Componentes e processos hidrológicos

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Unidade 1
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Gestão de Recursos Hídricos e Bacias
Hidrográficas
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Webaula 1
Introdução à gestão de bacias hidrográficas
Nesta webaula iremos abordar a gestão de bacias hidrográficas, aprender os conceitos, as
definições e os componentes e processos hidrológicos.
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Bacias hidrográficas, conceitos e
definições
Uma Bacia Hidrográfica (BH), pode ser definida, em seu
conceito mais restrito, como “o conjunto de terras
drenadas por um corpo d’água principal e seus afluentes e
representa a unidade mais apropriada para o estudo
qualitativo e quantitativo do recurso água e dos fluxos de
sedimentos e nutrientes” (SANTOS & DEL PRETTE, 2002, p.
17).
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Em seu conceito amplo, a Bacia Hidrográfica
não pode ser limitada aos seus aspectos
hidrológicos, devendo ser entendida como uma
unidade de planejamento e gerenciamento
ambiental e, por essa razão, do mesmo modo
devem ser considerados no contexto de uma
bacia hidrográfica os aspectos a seguir:
Biofísicos
Geológicos
Geomorfológicos
Ecológicos
Econômicos e sociais
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Um aspecto importante de uma bacia
hidrográfica é que devido ao relevo, a água
da chuva escoa superficialmente
convergindo para o ponto mais baixo da
região, chamado de exutório ou foz,
podendo ser de dois tipos:
✓ Delta (possui vários canais entremeados
por ilhas).
✓ Estuário (apresenta um único canal).
No rio principal, deságuam cursos d’água
menores: os afluentes ou tributários,  que
podem ter origem em nascentes, locais
por onde as águas dos lençóis
subterrâneos alcançam a superfície. Tais
lençóis, são formados pela infiltração da
água das chuvas.
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Os locais mais elevados do terreno, que
determinam os limites topográficos externos da
bacia, são chamados divisores de água ou
interflúvios. A superfície que possui angulação
suficiente para que a água escoe
superficialmente até um curso d’água é
denominada vertente, que estabelece uma
conexão entre o interflúvio e o leito fluvial,
canal por onde ocorre o escoamento de um rio.
O local por onde o rio escoa com a sua
menor vazão anual é denominado leito
vazante. Já a área em que ocorrem as
cheias mais elevadas denomina-se
como leito maior.
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A figura ao lado, ilustra uma bacia hidrográfica
com o seu rio principal, respectivos afluentes e
os divisores de água. Clique para ampliá-la.
Fonte: elaborada pelo autor.
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Clique aqui para saber mais
O estudo da bacia hidrográfica envolve o
conhecimento dos cursos d’água e
também do relevo de uma região. Os rios
de uma bacia hidrográfica estão dispostos
em hierarquias em que:
✓ Os rios de primeira ordem
correspondem às nascentes.
✓ Os de segunda ordem à junção de dois
rios de primeira ordem.
✓ Os rios de terceira ordem referem-se à
união de dois rios de segunda ordem, e
assim por diante.
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Saiba mais:
É importante ressaltar que apenas a união de rios
de mesma ordem resulta em um rio de ordem
superior. O número de ordens varia de acordo com
o tamanho da bacia e toda esta hierarquia recebe o
nome de rede hidrográfica ou rede fluvial.
Componentes e processos
hidrológicos
Independente de quantas ordens tenha uma
bacia hidrográfica, a sua dinâmica depende de
processos hidrológicos que garantem o
contínuo abastecimento dos cursos d’água. O
ciclo hidrológico, a figura ao lado, consiste no
movimento da água em diferentes estados
físicos, impulsionada pela energia solar,
associada ao movimento de rotação da Terra e
à gravidade. Clique na figura para ampliar.
Fonte: <https://goo.gl/3sr2FN>. Acesso em: 6 set. 2017.
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A energia do Sol é responsável por gerar calor
suficiente para que ocorra a evaporação da
água superficial, presente em rios, lagos e
oceanos. A água evaporada condensa e graças
à gravidade, ocorre a precipitação, a partir da
qual a água pode seguir alguns caminhos:
Um deles seria suprir diretamente os cursos
d’água.
Um outro seria escoar superficialmente pelas
vertentes, atingindo os leitos fluviais.
Poderia ainda infiltrar no solo ou através de
fissuras nas rochas, atingindo a zona saturada e
participando da circulação subterrânea.
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Parte da água que infiltra no solo é absorvida pela vegetação e participa do ciclo por meio da
evapotranspiração, em que o vapor de água é enviado para a atmosfera por meio da
 transpiração de espécies vegetais e contribui com a formação das chuvas. Esta troca
contínua de água garante o abastecimento dos cursos d’água e por consequência toda a
vida na terra.
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