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Amenorreia Síndrome do ovário policístico Infertilidade Departamento de Ginecologia e Obstetrícia UNIFAI-2020 Dr.Nildo Redivo Júnior AMENORREIA DEFINIÇÃO Primária �Nenhuma menstruação até aos 14 anos e sem desenvolvimento das características sexuais secundárias. �Nenhuma menstruação até aos 16 anos com desenvolvimento das características sexuais secundárias Secundária �Que já tenha menstruado,porém estejam sem menstruar por um período de por 3 ciclos prévios, ou 6 meses em mulheres com oligomenorreia prévia. AMENORREIA FISIOLÓGICA Período pré-pubere Gravidez Amamentação Menopausa � Eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário � Hipotálamo: GnRH � Hipófise: FSH � Ovário: crescimento folicular(E2,P,A, I). � Folículo: estradiol que prolifera o endométrio � Hipotálamo: GnRH � Hipófise: LH � Ovário: ovulação → corpo lúteo: progesterona � Progesterona: torna o endométrio secretor � Não ocorrendo a gravidez → menstruação ANAMNESE História da doença atual: amenorreia primária versus secundária; Antecedentes pessoais: anomalias do crescimento e desenvolvimento, doenças sistêmicas, radio ou quimioterapia ou procedimentos cirúrgicos; Antecedentes ginecológicos e obstétricos: menstruações, hemorragia durante o parto, intervenções ginecológicas, infecções ou contracepção hormonal; Medicações: fármacos psicotrópicos, contraceptivos orais, anti-hipertensores, narcóticos, agentes quimioterápicos; Hábitos: dieta, exercício, drogas; História familiar: doenças genéticas ou congênitas; Revisão por aparelhos e sistemas: sintomas de gravidez precoce (náuseas e tensão mamária), galactorreia, hirsutismo, acne, secura vaginal, dor pélvica, sintomas de virilização, sintomas neurológicos, alterações do olfato. EXAME FÍSICO Peso, altura e IMC; Sinais de endocrinopatias: doença tireoidiana (exoftalmia, bócio, nódulos tireoidianos, macroglossia, intolerância ao calor ou frio, cabelo fino); hiperprolactinemia (galactorreia); Síndrome de Cushing (obesidade central, HTA, fraqueza muscular proximal, estrias abdominais, hirsutismo). Caracteres sexuais secundários: telarca (desenvolvimento mamário), adrenarca (desenvolvimento dos pêlos axilares). pubarca (desenvolvimento dos pêlos púbicos). menarca( primeira menstruação). Exame ginecológico: inspeção, exame com espéculo para avaliação da vagina e colo do útero e toque bimanual para avaliação do tamanho, forma e consistência do útero, fundos de saco e áreas anexiais. Exame mamário. Exames para investigação de amenorreia. uExames laboratorias primários: • ßHCG, FSH, Estradiol, Prolactina, TSH. uExames laboratoriais secundários: • Testosterona, Sulfato Dehidroepiandrosterona(DHEA-S), 17-OH-P, TOTG 75g, Colesterol Total + frações, Triglicerídeos, Teste autoimune, Cariótipo. EXAMES DE IMAGEM � Ecografia pélvica e endovaginal � Ultrassom 3 D (auxilia em malformações uterinas) � Tomografia � RMN � Histerossalpingografia � Histerossonografia ULTRASSOM OVARIANO COM MICROFOLÍCULOS ULTRASSOMEM 3 DIMENSÕES TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA HISTEROSSALPINGOGRAFIA HISTEROSSONOGRAFIA HISTEROSCOPIA ESTUDO DA AMENORREIA 1º Passo Excluir gravidez 2º Passo Classificar a amenorreia: primária secundária � Amenorreia primária � Caracteres sexuais secundários Sim � Útero presente (obstrução ou secundária) � Útero ausente (cariótipo) Não FSH / LH aumentados (hipogonadismo-hipergonadotrófico)- Insuficiência Ovariana Primária. FSH / LH diminuídos (hipogonadismo hipogonadotrófico)- Ausência de Estimulação pelas Gonadotrofinas. Categorias de amenorreia com base nos níveis de gonadotrofina e