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QUESTOES DE DIREITO CONSTITUCIONAL (2)

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PRINCIPIOLOGIA CONSTITUCIONAL 
Questão (CESPE – CGM de João Pessoa-PB/2018 – Técnico Municipal de Controle Interno): A soberania, que consiste em um poder político supremo e independente, é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil.
Resposta: Certo.
Comentário: A soberania garante ao países sua independência política no plano internacional e está prevista como princípio fundamental da República Federativa do Brasil no art. 1º, I, da Constituição de 1988.
 
Questão (CESPE – CGM de João Pessoa-PB/2018 – Técnico Municipal de Controle Interno): Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais constituem objetivos da República Federativa do Brasil expressos na CF.
Resposta: Certo.
Comentário: Conforme art. 3º, III, da Constituição.
 
Questão (FUNDATEC – AL-RS/2018 – Agente Legislativo): De acordo com o art. 1º da Constituição Federal, a República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constituindo-se em Estado Democrático de Direito que se baseia nos seguintes fundamentos:
a) Soberania, civilidade, dignidade da pessoa humana, pluralismo partidário, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
b) Cidadania, soberania, dignidade da pessoa humana, valorização do trabalho, fraternidade e pluralismo político.
c) Fraternidade, cidadania, soberania, prevalência dos direitos humanos e igualdade entre os Estados.
d) Dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, pluralismo político, cidadania e soberania.
e) Soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, defesa da paz e pluralismo partidário.
Resposta: Letra D.
Comentário: Conforme, respectivamente, os incisos III, IV, V, II e I do art. 1º da Constituição.
 
Questão (FCC – ALESE/2018 – Técnico Legislativo): A Constituição Federal de 1988 tem, como uma de suas características mais marcantes, a preocupação com a tutela dos direitos humanos, não sendo exagero afirmar que, dentre todas as constituições brasileiras, a vigente é a que mais se destacou nesse tópico. Nesse contexto, a Constituição elenca, como fundamentos da República Federativa do Brasil:
a) a construção de uma sociedade livre, justa e solidária; a garantia do desenvolvimento nacional; a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais; a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
b) a independência nacional; a prevalência dos direitos humanos; a autodeterminação dos povos; a não intervenção; a igualdade entre os Estados; a defesa da paz; a solução pacífica dos conflitos; repúdio ao terrorismo e ao racismo; cooperação entre os povos para o progresso da humanidade e concessão de asilo político.
c) a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
d) a obediência da Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
e) a soberania; a cidadania; a dignidade da pessoa humana; os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político.
Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme disposto no art. 1º da Constituição.
 
Questão (FUNDATEC – PC-RS/2018 – Escrivão e de Inspetor de Polícia): NÃO se constitui um objetivo fundamental da República Federativa do Brasil:
a) Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
b) Prevalência dos direitos humanos.
c) Garantir o desenvolvimento nacional.
d) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.
e) Construir uma sociedade livre, justa e solidária.
Resposta: Letra B.
Comentário: A prevalência de direitos humanos, embora deva ser respeitada, não está entre os objetivos fundamentais expressos na Constituição. Os demais itens estão corretos conforme incisos IV (letra A), II (letra C), III (letra D) e I (letra E) do art. 3º da Constituição.
 
Questão (FUNRIO – CGE-RO/2018 – Assistente de Controle Interno): No âmbito dos princípios fundamentais da Constituição Federal de 1988 consta o pertinente ao:
a) pluralismo político.
b) intervencionismo estatal.
c) comprometimento com a saúde.
d) projeto de defesa nacional.
e) desenvolvimento radical.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme art. 1º, V, da Constituição.
 
Questão (CONSULPLAN – TJ-MG/2017 – Titular de Serviços de Notas e de Registros): São fundamentos da República Federativa do Brasil, EXCETO:  
a) O pluralismo político.
b) A soberania.
c) A cidadania.
d) A erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais.
Resposta: Letra D.
Comentário: A erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais estão relacionados na Constituição como objetivos fundamentais da República (art. 3º, III, da Constituição). Os demais itens são fundamentos da República conforme art. 1º, V (letra A), I (letra B) e II (letra C).
 
Questão (IESES – TJ-RO/2017 – Titular de Serviços de Notas e de Registros): A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos, EXCETO:
a) Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
b) Bipartidarismo.
c) A dignidade da pessoa humana.
d) A soberania e a cidadania.
Resposta: Letra B.
Comentário: Além de não ser o bipartidarismo fundamento da República, a Constituição de 1988, em seu art. 17, caput, prega o pluripartidarismo. Demais itens são fundamentos da República relacionados no art. 1º.
 
Questão (CS-UFG – TJ-GO/2017 – Juiz Leigo): A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos, além da soberania,
a) a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo político.
b) a cidadania, a dignidade da pessoa humana, a prevalência dos direitos humanos, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo político.
c) a prevalência dos direitos humanos, a dignidade da pessoa humana, a solução pacífica dos conflitos, o pluralismo político e a igualdade entre os Estados.
d) a garantia o desenvolvimento nacional, a dignidade da pessoa humana; a independência nacional.
e) a cidadania, a autodeterminação dos povos, a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais.
Resposta: Letra A.
Comentário:  Conforme relação do art. 1º da Constituição.
 
Questão (CONSULPLAN – TJ-MG/2017 – Titular de Serviços de Notas e de Registros – Remoção
Constituem objetivos fundamentais da República do Brasil, EXCETO:
a) A construção de uma sociedade livre, justa e solidária.
b) A garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais.
c) a promoção do bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor idade e quaisquer outras formas de discriminação.
d) A defesa da paz, o repúdio ao terrorismo e a independência nacional.
Resposta: Letra D.
Comentário: A defesa da paz, o repúdio ao terrorismo e a independência nacional são princípios que regem a República em suas relações internacionais (art. 4º da Constituição). Os demais itens são objetivos fundamentais conforme incisos do art. 3º.
 
Questão (PUC-PR – JUCEPAR-PR/2017 – Técnico Administrativo): Assinale a alternativa que contém um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, segundo a Constituição Federal de 1988.
a) Enaltecer os valores sociais do trabalho e dalivre iniciativa.
b) Defender a solução pacífica dos conflitos.
c) Facilitar a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade.
d) Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Resposta: Letra D.
Comentário: Nos termos do art. 3º, IV, da Constituição. A letra E refere-se a fundamento da República (art. 1º, IV). As letra B e C referem-se a princípios que regem a República em suas relações internacionais.
 
Questão (COMPERVE – MPE-RN/2017 – Técnico do Ministério Público Estadual): Os objetivos fundamentais da república brasileira são metas que o Estado deve promover com força vinculante e imediata, servindo como norte a ser seguido em toda e qualquer atividade estatal. Nessa acepção, a Constituição Federal aponta, expressamente, como objetivo fundamental a promoção
a) do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo e cor.
b) de uma sociedade livre, justa e solidária com repúdio ao racismo e ao terrorismo.
c) da erradicação da miséria e da marginalização e da redução da desigualdade nacional.
d) da autodeterminação dos povos e dos direitos humanos.
Resposta: Letra B.
Comentário: Nos termos do artigo 3º, IV, da Constituição. Errada a B porque outro objetivo fundamental da República, conforme texto constitucional, é a construção (não a promoção) de uma sociedade livre, justa e solidária. Errada a C porque, também conforme texto constitucional, é objetivo fundamental da República a erradicação da pobreza (não miséria) e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais (não desigualdade nacional). A letra D, finalmente, refere-se a princípio que rege a República em suas relações internacionais.
 
Questão (VUNESP – FUNDUNESP/2013 – Historiógrafo): A Lei de Anistia, como ficou conhecida a Lei n.º 6.683, de 28 de agosto de 1979, sofreu muitas críticas após ser sancionada pelo presidente João Batista Figueiredo porque
a) o texto da Lei, aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Figueiredo, foi elaborado pelo Comitê Brasileiro pela Anistia, criado em 1978 pela ARENA – Aliança Renovadora Nacional.
b) o projeto de lei governista atendia apenas parte do apelo nacional, porque incluía os condenados por terrorismo e favorecia os militares, incluindo os responsáveis pelas práticas de tortura.
c) a Lei n.º 6.683, aprovada pelo Congresso, anistiou todos os cidadãos punidos por atos de exceção desde 9 de abril de 1964, data da edição do AI-1, beneficiando estudantes, professores e cientistas afastados de suas instituições de origem, e reaproveitando de imediato servidores civis e militares.
d) concedeu a militares e servidores públicos, que tiveram participação direta ou indireta nos atos praticados pelo regime militar, a mesma anistia concedida a jornalistas, políticos de esquerda, artistas e outros cidadãos que foram presos ou exilados pelo regime militar.
e) manteve sob custódia do Estado até 1985 cerca de 50 presos políticos, cujos processos foram analisados em conjunto pelo Superior Tribunal Militar.
Resposta: Letra D.
Comentário: A anistia concedida a agentes do Estado tornou inviável a investigação e eventual punição daqueles que cometeram, por exemplo, crimes de tortura durante o regime militar. Esta situação levou à condenação do Brasil na Corte Interamericana de Direitos Humanos por omissão na apuração e punição dos crimes contra direitos humanos cometidos no período.
 
