retirar ductos Eczema areolar: patologia benigna dermatológica, pruriginoso, descamação → úlcera nas areolas, DD: doença de paget, tto: corticoide Ectasia ductal: dilatação dos ductos mamários (principalmente os terminais), formam fibrose, conduta: expectante, se crescer e incomodar: cirúrgica para retirar o segmento de ducto Silicose: prótese mamaria que rompe e causa processo inflamatório, troca da prótese cirurgicamente Neoplasias benignas da mama FIBRADENOMA: × Tumor benigno mais frequente da mama, predominante em mulheres negras, adolescentes e adultos jovens (até 35 anos) × Único – mas podem ser múltiplos em 5 - 10% dos casos × Unilaterais – mas podem ser bilaterais em 10 – 15% dos casos × Benigno – rara malignidade em 0,1 – 0,3% × Histologia – fibroelástica com estroma hipocelular (bastante tecido conjuntivo com pequenas quantidades de células) QUADRO CLÍNICO: Tumor arredondado, bem delimitado, móvel, indolor e superfície lisa (imagem em pipoca) EXAMES: × USG: nódulo hipoecoico, contornos regulares, ovalado, eco interno homogêneo, sombra acústica posterior × Mamografia: ovaladosou arredondados, nodulações grosseiras (pipoca) × PAAF: pouca celularidade, sem líquido × Punção por agulha grossa: tecido (estudo histológico) × Biópsia: tirando a nodulação TRATAMENTO: Conservador: × Maioria dos casos × Pacientes até 35 anos, estáveis, menor de 2cm × Pacientes com mais 35 anos – PAAF para confirmar o Fibroadenoma Cirúrgico: × Maiores de 2 cm × Em ritmo de crescimento TUMOR FILOIDE: × Raros – 1% de TU da mama × Comum na raça negra, 30 – 40 anos de vida × Unilateral (80%), crescimento rápido, volumoso, benigno (mas pode malignizar) × Associado ao fibradenoma em 30% dos casos × Histopatológico – semelhante ao fibroma, porém com estroma hipercelular DIAGNÓSTICO: × USG: Tumor volumoso com área cística × Mamografia: pode ter dificuldade pelo volume mamário × PAAF: não indicados × Punção por agulha grossa: limitada × Biópsia cirúrgica: excisão da lesão TRATAMENTO: × Ressecção com margem de segurança × Radioterapia – pouca resposta, só em caso de difícil abordagem × Forma maligna – igual a neoplasia infiltrante × Quimioterapia – raramente indicado Quimioterapia neoadjuvante: pode ser utilizada PAPILOMA: × Tumor benigno do epitélio e ducto mamário × Maior incidência aos 30 anos × Crescimento lento × Unilateral, monoductal, hemorrágico ou sero- sanguinolento × DD: carcinomas intraductais × Tratamento: cirúrgico ADENOMA: × Tumor epitelial com pouco estroma × Encontrado em lobo ou papila × Descarga sanguinolenta × Tratamento - cirúrgico DOENÇA DE PAGET: CARACTERÍSTICAS: Tumor raro, paciente com 60- 70 anos (tem potencial de malignizar), é benigno Envolve ductos, pele e mamilo SINAIS E SINTOMAS: × Irritação local – prurido ou queimação × Vermelhidão, descamação, vesículas que evolui para úlceras × Diagnóstico diferencial com Eczema × Eczema: atopia (corticoide melhora), já paget não melhora DIAGNÓSTICO: × Exames de imagem × Biópsia TRATAMENTO: × Mastectomia + radioterapia (toda vez que tem tumor infiltrando) × Forma maligna ou associado a outro tumor = tratamento igual a tumor maligno - câncer ductal infiltrativo HAMARTOMA: × Tumor benigno, paciente com 40 – 50 anos, mais frequente pós menopausa × Formado por tecido glandular, gordura e tecido fibroso × Tratamento: retirada completa do tumor Neoplasias malignas da mama: DEFINIÇÃO: × Proliferação maligna das células epiteliais que margeiam os ductos ou os lobos × Ductos mamários → lobos mamários → lóbulos mamários → células acinares (produtoras do leite) × Se originam dentro do ducto e do lóbulo, quebram a barreira e começam a ir para o parênquima mamária (infiltração) Hereditária: alteração do gene Adquirida por exposição ambiental e fisiológica PODEM SER DIVIDIDOS: × Esporádicos (70-80%) × Familiar (20%): aumenta 2-3x a incidência × Hereditários (5-10%) EPIDEMIOLOGIA: × É o câncer mais comum no mundo depois do de pele não melanoma × Sudeste epidemiologia maior e no Norte menor × Raro antes dos 35 anos, maior incidência após os 50 × Raro em homens – por volta de 1% × Estimativa INCA – 2018 Novos casos - 59.700 Número de mortes homens – 181 Número de mortes