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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM I 6 SEMESTRE Primeira aula – 08/08 Segunda aula – 15/08 INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM – RADIOGRAFIA Exame radiográfico – Auxílio diagnóstico RADIOGRAFIA Radiação X (radiação ionizante) | Avalia diferentes regiões e doenças. Wilhelm Conrad Rontgen (1895) | Radiação eletromagnética ionizante que propaga-se em linha reta à velocidade da luz. 1896 – Relato dos primeiros efeitos adversos da radiação ionizante. PROPRIEDADES DO RAIO-X Atravessar corpos espessos | Impressionar filme fotográfico | Fluorescer algumas substâncias | Produzir modificações biológicas (somáticas e/ou genéticas) EFEITOS NEGATIVOS DO RAIO-X Os elétrons podem danificar o DNA: Mutações | Aborto ou anormalidades fetais | Susceptibilidade à doença/tempo reduzido de vida | Carcinogênese | Cataratas. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA I – Distância entre operador e a fonte de radiação; II – Calibração do aparelho; III – Colimação (são as luzes que ver por placas de chumbo, que limita aonde vai a radiação); IV – Tempo de exposição; V – EPI’S; VI– Repetição mínima de radiografias; VII – Dosímetro; VIII – Salas | barreiras físicas | restrição de acesso. PRODUÇÃO DE RAIO-X ESCREVER A EXPLICAÇÃO AQUI MAS – TEMPO E KV - Intensidade da corrente elétrica a um determinado tempo (quantidade de raio-x). mAs (contraste radiográfico – diferenças de cinza, isso acontece por conta do mAs) - Aceleração (diferença de potencial) (corrente de alta tensão) KV (qualidade da radiação – capacidade de atravessar corpo espesso) KV Osso sempre vai ser radiopaco, branco, por conta do peso anatômico. 11-12 Músculo é cinza claro. 7-8 Gordura é cinza escuro. 6-7 Gases é radio transparente ou radioluscente, preto. 1-2 Bário é um contraste insolúvel via oral. Iodo é um contraste insolúvel por via injetável ou por sonda. Chumbo não deixa a luz passar por conta do peso anatômico. Ossos e articulações precisam ter o mAs alto para visualizar melhor e um kv baixo pois não é muito espesso. Abdômen tem que ter o mAs alto para diferenciar os órgãos e o kv alto por conta da espessura. Tórax precisa ter o mAs alto e o kv baixo porque já tem ar no pulmão. CONFERIR NOS SLIDES QUANDO ELA POSTAR (acho que anotei errado o mAs) Para ver a coluna precisa ser o mAs e o kv alto para diferenciar músculos, ossos, ... POSIÇÕES ORTOGONAIS Tem que tirar o raio-x no mínimo em duas posições, por conta que pode ocorrer projeções de imagem, pode parecer que algo está em um lugar que não está. Posições/projeções latero-lateral, ventral-dorsal, médio-lateral, dorso-palmar, dorso- plantar, ... Radiologia existem três tipos: Convencional, computadorizada e digital direta. RADIOLOGIA CONVENCIONAL Filme radiográfico (emulsão de sais de prata) | Chassi (cassete) | Ecran (tela intensificadora) | Processamento do filme | Imagem latente – permanente. RADIOLOGIA COMPUTADORIZADA Provoca mudança de carga dos elétrons | Sensibiliza placa de imagem | Imagem latente | Leitora de placa de imagem | Imagem computadorizada | Limpeza de placa. Da placa digital para o computador. RADIOLOGIA DIGITAL DIRETA Da placa diretamente para a tela do computador, por cabo ou internet. Ar | Gordura | Água | Osso > Em ordem crescente. (em ordem decrescente seria ao contrário) Preto | Cinza | Branco. Ar é tudo que for preto, radio transparente. | Gordura aparece em cinza escuro. | Água em tecidos moles, vasos sanguíneos, onde tem líquido, um cinza mais branco. | Osso aparece branco. FORMAÇÃO