Questão (CONSULTEC – IPAC-BA/2013 – Técnico Nível Superior): Após a promulgação da Lei da Anistia, em 1979, uma leitura de que a imprensa brasileira havia resistido uniformemente à ditadura e à censura passou a ganhar força em diversos segmentos da sociedade. A história, entretanto, não foi exatamente esta, como lembram os próprios protagonistas do período. A maioria esmagadora dos grandes veículos de comunicação apoiou o regime. (APÓS…, 2012, p. 14).
A Lei de Anistia de 1979, que se refere ao período do regime ditatorial brasileiro entre 1964 e 1985, tem sido evocada, atualmente,
a) pelo Supremo Tribunal Federal, para considerar anticonstitucional a atuação da Comissão da Verdade.
b) pela Ordem dos Advogados do Brasil como um preceito legal que impede a prisão de ex-guerrilheiros envolvidos no “escândalo do mensalão”
c) pela imprensa nacional, como garantia da liberdade de expressão contra a iniciativa governamental do estabelecimento de uma nova lei da imprensa.
d) pelos militares e por alguns setores da justiça, para impedir o julgamento e possíveis punições sobre agentes da repressão política nesse período.
e) pela sociedade civil, como um instrumento para a libertação dos presos comuns que aguardam nas delegacias superlotadas o julgamento de seus crimes, já prescritos.
Resposta: Letra D.
Comentário: A impossibilidade de punição dos agentes do Estado por crimes cometidos durante o regime, em razão da promulgação da Lei da Anistia, causou a condenação internacional do Brasil perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Lembrando que a referida condenação, em razão da soberania, fundamento da República Federativa do Brasil, não afeta a vigência e validade da Lei no país, tendo apenas consequências no plano internacional, como eventuais sanções previstas em tratado internacional celebrado pelo Brasil.
NACIONALIDADE 
Questão (FUNDEP – CRM-MG/2017 – Agente de Fiscalização): Trata-se de cargo privativo de brasileiro nato:
a) reitor de Universidade Federal.
b) deputado federal.
c) ministro do Supremo Tribunal Federal.
d) senador.
Resposta: Letra C.
Comentário: Conforme art. 12, § 3º, IV, da Constituição.
 
Questão (VUNESP – TJ-SP/2017 – Escrevente Técnico Judiciário): Maria, brasileira, estava grávida quando viajou para a Alemanha. Em virtude de complicações de saúde, seu bebê nasceu antes do tempo, quando Maria ainda estava na Alemanha. Considerando apenas os dados apresentados, pode-se afirmar que, nos termos da Constituição Federal, o filho de Maria será considerado
a) brasileiro nato, bastando que venha a residir na República Federativa do Brasil.
b) brasileiro nato se Maria estiver, na Alemanha, a serviço da República Federativa do Brasil.
c) brasileiro nato, bastando que o pai do bebê também seja brasileiro, nato ou naturalizado.
d) brasileiro naturalizado desde que opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
e) brasileiro nato, pois Maria é brasileira.
Resposta: Letra B.
Comentário: Conforme previsão do art. 12, I, “b”, da Constituição.
 
Questão (VUNESP – UNESP/2017 – Assistente Administrativo):Conforme estabelece a Constituição Federal, são dois exemplos de cargos públicos privativos de brasileiro nato:
a) de Ministro do Supremo Tribunal Federal e de oficial das Forças Armadas.
b) de Deputado Federal e de Presidente da República.
c) de Senador da República e de Ministro de Estado da Defesa.
d) de Deputado Federal e de Deputado Estadual.
e) de Vereador e da carreira diplomática.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme art. 12, § 3º, IV e VI, da Constituição.
 
Questão (CESPE – TCE-PE/2017 – Analista de Gestão): Situação hipotética: Cláudio, brasileiro nato, por interesse exclusivamente pessoal, residiu em país estrangeiro, onde teve um filho com uma cidadã local. Assertiva: Nessa situação, segundo a CF, o filho de Cláudio poderá ser considerado brasileiro nato, ainda que não venha a residir no Brasil.
Resposta: Errado.
Comentário: Nos termos do art. 12, I, “c”, da Constituição, o filho de Cláudio somente poderá ser considerado brasileiro nato se vier a residir na República Federativa do Brasil e optar, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
 
Questão (TRF – 3ª Região/2016 – Juiz Federal Substituto): Só o brasileiro nato pode ser:
a) Deputado Federal ou Senador da República.
b) Ministro de Tribunal Superior.
c) Chefe do Estado Maior das Forças Armadas.
d) Presidente do Banco Central da República.
Resposta: Letra C.
Comentário:  Conforme art. 12, § 3º, VI, da Constituição e art. 2º,  § 1º, da Lei Complementar nº 69/1991, segundoo qual a chefia do Estado Maior das Forças Armadas é exercida necessariamente por um oficial-general do mais alto posto da hierarquia militar.
 Questão (VUNESP – TJ-SP/2016 – Titular de Serviços de Notas e de Registros): São privativos de brasileiros natos os seguintes cargos:
a) de Presidente da República, de Ministro do Superior Tribunal de Justiça e de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
b) de Vice-Presidente da República, de Ministro de Estado da Defesa e de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
c) de Oficial das Forças Armadas, de Presidente do Senado e de Ministro de Estado da Justiça.
d) de Carreira Diplomática, de Presidente do Superior Tribunal de Justiça e de Presidente da Câmara dos Deputados.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme art. 12, § 3º, I, VII e IV, da Constituição, respectivamente.
 
SEPARAÇÃO DE PODERES 
Questão (FCC – TRT1 – Juiz do Trabalho Substituto): Foi um dos princípios extraídos de Montesquieu, em sua obra O Espírito das Leis, mais especificamente no capítulo sobre a Constituição da Inglaterra, que se acha expresso na Constituição de 1988 e que é considerado cláusula pétrea:
a) A autonomia dos Estados da Federação.
b) Autonomia do Poder Judiciário.
c) A Federação.
d) A soberania popular.
e) A separação dos Poderes.
Resposta: Letra E.
Comentário: A teoria da separação dos poderes, adotado atualmente pela maioria dos Estados modernos, foi extraída da obra de Montesquieu, que a concebeu a partir da teoria de Aristóteles. A separação de poderes é cláusula pétrea estabelecida pelo art. 60, § 4º, III, da Constituição de 1988.
 
Questão (CESPE – Correios – Analista/Administrador): A clássica teoria da tripartição dos Poderes do Estado, concebida por Montesquieu e adotada no Brasil, não é absoluta, visto que a própria Constituição Federal de 1988 autoriza o desempenho, por Poder diverso, de funções que originalmente pertencem a determinado Poder.
Resposta: Certo.
Comentário: A tripartição de poderes adotada pelo Brasil e pela maioria dos Estados modernos, dado o contexto social e histórico, foi atenuada para permitir o exercício de funções atípicas pelos poderes, de forma a permitir um maior equilíbrio e controle entre eles.
 
Questão (FCC – DPE/SP – Agente de Defensoria): O artigo 2º, da Constituição Federal, ao enunciar que “são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”, consagra o princípio
a) da federação.
b) da soberania dos poderes.
c) do pluralismo político.
d) da separação dos poderes.
e) da igualdade dos poderes.
Resposta: Letra D.
Comentário: É da própria teoria da separação dos poderes a independência e harmonia entre eles.
 
Questão (FCC – Prefeitura de São Paulo/SP – Auditor Fiscal do Município): A separação de poderes é um critério funcional de limitação de poder
a) incompatível com o Estado Democrático de Direito.
b) compatível com os Estados organizados como federações.
c) incompatível com os Estados regidos por constituições rígidas.
d) compatível com as monarquias absolutistas.
e) incompatível com os Estados unitários descentralizados.
Resposta: Letra B.
Comentário: A separação de poderes é compatível com Estados Democráticos de Direito, regidos por uma Constituição e organizados tanto na forma de Federações, como em Estados unitários descentralizados administrativamente. Porém, é incompatível com monarquias absolutistas, às quais se contrapõe, já que nelas o poder se concentra na mão de um soberano, de forma absoluta.
 
Questão (FCC – TRE/SP – Técnico Judiciário):  O mecanismo pelo qual os Ministros do Supremo Tribunal Federal são nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da escolha pelo Senado Federal, decorre do princípio constitucional da
a) separação de poderes.
b) soberania.
c) cidadania.
d) inafastabilidade do Poder Judiciário.
e) solução pacífica dos conflitos.
Resposta: Letra A.
Comentário: Esse mecanismo de nomeação constitui interferência entre os poderes, mas que está prevista na Constituição, no parágrafo único do art. 101, e que busca o equilíbrio entre eles sob a guarida do princípio da separação de poderes.
 
