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A2 - SBCMC I - COMPILADO

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RESUMO DE PROVAS
CLÍNICA I
SEGUNDO BIMESTRE
QUESTÃO 1 - Alta taxonomia Valor da questão: 1,5 pontos
Área de Conhecimento: Cardiologia/Pneumologia
Gabarito mínimo
O diagnóstico da Insuficiência cardíaca é observado devido a dispneia, ortopneia (usando 3 travesseiros),
dispneia paroxística noturna, turgência jugular e edema em membros inferiores. Etiologias: miocardiopatia
hipertensiva, miocardiopatia isquêmica (alteração no Ecocardiograma), estenose aórtica. Insuficiência
Cardíaca de fração de ejeção preservada. Classe funcional III (3).
O paciente apresentou um quadro de síndrome de abstinência tabágica clássico. Por se tratar de paciente
cardiopata, a melhor opção para o tratamento medicamentoso, que na situação acima, se encontra muito
bem indicado, seria prescrever terapia de reposição de nicotina (goma e/ou adesivo).
QUESTÃO 2 - Alta taxonomia Valor da questão: 1,5 ponto
Área de Conhecimento: Cardiologia/ Endocrinologia
Gabarito mínimo:
BAV 3º grau (total) pois existe dissociação entre átrio e ventrículo e o tratamento de emergência é
ATROPINA, SEGUIDO DE DOPAMINA e implantação de MARCA-PASSO.
Suspender atenolol.
Osteoporose, densitometria óssea com T score < ou = -2,5 desvios padrões em fêmur total, colo de fêmur
ou Coluna total. Tratamento: reposição de Cálcio e vitamina D (se necessários) e bisfosfonato.
QUESTÃO 3 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 pontos
Área de Conhecimento: Doenças Pulmonares
Gabarito mínimo:
O paciente acima deverá realizar o tratamento dessa pneumonia internada em enfermaria devido a
presença de três critérios de gravidade, como os descritos acima (taquipneia), hipoxemia, e envolvimento
bilateral Nesta situação de pneumonia comunitária, com indicação de tratamento em internação em
enfermaria, a melhor escolha seria um beta-lactamico + macrolidio (exemplo: amoxacilina 7 a 10 dias +
azitromicina 3 a 5 dias) ou uma quinolona respiratória (levofloxacino 500mg 1x/dia 7 a 10 dias.
QUESTÃO 4 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 pontos
Área de Conhecimento: Endocrinologia - Doenças tireoidianas
Gabarito mínimo:
Doença de Graves (Bócio Difuso Tóxico).
É uma doença auto-imune da tireoide desencadeada pela produção do anticorpo contra o receptor do TSH
(TRAb) que promove o aumento da produção dos hormônios tireoidianos
QUESTÃO 5 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área de Conhecimento: Cardiologia
Gabarito mínimo:
Fibrilação atrial. O tratamento deverá ser Cardioversão elétrica pois existe instabilidade hemodinâmica
(dispneia e confusão mental). CHADSVASC = 3 (hipertensão, DM, idade acima de 75 anos).
QUESTÃO 6 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 pontos
Área de Conhecimento: Endocrinologia
Gabarito Mínimo:
Tireoidite de De Quervain (sinônimos: Granulomatosa Subaguda ou Viral).
Ocorre a produção de anticorpos contra a tireoide de maneira anormal desencadeada por reação cruzada
com o antígeno viral da infecção de vias aéreas superiores levando a destruição dos folículos tireoidianos
e liberando os hormônios de maneira súbita na circulação. Segue-se então uma primeira fase de
tireotoxicose que depois evolui para eutireoidismo, hipotireoidismo (evolução trifásica) e, finalmente,
retorna ao estado eutireoideo, onde permanecerá.
QUESTÃO 7: Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Pneumologia Espirometria
Gabarito mínimo:
QUESTÃO 8 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 ponto
Área de Conhecimento: Insuficiência Cardíaca
Gabarito mínimo:
Hipercalemia: espironolactona e enalapril.
As 3 que reduzem mortalidade são enalapril, carvedilol e espironolactona.