estrogênio Tipo de hipogonadismo LH/FSH Estrogênio Defeito Primário Hipergonadotrófico Alto Baixo Ovário Hipogonadotrófico Baixo Baixo Hipotálamo/Hipófise Eugonadotrófico Normal Normal Vários � Amenorreia secundária � TSH / prolactina � ACTH / testosterona livre � teste de progesterona (usar progesterona 10 dias para ver se o endométrio descama → sinal de endométrio proliferado sobre ação estrogênica � teste de estrogênio e progesterona (utilizando estrogênio e progesterona, havendo menstruação → endométrio responsivo à ação hormonal / caso não menstruar, endométrio não responsivo ou obstrução do trato genital FSH / LH aumentados (hipogonadismo hipergonadotrófico) FSH/ LH diminuídos (hipogonadismo hipogonadotrófico) Amenorreia primária: frequência de etiologias uHipogonadismo-hipergonadotrófico • 45,X e variantes, 46,XX, 46,XY. uEugonadismo • Agenesia Mulleriana, Septo Vaginal, Hímen Imperfurado, Síndrome da Insensibilidade Androgênica, Síndrome dos Ovários Policísticos, Hiperplasia Suprarrenal Congênita, Acromegalia, Doença de Cushing e Doença da Tireóide. uNíveis baixos de FSH sem desenvolvimento das mamas • Atraso Constitucional, Deficiência de GNRH, Outras Doenças do SNC, Doença Hipofisária, Transtornos Alimentares, Estresse, Excesso de Exercícios. Amenorreia Secundária:frequência de etiologias. uNíveis baixos ou normais de FSH: Vários. • Transtornos Alimentares, Estresse, Excesso de Exercício, Distúrbios Hipotalâmicos Inespecíficos, Anovulação Crônica, Hipertiroidismo, Síndrome de Cushing, Tumor Hipofisário/Sela Vazia, Síndrome de Sheeehan. uNíveis Elevados de FSH: Insuficiência Gonadal. • 45, XX, Cariótipo Anormal. uNíveis Elevados de Prolactina. uAnatômica • Síndrome de Asherman Amenorreia Secundária:frequência de Etiologias uEstados Hiperandrogênicos. • Hiperplasia Suprarrenal Congênita de Início Tardio, Tumor Ovariano, Sem Diagnóstico. Distúrbios Anatômicos � Herdados: � Obstrução distal do trato genital. � Malformações Müllerianas ANOMALIA MULLERIANA OU AGENESIA UTERINA Agenesia útero-tubas-vaginal (Síndrome Mayer- Rokitansky-Kuster-Hauser): 15% das amenorreias primárias (2ª causa mais frequente); Ovários sem alterações; desenvolvimento normal dos caracteres sexuais secundários; 15-30% com anomalias renais, esqueléticas ou cardíacas. Hímen Imperfurado Distúrbios Anatômicos � Adquiridos: � Estenose do colo uterino � Sinéquias intrauterinas(síndrome de Asherman) SÍNDROME DE ASHERMAN � Cicatrização endometrial ou adesões intrauterinas, face a intervenções ginecológicos (cirurgia, tratamento laser) ou infecções (tuberculose, schistosomíase). � Diagnóstico: histossalpingografia ou histeroscopia. � Tratamento: ressecção histeroscópica do tecido cicatricial. HISTEROSSALPINGOGRAFIA HISTEROSCOPIA Distúrbios Endócrinos � Hipogonadismo hipergonadotrófico � Insuficiência ovariana prematura � Distúrbios hereditários � Defeitos cromossômicos � Defeitos genéticos específicos � Anomalias adquiridas � Hipogonadismo hipogonadotrófico � Síndrome de Kallmann •45,X0, Síndrome de Turner clássico, e suas variantes. Sinais: Amenorreia, imaturidade sexual e baixa estatura(142-147 cm), pescoço alado, coarctação da aorta, micrognatia,ulna valga, implantação baixa das orelhas, perda auditiva neurossensorial,rim em ferradura, tórax em forma de escudo, espaçamento amplo das aréolas, ausência desenvolvimento mamário,quarto metacarpal curto, doenças autoimunes(tireoidite), Diabetes mellitus. Tratamento: Controle doTSH + H. Crescimento+ TRH. SÍNDROME DE TURNER SÍNDROME DE INSENSIBILIDADE AOS ANDROGÊNIOS � Cariótipo 46,XY; � Fenótipo variável, sendo o mais comum mulheres normais, sem pelos