DE IMAGEM Efeito de adição – Superposição de estruturas de mesma radiopacidade ocorre soma das radiopacidades (adição). Efeito de subtração – Superposição de radiopacidades diferentes misturam-se diminuindo a maior radiopacidade (subtração). Radiografias simples: Sem uso de contraste. Radiografias contrastada: Uso de contraste positivo*/negativo. *bário e iodo ANÁLISE DE RADIOGRAFIA Qualidade técnica | Posicionamento | Avaliação sistemática. INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA 01 – Conhecimento dos padrões de normalidade; 02 – Reconhecimento de alterações; 03 – Classificação das alterações; 04 – Análise da localização e distribuição das alterações; 05 – Possibilidades de diagnóstico. Posição | Número | Forma | Tamanho | Contorno (regular ou irregular, definido ou indefinido) | Radiopacidade. INTRODUÇÃO A ULTRASONIGRAFIA Vantagens: Exame não invasivo | Exame dinâmico | Geralmente não necessita de sedação | Não possui propriedades ionizantes | Maior detalhe de tecidos moles x RX. Desvantagens: Alta sensibilidade e baixa especificidade (nem sempre dá a resposta do que é, mesmo conseguindo ver) | Descarta ou exclui hipóteses clínicas | Exame normal não indica órgão normal. Equipamentos – Tem o fixo e o portátil. FORMAÇÃO DE IMAGEM Cristais (efeito piezoelétrico) (são as borrachinhas) > Ondas sonoras > Tecidos/Órgãos > Eco – retornos (brilho) > Formação da imagem. Muito eco – hiper ecogênico. Cinza claro. (linha do diafragma) Pouco eco – hipoecogênica. Cinza mais escuro. Não produz eco – anecogênico. Preto. (como líquidos, vesícula) Transdutores Cristais piezelétrico | Transformam energia elétrica em sonora e vice-versa. Tipos: Convexo é curvado. Linear reta. Setorial (cardiologia). Maior frequência, maior atenuação = menor penetração, maior resolução. Menor frequência, menor atenuação = maior penetração. SOM X TECIDO Impedância acústica: Capacidade do tecido em resistir oi impedir a transmissão da onda sonora. Atenuação: Perda da intensidade da onda sonora. Reflexão produz a imagem ultrassonográfica. Refração diminui a resolução/causa artefatos. Impulso elétrico Espalhamento (som chega no tecido e espalha em várias direções, é responsável pela textura do órgão, eco textura). Absorção (o som chega e é absorvido no tecido, onda sonora > calor). ULTRASSOM MODOS I – Modo B. Modo brilho. II – Modo M. Movimento. III – Doppler. Vascularização, movimento células sanguíneas. ULTRASSOM DIAGNÓSTICO Metodologia não-invasiva – avaliação de tecidos moles. | Energia não ionizante. | Fornece imagem bidimensional de estrutura tridimensionais. PREPARO PARA O EXAME Jejum | Não urinar | Usar gel, ... AVALIAÇÃO Anatomia topográfica | Dimensão | Número | Forma | Arquitetura | Eco textura | Ecogenicidade. _______ Ecogênico – Hiperecogênico | Hipoecogênico | Isoecogênico. Anecogênico. ECOTEXTURA Granulado característico de cada órgão. | Fenômeno espalhamento. Homogênea ou heterogênea. SOMBRA ACÚSTICA Estruturas muito atenuantes. | Som não se propaga após a estrutura. | Ex: estruturas calcificadas. REVERBERAÇÃO Estruturas muito refletoras. | Som vai e volta para o transdutor. | Ex: gás. Aparece no ultrassom como se fosse cortinas brancas. REFORÇO ACÚSTICO DISTAL Estruturas contendo líquido. | Som não sofre atenuação. | Ex: Estruturas císticas. Fica uma parte mais branca na imagem. IMAGEM EM ESPELHO Interface curva muito refletora. | Parte do som demora mais tempo para voltar ao transdutor. | Ex: diafragma, geralmente acontece só nele. Acontece uma dobra de imagem, fica muito refletiva. ULTRASSONOGRAFIA