QUESTÃO 9 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 ponto
Área de Conhecimento: Derrame pleural
Gabarito mínimo:
De acordo com os critérios de Light e citologia diferencial, para se confirmar derrame pleural secundário à
colagenose, encontra-se exudato com predomínio linfo monocitário.
Referências bibliográficas:
Prática Pneumológica, 2ª Edição. Editora Guanabara Koogan, 2016. Paginas 471-478.
QUESTÃO 10 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Neoplasias pulmonares
Gabarito mínimo:
Dentre os sítios de implante metastático extratorácico o que confere pior prognostico são as metástases no
sistema nervoso central, pela dificuldade de passagem dos quimioterápicos pela barreira
hemato-encefalica
Questão 11 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Clínica Médica – Nefrologia
Gabarito Comentado: Resposta: B
A IRA apresentada pelo paciente tem componentes de NTA em partes pela hipotensão (isquêmica) e em
partes pela nefrotoxicidade do veneno da abelha e da mioglobina resultante da rabdomiólise que se
desenvolveu. Neste caso a fração de excreção de sódio estará aumentada e a osmolaridade urinária
diminuída. Evidencia-se anemia por hemólise e presença de cilindros pigmentares na urina. A redução da
TFG se deve parcialmente a hipotensão, mas é motivada pelo mecanismo de feedback túbulo glomerular
que promove vasoconstrição da arteríola aferente
Questão 12 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Clínica Médica Nefrologia
Gabarito Comentado: RESPOSTA C: paciente HAS tratada com IECA evoluiu com sintomas sugestivos
de gastroenterite aguda (vômitos e diarreia) e se encontra desidratada tendo em vista a fração de
excreção de sódio abaixo de 1% e a relação ureia/creatinina maior que 40 (IRA pré renal). O IECA tem um
importante efeito protetor renal ao impedir a vasoconstrição da arteríola eferente e, assim, “protege” os
glomérulos na HAS cronicamente. Porém, em situações de hipoperfusão como na desidratação aguda,
sobretudo em pacientes idosos, a vasoconstrição da arteríola eferente é fundamental para manter a
perfusão glomerular e torna-se deletéria nestes casos. Por essas razões, neste quadro agudo de
insuficiência renal, está indicada a suspensão do IECA e a reposição hídrica endovenosa.
Questão 13 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Endocrinologia Glândulas adrenais
Gabarito Comentado: RESPOSTA C: Na Hiperplasia Adrenal Congênita ocorre diminuição dos níveis de
cortisol devido a uma deficiência enzimática (p.e, deficiência da 21-0H) e por mecanismo de feedback
ocorre elevação dos níveis de ACTH. Caso a deficiência enzimática também ocorra na camada glomerular
do córtex das adrenais poderá ocorrer redução de produção de aldosterona, e não hipersecreção
Questão 14 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Endocrinologia: Doenças Adrenais
Gabarito Comentado: RESPOSTA D: Todo incidentaloma adrenal mesmo que assintomático, deve ser
investigado para HIPERSSECREÇÕES HORMONAIS: Feocromocitoma, Cushing Adrenal e
Hiperaldosteronismo primário, sendo que este último apenas se o paciente for portador de hipertensão
arterial
QUESTÃO 1 - Alta taxonomia Valor da questão: 1,5 pontos
Área de Conhecimento: Arritmias Cardíacas e Doenças pulmonares
FC= 53 bpm. O diagnóstico sugerido é um Bloqueio Atrioventricular Total (BAVT) ou BAV de 3º grau e o
tratamento de emergência é o implante de marca-passo.
São medidas eficazes na redução da incidência de PAVM, deveram citar ao menos 4:
Lavar as mãos antes e após examinar cada paciente
Técnicas adequadas de assepsia de dispositivos de terapia inalatória
Isolamento de pacientes infectados com germes de alta resistência
Manter posição semirecumbente (decúbito elevado 30 graus)
Evitar uso de bloqueadores neuromusculares sempre que possível
Evitar reintubações
Troca de circuitos do ventilador não mais que 1x/semana
Adequada higiene oral dos pacientes
QUESTÃO 2 - Alta taxonomia Valor da questão: 1,5 pontos
Área de Conhecimento: Arritmias Cardíacas e Doenças tireoidianas
O primeiro plantonista teve a conduta correta pois no momento da admissão, o paciente estava com
Fibrilação Atrial de alta resposta ventricular, sintomático porém com estabilidade hemodinâmica, sendo
necessário apenas reduzir a FC já que os sintomas são descritos como > 48 horas; já o segundo
plantonista também agiu corretamente pois as 22 horas o paciente iniciouquadro de instabilidade
hemodinâmica, sendo necessário CVE para restaurar o ritmo sinusal.