mulheres – 14.206 EVOLUÇÃO: × Epitélio normal × Hiperplasia epitelial típica × Hiperplasia epitelial atípica × Carcinoma intraductal ou intralobular (in situ) × Carcinoma invasor (ultrapassa) FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO: Iniciação → mitoses → promoção (intraductal ou intralobular in situ) → progressão → carcinoma infiltrativo Inativação do gene supressor ou ativação da oncogênese: *BRCA1: homens Modificações do DNA – 4 formas: × Translocação cromossômica: braço cromossômico parte e se implanta em outro local desse braço × Amplificação: alelo do DNA durante a modificação multiplica mais de uma vez × Delação: quebra o braço e perde o braço × Mutação pontual ANAMNESE: × Secreção papilar: serossanguinolenta, sanguinolenta ou em água de pedra × Massas mamárias: endurecidas, pétrias, pouco móveis, fixas × Dor mamária: em fases mais avançadas × Alteração do formato, textura ou tamanho da mama EXAME FÍSICO: Técnica: inspeção dinâmica e estática × Estática: assimetria, abaulamentos, retrações, descarga papilar espontânea × Dinâmica: elevando os braços ou braços na cintura e contrai ou posição de rezar e contrair peitoral) p/ ver se modifica o parênquima mamário) Palpação: linfonodos axilares, infraclaviculares, supraclaviculares, nódulos (consistência) Características a serem identificadas: × Temperatura, textura e espessura da pele × Dor generalizada ou focal × Densidade × Assimetria × Nodularidade (mama, axilas...) × Secreção papilar FATORES DE RISCO: × Sexo feminino: estrogênio (estimula as mitoses/proliferações celulares) × Idade avançada (50%, 50 aos 64 anos) × Menarca precoce (antes de 12 anos) e menopausa tardia: exposição maior ao estrogênio × Nuliparidade e primoparidade idosa (após 30 anos): exposição maior ao estrogênio × Dieta rica em gordura / Obesidade: conversão periférica de estrogênio (estrogênio ↑) × TRH / anticoncepcional (ACO não comprovado) × Histórico pessoal e familiar de câncer de mama e outros: 2-3x maior × BRCA1 e BRCA2: alteração genética × Lesão de risco: intraductal, intralobular × Hábitos de vida (álcool, sedentarismo, obesidade...) DIAGNÓSTICO: AUTOEXAME: Inspeção estática (comparar: assimetrias), inspeção dinâmica (elevando os braços ou braços na cintura e contrai ou posição de rezar e contrair peitoral) p/ ver se modifica o parênquima mamário) Palpação: colocar a mão atrás da cabeça e palpar mama Fazer expressão do mamilo *Se menstruada: fazer após MAMOGRAFIA: rastreamento Calcificações: capacidade única da mamografia Sociedade Americana de Câncer: A partir dos 40 anos Sociedade Brasileira de Mastologia: 40 à 69 anos, anualmente União Europeia – 50 à 69 anos Ministério da Saúde – 50 à 69 anos, bianual Vocabulário padrão mamografia: Composição mamária: A. Mamas quase completamente substituídas por tecido gorduroso B. Há áreas de tecido fibroglandular disperso C. As mamas são heterogeneamente densas oq eu pode obscurecer pequenos nódulos D. As mamas são extremamente densos, oq eu diminui a sensibilidade da mamografia Nódulos: × Forma: ovalado, redonda, irregular × Margens: circunscritas, obscurecidas, microlobulados, indistintos, espiculados × Densidade (TFG): hiperdenso, isodenso, hipodenso, conteúdo de gordura Calcificações: × Tipicamente benignas: cutâneas, vasculares, grosseiras (em pipoca), bastonete, redonda, anelar (periférica), distrófica, leite de cálcio, sutura × Suspeitas: amorfas, grosseiras heterogêneas, pequenas e pleomórifcas (microcalcificações), pequenas e lineares ou pequenas e ramificadas × Distribuição: difusa, regional, agrupada, linear, segmentar Arquitetura: × Assimetrias: assimetria em uma única incidência (benignidade), global (mais de um quadrante), focal (menos de um quadrante – sugestiva maligna), em desenvolvimento (sugestiva de malignidade) × Linfonodo intramamário × Lesão de pele × Achados associados: retração de pele, papila, espessamento de pele/trabecular, adenopatia axilar, distorção arquitetural, calcificações × Localização da lesão: lateralidade, quadrante e face do relógio, profundidade, distância da papila Benigna → maligna Benigna → maligna *Mais lipossubstituida: melhor para ver na mamografia BI-RADS (última