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AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO EM INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS: ESTRATÉGIAS FISIOTERAPÊUTICAS PARA TRATAR A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM IDOSOS E MELHORAR SUA QUALIDADE DE VIDA. A incontinência urinária é um problema de saúde comum entre os idosos, mas muitas vezes pode ser tratada ou gerenciada com sucesso por meio de intervenções fisioterapêuticas. Aqui estão estratégias para avaliação e tratamento da incontinência urinária em idosos: Avaliação Inicial: 1. Avaliação da História Clínica: O fisioterapeuta inicia a avaliação coletando informações detalhadas sobre a história clínica do paciente, incluindo sintomas de incontinência, padrões de micção e fatores desencadeantes. 2. Avaliação da Função Muscular do Assoalho Pélvico: A avaliação dos músculos do assoalho pélvico é essencial. Isso pode incluir palpação para identificar fraqueza ou tensão excessiva. 3. Avaliação da Postura e Movimento: A postura e a mecânica do movimento podem afetar a função do assoalho pélvico. O fisioterapeuta avalia a postura e a marcha do paciente. 4. Registro Miccional: Pode ser solicitado ao paciente que mantenha um diário de micção para rastrear padrões e episódios de incontinência. Intervenção Fisioterapêutica: 1. Exercícios do Assoalho Pélvico: Os exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, como os exercícios de Kegel, são frequentemente prescritos para melhorar o tônus muscular e o controle sobre a bexiga. 2. Treinamento da Musculatura Abdominal: O fortalecimento dos músculos abdominais ajuda a apoiar o assoalho pélvico e pode reduzir a pressão sobre a bexiga. 3. Biofeedback: Técnicas de biofeedback podem ser usadas para ajudar os pacientes a identificar e fortalecer os músculos do assoalho pélvico. 4. Educação sobre Hábitos Miccionais: Os pacientes são orientados sobre a importância de esvaziar a bexiga regularmente e evitar o esforço excessivo ao urinar. 5. Treinamento da Bexiga: O fisioterapeuta pode ensinar estratégias de treinamento da bexiga, como o agendamento de micções regulares. 6. Estimulação Elétrica Funcional (FES): Em casos de fraqueza severa do assoalho pélvico, a FES pode ser usada para estimular a contração muscular. Terapia Complementar: 1. Dieta e Hidratação: Recomendações dietéticas podem ser fornecidas para evitar irritantes da bexiga, como cafeína ou álcool, e garantir uma hidratação adequada. 2. Perda de Peso: Se o excesso de peso estiver contribuindo para a incontinência, um programa de perda de peso pode ser recomendado. 3. Gerenciamento de Medicamentos: Se a incontinência estiver relacionada a condições médicas específicas, como infecções do trato urinário, o fisioterapeuta trabalhará em colaboração com médicos para gerenciar a medicação apropriada. Acompanhamento e Reavaliação: O tratamento da incontinência urinária é frequentemente um processo contínuo. O fisioterapeuta acompanhará o progresso do paciente, fará ajustes no plano de tratamento conforme necessário e fornecerá apoio contínuo. É importante destacar que a incontinência urinária em idosos não é uma parte inevitável do envelhecimento e pode ser tratada com sucesso. A fisioterapia desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida, restaurando a continência urinária e permitindo que os idosos mantenham sua independência e bem-estar.
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