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Livro-Texto Unidade I-80

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Unidade I
(ou podemos interpretar assim) também tem responsabilidade de manter essa diversidade em seu 
meio ambiente. 
Figura 16 – Mosaico de Orfeu, um mosaico romano raro localizado nas ruínas de Volubilis, na “Casa de Orfeu”, no Marrocos
Uma das formas de se fazer isso é contar a quantidade de espécies nativas e indivíduos. Se em 
um ambiente os biólogos observarem que há, por exemplo, uma população de peixes menor do que 
a que seria comum, indicarão um sinal de que algo está errado e precisa de uma ação no sentido de 
reestabelecer a população ideal. Sem os indicadores, seria impossível de realizar esse trabalho.
 Lembrete
A proibição de comercialização do pau-brasil, conforme já estudamos, 
é um exemplo dessa ação. 
No entanto, conforme pondera Paiva (2003, p. 135), o uso de indicadores na área financeira e das 
Ciências Sociais aplicadas precisa ser realizado em comparação com intervalos de tempo distintos, 
comparando-se também empresas de uma mesma área de atuação, mesmo que de portes diferenciados. 
Esse autor nos traz a interpretação de Martins e Assaf Neto (1993, p. 255):
Para um estudo racional sobre o desempenho de uma empresa, é importante 
que os indicadores sejam comparados historicamente (com os obtidos na 
mesma empresa, em períodos anteriores) com os padrões estabelecidos [...] 
e com índices de empresas do mesmo ramo e padrões do setor de atividade 
e economia em geral. 
Devido a essa e outras razões, não existe ainda o uso de indicadores ambientais de origem contábil, 
que poderiam ser usados como forma de avaliação do desempenho ambiental de uma empresa, assim 
como hoje os indicadores financeiros são amplamente utilizados. No entanto, isso é perfeitamente 
possível. Paiva (2003, p. 136) propôs alguns índices ecoindicadores de natureza contábil, descritos no 
quadro a seguir:

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