Em relação a anticoagulação, será necessário usar anticoagulante pois ao estratifica-lo segundo o
CHADSVASC, o mesmo recebe 3 pontos (HAS, DM, SEXO FEMININO), podendo serem utilizados
Inibidores da Vitamina K, Inibidores do fator X (rivaroxabana, apixabana, edoxabana) ou Inibidor do fator II
(dabigatrana).
Quanto à cirurgia no nódulo de tireoide, o encaminhamento para cirurgia foi incorreto pois, haveria
necessidade de solicitar primeiro dosagem de TSH, se este se apresentar normal, fazer a punção por
agulha fina, pelo tamanho do nódulo e mal definição na USG, a punção iria diagnosticar se o nódulo é
benigno ou maligno, se for maligno ou suspeito, teria indicação cirúrgica. O tipo mais comum é o papilífero.
QUESTÃO 3 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área de Conhecimento: Doenças pulmonares
Ela deverá realizar o tratamento dessa pneumonia em regime de internação hospitalar em enfermaria
devido a presença de dois critérios de gravidade, como os descritos acima (comorbidade descompensada
– DPOC exacerbado pela pneumonia; envolvimento bilateral ao raio X).
QUESTÃO 4 Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área de Conhecimento: Doenças tireoidianas
Paciente jovem, sexo feminino quadro clínico compatíveis com tireotoxicose e exames laboratorias ( TSH
suprimido e T4L elevado). A principal hipótese diagnóstica neste cenário é de Hipertireoidismo por Doença
de Graves (Bócio Difuso Tóxico). A opções de tratamento são: Tratamento medicamentoso (drogas
anti-tireoidianas: metimazol ou propiltiouracil), Iodoterapia e Cirurgia (Tireoidectomia total).
QUESTÃO 5 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área de Conhecimento: Farmacologia da IC.
No início do tratamento os beta bloqueadores por bloquearem os receptores β1 no coração vão promover
um efeito inotrópico negativo piorando a contratilidade do miocárdio reduzindo a fração de ejeção, o que
pode piorar os sintomas da IC, por isso a necessidade de introduzir esses medicamentos em doses
baixas. Após três meses, esses fármacos começam a impedir o efeito tóxico das catecolaminas no
coração, impedindo a apoptose e o remodelamento cardíaco, melhorando a fração de ejeção e
aumentando a sobrevida dos pacientes.
QUESTÃO 6 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área de Conhecimento: Derrame pleural
Os parâmetros que foram avaliados no líquido pleural para se chegar ao diagnóstico de exsudato linfo
monocitário secundário a tuberculose são:
Adenosina deaminase = ADA > 40 ou
pesquisa para micobacterias + (BAAR+) ou
cultura para micobacterias +.
Após a constatação de que se trata de um exsudato, a análise da citologia diferencial seria importante para
evidenciar o predomínio linfomonocitario que sugere como umas das principais etiologias, a tuberculose.
QUESTÃO 7 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Doenças do Metabolismo Ósseo
Hiperparatireoidismo primário e Osteoporose
QUESTÃO 8 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Doenças do Metabolismo Ósseo
Hipoparatireoidismo pós cirúrgico – exame: Cálcio
QUESTÃO 9 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Farmacologia da IC
Se o potássio ultrapassar os valores de 5,5 mEq/L, ou a creatinina ultrapassar os valores de 3,5 mg/dL, ou
clearance estiver < 20 mL/mim/m2 deve ser considerada a suspensão do IECA ou do BRA.