púbianos ou axilares; � Presença de testículos internos. � Deficiência nos receptores da testosterona, desenvolvimento normal do sistema ductal masculino e virilização. � Ausência de orgãos genitais internos feminino, com genitais externos normais à inspecção. � Tratamento : gonadectomia após a puberdade. Distúrbios Endócrinos � Distúrbios do hipotálamo � Anormalidades hereditárias do hipotálamo � Disfunção hipotalâmica adquirida � Distúrbios funcionais ou amenorreia hipotalâmica(transtornos alimentares, exercícios, estresse, funcional, Pseudociese. � Destruição anatômica � Distúrbios da Adeno-hipófise Insuficiênciahipofisária parcial ou completa; Etiologia: necrose hipofisária após hemorragia obstétrica maciça; Falência da ovulação e da lactação; Perda dos pelos genitais e axilares. Tratamento: Reposição dos déficites hormonais SÍNDROME DE SHEEHAN Distúrbios Endócrinos � Anormalidades hereditárias da adeno-hipófise � Disfunção hipofisária adquirida � Outras causas de hipogonadismo hipogonadotrófico � Amenorreia eugonadotrófica � Síndrome do ovário policístico � Hiperplasia suprarrenal congênita com início na vida adulta � Tumor ovariano � Hiperprolactinemia e hipotireoidismo SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO TRATAMENTO TRATAMENTO CLÍNICO GERAL Progesterona na segunda fase. Contraceptivos hormonais (quando não houver desejo de engravidar). Reguladores da menstruação (estrogênio e progesterona). Outros fármacos: Agonistas da Dopamina – hiperprolactinemia. Citratro de clomifeno ou Gonadotrofinas/GnRH pulsátil – induzir ovulação (fertilidade) quando houver desejo de gravidez. TRATAMENTO TRATAMENTO CIRÚRGICO Ressecção: alguns tumores hipofisários e hipotalâmicos (com ou sem radioterapia); Destruição histeroscópica das adesões intrauterinas: Síndrome de Asherman; Correção das malformações anatômicas. Ressecção de gonadas masculinas intraabdominais (potencial teratogênico). OVÁRIOS MICROPOLICÍSTICOS Quadro Clínico � Obesidade, Hirsutismo,Amenorreia(Stein Leventhal, 1935). � Irregularidade Menstrual. � Hirsutismo > 8 (Ferrinan e Gallwey). � Acne, Seborréia e Alopécia Frontal. � IMC > 30. � Acantosis nigricans = resistência insulínica. É uma endocrinopatia comum que caracteriza com oligo ou anovulação crônica. Sinais de feedback inapropriados para o complexo hipotálamo- hipofisário e Ó LH/FSH (> 2:1); Quadro Clínico: oligo-ovulação e/ou anovulação, hiperandrogenismo(clínico/bioquímico) e ovários policísticos ao exame de ecografia. Tratamento: contracepção hormonal oral ou fármacos indutores de ovulação caso pretenda engravidar. SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO SÍNDROME DE OVÁRIOS POLICÍSTICOS � A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum na fase reprodutiva da mulher; com prevalência entre 4 e 12%. � A ocorrência familiar é frequente, principalmente quando há parentesco de primeiro grau (20 a 60%) Etiologia � Desconhecida. � Suspeita-se de origem genética multifatorial e poligênica, tendo em vista a observação de acúmulo de casos bem documentados. Fisiopatologia � Gonadotrofinas: Secreção inadequada de gonadotrofinas(GnRH) – resulta na produção preferencial de LH em relação FSH. � Resistência à Insulina: Está associada a absorção reduzida de glicose em resposta a uma determinada quantidade de insulina, anormalidade pós-ligação na transdução do receptor insulínico. � Androgênios: Tanto a insulina como LH estimulam a produção androgênios através da células da teca. � Globulina de ligação ao hormônio sexual(SHBG):Glicoproteína produzida pelo fígado é suprimida por insulina, androgênios, corticoides, progesterona e