COM CONTRASTE Contraste de microbolhas – vascularização. | Reflexão do som e realce de vascularização Doppler. Avaliação de nódulos em órgãos parenquimatosos: - Homogeneidade do preenchimento tecidual; - Avalia seu tempo de perfusão do órgão/nódulo; - Precisa de software específico. TERCEIRA AULA – 22/08 PRINCÍPIOS FÍSICOS PARA FORMAÇÃO DE IMAGEM - Ressonância magnética e tomografia computadorizada Como cada tecido atenua a radiação X / Medindo o índice de atenuação ROI: Hiperatenuante – Alta densidade radiológica, como por exemplo osso. Isoatenuantes – idênticas, mesma atenuação. Hipoatenuante – Passa mais radiação. Papel de quem roda o exame: Gerar imagem com qualidadediagnóstica | Pós processamento. Reconstruções para planejamento cirúrgico e envio ao PACS. Depois de formada: Imagens em plano transversal e possibilidade de reconstrução e diferentes planos através do processamento em programa de leitura DICOM. PACS (ou DVD) (onde recebe todas as imagens que foram processadas no exame, em vários planos, em várias escalas de coloração e contraste). AULA 29/08 TITULO - Exame radiográfico Proliferação óssea – Reação periosteal | Osteólise – Lise óssea | Osteopenia – Diminuição da radiopacidade óssea generalizada | “Esclerose” óssea – Aumento da radiopacidade óssea. - Alterações ósseas Localização / região Cortical/Medular | Epífise/Metáfise/Diáfise. Distribuição Focal x Generalizada | Simétrica x Assimétrica | Monostótica x Poliostótica. Tecidos moles adjacentes Dimensões – Aumento ou diminuição. Radiopacidade – Aumento (calcificação) ou diminuição (enfisema). FRATURAS É a descontinuidade cortical óssea. - Classificações das fraturas Aberta ou fechada (exposta ou não) (para ver no raio x aparece com entrada de ar se ela for fratura exposta) Continuidade da linha de fratura (se é completa ou incompleta) (se tem linha atingindo uma parte da cortical ela é incompleta) (se a linha estiver atingindo toda a cortical é completa) Direção (a linha de fratura pode ser reta, fratura transversa) (pode ser na diagonal, obliqua) (pode acontecer pq o osso torceu e vê a região medular, ai chamamos de espiral) Localização (diz onde está a fratura, diáfise, proximal, media, transversa, obliqua, distal ...) Número de linhas de fratura (uma linha de fratura se chama de fratura simples) (se tiver duas linhas de fratura e um fragmento no meio se chama de fratura segmentar) (se tiver várias linhas de fraturas, de três pra cima, se chama de fratura cominutiva) Deslocamento do fragmento (se foi cranial, se o eixo ósseo está preservado “usado quando está normal, não tem fratura”) Fratura por avulsão (onde tem inserção de ligamento) Fratura por compressão (quando tem colapso, acontece muito em coluna) (o osso diminui o tamanho por conta da compressão) Fratura galho verde (acontece em animais jovens com alterações metabólicas, o osso dobra) (difícil acontecer) Fratura patológica (acontece no osso doente, fica fraco) Fraturas condilares (acontece nos côndilos, geralmente afetam a articulação junto pois são altamente ligados) - Fratura de Salter Harris Fraturas que envolvem linha de crescimento, animais jovens. Tipo 1 – bem na placa de crescimento, na placa fisaria. Tipo 2 – envolve a linha de crescimento e a metáfise. Tipo 3 – envolve a linha de crescimento e a epífise, também envolve a articulação. Tipo 4 – envolve a linha de crescimento, metáfise e epífise, também envolve a articulação. Tipo 5 – quando tem a compressão da linha de crescimento, o osso não cresce mais. A linha fecha por conta de um trauma, fazendo com que não cresça