QUESTÃO 10 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Neoplasias pulmonares
São exemplos de síndromes paraneoplásicas, cite pelo menos 3 destas:
Endócrinas (Síndrome de Cushing), Hipercalcêmicas, Neurológicas (neuropatia periférica sensorial
subaguda, encefalomielite, neuropatia autonômica, síndrome miastênica de Eaton-lambert, polimiosite) ou
Osteoartropatia hipertrófica
Questão 11 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Endocrinopatias
Gabarito Comentado.
Alternativa: C. Prolactinoma e Tumor secretor de GH simultaneamente
Questão 13 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Insuficiência Renal
Gabarito Comentado. C) PTH sérico e ultrassonografia dos rins e vias urinárias
A elevação de escórias nitrogenadas pode corresponder a uma DRC, a uma IRA ou mesmo a uma DRC
agudizada. Para diferenciar uma lesão renal aguda de uma doença renal crônica devemos lembrar dos
achados clinicolaboratoriais que sugerem doença renal crônica: rins simétricos e reduzidos de tamanho,
anemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia, PTH elevado, sedimento urinário inocente ou com proteinúria.
Isso é especialmente importante em casos como o apresentado, no qual a paciente possui fatores de risco
tanto para DRC (HAS e DM) quanto para IRA (ITU alta e uso de aminoglicosideo). Ou seja, a opção c) é
correta, pois traz dois exames uteis na diferenciação DRCxIRA. Considerando a creatinina de 3,4, neste
caso, muito provavelmente, ainda não encontraríamos hipercalcemia, hiperfosfatemia e níveis baixos de
vitamina D que só são observados em pacientes com DRC muito avançada (TFG < 25-30ml/min), pois nas
fases iniciais da DRC, os níveis elevados de PTH conseguem normalizar a concentração sérica de cálcio,
fosfato e vitamina D.
QUESTÃO 1 - Alta taxonomia Valor da questão: 1,5 pontos
Área de Conhecimento: Arritmias Cardíacas e Doenças pulmonares
O diagnóstico sugerido é um Bloqueio Atrioventricular de 2º grau, Mobitz II e o tratamento de emergência
foi implante de marca-passo.
São critérios de estabilidade clínica para programar a alta do paciente:
Temperatura < 37,8° C
Frequência cardíaca <100 bpm
Frequência respiratória <24ipm
Pressão sistólica > 90mmHg
SatO2 >90% ou PaO2>60mmHg em ar ambiente
Estado mental preservado / normal.
QUESTÃO 2 - Alta taxonomia Valor da questão: 1,5 pontos
Área de Conhecimento: Arritmias Cardíacas e Doenças tireoidianas
A arritmia apresentada pela paciente é FIBRILAÇÃO ATRIAL e será necessário a CVE pois o mesmo
encontra-se instável hemodinamicamente. Em relação a anticoagulação, será necessário usar
anticoagulante pois ao estratifica-lo segundo o CHADSVASC, o mesmo recebe 4 pontos (HAS, DM, IC e
SEXO FEMININO).
Paciente com quadro clínico compatível com tireotoxicose (tremores, palpitação) e exames laboratoriais
confirmando o excesso de hormônios (TSH baixo com T4L alto). Apresenta bócio difuso ao exame físico o
que reforça a hipótese diagnóstica de Doença de Graves.
Esta é uma doença auto imune onde ocorre a produção de um anticorpo auto imune (TRAb) que irá
estimular a produção o de hormônios tireoidianos.
QUESTÃO 3 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área de Conhecimento: Insuficiência renal aguda
Suspender o enalapril, dosar o potássio e a creatinina no sangue. O paciente já apresentava creatinina
elevada (1,7mg/dL), portanto já era um renal crônico que piora a retenção azotada após mudança no seu
esquema anti-hipertensivo, ou seja, agudizou a IRC. A presença de sopro descrito na região epigástrica
pode sugerir a hipótese de estenose de artéria renal, quadro que pode se agravar em uso de IECA,
evoluindo dessa forma para insuficiência renal. Outro motivo pelo qual o paciente pode evoluir para piora
da disfunção renal é o fato de ele já ser um nefropata crônico e em uso de IECA fazer hipo fluxo e piora
das escórias, porque os IECAs agem bloqueando a ação vasoconstritora da arteríola eferente mediada
pela angiotensina II. Ao cortar este mecanismo e ao reduzir subitamente a pressão arterial, os inibidores
da ECA precipitam uma queda abrupta da filtração glomerular, com oligúria, retenção ureia e creatinina,
prontamente reversível com a suspensão da droga.