Questão (CESPE – MPU – Analista): A CF instituiu mecanismos de freios e contrapesos, de modo a concretizar-se a harmonia entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, como, por exemplo, a possibilidade de que o Poder Judiciário declare a inconstitucionalidade das leis.
Resposta: Certo.
Comentário: O sistema de freios e contrapesos é decorrência da separação de poderes, já que constitui ferramenta de controle e fiscalização que busca garantir que nenhum poder se sobreponha sobre os demais. Ele se concretiza por meio de interferências de um sobre o outro, expressamente autorizadas pela Constituição, como é o caso do controle de constitucionalidade de leis aprovadas pelo legislativo, levado a cabo pelo Judiciário.
 
Questão (ESAF – MF – Todos os Cargos): Assinale a opção incorreta.
a) O sistema de freios e contrapesos não importa em subordinação de um poder a outro, mas diz respeito a mecanismos de limitação de um poder pelo outro previstos constitucionalmente, de modo a assegurar a harmonia e o equilíbrio entre eles.
b) É exemplo de mecanismo de freios e contrapesos o poder de veto conferido ao Chefe do Poder Executivo em relação a projetos de lei aprovados pelo Congresso Nacional.
c) O veto imposto pelo Chefe do Poder Executivo pode ser derrubado por meio do voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão conjunta.
d) Compete ao Presidente da República, dentro do sistema de freios e contrapesos previsto constitucionalmente, escolher e nomear os Ministros do Supremo Tribunal Federal, depois de aprovada a escolha pelo voto da maioria absoluta do Congresso Nacional, em sessão conjunta.
e) São funções típicas do Poder Legislativo legislar e fiscalizar, sendo suas funções atípicas administração e julgamento, podendo ser citado como exemplo desta última o julgamento do Presidente da República ou Ministros do STF por crimes de responsabilidade.
Resposta: Letra D.
Comentário: Embora constitua também mecanismo inserido no sistema de freios e contrapesos, a nomeação de Ministro do STF deve ser aprovada pela maioria absoluta do Senado Federal, não do Congresso Nacional, como diz a letra D.
 
Questão (FMP/RS – TJ/AC – Titular de Serviços de Notas e de Registros): O mecanismo de checks and balances:
a) coloca em xeque a possibilidade de um controle social da Administração Pública.
b) impede que as funções primárias de um Poder possam ser exercidas, secundariamente, por outrem.
c) permite que uma Comissão Parlamentar de Inquérito investigue fatos determinados e dentro de suas competências constitucionais.
d) diferencia harmonia e independência entre os poderes para a consecução dos freios e dos contrapesos
Resposta: Letra C
Comentário: Os mecanismos de “checks and balances” (freios e contrapesos) busca a harmonia e equilíbrio entre os poderes, inclusive por meio do exercício de funções atípicas, como é o caso das CPIs, por meio das quais o poder legislativo exerce função típica do poder judiciário.
 
Questão (CESPE – PRF – Técnico de Nível Superior): A delegação legislativa é instituto de natureza excepcional no contexto da tripartição clássica de poderes.
Resposta: Certo
Comentário: Conforme o princípio da indelegabilidade dos poderes, um poder só poderá delegar suas atribuições a outro quando houver previsão constitucional expressa, como é o caso da delegação legislativa prevista no art. 68 da Constituição de 1988.
 
Questão (VUNESP – Prefeitura de Caieiras/SP – Assistente Legislativo): A atual Constituição Federal adota o Sistema de Tripartição de Poderes. A respeito desse tema, assinale a alternativa correta.
a) Os Poderes da União são entre si independentes e harmônicos.
b) Os Poderes da União são interdependentes e harmônicos entre si.
c) Os Poderes da União são: o Executivo, o Legislativo e o Moderador.
d) Os Poderes Executivo e Judiciário são autônomos e dependentes entre si.
e) O Poder Executivo centraliza as decisões políticas e administrativasdos demais poderes.
Resposta: Letra A.
Comentário: Nos termos art. 2º da Constituição. As decisões administrativas dos demais poderes são por eles mesmos realizadas, no exercício de suas funções atípicas, sendo errada a letra E.
 
Questão (FEMPERJ – TCE/RJ – Analista de Controle Externo): A Constituição da República de 1988 consagrou no seu art. 2º a teoria da “tripartição dos Poderes” exposta por Montesquieu. Contudo, o fez de forma abrandada, na medida em que essa separação não é pura e absoluta. Assim sendo, cada poder exerce funções típicas e atípicas. Sobre o tema, é correto afirmar que são funções;
a) típicas do Poder Judiciário julgar e administrar;
b) atípicas do Poder Legislativo administrar e fiscalizar;
c) típicas do Poder Executivo administrar e legislar;
d) típicas do Poder Executivo administrar e julgar;
e) típicas do Poder Legislativo fiscalizar e legislar.
Resposta: Letra E.
Comentário: Administrar é função típica do executivo, o que torna as letras A e B incorretas. Legislar e julgar não são funções típicas do executivo, logo também erradas as letras C e D.
 
Questão (VUNESP – IPSMI – Procurador): No que tange à separação de poderes, as funções atípicas permitem que
a) o Poder Legislativo fiscalize o Poder Executivo.
b) os Tribunais Superiores aprovem súmula com efeito vinculante para todos os órgãos da Administração.
c) o Congresso Nacional julgue o Presidente da República nos crimes de responsabilidade.
d) o Poder Legislativo apure fato determinado e por prazo certo com poderes de investigação próprios de autoridades judiciais.
e) o Poder Judiciário declare a inconstitucionalidade das leis por meio do controle difuso.
Resposta: Letra D.
Comentário: Por meio da CPI, o poder legislativo exerce funções atípicas de investigar e julgar. Errada a A, já que fiscalização é função típica do legislativo. Erradas as letra B e E, já que, ao aprovar súmula e exercer o controle difuso de leis, o judiciário está dizendo o direito no caso concreto, logo exercendo funções típicas. Finalmente, errada a C uma vez que é o Senado que julga o Presidente em crimes de responsabilidade, não o Congresso Nacional.
 
Questão (FCC – AL/SP – Agente Técnico Legislativo): No Brasil, as funções atípicas, relacionadas à teoria da separação de poderes,
a) são consideradas inconstitucionais, pois ferem a harmonia e a independência dos Poderes.
b) só poderão ser realizadas mediante expressa previsão legal.
c) possibilitam ao Senado Federal julgar o Presidente da República por crime de responsabilidade.
d) permitem aos Tribunais Superiores aprovar súmula com efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário.
e) garantem ao Poder Executivo prerrogativa para apurar fato determinado e por prazo certo com poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.
Resposta: Letra C.
Comentário: Todas as funções e atribuições dos poderes, tanto típicas quanto atípicas, conforme a própria teoria da separação dos poderes, devem ter previsão constitucional expressa, logo erradas as letras A e B. As súmulas vinculantes são atos da função típica do judiciário de dizer o direto e dirimir conflitos quanto a sua aplicação, logo errada a letra D. Finalmente, a prerrogativa da letra E é do poder legislativo, não executivo, que o exerce por meio das CPIs.
ORGANIZAÇÃO POLITICO-ADMINISTRATIVA DO ESTADO BRASILEIRO 
COMPETENCIAS 
Questão (FUNDEP – Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro/SE – Procurador do Município): Sobre a Repartição Constitucional de Competências da Constituição Federal de 1988, é CORRETO afirmar que
a) o Brasil adotou o modelo vertical de repartição de competências, uma vez que estabelece hierarquização de competências.
b) no exercício da competência concorrente foi reservada à União a competência para estabelecer normas gerais, ficando os Estados e o Distrito Federal com a competência suplementar. E, caso a União não regulamente a norma geral, a competência suplementar dos Estados e do Distrito Federal restará comprometida.
c) a diferença básica entre a competência exclusiva da privativa reside no fato de que a primeira não pode ser delegada, enquanto a segunda pode
d) aos municípios foi reservada a competência residual ou remanescente, entendida como sendo aquelas competências que não são vedadas pela Constituição.
e) no exercício da competência comum, a regulamentação de uma matéria por um ente federado afasta, automaticamente, a competência do outro ente.
Resposta: Letra C.
Comentário: Conforme, por exemplo, o parágrafo único do art. 22, que relaciona as competências privativas da União, delegáveis aos Estados por lei complementar. O modelo de repartição de competências predominante no Brasil é o horizontal, logo errada a letra A. Quanto à competência concorrente, a inércia da União em editar norma geral dá competência plena aos Estados e ao DF para tratamento da matéria, logo errada a B. A competência residual no modelo brasileiro é dos Estados, não dos Municípios, logo errada a letra D. Finalmente, quanto à competência comum, na ocorrência de conflito entre normas, utiliza-se o critério do interesse, no qual o interesse mais amplo (como, por exemplo, o da União) prepondera sobre interesses mais restritos (como, por exemplo, o de um só Estado-membro). Logo, a regulamentação por um ente não afasta automaticamente a competência do outro, o que torna errada a afirmação da letra E.
 