mais. - Cicatrização óssea Formação do calor ósseo Hematoma dentro e fora do canal medular > Cascata inflamatória > Remoção dos restos celulares, matriz e coágulo (osteoclasto) > Periósteo e endósteo processo de reparação > Proliferação fibroblastos, colar conjuntivo > Calo ósseo ponte periosteal > Reparação. - Fatores que afetam a cicatrização óssea 1 – Suprimento sanguíneo – cominutiva: maior acometimento sanguíneo; 2 – Localização – Metáfise: rápido, distal rádio/ulna: lento (pois é menos vascularizada); 3 obliqua: rápida 4 – Métodos de redução; 5 – Idade do animal; 6 – Doenças sistêmicas / debilitantes; 7 – Presença de infecção; 8 – Instabilidade da fratura. - Complicações das fraturas Retardo de união (vai demorar para voltar ao normal e cicatrizar) | Não união (os ossos não vão unir mais) | Má união (o osso vai se unir de forma errada, fica torto) | Sequestro ósseo (acontece quando tem fragmentos ósseos juntos na fratura, une toda a fratura e isola os fragmentos) | Fechamento precoce disco epifisário (o disco fecha antes do normal, bastante comum na porção distal do radio e da ulna). - Fechamento precoce do disco epifisário 1 Sequela de distúrbios de crescimento | 2 Sequela de trauma | 3 Mais comum distal radio/ulna | 4 Deformidade óssea “desvio do eixo ósseo” - Lesões ósseas agressivas Osteomielite = Bacteriano/fúngico; Ferida contaminada; Aspectos radiográficos Fase aguda 7 a 14 dias Proliferação periostal | Área radio transparente | Aumento das dimensões dos tecidos moles. Fase crônica – Margem esclerótica. Neoplasias Primarias malignas Osteossarcoma/fibrossarcoma/condrossarcoma; Cães raças grandes e gigantes; Meia idade/idosos; Metástases pulmonares; Prognóstico ruim. Lesão agressiva Sem margens; Osteolitica/osteoblástica; Proliferação periosteal irregular – sinburst. Localização/distribuição Focal – monostótica Metáfise dos ossos longos: proximal – úmero e tíbia | distal – radio e fêmur. (não invade osso vizinho) Poliostotica mieloma múltiplo é o único que invade vários órgãos. EXAME RADIOGRÁFICO ARTICULAÇÕES - Aspectos radiográficos Osso subcondral | Cartilagem articular | Capsula articular | Líquido sinovial. - Técnica radiográfica Duas projeções | Projeções ML e CrCd | Projeções fletidas/flexionadas. - Alterações radiográficas Relação articular: Aumento; diminuição; perda da relação. Partes moles: Aumento da radiopacidade; aumento ou diminuição. Osso subcondral superfície articular: Aumento da radiopacidade; irregularidade (osso em atrito com osso). - Doença articular degenerativa Primária ou secundária | Perda da cartilagem articular. Aspectos radiográficos: Diminuição do espaço articular; Aumento radiopacidade – osso subcondral; Osteofito/enteseofito – proliferação óssea; Aumento das partes moles; Calcificação tecidos moles. - Doença articular inflamatória / Artrite Pode ser séptica (feridas ou hematomas) e podem ser imuno mediada TERMINAR DE ANOTAR ISSO, VER NO SLIDE - Doenças do desenvolvimento / displasia coxofemoral Cães raças grandes e gigantes, condrodistróficos (salsichas) e gatos; Genética e multifatorial (passa para os descendentes); Desenvolvimento articular anormal; Incongruência articular, grau variado; Alteração degenerativa secundária. Posicionamento radiográfico: Projeção ventrodorsal (totalmente simétrico); Inclusão: duas últimas vertebras lombares, sacro, toda pelve e articulação joelho; Extensão femores; Paralelismo e simetria; Como avaliar a DCF: Incongruência articular; subluxação (grau variado) uni ou bilateral; Ângulo de Norberg: >10.5 normal <10.5 anormal AULA