hormônio do crescimento. � Anovulação: níveis séricos de LH aumentados e de insulina. Formas Clínicas � Síndrome do ovário micropolicístico(mais comum e menos grave). � Hipertecose ovariana e síndrome da HAIRAN(mais grave). SOP- CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO European Society of Human Reproduction and Embryology/American Society of Reproductive consensus workshop group-Roterdã 2003 • Excesso de androgênios (evidência clínica ou laboratorial) • Irregularidade menstrual (oligo-/anovulação) • Ovários policísticos (ecografia: ≥12 folículos de 2 – 9mm e/ou volume ováriano > 10 mL) Necessários 2 dos seguintes critérios: Exclusão de outras causas de excesso de androgénios (hiperplasia congénita da supra-renal, Cushing, tumor do ovário ou da supra-renal), ou de anovulação crônica. Consequências da síndrome do ovário policístico Consequências em curto prazo Consequências em longo prazo Obesidade Diabetes mellitus Infertilidade Câncer endometrial Puberdade Precoce/Menstruação Irregular Doença cardiovascular Dislipidemia Distúrbios do Sono Hirsutismo/acne/alopecia androgênica Abortamentos Intolerância à glicose/acantose nigricans PACIENTE COM 26 ANOS, G:0 P: 0, COM CICLOS MENSTRUAIS IRREGULARES DESDE A MENARCA, COM ATRASOS MENSTRUAIS. TENTANDO ENGRAVIDAR HÁ 4 ANOS. AO EXAME PESO 116 KG, 1,56 M, CIRCUNFER\ÊNCIA 116 CM. � QUAL O DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO? ANOVULAÇÃO CRÔNICA. � QUAL A INVESTIGAÇÃO A FAZER? AVALIAR FATORES DE FERTILIDADE: COLO, ÚTERO, OVÁRIOS, TROMPAS, FATORES HORMONAIS E FATOR MASCULINO. AVALIAR RESISTÊNCIA INSULÍNICA AVALIAR SÍNDROME METABÓLICA SÍNDROME DE ANOVULAÇÃO CRÔNICA Qualquer perturbação no eixo hipotálamo-hipófise-ovário pode trazer anovulação, que pode ser ocasional ou persistente (crônica). Causas ocasionais não costumam trazer alterações funcionais importantes, e regridem espontaneamente. As causas crônicas mais frequentes são: Obesidade Ovário policístico Lesões hipotalâmicas Lesões hipofisiárias Doença de Cushing Tireoidopatias Doenças consumptivas Anorexia Hiperprolactinemia SÍNDROME DE ANOVULAÇÃO CRÔNICA Portanto, a síndrome de ovário policístico está dentro das síndromes de anovulação crônica. Ela é um dos diagnósticos diferenciais dentro da anovulação crônica, portanto as outras causas devem ser afastadas. � A patogenêse da SOP está relacionada com resistência periférica da insulina (hiperinsulinemia) � SOP não necessariamente está relacionada a obesidade � Diminuição da SHBG, aumento da testosterona livre e LH/FSH>3 são caracacterísticos da SOP SÍNDROME DO OVÁRIO POLCÍSTICOS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hirsutismo, acne, alopécia?? Oligo-anovulação Obesidade Clínica: LABORATÓRIO DA SOP � LH/FSH ≥ 2:1. � TSH- Elevado. � Testosterona Total – Elevado. � Testosterona livre- Levemente elevado. � Prolactina- Elevado. � SDHEA- Levemente aumentado. � 17 (OH) progesterona- > 200 ng/dl. � Glicemia de jejum ≥140 mg/dl; 1h 100-199 mg/dl; pós 2h ≥ 200mg/dl � Insulina de jejum>_17.3. � Perfil Lipídico. � IMC, Circunferência Abdominal de PA. Conjunto de sinais e sintomas observáveis em vários processos patológicos diferentes e sem causa específicaDicionário HOUAISS da língua portuguesa SÍNDROME INFERTILIDADEHIRSUTISMO ELEVAÇÃO PROLACTINA PELE OLEOSA ACNE MICRO CISTOS OVARIANOS OBESIDADE IRREGULARIDADE MENSTRUAL SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS DISLIPIDEMIAHIPERGLICEMIA OBESIDADE HIPERTENSÃO ARTERIAL ? OBESIDADE HIPERTENSÃO ARTERIAL HIPERGLICEMIA DISLIPIDEMIASÍNDROME METABÓLICA Síndrome Metabólica é a denominação dada a um conjunto de fatores de risco, que quando