Questão (UEG – PC/GO – Delegado de Polícia): No modelo brasileiro, a repartição de competências, enquanto processo de distribuição constitucional de poderes entre as entidades federadas, é definida constitucionalmente pela enumeração
a) dos poderes da União, ficando os poderes remanescentes para estados federados e municípios.
b) dos poderes dos estados federados e dos municípios, ficando poderes indicativos para a União.
c) dos poderes da União, com poderes remanescentes para os estados e indicativos para os municípios.
d) de todos os poderes, tanto dos municípios, quanto dos estados federados e da União.
Resposta: Letra C.
Comentário: O modelo brasileiro de repartição de competências é predominantemente horizontal, em que a União e Municípios tem competência enumeradas, restando aos estados as competências remanescentes ou reservadas.
 
Questão (FCC – DPE/PA – Defensor Público): De acordo com o modelo de repartição de competências adotado pela Constituição Federal, pode-se afirmar que
a) no campo das competências legislativas, cabe ao Distrito Federal exercer somente aquelas conferidas aos Municípios.
b) é permitido à União renunciar, em favor dos Estados-membros, ao exercício de competência que lhe foi outorgada pela Constituição Federal.
c) cabe também aos Municípios o exercício das competências materiais comuns conferidas à União, aos Estados-membros e ao Distrito Federal.
d) aos Estados-membros não foram conferidas competências materiais privativas.
e) lei complementar federal pode autorizar os Municípios a legislarem sobre questões específicas das matérias de competência privativa da União.
Resposta:  Letra C.
Comentário: Conforme art. 23 da Constituição. O DF exerce competências tanto de Estados quanto de Municípios, logo errada a letra A. A Constituição não autoriza a renúncia de competências pela União, apenas a delegação de competências privativas, portanto errada a letra B. Os Estados, no modelo brasileiro, possui competências residuais, sendo errada a letra D. Por fim, a competência privativa da União somente é delegada aos Estados-membros, estando errada a E.
 
Questão (FCC – MPE/AL – Promotor de Justiça): Considere o excerto a seguir, transcrito da ementa de acórdão relativo ao julgamento de ação direta de inconstitucionalidade (ADI), no qual se questiona a compatibilidade de lei estadual paulista com a Constituição Federal:
“AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI PAULISTA. PROIBIÇÃO DE IMPORTAÇÃO, EXTRAÇÃO, BENEFICIAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO, FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE PRODUTOS CONTENDO QUALQUER TIPO DE AMIANTO. GOVERNADOR DO ESTADO DE GOIÁS. LEGITIMIDADE ATIVA. INVASÃO DE COMPETÊNCIA DA UNIÃO. 
1.Lei editada pelo Governo do Estado de São Paulo. Ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo Governador do Estado de Goiás. Amianto crisotila. Restrições à sua comercialização imposta pela legislação paulista, com evidentes reflexos na economia de Goiás, Estado onde está localizada a maior reserva natural do minério…” 
À luz das disposições normativas que regulam o controle de constitucionalidade concentrado no Brasil, a referida ADI
a) não poderia ter sido proposta pelo governador de Goiás, por ausência de pertinência temática para discutir in abstrato lei promulgada por outro Estado-Membro da Federação.
b) não é de competência do Supremo Tribunal Federal, por se tratar de controle de constitucionalidade de lei estadual, o qual deve tramitar no Tribunal de Justiça do respectivo Estado-Membro.
c) tem por objeto declarar a inconstitucionalidade de lei estadual que, ao pretender disciplinar aspectos de proteção ao meio ambiente, invadiu competência legislativa privativa da União.
d) deveria ser convertida em arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), pelo princípio da fungibilidade, na medida em que a ADPF é o instrumento mais adequado para o controle concentrado de lei estadual em face da Constituição Federal.
e) não admite desistência, a partir de sua propositura, sendo que a decisão do Supremo Tribunal Federal que declarar a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade de dispositivos da lei paulista é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios.
Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme regras dos processos objetivos, como a ADI, que não admitem desistência uma vez propostos, nem recursos. A letra A está incorreta já que, conforme entendimento jurisprudencial, os reflexos na economia do Estado de Goiás caracterizam pertinência temática em relação à lei paulista. A letra B está incorreta porque o objeto da ação refere-se à competência constitucional, logo conflito deve ser dirimido pelo STF. A letra C está errada pois não há, no momento, entendimento definitivo do STF quanto à questão, embora sua tendência seja admitir a constitucionalidade dessas leis estaduais e também municipais que, em tese, se conformam melhor à garantia de certo direitos constitucionais, como a proteção à saúde e a um meio ambiente equilibrado. Finalmente, errada a letra D já que a ADPF aplica-se apenas quando não houver outro meio eficaz para sanar a lesividade.
 
Questão (CESPE – TRF-1 – Juiz Federal): Acerca da repartição de competências entre os entes da Federação brasileira, assinale a opção correta.
a) Segundo a doutrina, ocorrendo conflito entre os entes da Federação no exercício da competência comum ou paralela, a solução se dará por meio do critério da preponderância de interesses, o que implica a prevalência do interesse da União, em face de sua superior posição, na relação hierárquica mantida com os estados e os municípios.
b) Lei complementar federal poderá autorizar os estados-membros a legislarem sobre pontos específicos das matérias inseridas no âmbito da competência legislativa privativa da União, sem prejuízo da retomada pela União, a qualquer tempo, da sua competência para legislar sobre o assunto objeto da delegação.
c) Conforme jurisprudência do STF, apenas a União pode legislar sobre a anistia ou o cancelamento de infrações disciplinares de servidores estaduais e municipais.
d) Segundo entendimento do STF, compete privativamente à União legislar sobre custas dos serviços forenses.
e) De acordo com o posicionamento do STF, a fixação de tempo razoável de espera dos usuários dos serviços de cartórios constitui matéria relativa à disciplina dos registros públicos, inserida na competência legislativa privativa da União.
Resposta: Letra B.
Comentário: Conforme art. 22, parágrafo único, da Constituição, segundo o qual lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência privativa da União. Letra A incorreta, já que o sistema brasileiro de repartição de competências segue o modelo horizontal, no qual não há relação hierárquica entre os entes federativos. A letra C está incorreta, pois entendimento jurisprudencial da Corte é que os próprios Estados e Municípios podem legislar sobre o tema no âmbito das infrações disciplinares, mas não na seara criminal, cuja competência é da União, privativamente (art. 22, I). Letra D incorreta, já que legislar sobre custas de serviços forenses é de competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal, conforme art. 24, IV. Finalmente, errada a letra E, já que a fixação de tempo razoável de espera dos usuários de serviços cartorários, segundo entendimento do STF, é matéria de interesse local, portanto de competência municipal, conforme art. 30, I, da Constituição.
 
Questão (MPDFT – Promotor de Justiça): De acordo com a repartição de competências federativas, é INCONSTITUCIONAL:
a) Lei estadual que prevê o acesso gratuito aos estádios de futebol, no território do Estado, aos policiais e bombeiros em serviço no evento.
b) Lei estadual que confere aos Municípios em que se localizam a proteção, a guarda e a responsabilidade pelos sítios arqueológicos e seus acervos.
c) Lei distrital que assegura meia entrada aos estudantes regularmente matriculados e a doadores de sangue, para ingresso em casas de diversão, esporte, cultura e lazer.
d) Lei municipal que estabelece o horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais em seu território.
e) Lei estadual que discipline a lista de material escolar e de livros didáticos exigida pelos estabelecimentos particulares de ensino.
Resposta: Letra B.
Comentário: Conforme art. 23, III, da Constituição, a competência para proteção, guarda e responsabilidade dos sítios arqueológicos e seus acervos é comum entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Porém, as normas de cooperação somente poderão ser fixadas por lei complementar, sendo lei estadual neste sentido inconstitucional. A Letra A é constitucional, conforme decisão já proferida pelo STF, sem ofensa ao inciso XIII do art. 5º da Constituição. Letra C é constitucional, por se tratar , conforme STF, de matéria de direito econômico, que é de competência concorrente entre União, Estados e DF. Letra D é constitucional conforme súmula 645 do STF (“É competente o Município para fixar o horário de funcionamento de estabelecimento comercial”). Finalmente, constitucional a Letra E, já que conforme STF encaixa-se na competência suplementar dos Estados-membros (art. 24, IX, c/c § 2º).
 