DIA 05/09 RADIOLOGIA DO APARELHO LOCOMOTOR II – PROFA MSC CAMILA TREVISAN - DOENÇAS METABÓLICAS Hiperparatiroidismo: primário ou secundário; Osteopatia hipertrófica; Osteodistrofia hipertrófica; Displasia metafisária; Panosteíte; Necrose asséptica da cabeça do fêmur. Qual a função da glândula paratireóide? Paratormônio (PTH) e Calcemia. - HIPERPARATIROIDISMO RENAL SECUNDÁRIO Insuficiência renal: Falha na reabsorção do cálcio nos néfrons e consequente hipocalcemia | Aumento do PTH | Osteopenia e fratura patológica. - HIPERPARATIROIDISMO NUTRICIONAL SECUNDÁRIO Insuficiência de cálcio na dieta (desiquilíbrio cálcio e fósforo) | Aumento do PTH | Osteopenia e fratura patológica. - HIPERPARATIROIDISMO: SINAIS RADIOGRÁFICOS Diminuição da radiopacidade | Afilamento da cortical óssea | Linhas de fratura | Presença de deformidades ósseas. - OSTEOPATIA HIPERTRÓFICA CANINA É uma síndrome evidenciada em cães com neoplasia torácica ou extratorácica | Caracterizada por reação periosteal proliferativa bilateral e simétrica | Acomete primeiro as extremidades dos membros | Diáfise dos ossos longos são acometidos em estágios mais avançados. (Osteopatia é ligada a doença) (Osteodistrofia é a alteração do crescimento ósseo, proximal ao disco epifisário,causa idiopática) - OSTEOPATIA HIPERTRÓFICA CANINA: SINAIS RADIOGRÁFICOS Aumento da radiopacidade óssea | Reação periosteal proliferativa irregular | Aumento de moles adjacente. - OSTEODISTROFIA HIPERTRÓFICA CANINA Acomete cães de raças grandes e gigantes | Causa desconhecida (idiopática), entretanto pode estar associada à cinomose, hiper suplementação ou a inflamação de evolução crônica | Hiperqueratose dos coxins, febre, diarreia, pneumonia e leucocitose podem estar associadas | É uma doença autolimitante (ela mesmo se resolve) | Pode causar fechamento precoce de disco epifisário e consequentes deformidades ósseas. - OSTEODISTROFIA HIPERTRÓFICA CANINA: SINAIS RADIOGRÁFICOS Área transversa radio transparente junto à metáfise óssea | Linha de aumento da radiopacidade óssea paralela à metáfise | Reação periosteal proliferativa irregular em metáfises e diáfise ósseas | Aumento de moles adjacentes. - DISPLASIA FISÁRIA Irregularidades em disco e crescimento | Presença de fratura patológica próximo a metáfise | Reação óssea exacerbada (aumento ósseo). (desenvolvimento anormal do disco fisário) (tem deformidade do colo femoral e é comum ter linhas de fraturas) - PANOSTEÍTE Acomete ossos longos de cães jovens, mais frequente em raças grandes e cães com idade entre 5 e 12 meses | Pode multifocal ou solitária, normalmente mais proeminente próximo ao forame nutrício | É uma doença idiopática e autolimitante | Hiperatividade fibroblástica e osteoblástica periosteal e endosteal (causa dor, são as membranas que revestem o osso). (alteração óssea, no periósteo e endósteo, pode acontecer em vários membros) - PANOSTEÍTE: SINAIS RADIOGRÁFICOS Aumento da radiopacidade da medular óssea de ossos longos junto ao forame nutrício (forame nutrício é onde passa o vaso, o caminho do vaso) | Reação periosteal lisa em diáfise (1/3 dos cães) (acomete sempre ossos longos). - NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR Cães jovens de pequeno porte (até 2 anos) | Lesão vascular idiopática causa necrose do osso subcondral | Remodelamento ósseo ocorre como consequência da lesão | Pode ser unilateral ou bilateral | Os sinais radiográficos dependem do estágio da doença. (acontece por conta da falta de vascularização, mas não sabe a causa certa) (aumento da radiopacidade no final da doença) (tratamento