edição): Classifica os achados da mamografia (conduta e risco da lesão) USG: Vantagens: × Baixo custo × Ampla disponibilidade × Sem influência da densidade × Acesso aos prolongamentos axilares × Avaliação do pós operatório × Orienta outros procedimentos Desvantagens:× Operador Dependente × Dificuldade de visualizar calcificações suspeitas Vocabulário padrão - USG: Avaliação do nódulo: × Forma: Ovalada (B), arredondada (B), irregular (M) × Orientação: Largura e altura (normal – largura > altura) (B) × Margem: Circunscrita (B), indistinta (B), angulada, microlobular ou espiculada × Ecogenicidade: anecoico (cistos), hipoecoico, isoecoico e hiperecoico × Fenômeno acústico posterior: Reforço acústico (B) e sombra acústica (M) 1. Largura > altura, circunscrito 2. Fibroadenoma 3. Irregular PAAF – punção aspirativa por agulha fina: Vantagem: × Lesões palpáveis ambulatorial × Lesões não palpáveis guiada por ultrassonografia × Estudo citológico Desvantagem: × Falso negativo (5% à 10%) × CA in situ ou microevasivo Biópsia por agulha grossa – core biopsy: Vantagem: × Estudo histológico × Fragmento para melhor acurácia × Pode ser realizada com mãos livres ou assistida de imagem × <1cm Desvantagem: × Lesões muito pequenas × Hematomas e lesões × Pneumotórax MAMOTOMIA: Vantagem: × Punção da lesão através de exame de imagem, aspira × Maior amostra tumoral × Lesões suspeitas <1cm (acho que é >1cm) Desvantagem: × Custo × Sangramentos × Pneumotórax RESSONÂNCIA MAGNÉTICA: × Rastreamento de pacientes de alto risco (<30 anos, homens) × Paciente com câncer de mama × Extensão da doença × Recidiva pós cirurgia × Resposta à quimioterapia × Avaliar doença residual × Mamas com implantes × Mamografia e USG inconclusivos BIOPSIA CIRÚRGICA: × Incisional: tira parte da lesão × Excisional: tira lesão toda × Marcação pré cirúrgica: fio de aço como um anzol na área de lesão visualizada no exame de imagem, durante a cirurgia tira-se o segmento guiando pelo fio, manda para radiologia, tira uma chapa e compara para ver se o que tiraram bate com o diagnósitico TIPOS HISTOLÓGICOS: Carcinoma ductal in situ (mais prevalentes) × Carcinoma papilar, cribiforme, micropapilar, solido Carcinoma lobular in situ (mais prevalentes) Carcinoma ductal infiltrante Carcinoma lobular infiltrante Carcinoma inflamatório (mais agressivo de todos) Tumor filoide Doença de Paget Medular Tubular Mucinoso Papilifero ESTADIAMENTO: SISTEMA DE ESTADIAMENTO TNM: × Extensão do tumor primário T × Presença e número de linfonodos acometidos N × Presença de metástase M Metástases mais comuns do CA de mama: óssea, pulmonar e hepática TRATAMENTO: CARCINOMA IN SITU: × Cirurgia conservadora (quadrantectomia ou segmentectomia): tira um quadrante ou um segmento desse quadrante × Sem abordagem axilar × Radioterapia TUMOR INFILTRANTE: × Cirurgia Conservadora: tumor < 20% da mama (quadrantectomia ou segmentectomia) × Mastectomia: tumor > 20% da mama ou multicêntrico (retirada toda da mama) × Quimioterapia (neoadjuvante quando os tumores são maiores) × Radioterapia × Abordagem axilar: Linfonodo sentinela negativo = sem esvaziamento axilar Linfonodo sentinela positivo = esvaziamento axilar *Linfonodo sentinela (linfonodo mais próximo da lesão): joga o azul patente ou substância que serve como um marcador – coloca um relógio que dispara e marca onde tem linfonodo sentinela Obs.: ter cuidado com o nervo de Bell (nervo torácico) na abordagem axilar (escápula alada: escápula caída/lateralizada) TIPO DE ABORDAGEM CIRÚRGICA: Mastectomia simples: retirada da mama sem esvaziamento axilar (retira todo parênquima mamário e aponeurose, deixa a partir do músculo peitoral) Maddey: retirada da mama e esvaziamento axilar Patey: retirada da mama, peitoral menor, esvaziamento axilar Halsted: retirada da mama, peitoral maior, peitoral menor e esvaziamento axilar HORMONIOTERAPIA: SERMS (tamoxifeno): geralmente faz por 5 anos (ação antiestrogênica na mama) previne recidivas na mama contralateral Inibidores da aromatase: por 5 anos Supressão ovariana: antagonistas do GnRH ou ooforectomia (quando tem alteração genética) OBJETIVO: × Prevenir recidiva × Prevenção do CA de mama contralateral
Compartilhar