Questão (FCC – MPE/PE – Promotor de Justiça): No que tange à repartição de competências legislativas, é INCORRETA a assertiva:
a) Compete aos Estados e Municípios legislar sobre crimes de responsabilidade relacionados, respectivamente, às autoridades estaduais e municipais.
b) É competência privativa da União legislar, dentre outras matérias, sobre vencimentos das polícias civil e militar do Distrito Federal.
c) A competência concorrente sobre as matérias enumeradas na Constituição Federal abrange a União, os Estados e Distrito Federal, excluídos os Municípios.
d) Os Estados poderão ter competência para certos assuntos quando delegados pela União, porém sobre questões específicas das matérias da competência federal privativa.
e) Os Municípios têm competência suplementar para suprir lacunas da legislação federal e estadual, mas sem contraditá-las, e competência exclusiva para assuntos de interesse local.
Resposta: Letra A.
Comentário: A referida competência é privativa da União, conforme Súmula Vinculante nº 46 do STF, que diz: “A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União”. Letra B correta conforme Súmula Vinculante nº 39 do STF, segundo a qual “compete privativamente à União legislar sobre vencimentos dos membros das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar do Distrito Federal”. Letra C correta conforme caput do art. 24, da Constituição. Letra D correta conforme art.22, parágrafo único. Letra E correta conforme art. 30, I e II.
DISTRITO FEDERAL 
Questão (VUNESP – TJ/SP – Titular de Serviços de Notas e de Registros): No Distrito Federal, o órgão de representação do Poder Legislativo é
a) a Câmara Legislativa do Distrito Federal.
b) a Câmara de Deputados do Distrito Federal.
c) a Câmara Distrital de Brasília.
d) o Congresso Distrital de Brasília.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme art. 32, caput, da Constituição.
 
Questão (CESPE – ANP – Especialista em Regulação): O Distrito Federal é regido por lei orgânica federal.
Resposta: Errado.
Comentário: A lei orgânica do DF não tem caráter federal, já que é votada em 2 turnos por sua Câmara Legislativa, conforme art. 32, caput, da Constituição.
 
Questão (FCC – TRE/PE – Técnico Judiciário): Sobre o Distrito Federal,
a) poderá ser dividido em dois Municípios, caso sua população ultrapasse mais de dez milhões de habitantes.
b) é regido por decreto legislativo.
c) poderá ser convertido em Estado, se a Capital do país retornar ao Rio de Janeiro em caso de guerra, conforme expressamente previsto na Constituição Federal.
d) é vedada sua divisão em Município.
e) será convertido em Estado se sua população ultrapassar trinta milhões de habitantes, conforme expressamente previsto na Constituição Federal.
Resposta: Letra D.
Comentário: Conforme art. 32, caput, da Constituição, logo errada a letra A. A letra B está errada porque o DF é regido por Lei Orgânica, conforme o mesmo artigo. A Constituição não prevê a conversão do DF em Estado nem a transferência da Capital do país, apenas a transferência temporárias da sede do Governo Federal, conforme art. 48, VII, logo erradas as letras C e E.
 
Questão (PC/MG – Delegado de Polícia): No Estado Federativo, o Distrito Federal
a) é considerado uma entidade federativa, dotado de autonomia financeira, administrativa e política, assim como ocorre com os Estados-membros e Municípios, com competências próprias.
b) equipara-se aos Territórios por serem, ambos, entidades federativas vinculadas à União.
c) não é considerado entidade federativa, pois não tem representação no Senado Federal.
d) pode subdividir-se em Municípios, assim como os Estados-membros, e é dotado de um Poder Constituinte Decorrente.
Resposta: Letra A.
Comentário: O DF, embora tenha sua autonomia parcialmente tutelada pela União, é considerado ente federativo autônomo, dotado de competências legislativas e administrativas próprias. A divisão do DF em Municípios é vedada pela Constituição.
 
Questão (FCC – TCE/AP – Analista de Controle Externo): O Distrito Federal, conforme a Constituição Federal,
a) elege Deputados Distritais para a Assembleia Legislativa e possui uma Constituição Distrital.
b) elege dois Senadores e não pode dividir-se em Municípios.
c) rege-se por uma lei orgânica e elege Governador e Vice-Governador.
d) exerce competências legislativas reservadas à União, aos Estados e aos Municípios e elege Deputados Federais.
e) possui uma Constituição Distrital e não pode dividir- se em Municípios.
Resposta: Letra C.
Comentário: Conforme art. 32, § 2º, da Constituição. O DF elege deputados distritais para a Câmara Legislativa do DF, é regido por Lei Orgânica, e não pode ser dividido em Municípios, logo erradas as letras A e E.  O DF não elege senadores, apenas deputados federais, bem como só exerce competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios, não à União (art. 32, § 1º), logo também incorretas as letras B e D.
 
Questão (FCC – CNMP – Analista): De acordo com a Constituição Federal, o Distrito Federal
a) é atualmente a capital do Brasil, sendo vedada a transferência da sede do governo federal.
b) não tem competência para organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria Pública, o corpo de bombeiros e as polícias civil e militar.
c) elege quatro Deputados Distritais para representar o povo, mas não elege Senadores, representantes dos Estados.
d) rege-se por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa.
e) não pode ter seu território dividido em Municípios, não lhe sendo atribuídas competências legislativas a estes reservadas.
Resposta: Letra D.
Comentário: Conforme caput do art. 32 da Constituição. Letra A errada pois a transferência temporária da sede do governo federal é admitida pela Constituição (art. 48, VII). O DF, com a EC nº 69/2002, tornou-se competente, no lugar da União, para organizar e manter a sua Defensoria Pública, logo errado a B. Errada a letra C, já que, conforme o art 32, § 3º, c/c art. 27, o número de Deputados Distritais da Câmara Legislativa do DF corresponderá ao triplo da sua representação na Câmara dos Deputados. Finalmente, errada a letra E, já que o DF possui competências legislativas reservadas tanto aos Estados quanto aos Municípios (art. 32, § 1º).
 
Questão (FCC – TRF4 – Analista Judiciário – Oficial de Justiça): A Lei Orgânica, como modalidade de lei fundamental na disciplina de seu regime político, está prevista pela Constituição Federal para
a) Municípios e o Distrito Federal.
b) Distrito Federal, somente.
c) Municípios, Territórios e o Distrito Federal.
d) Territórios e o Distrito Federal.
e) Municípios, somente.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme artigos 29 e 32 da Constituição.
 
Questão (FCC – TRT7 – Analista Judiciário): As competências do Distrito Federal para a prestação dos serviços públicos são
a) aquelas fixadas em Lei Complementar de iniciativa da União.
b) as mesmas reservadas para os municípios, apenas.
c) as mesmas reservadas para os estados-membros e municípios.
d) as mesmas reservadas para os estados-membros, apenas.
e) sempre comuns com a União.
Resposta: Letra C.
Comentário: Conforme art. 32, § 1º, da Constituição.
 
Questão (FCC – TRF4 – Técnico Judiciário): É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
a) conceder anistia.
b) zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas.
c) planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas.
d) organizar, manter e executar a inspeção do trabalho.
e) legislar sobre desapropriação.
Resposta: Letra B.
Comentário: Conforme art. 23, I, da Constituição.
TERRITÓRIOS 
Questão (CESPE – MS – Todos os Cargos): Os territórios federais são componentes da Federação.
Resposta: Errado.
Comentário: Os territórios, embora tenham personalidade, são meras descentralizações administrativo-territoriais da União, não constituindo entes federativos.
 
Questão (CESPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo): Os territórios federais integram, na qualidade de entes federativos, a estrutura político-administrativa do Brasil.
Resposta: Errado.
Comentário: Conforme art. 18, caput, a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.  Os Território federais, conforme § 2º do mesmo artigo, integram a União.
 
Questão (CESPE – TRT17 – Técnico Judiciário): A República Federativa do Brasil é formada pela união indissolúvel dos estados, dos municípios, do Distrito Federal e dos territórios.
Resposta: Errado.
Comentário: Conforme art. 1º, da Constituição, a RFB é formada pela união indissolúvel apenas dos estados, municípios e do Distrito Federal. Os território integram a União.
 
Questão (FCC – PGE/AM – Procurador do Estado): De acordo com a Constituição Federal, os Territórios
a) gozam de autonomia política, uma vez que elegem seu próprio governador.
b) integram a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, juntamente com a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da Constituição.
c) podem integrar a União ou os Estados, conforme dispuser a lei complementar que os criar.
d) gozam de autonomia organizacional, uma vez que lhes cabe instituir sua própria lei orgânica.
e) podem ser subdivididos em Municípios.
Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme art. 33, § 1º. Os Território não possuem autonomia,integram a União, seu Governador é nomeado pelo Presidente da República, e não possuem Lei Orgânica.
 
Questão (FCC – PGE/BA – Analista de Procuradoria): Os Territórios serão representados no Congresso Nacional por :
a) oito deputados e três senadores.
b) quatro deputados e três senadores.
c) cinco deputados.
d) oito deputados.
e) quatro deputados.
Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme art. 45, § 2º.
 
Questão (CESPE – MS – Analista Técnico): Os territórios não elegem senadores, mas elegem quatro deputados federais.
Resposta: Certo.
Comentário: Novamente, conforme art. 45, § 2º. Como o Senado representa os Estados, os Territórios, por integrarem a União, não elegem senadores.
 
Questão (CESPE – TRT17 – Analista Judiciário): A CF veda a criação de novos territórios.
Resposta: Errado.
Comentário: Ao contrário, o  art. 18, § 2º, diz que sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.
 
 
Questão (VUNESP – TJ/SP – Juiz): Os Territórios Federais integram a União, e sua criação será regulada por meio de
a) Lei Complementar, precedida de consulta popular
b) Emenda Constitucional.
c) Plebiscito.
d) Emenda Constitucional, precedida de consulta popular.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme art. 18, §§ 2º e 3º.
 
