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Plano de Ensino POLITICA SETORIAL HABITACAO

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PLANO DE ENSINO 
 
Política Setorial – Habitação 
 
I – Ementa 
Discussão conceitual acerca da questão habitacional correlacionada à 
análise da problemática urbana e ao debate sobre as políticas sociais no Brasil. 
A trajetória histórica da Política Habitacional Brasileira e seu impacto sobre as 
demandas da sociedade. A problemática da moradia e a movimentação dos 
diferentes atores sociais, a questão das demandas e respostas. A realidade 
específica de São Paulo e a política local. A atuação do Serviço Social na 
questão da moradia. 
 
II – Objetivos gerais 
 Formar profissionais capazes de responder às demandas sociais, na 
perspectiva de assegurar direitos, democratizar o acesso do cidadão às 
políticas sociais, por meio da instauração de práticas profissionais 
competentes com potencial de produzir conhecimentos e propor 
alternativas para a transformação da realidade social. 
 Desenvolver conhecimentos e habilidades que possibilitem o bom 
exercício profissional e a devida informação ao cidadão usuário dos 
serviços sociais 
 
III – Objetivos específicos 
 Compreender as origens da questão urbana no Brasil, suas relações com 
o processo de urbanização e os problemas sociais urbanos. 
 Compreender as expressões da questão social no espaço urbano no 
âmbito do capitalismo. 
 Discutir sobre direito à cidade. 
 Refletir sobre as condições sócio-históricas que envolvem a formulação 
da política de habitação o Brasil. 
 Conhecer as peculiaridades da habitação na conjuntura brasileira. 
 Interagir com os conceitos de espaço, território, urbanização, segregação 
socioespacial, mobilidade urbana, territorialidade e o princípio de 
territorialização da PNAS. 
 
IV – Competências 
 Compreender os aspectos conceituais sobre gestão urbana, habitação, 
segregação socioespacial, território, mobilização urbana e 
territorialidade. 
 Construir estratégias para apropriação da realidade de gestão da cidade 
 Conhecer as políticas sociais de habitação e as condições de sub-
habitação. 
 Ao término do semestre e da disciplina, o aluno dever ter desenvolvido a 
capacidade de trazer para o debate os principais desafios que norteiam 
a atuação dos envolvidos com a gestão da política municipal urbana e 
habitacional e sua condição de sujeitos no que se refere ao seu papel 
como gestores sociais. 
 
 
V – Conteúdo programático 
 
A Política Habitacional 
 Origens da Habitação Social no Brasil. 
 Política de Habitação Social e o Direito à Moradia no Brasil. 
 Lei n.11.124, de 16 de junho de 2005 (Diretrizes Gerais da Política 
Urbana). 
 
Atuação do Assistente Social na Política Urbana 
 Lei n. 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade). 
 Mobilidade Urbana (Lei n. 12.587/12 que institui a Política Nacional de 
Mobilidade Urbana – PNMU). 
 
Saneamento Básico e Saúde 
 Saneamento (Lei n. 11.445, de 5 de janeiro de 2007). 
 Política de Regularização Fundiária nas Favelas e nos Cortiços – 
Proteção do Direito à Moradia – Questão de Justiça Social 
 Segregação Socioespacial e o princípio de territorialização do SUAS. 
(Resolução n.145, de 15 de outubro de 2004). 
 
VI – Estratégia de trabalho 
A disciplina é ministrada por meio de aulas expositivas, metodologias 
ativas e diversificadas apoiadas no plano de ensino. O desenvolvimento dos 
conceitos e conteúdos ocorre com o apoio de propostas de leituras de livros e 
artigos científicos básicos e complementares, exercícios, discussões em fórum 
e/ou chats, sugestões de filmes, vídeos e demais recursos audiovisuais. Com o 
objetivo de aprofundar e enriquecer o domínio dos conhecimentos e incentivar a 
pesquisa, o docente pode propor trabalhos individuais ou em grupo, palestras, 
atividades complementares e práticas em diferentes cenários, que permitam aos 
alunos assimilarem os conhecimentos essenciais para a sua formação. 
 
VII – Avaliação 
A avaliação é um processo desenvolvido durante o período letivo e leva 
em consideração todo o percurso acadêmico do aluno, como segue: 
 acompanhamento de frequência; 
 acompanhamento de nota; 
 desenvolvimento de exercícios e atividades; 
 trabalhos individuais ou em grupo; 
 estudos disciplinares; 
 atividades complementares. 
A avaliação presencial completa esse processo. Ela é feita no polo de 
apoio presencial no qual o aluno está matriculado, seguindo o calendário 
acadêmico. Estimula-se a autoavaliação, por meio da autocorreção dos 
exercícios, questionários e atividades, de modo que o aluno possa acompanhar 
sua evolução e rendimento escolar, possibilitando, ainda, a oportunidade de 
melhoria contínua por meio da revisão e feedback. 
 
Os critérios de avaliação estão disponíveis para consulta no Regimento 
Geral. 
 
VIII – Bibliografia 
 
Básica 
 
BONDUKI, N. Origens da habitação social no Brasil: arquitetura moderna, lei do 
inquilinato e difusão da casa própria. São Paulo: Estação Liberdade, 2001. 
 
KAUCHAKJE, Samira. Políticas públicas sociais: a cidade e a habitação em 
questão. Curitiba: IBPEX, 2017. 
 
KOGA, D. Medidas de cidades: entre territórios de vida e territórios vividos. São 
Paulo: Cortez, 2004. 
 
Complementar 
 
FERREIRA, Antônio Domingos Dias. Habitação de Interesse Social: aspectos 
históricos, legais e construtivos. Rio de Janeiro: Interciência, 2015. 
 
SOUZA, Daniele Graciane de. Políticas setoriais e os desafios para o serviço 
social. Curitiba: InterSaberes, 2017. 
 
MARANDOLA JUNIOR, Eduardo. Habitar em risco: mobilidade e 
vulnerabilidade na experiência metropolitana. São Paulo: Blucher, 2014. 
 
PATTO, Maria Helena Souza. A cidadania negada: políticas públicas e formas 
de viver. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010. 
 
MARICATO, E. O impasse da política urbana no Brasil. Petrópolis: Vozes, 
2011. 
 
Sites 
 
BRASIL. Lei n. 11.124, de 16 de junho de 2005 (Diretrizes Gerais da Política 
Urbana). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2005/lei/l11124.htm. 
 
BRASIL. Lei n. 10.257 de 10 de julho de 2001. Estatuto da Cidade. Disponível 
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm. Acesso em: 
8 set. 2015. 
 
BRASIL.MDS. Política Nacional de Assistência Social – PNAS/2004. 
Reimpresso 2016. Disponível em: 
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/
PNAS2004.pdf. 
 
 
CFESS. Atuação de assistentes sociais na Política Urbana – subsídios para 
reflexão. 2016. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/CFESS-
SubsidiosPoliticaUrbana-Site.pdf. 
 
CRESS/MG. Contribuições para o exercício profissional de assistente social: 
coletânea de leis. Disponível em: http://www.cress-mg.org.br/coletanea. 
 
FERNANDES, Rosa M. C.; HELLMANN, Aline (org.). Dicionário crítico: política 
de assistência social no Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 2016. Disponível em: 
https://www.ufrgs.br/cegov/files/pub_70.pdf. 
 
IPEA. Cunha. Alexandre dos Santos. Saneamento básico no Brasil: desenho 
institucional e desafios federativos. 2011. Disponível em: 
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/1338/1/TD_1565.pdf.

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