é coloencefalectomia) (em estado avançado vira osteoartrose) (achatamento da cabeça do fêmur secundária a lesão subcondral) - NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR: SINAIS RADIOGRÁFICOS Irregularidade do osso subcondral em cabeça do fêmur | Radiopacidade da cabeça do fêmur | Alteração morfológica da cabeça femoral | Atrofia muscular. RADIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Radiografia contrastada da coluna vertebral - MIELOGRAFIA (Tem 7 vertebrais cervicais, tem 13 vertebras torácicas, tem 7 vertebras lombares, após tem o sacro S1 S2 e S3) (Entre as vertebras tem um amortecedor que é o disco intervertebral, exceto c1 e c3) Agulha espinhal de 20 a 22G | Tricotomia e antissepsia local | É recomendada a remoção do LCR, no volume equivalente ao meio de contraste que será injetado | Administração intratecal, em região ventral do espaço subaracnóide, entre L5 -L6 ou L4 -L5 ou em cisterna magna, (região atlantooccipital) | Dose 0,3mL/kg, para a coluna lombar pode ser necessário um volume de 0,45mL/kg, ambos na concentração de 300mg/mL | Avaliação medular realizada após a administração intratecal (em espaço subaracnóide). Local de acesso ao espaço subaracnóide: L5-L6 ou L4-L5 | Contraste não iônico: Iopamidol (lopamiron) e lohexol (ominipaque). Devem ser realizadas projeções LLD, VD e VD oblíquas | posicionamento neutro. Identifica lesões extradurais discais, ósseas, hemorrágicas, hipertrofia ligamentar, compressão por processo articular degenerativo | Identifica lesões intradurais e intramedulares neoplásicas (expansivas). - MIELOTOMOGRAFIA - ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS VERTEBRAIS Hipoplasias ou aplasias em corpo vertebral > Hemivértebras e Vértebras "borboleta" (aplasia mediana) > Vértebras em bloco > Vértebras de transição. Hemivértebra – Aplasia unilateral do corpo vertebral | Vértebra “Borboleta” – Aplasia mediana do corpo vertebral. | Vertebras em bloco – Fusionamento intervertebral. Instabilidade atlantoaxial – Pode estar associada à hipoplasia do processo odontóide. A tomografia computadorizada por ser solicitada para planejamento cirúrgico. Sinais radiográficos – Hipoplasia do processo odontóide; Distanciamento entre os processos espinhosos do atlas e do axis. - Discopatias: Discoespondilite; Discopatia degenerativa; Protusão ou extrusão discal. - DISCOESPONDILITE Inflamação do disco intervertebral que pode ter causa infecciosa | Etiopatogenia: frequentemente associada infecção genitourinária, abscessos paravertebrais e brucelose | Sinais radiográficos variam de acordo com o estágio da doença. Sinais radiográficos: Diminuição da radiopacidade nas extremidades dos corpos vertebrais | Aumento da radiopacidade subcondral em extremidades vertebrais | Espondilose ventral anquilosante. - DISCOPATIA DEGENERATIVA RM ou TC permitem avaliar lesão nervosa compressiva | Instabilidade lombosacral causa processo ósseo degenerativo e Lesão nervosa compressiva consequente. Sinais radiográficos: Diminuição de espaço intervertebral | Aumento da radio densidade do disco intervertebral | Opacificação de forame intervertebral | Osteofito em epífise do corpo vertebral (placa terminal) | Espondilose ventral anquilosante | Estenose dos forames intervertebrais em segmento lombosacral. - FRATURAS Simples, múltipla ou cominutiva (tomografia computadorizada é usada para planejamento cirúrgico); Compressiva; Fratura com luxação. - NEOPLASIAS Mieloma múltiplo; Osteosarcoma; Doença metastática; Neoplasias medulares.
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