se expressam em um mesmo indivíduo, promovem o desenvolvimento da Doença Aterosclerótica, aumentando a morbimortalidade cardiovascular DEFINIÇÃO Tratamento � Perda de peso. � Atividade Física � Tratamento da Anovulação � Hirsutismo(Remoção de pelos, Depilação, Epilação). � Acne � Acantose nigricans TRATAMENTO � Drosperinona: derivado da espironolactona. � 1mg de drosperinoma equivale a 8 mg de Espironolactona . A dose do ACO é de 3mg DSP que equivale a aproximadamenate a 25 mg de espironolactona . O estrogênio da > parte das pílulas contraceptivas é o etinilestradiol que varia de 15 a 50 mcg � Tromboembolismo ?? TRATAMENTO uProgesteronas Cíclicas: • Progestenona por 1 a 3 meses- 5 a 10 mg/dia de Acetato de Medroxiprogesterona por 12 dias, ou 200 mg/dia de Progesterona Natural Micronizada . TRATAMENTO � Antiandrogênicos: � Indicação:Hirsutismo. Antagonistas competitivos nos receptores de androgênio, revertendo a ação de tranformar os pêlos velus em fios de cabelos terminais. � Resultado 6-12 meses. � Associar anticoncepção (risco de virilização incompleta dos fetos machos) � Acetato de ciproterona( 25/50mg nos primeiros 10 d do ciclo) � Espironolactona(100/200mg dia) � Finasterida ( 5mg/dia) TRATAMENTO � Agentes sensibilizantesda insulina: � Metformina: reduz a resistência a insulina seguida por uma diminuição de androgenos ovarianos (1500-2500 mg/dia) � Tiozalinedionas(troglitazona,pioglitazona, rosiglitazona): � Troglitazona retirada por efeito hepatotóxico � Pioglitazona: aumento de peso � *ambos diminuiram igualmente o grau de hirsutismo,concentrações séricas de testosterona livre INFERTILIDADE INFERTILIDADE u Infertilidade –Dificuldade/ Incapacidade de engravidar após um ano de relacionamentos sexuais sem proteção e com frequência razoável. • Primária – nunca teve uma gestação • Secundária – já teve anteriormente uma gestação u Relativa(SOP, Endometriose, Miomas, Oligooespermia, Infecção) u Absoluta (ausência de órgãos, malformações, falência ovariana presente. u Fecundidade- Capacidade de conceber – 20-25%. u Esterilidade/Estéril- Incapacidade de procriar e que pode ser congênita ou adquirida(doenças, acidente ou provocada). u Aborto • Aborto habitual (3 ou mais consecutivos) • Parto prematuro (antes de 37 semanas completas) INFERTILIDADE Feminina 25% Masculina 27% Combinada 22% Outras 9% ESCA (esterilidade sem causa aparente)- 17% Pode haver combinação de fatores OMS: casal infértil 1 anos sem gravidez com relações sexuais desprotegidas regulares. ACOG: 6 ano / atenção especial ♀ 35 anos FATOR MASCULINO Causas Infecções / Inflamações / Imunológicas / Varicocele Investigação Espermograma / Dosagens Hormonais / Cariótipo / Teste Hiposmótico / Prova Imunológicas / Biópsia / Penetração Muco-óvulo ?/ Capacitação Espermograma Volume / Número por ml e valores absolutos / Ph / formas A / formas A + B / Vitalidade / Formas / Leucócitos ESPERMOGRAMA Volume: 1,5-4,5 ml, quando diminuído sugere fator obstrutivo, quando aumentado, fator inflamatório Número por ml: varia de 15-20 milhões (valores mínimos) por ml → devemos avaliar número absoluto (número por ml vezes volume total) pH em geral, alcalino Motilidade Grau A: mobilidade direcionada (25% do total) Grau B: mobilidade não direcionada (25% do total) formas A + B devem representar 50% do total Grau C: mobilidade vibratória mas não se movimenta Grau D: imóvel (mortos) Vitalidade: número de espermatozóides vivos (75% do total). Os mortos, tem a cabeça do espermatozóide fraturada, e permitem a entrada de corante. Morfologia: 30% dos espermatozóides tem que ter morfologia adequada (ou 15% pela morfologia estrita de Kruger – outro sistema de avaliação). ANOMALIAS NOS ESPERMATOZÓIDES • Azoospermia - Quando da ejaculação, o número de esper- matozóides é nulo ou insuficiente (oligozooespermia). • Teratospermia - quando mais de 60% dos espermatozóides apresentam mal-formações. • Astenozoospermia – os espermatozóides são imóveis ou apresentam baixa mobilidade. • Necrospermia – elevada concentração de espermatozóides mortos. FATOR FEMININO Ovulatório Cervical Corporal Tubário Peritoneal Imunológico Coital-vaginal FATOR OVULATÓRIO Insuficiência Hipotálamo-hipófise Disfunção Hipotálamo-hipófise Alterações congênitas ou iatrogênicas do trato genital Hiperprolactina com ou sem lesão Hipotálamo-hipófise Amenorreia com lesão Hipotálamo-hipófise FATOR OVULATÓRIO • Fsh-Lh • Prolactina • Estradiol, Progesterona, Ca-125. • Contagem dos Folículos Antrais, Hormônio Antimülleriano. • Teste da progesterona (avalia ação estrogênica endometrial) • Cariótipo (especialmente nos abortos de repetição) • Progesterona sérica (colher na segunda fase após ovulação 21º ou 22º dia do ciclo) • Biópsia endometrial (para avaliar período de datação do endométrio e sua cronologia com ciclo, é hoje praticamente método abandonado) • Temperatura basal corporal (medida da temperatura matina diária, com aumento no período ovulatório. É método abandonado na prática clínica atual). • Ultrassom seriado (avalia o crescimento ovulatório até a ovulação e formação do corpo lúteo. Substitui a temperatura basal e biópsia do endométrio) INDUÇÃO DA OVULAÇÃO Hipoestrogenismo-hipogonadotrófico Normoestrogenismo-normogonadotrófico Hipoestrogenismo-hipergonadotrófico Hiperprolactinemia Citrato de clomifeno LH (Hcg) Fsh Análogos FATOR UTERINO Mioma Malformações Lesões endometriais Incompetência istmo-cervical História / Exame clínico / Ultrassom (3d) / Teste Progesterônico / Histerossalpingografia / Vídeolaparoscopia / Histeroscopia FATOR UTERINO Histeroscopia Videolaparoscopia Laparotomia Circlagem do colo FATOR PERITONEAL Aderência (fator mecânico) Fatores bioquímicos Fatores imunológicos História / Histerossalpingografia / Ultrassom / Histerossonografia / Videolaparoscopia Tratamento Vídelolaparoscopia Laparotomia FATOR COITAL / VAGINAL Dispareunia Vaginismo Malformações Impotência masculina Disfunções ejaculatórias FATOR TUBÁRIO Processos iInfecciosos Lesões do colo Pólipos Anticorpos antiespermatozóides Déficit Estrogênico FATOR CERVICAL Processos infecciosos / Lesões do colo / Pólipos Anticorpos antiespermatozóides / Déficit estrogênico Exame clínico / Avaliação do muco / Cristalização Teste pós-coital Condom 6 meses (?) para diminuir a interação espermatozóide - colo Tto de processos inflamatórios, cervicites, pólipos / correção estrogênica Inseminação intrauterina: tentativa de evitar ação espermatozóide sobre o colo FATOR IMUNOLÓGICO Diminuição mobilidade Transporte / viabilidade Fagocitose Fecundação Nidação Complexo histocompatilidade principal Células supressoras Fator bloqueador Células imunes inativadas Anticorpos antifosfolipídicos FATOR IMUNOLÓGICO Testes aglutinação Testes de imobilização Ac antiespermatozóides Ac antifosfolipídicos Ácido acetil salicílico Imunoterapia Corticoterapia Heparina REPRODUÇÃO ASSISTIDA Fatores que impedem ou impossibilite a fertilidade em tratamentos convencionais Gametas Zigotos Pré-embriões Inseminação intra-tubária Inseminação intra-uterina Estimulação ovariana Captura ovular Capacitação espermática Fecundação Transferência REPRODUÇÃO ASSISTIDA FIV ICSI Cultura até blastocistos Embrio redução Diagnóstico pré-implantacional Criopreservação
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