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AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOSFISIOTERAPIA-64

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AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM INCONTINÊNCIA 
URINÁRIA EM IDOSOS: ESTRATÉGIAS FISIOTERAPÊUTICAS 
PARA TRATAR A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS E 
MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA. 
A incontinência urinária é um problema de saúde comum entre os idosos, mas muitas vezes pode ser tratada 
ou gerenciada com sucesso por meio de intervenções fisioterapêuticas. Aqui estão estratégias para avaliação e 
tratamento da incontinência urinária em idosos: 
Avaliação Inicial: 
1. Avaliação da História Clínica: O fisioterapeuta inicia a avaliação coletando informações detalhadas sobre a 
história clínica do paciente, incluindo sintomas de incontinência, padrões de micção e fatores desencadeantes. 
2. Avaliação da Função Muscular do Assoalho Pélvico: A avaliação dos músculos do assoalho pélvico é essencial. 
Isso pode incluir palpação para identificar fraqueza ou tensão excessiva. 
3. Avaliação da Postura e Movimento: A postura e a mecânica do movimento podem afetar a função do assoalho 
pélvico. O fisioterapeuta avalia a postura e a marcha do paciente. 
4. Registro Miccional: Pode ser solicitado ao paciente que mantenha um diário de micção para rastrear padrões 
e episódios de incontinência. 
Intervenção Fisioterapêutica: 
1. Exercícios do Assoalho Pélvico: Os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, como os exercícios de 
Kegel, são frequentemente prescritos para melhorar o tônus muscular e o controle sobre a bexiga. 
2. Treinamento da Musculatura Abdominal: O fortalecimento dos músculos abdominais ajuda a apoiar o assoalho 
pélvico e pode reduzir a pressão sobre a bexiga. 
3. Biofeedback: Técnicas de biofeedback podem ser usadas para ajudar os pacientes a identificar e fortalecer os 
músculos do assoalho pélvico. 
4. Educação sobre Hábitos Miccionais: Os pacientes são orientados sobre a importância de esvaziar a bexiga 
regularmente e evitar o esforço excessivo ao urinar. 
5. Treinamento da Bexiga: O fisioterapeuta pode ensinar estratégias de treinamento da bexiga, como o 
agendamento de micções regulares. 
6. Estimulação Elétrica Funcional (FES): Em casos de fraqueza severa do assoalho pélvico, a FES pode ser usada 
para estimular a contração muscular. 
Terapia Complementar: 
1. Dieta e Hidratação: Recomendações dietéticas podem ser fornecidas para evitar irritantes da bexiga, como 
cafeína ou álcool, e garantir uma hidratação adequada. 
2. Perda de Peso: Se o excesso de peso estiver contribuindo para a incontinência, um programa de perda de peso 
pode ser recomendado. 
3. Gerenciamento de Medicamentos: Se a incontinência estiver relacionada a condições médicas específicas, 
como infecções do trato urinário, o fisioterapeuta trabalhará em colaboração com médicos para gerenciar a 
medicação apropriada. 
Acompanhamento e Reavaliação: O tratamento da incontinência urinária é frequentemente um processo 
contínuo. O fisioterapeuta acompanhará o progresso do paciente, fará ajustes no plano de tratamento conforme 
necessário e fornecerá apoio contínuo. 
É importante destacar que a incontinência urinária em idosos não é uma parte inevitável do envelhecimento 
e pode ser tratada com sucesso. A fisioterapia desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida, 
restaurando a continência urinária e permitindo que os idosos mantenham sua independência e bem-estar.

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