Questão (CESPE – ANATEL – Analista Administrativo): Os territórios federais, entidades federativas ligadas à União, não detêm capacidade política.
Resposta: Certo.
Comentário: Embora tenham personalidade, os territórios não são dotados de capacidade política.
 
 
Questão (CESPE – MPS – Agente Administrativo): Os territórios integram a União, e sua criação ou transformação em estado ou ainda a sua reintegração ao estado de origem serão reguladas por lei delegada.
Resposta: Errado.
Comentário: Conforme art. 18, § 2º, a sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar, não por lei delegada.
 
Questão (CESPE – PC/CE – Inspetor de Polícia): Por serem simples descentralizações administrativas da União, os territórios não têm autonomia política, podendo ser criados por lei ordinária federal.
Resposta: Errado.
Comentário: A criação de Território se dá por lei complementar, não ordinária.
 
Questão (CESPE – CNPQ – Assistente): A União, os estados, os municípios e o Distrito Federal são entes federativos, diferentemente dos territórios federais, que integram a União e não são dotados de autonomia.
Resposta: Certo.
Comentário: Conforme art. 18, caput e § 2º
MUNICIPIOS 
PROCESSO DE FORMACAO 
Questão (FCC – MPE/AP – Técnico Ministerial): O Município “1” possui 10.000 habitantes; o Município “2” possui 20.000 habitantes; o Município “3” possui 14.000 habitantes; e o Município “4” possui 25.000 habitantes. De acordo com a Constituição Federal brasileira, para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de 11 Vereadores APENAS para
a) os Municípios “2” e “4”.
b) os Municípios “1” e “3”.
c) os Municípios “1”, “2” e “3”.
d) o Município “4”.
e) o Município “1”.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme art. 29, IV, “a”, Municípios com até 15 mil habitantes (como os Municípios 1 e 3 da questão) terão no máximo 9 vereadores. Municípios com mais de 15 mil e até 30 mil habitantes (como nos Municípios 2 e 4 da questão) terão no máximo 11 vereadores.
 
Questão (CESPE – TRT17 – Técnico Judiciário – Área Administrativa): As regras constitucionais relativas à criação de municípios aplicam-se também ao desmembramento de municípios.
Resposta: Certo.
Comentário: O art. 18, § 4º, da Constituição, faz menção aos processos de criação, incorporação, fusão e desmembramento de Municípios, sendo as mesmas as regras aplicadas para todos eles.
 
Questão (CESPE – TCE/ES – Auditor de Controle Externo): Admite-se desmembramento de município, com base unicamente em lei estadual, desde que tenha sido elaborado e divulgado o estudo de viabilidade municipal com respaldo de parecer favorável ao desmembramento.
Resposta: Errado.
Comentário: A Constituição, no seu art. 18, § 4º, exige lei complementar federal determinando o período para desmembramento de Municípios, sendo inconstitucional a lei estadual que o fizer antes da edição da referida lei complementar. Além disso, também é necessária aprovação da população envolvida por meio de plebiscito.
 
Questão (VUNESP – PC/CE – Delegado de Polícia Civil): A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios serão realizados por lei
a) federal, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de plebiscito.
b) estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e submetidos a referendo popular.
c) federal, dentro do período determinado por lei complementar estadual, e submetidos a referendo popular.
d) estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, e dependerão de plebiscito.
e) estadual, dentro do período determinado por lei complementar estadual, e dependerão de plebiscito.
Resposta: Letra D.
Comentário: Novamente, conforme preceito constitucional estabelecido em seu art. 18, § 4º.
 
Questão (VUNESP – Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Legislativo): Ao tratar da organização do Estado e da formação dos municípios, o texto constitucional prevê que
a) a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal.
b) a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por lei complementar federal, entretanto, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a necessidade de lei complementar federal ofende à forma federativa do Estado brasileiro.
c) a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei complementar federal.
d) a criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei complementar federal, entretanto, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a necessidade de lei complementar federal ofende à forma federativa do Estado brasileiro.
e) a criação de Municípios far-se-á por lei complementar federal e a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei estadual.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme art. 18, § 4º, da Constituição. Embora necessária lei complementar federal determinando o período para a formação de novos Municípios, a efetiva criação, incorporação, fusão ou desmembramento se dá por lei estadual, portanto, incorretas as letras C, D e E. Em relação à letra B, não há referido entendimento por parte do STF.
 
Questão (PUC/PR – PGE/PR – Procurador do Estado): Sobre a criação, incorporação, fusão e o desmembramento de municípios, na linha da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), é CORRETO afirmar:
a) Sobre a exigência, pelo texto constitucional, de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos para que ocorra desmembramento, o STF entende que se deve consultar a população do território a ser desmembrado e a do território remanescente.
b) Embora inexista Lei Complementar Federal a determinar o período para criação de municípios, há possibilidade de criação, fusão, incorporação ou desmembramento de novos municípios mediante aprovação de lei federal específica, segundo entendimento reiterado do STF.
c) Como inexiste Lei Complementar Federal a determinar o período para criação de municípios, não se criou novo município após o advento da Emenda Constitucional 15.
d) A consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, no caso de criação, fusão, incorporação ou desmembramento de municípios, deve ser realizada previamente à divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal.
e) A consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos municípios envolvidos, exigida pela Constituição Federal, é dispensável na criação de municípios, sendo imprescindível, contudo, na fusão, desmembramento e incorporação.
Resposta: Letra A.
Comentário: Jurisprudênciado STF entende que população interessada inclui tanto a do território específico a ser desmembrando quanto da outra parte do território. Errada a B pois não há entendimento neste sentido. Ao contrário, lei federal desmembrando Município seria inconstitucional. Em relação à letra C, embora realmente inexista a referida lei complementar, houve a criação de vários Municípios após a emenda, cujas lei estaduais criadoras foram declaradas inconstitucionais pelo STF, mas sem pronúncia de nulidade, mais tarde convalidadas por Emenda Constitucional. Quanto à letra D, o Estudo de Viabilidade Municipal deve ser realizado e publicado antes do plebiscito, constituindo inclusive condição para a realização deste. Finalmente, errada a letra E já que o plebiscito é exigido para todas as modalidades de formação dos Municípios (criação, incorporação, fusão e desmembramento).
COMPETENCIAS 
Questão (FCC – Câmara Municipal de São Paulo/SP – Procurador Legislativo): Inclui-se na competência exclusiva dos municípios:
a) fomentar a produção agropecuária.
b) organizar o abastecimento alimentar.
c) cuidar da saúde e assistência pública.
d) legislar sobre assuntos de interesse local.
e) preservar as florestas, a fauna e a flora.
Resposta: Letra D.
Comentário: Conforme art. 30, I, da Constituição.
 
Questão (FGV – TCM/RJ – Procurador): É competência administrativa dos municípios:
a) manter o serviço postal.
b) conceder anistia.
c) manter programa de educação pré-escolar, com colaboração das demais entidades da federação.
d) organizar e manter os serviços oficiais de estatística.
e) classificar, de forma indicativa, as diversões públicas
Resposta: Letra C.
Comentário: Conforme art. 30, VI, da Constituição. As demais opções constituem competências administrativas privativas da União, relacionadas no art. 21.
 
Questão (COTEC – Prefeitura de Unaí/MG – Procurador Jurídico): É competência do município, EXCETO
a) Organizar e prestar, diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluindo o transporte coletivo municipal, que tem caráter essencial.
b) Prestar, com cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde.
c) Promover o adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano.
d) Fixar horário bancário para atendimento ao público.
Resposta: Letra D.
Comentário: Conforme art. 30, incisos V (letra A), VII (letra B) e VIII (letra C).
 
Questão (FCC – TRT14 – Técnico Judiciário): Sobre a competência dos Municípios, é correto afirmar que poderão
a) organizar distritos, observada a legislação estadual, sendo que a criação e supressão de distritos deve ser realizada por Lei Federal.
b) instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei.
c) prestar diretamente, sendo vedado o regime de concessão ou permissão, o serviço público de transporte coletivo, pois tem caráter essencial.
d) manter programas de educação infantil, sendo vedada a cooperação técnica e financeira da União.
e) promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, dispensável prévio planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação de solo urbano.
Resposta: Letra D.
Comentário: Conforme art. 30, inciso VI, da Constituição.
 
Questão (FGV – TRE/PA – Técnico Judiciário): É comum a competência da União, Estados, Distrito Federal e Municípios para
a) legislar sobre direito eleitoral, econômico e tributário.
b) legislar sobre direito trabalhista, agrário e financeiro.
c) promover programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacionais.
d) organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, o serviço de transporte coletivo.
e) realizar o planejamento e controle da ocupação do solo urbano.
Resposta: Letra C.
Comentário: Conforme art. 23, IX, da Constituição.
REGIOES URBANAS 
Questão (CESPE – TJ/RR – Analista Processual): Compete à União, mediante lei complementar, instituir microrregiões, com a finalidade de promover a redução das desigualdades regionais.
Resposta: Errado.
Comentário: A competência, conforme art. 25, § 3º, é dos Estados, não da União.
 
Questão (CESPE – TCE/ES – Auditor de Controle Externo): Com o objetivo de integrar a organização, o planejamento e a execução das funções públicas de interesse comum, os estados-membros podem instituir, mediante a edição de lei complementar estadual, regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes.
Resposta: Certo.
Comentário: Nos exatos termos no art. 25,  § 3º, da Constituição.
 
Questão (FGV – DETRAN/MA – Analista de Trânsito): Paulo é Deputado Estadual eleito pelo voto popular para ocupar vaga na Assembléia Legislativa do Estado K. É um estudioso das normas constitucionais estaduais, sendo professor universitário. Nesse sentido, em obediência às normas constitucionais federais aplicáveis aos Estados federados, resolve proceder a negociações para estabelecer arcabouço normativo sobre a reunião de municípios para execução de funções públicas de interesse comum. Nesse caso, obediente ao regramento imposto pela Constituição Federal, deverá apresentar
a) Lei Complementar, para instituir região metropolitana.
b) Lei Ordinária, para instituir aglomeração urbana.
c) Lei Delegada, para instituir microrregião.
d) Emenda Constitucional estadual, para instituir a união de municípios.
e) Lei Orgânica, para instituir regiões, aglomerados e microrregiões.
Resposta: Letra A.
Comentário: Conforme art. 25, § 3º, a instituição de região metropolitana, aglomeração urbana e microrregião poderá ser feita pelos Estados mediante lei complementar.
 
Questão (CESPE – ANCINE –  Especialista em Regulação da Atividade Cinematográfica): A CF dispõe que os estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, os quais terão personalidade jurídica própria, cujas decisões passam a se tornar obrigatórias, o que implica uma limitação da autonomia municipal.
Resposta: Errado.
Comentário: Conforme doutrina majoritária e jurisprudência do STF, as regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões não possuem personalidade jurídica própria, bem como sua instituição não prejudica ou limita a autonomia dos Municípios envolvidos.
 
Questão (FCC – Câmara Municipal de São Paulo – Procurador Legislativo): Ao disciplinar a instituição de regiões metropolitanas, determinou a Constituição Federal que
a) a integração do município à região metropolitana não é compulsória
b) cabe à União editar normas gerais a respeito da instituição das regiões metropolitanas.
c) poderão ser instituídas apenas por lei complementar estadual.
d) poderão ser constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes ou não.
e) tem como objetivo a transferência de competências municipais para o âmbito exclusivo do Estado-membro.
Resposta: Letra C.
Comentário: Novamente, conforme art. 25, § 3º. Errada a letra A pois a participação, conforme jurisprudência do STF, é compulsória, bastando a lei complementar estadual. Errada a B já que a instituição é competência dos Estados. Errada a D uma vez que Municípios limítrofes é requisito material para a instituição de uma região metropolitana. Finalmente, errada a E porque não há transferência de competências municipais quando instituída a região metropolitana, mas um compartilhamento de responsabilidades e ações entre Estado e Municípios.
 
Questão (FCC – TRE/SP – Técnico Judiciário): Em 9 de janeiro de 2012, foi promulgada, no Estado de São Paulo, a Lei complementar no 1.166, criando a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte, integrada por 39 Municípios paulistas. Dentre outras previsões, estabelece a referida lei complementar que a instituição da Região Metropolitana em questão tem por objetivo promover aintegração do planejamento e da execução das funções públicas de interesse comum aos entes públicos atuantes na região. Considerada a disciplina da matéria na Constituição da República, é correto afirmar que
a) o Estado não poderia ter criado uma Região Metropolitana, pois a Constituição somente o autoriza a instituir aglomerações urbanas e microrregiões.
b) a Região Metropolitana poderia ter sido criada por lei ordinária, não sendo necessária lei complementar para esse fim.
c) a criação da Região Metropolitana por lei estadual somente será válida se houver sido realizada consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos.
d) a instituição da Região Metropolitana não autoriza a execução de funções públicas de interesse comum aos Municípios envolvidos, mas tão somente sua organização e planejamento.
e) a forma de instituição da Região Metropolitana e o objetivo mencionado são compatíveis com as disposições constitucionais a esse respeito.
Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme art. 25, § 3º, da Constituição, que estabelece como requisito formal a lei complementar estadual, como requisito material os Municípios limítrofes, e como finalidade integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. Errada a letra A, pois a Constituição autoriza os três: região metropolitana, aglomeração urbana e microrregião. Letras B e C erradas pois a criação é por lei complementar, sendo inconstitucional exigir consulta prévia às populações envolvida, conforme STF. Finalmente, tanto a organização e planejamento quanto a execução das funções públicas de interesse comum são compartilhadas entre o Estado e os Municípios.
 
Questão (FCC – Prefeitura de Cuiabá/MT – Procurador Municipal): Lei estadual que instituísse região metropolitana, constituída por agrupamentos de Municípios limítrofes, atribuindo a órgãos e entidades estaduais competências relativas à regulação e prestação dos serviços de interesse comum dos entes que integrassem referida região, seria
a) inconstitucional, no que se refere à instituição de região metropolitana para integração e execução de serviços de interesse comum, pois este é objetivo de aglomerações urbanas ou microrregiões.
b) constitucional, desde que houvesse sido editada dentro de período determinado por lei complementar fe- deral e previamente aprovada, mediante plebiscito, pelas populações dos Municípios diretamente envolvidos.
c) constitucional, desde que a criação da região metropolitana se desse por lei complementar.
d) inconstitucional, no que se refere à criação de regiões metropolitanas, que é de competência da União.
e) inconstitucional, no que se refere à atribuição a órgãos e entes estaduais de competências relativas à gestão de serviços de interesse comum, que deve ser compartilhada entre Estados e Municípios integrantes da região metropolitana.
Resposta: Letra E.
Comentário: Conforme entendimento do STF, segundo o qual a responsabilidade pela regulação e prestação não poderá ficar restrita a um único ente federativo. A atribuição a órgãos e entidades somente estatais exclui a participação dos Municípios, ferindo inclusive sua autonomia.
 
Questão (FCC – SEGEP/MA – Procurador do Estado): Lei ordinária estadual criou Região Metropolitana formada por municípios contíguos e não contíguos, voltada para a prestação de serviços públicos de interesse comum aos municípios que a integram. A mesma lei criou órgão colegiado estadual, do qual fazem parte apenas autoridades estaduais, voltado para disciplinar a concessão de serviços municipais de interesse comum à região metropolitana. De acordo com a Constituição Federal e a com a jurisprudência do STF, essa Região Metropolitana
a) apenas poderia ter sido criada por lei complementar e deveria ser formada apenas por municípios contíguos, sendo, ainda, inconstitucional a atribuição ao órgão colegiado estadual da competência para disciplinar a concessão de serviços municipais.
b) poderia ter sido criada por lei ordinária, desde que assim previsto na Constituição do Estado, podendo a Região ser formada por municípios contíguos ou não, vez que voltada para a prestação de serviços públicos de interesse comum aos municípios, sendo constitucional a criação do órgão colegiado estadual com a competência que lhe foi atribuída, desde que o projeto de lei tenha sido de iniciativa do Chefe do Poder Executivo.
c) poderia ter sido criada por lei ordinária, mas a Região deveria ser formada apenas por municípios contíguos, sendo inconstitucional a atribuição ao órgão colegiado estadual da competência para disciplinar a concessão de serviços municipais.
d) apenas poderia ter sido criada por lei complementar, podendo a Região ser formada por municípios contíguos ou não, vez que voltada para a prestação de serviços públicos de interesse comum aos municípios, sendo constitucional a criação do órgão colegiado estadual com a competência que lhe foi atribuída, desde que o projeto de lei tenha sido de iniciativa do Chefe do Poder Executivo.
e) apenas poderia ter sido criada por lei complementar, podendo a Região ser formada por municípios contíguos ou não, vez que voltada para a prestação de serviços públicos de interesse comum aos municípios, sendo inconstitucional a atribuição ao órgão colegiado estadual da competência para disciplinar a concessão de serviços municipais.
Resposta: Letra A.
Comentário: Segundo determinação constitucional, é requisito formal para a instituição de região metropolitana lei complementar estadual. Como requisito material, ela deve ser constituída necessariamente por Municípios contíguos. Por fim, jurisprudência do STF determina que o poder decisório quanto à prestação de serviços públicos de interesse comum não pode se concentrar em apenas um ente federativo. A atribuição de competência regulatória a apenas um órgão colegiado estatal, como na hipótese da questão, concentra esse poder na mão do Estado-membro.
 
Questão (FCC – Prefeitura de Campinas/SP – Procurador): Lei complementar estadual que crie região metropolitana, constituída por um agrupamento de Municípios limítrofes, estabelecendo a obrigatoriedade de se integrarem o planejamento e a execução do serviço de saneamento básico, conforme diretrizes traçadas por órgão colegiado composto por Estado e Municípios, será
a) incompatível com a Constituição da República, no que se refere à participação do Estado no órgão colegiado.
b) compatível com a Constituição da República, desde que se atribua aos Municípios, que são os titulares do serviço de saneamento básico, o poder de decisão no órgão colegiado.
c) compatível com a Constituição da República, desde que não haja concentração do poder decisório nas mãos de qualquer dos entes que integram o órgão colegiado.
d) incompatível com a Constituição da República, no que se refere à competência para instituição de regiões metropolitanas.
e) incompatível com a Constituição da República, no que se refere à obrigatoriedade de integração de planejamento e execução do serviço de saneamento básico.
Resposta: Letra C.
Comentário: Compatível conforme art. 25, § 3º, da Constituição, e jurisprudência do STF quanto à não concentração do poder decisório.
 
Questão (MPE/RS – Promotor de Justiça): Assinale com V (verdadeiro) ou com F (falso) as seguintes afirmações sobre o conteúdo do Estatuto da Metrópole (Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015).
( ) Os Estados, mediante lei ordinária, poderão instituir regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, constituídas por agrupamento de Municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
( ) Para os efeitos da Lei nº 13.089/2015, considera-se aglomeração urbana a unidade territorial urbana constituída pelo agrupamento de 2 (dois) ou mais Municípios limítrofes, caracterizada por complementaridade funcional e integração das dinâmicas geográficas, ambientais, políticas e socioeconômicas.
( ) A lei estadual que instituir o plano de desenvolvimento urbano integrado de região metropolitanaou de aglomeração urbana deverá ser revista, pelo menos, a cada 5 (cinco) anos.
( ) A governança interfederativa das regiões metropolitanas e das aglomerações urbanas compreenderá em sua estrutura básica, entre outros elementos, um sistema integrado de alocação de recursos e de prestação de contas.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
a) V – V – F – F.
b) F – V – F – V.
c) V – V – V – F.
d) F – F – V – V.
e) V – F – V – V.
Resposta: Letra B.
Comentário: A primeira afirmação está falsa pois a instituição de região metropolitana e aglomeração urbana, conforme art. 3º do Estatuto, e em consonância com a Constituição Federal, se dá por lei complementar estadual, não lei ordinária. A segundo afirmação está verdadeira conforme art. 2º, I, do Estatuto. A terceira afirmação é falsa, pois a referida lei estadual deverá ser revista a cada 10 (dez) anos, pelo menos, conforme art. 11. Por fim, ultima afirmação verdadeira conforme art. 8º, inciso IV.
ESPECIES NORMATIVAS 
Questões (CESPE – PC/AL – Agente de Polícia): O processo legislativo ordinário ou comum, caracterizado pela sua maior extensão, é o que se destina à elaboração das leis ordinárias e das leis complementares.
Resposta: Certo.
Comentário: As leis complementares e ordinárias passam por todo o processo legislativo ordinário, composto por 3 fases: iniciativa, constitutiva e complementar.
  
Questão (FADESP – Prefeitura de Jacareacanga/PA – Escrevente Legislativo): Dentre as diferentes espécies normativas, aquela que é utilizada nas matérias expressamente previstas na Constituição Federal denomina-se
a) Lei Complementar.
b) Lei Ordinária.
c) Lei Delegada.
d) Lei Provisória.
Resposta: Letra A.
Comentário: As matérias que devem ser regulamentadas por lei complementar estão expressamente dispostas na Constituição. Diferentemente da lei ordinária, cuja matéria de regulamentação é residual.
 
Questão (FCC – TCM/RJ – Auditor-Substituto de Conselheiro): Lei ordinária e lei complementar
a) guardam relação de hierarquia entre si, porque a primeira subordina-se à segunda.
b) distinguem-se pela maioria requerida para aprovação parlamentar (maioria absoluta e maioria simples, respectivamente) e pela repartição constitucional de matérias confiadas a uma e a outra.
c) são igualmente atos normativos primários, mas a segunda tem prazo diferenciado para sanção ou veto presidencial.
d) excluem a possibilidade de a segunda dispor sobre a matéria da primeira.
e) podem veicular, ambas as espécies, normas nacionais, isto é, que repercutem para todos os entes federados.
Resposta: Letra E.
Comentário: A exemplo das normas gerais com competência prevista da Constituição, válidas em todo o território nacional. Quanto à letra A, embora haja doutrina em contrário, o STF entende que não há hierarquia entre lei ordinária e lei complementar. A letra B está errada pois é o contrário: o quorum para aprovação de lei ordinária é de maioria simples, enquanto o de lei complementar é de maioria absoluta. O prazo para sanção ou veto é o mesmo para ambas as espécies normativas, logo errada a C. Finalmente, quanto à letra D, é possível que lei complementar trate de matéria de lei ordinária, mas não o contrário, uma vez que a matéria de lei complementar está expressa na Constituição. Logo, lei ordinária tratando de matéria de lei complementar é inconstitucional.
 
Questão (FJPF – CONAB – Procurador): Para a aprovação de projetos de leis ordinárias, de leis complementares e de emendas constitucionais, requer-se, respectivamente, maioria:
a) simples, maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso e maioria absoluta dos membros das Câmaras;
b) maioria absoluta dos membros das Câmaras, maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso e maioria relativa;
c) relativa, maioria absoluta dos membros das Câmaras e maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso;
d) maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso, maioria simples e maioria absoluta dos membros das Câmaras;
e) absoluta (nos dois primeiros casos) e maioria de três quintos dos membros das Casas do Congresso (na última hipótese).
Resposta: Letra C.
Comentário: Conforme art. 47, art. 69 e art. 60, § 2º, da Constituição, respectivamente.
 
Questão (FMP/RS – PGE/AC – Procurador do Estado): Sobre as leis ordinárias e as leis complementares, pode-se afirmar:
I – Ambas têm o mesmo patamar normativo no âmbito da hierarquia das normas no entendimento do STF.
II – Uma das diferenças relevantes diz respeito à competência temática, pois as leis ordinárias são enumeradas na Constituição.
III – Considerando a ausência de algum(ns) parlamentares nas sessões deliberativas, a aprovação de uma lei complementar exige mais votos do que a aprovação de uma lei ordinária, porém as duas prescindem de sanção ou veto do Presidente da República.
Assim, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
a) apenas a I
b) apenas a I e a II.
c) apenas a III.
d) apenas a II e a III.
Resposta: Letra A.
Comentário: A competência temática das leis ordinárias é residual, sendo enumeradas apenas as matérias de lei complementar, logo errado o item II da questão. Nenhuma das duas prescinde (ou dispensa) de sanção ou veto, devendo necessariamente passarem por deliberação do poder executivo, logo também errado o item III.
 
Questão (CESPE – DPE/CE – Defensor Público): Lei ordinária pode revogar lei complementar.
Resposta: Certo.
Comentário: Isso pode ocorrer quando uma lei complementar versar sobre matéria residual, que poderia ser disciplinada por lei ordinária. Por economia processual, essa lei complementar é válida. Porém, é considerada materialmente lei ordinária, o que quer dizer que pode ser revogada ou alterada por outra lei ordinária.
 
Questão (CESPE – TCU – Auditor Federal de Controle Externo): Embora leis complementares não sejam consideradas inconstitucionais pelo simples fato de veicularem matéria reservada a leis ordinárias, os dispositivos desse tipo de lei que não tratem de assunto próprio de lei complementar ficam sujeitos a modificações posteriores promovidas por lei ordinária.
Resposta: Certo.
Comentário: Ver comentários à questão anterior.
  
Questão (FCC – TJ/AP – Técnico Judiciário): Ao dispor sobre o processo legislativo, estabelece a Constituição da República que as leis complementares serão
a) de iniciativa privativa do Presidente da República.
b) aprovadas por maioria absoluta.
c) discutidas e votadas em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos.
d) discutidas e votadas inicialmente no Senado Federal.
e) promulgadas pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Resposta: Letra B.
Comentário: Conforme art. 69 da Constituição.
 
Questão (CESPE – DPF – Delegado): A iniciativa das leis ordinárias cabe a qualquer membro ou comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, bem como ao presidente da República, ao STF, aos tribunais superiores, ao procurador-geral da República e aos cidadãos. No que tange às leis complementares, a CF não autoriza a iniciativa popular de lei.
Resposta: Errado.
Comentário: A iniciativa de lei complementar é garantida ao cidadão pelo art. 61, da Constituição, segundo o qual a “iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição”.
TCU 
COMPETENCIAS 
Questão (CESPE – TRF 2 – Juiz Federal): A respeito da fiscalização contábil, financeira e orçamentária da administração pública federal e das competências do TCU, assinale a opção correta.
a) Quando o TCU detectar irregularidades ou abusos na execução de contratos firmados pela administração pública federal, o Senado Federal poderá determinar-lhes a imediata sustação, além de poder imputar débito ou multa aos responsáveis.
b) A fiscalização exercida pelo Congresso Nacional sobre a administração

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