QUESTÃO 4 Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área de Conhecimento: Doenças das paratireoides e tireoide
Paciente tem hipotiroidismo pós tireoidectomia não compensado e sintomatologia e exames compatíveis
com hipoparatireoidismo pós cirúrgico. Conduta: aumentar dose da levotiroxina e introduzir cálcio.
QUESTÃO 5 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área deConhecimento: Farmacologia da IC.
Ação Direta: A digoxina inibe a bomba de Na+/ K+ ATPase no miocárdio promovendo um influxo de Na+
intracelular levando a expulsão do cálcio do retículo sarcoplasmático gerando um efeito inotrópico positivo.
Ação indireta: A digoxina estimula tônus vagal ativando o sistema nervoso autônomo parassimpático que
aumenta a liberação da acetilcolina promovendo um efeito cronotrópico negativo.
QUESTÃO 6 - Média taxonomia Valor da questão: 1,0 ponto
Área de Conhecimento: Embolia Pulmonar
O caso clínico indica um paciente com risco intermediário para desenvolvimento de TEP, de acordo com os
critérios de Wells (hemoptise, sinais clínicos de TVP, taquicardia, e, totalizando 5,5 pontos nesse score), e
nesse caso pode-se realizar angiotomografia de tórax, cintilografia pulmonar ou arteriografia para
elucidação diagnostica do caso.
QUESTÃO 7 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Nódulo de tireoide
Conduta é punção aspirativa por agulha fina.
Hipoecogenicidade, bordas mal definidas e mais alto que largo.
QUESTÃO 8 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Nódulo de tireoide
Cintilografia de tireoide. Hipótese diagnóstica Doença de Plummer.
QUESTÃO 9 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Farmacologia da IC
Carvedilol, bisoprolol ,succinato de metoprolol e nebivolol.
QUESTÃO 10 - Baixa taxonomia Valor da questão: 0,5 pontos
Área de Conhecimento: Neoplasias pulmonares
São exemplos de síndromes secundarias ao acometimento de estruturas vizinhas: síndrome de
Claude-Bernard-Horner, síndrome da veia cava superior e síndrome de Pancoast.
Questão 11 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Endocrinopatias
Alternativa: D. Quadro clínico compatível com Hipercortisolismo.
Questão 12 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Derrame pleural
Alternativa: C. Compatível com empiema em decorrência da pneumonia comunitária necessitando de
drenagem torácica imediata.
Questão 14 Valor da questão: 0,25 pontos
Área de conhecimento: Endocrinopatias
Alternativa: D. Todo incidentaloma adrenal mesmo que assintomático, deve ser investigado para
HIPERSSECREÇÕES HORMONAIS: Feocromocitoma, Cushing Adrenal e Hiperaldosteronismo primário,
sendo que este último apenas se o paciente for portador de hipertensão arterial.
2017
1. (ALTA) Diagnóstico eletrocardiográfico – BAVT (bloqueio atrioventricular total), como está
instável (hipotensão+dispnéia) poderão ser usados atropina (3 doses) seguido de dopamina,
sendo suspenso o betabloqueador (carvedilol), a conduta não medicamentosa será o implante de
Marca-passo inicialmente provisório e se mantiver o bloqueio seguir com MP definitivo.
2. (ALTA) A estatina tem indicação clara de uso devido à presença de DAC comprovada (lesão
em ACD e ADA).
Os dados que sugerem IC são dispneia, ortopnéia, edema de membros inferiores, área cardíaca
aumentada ao RX, estertores crepitantes à ausculta pulmonar.
Etiologias: hipertensiva, isquêmica e alcoólica.
O diagnóstico eletrocardiográfico É FIBRILAÇÃO ATRIAL; para fazer o controle do ritmo cardíaco,
ou seja, reversão para o ritmo sinusal, deve-se assegurar que não há trombo no átrio, portanto
teremos 2 alternativas, ou realizar um ECO TE e descartar trombo ou anticoagular por 4 a 6
semanas e proceder a cardioversão, química ou elétrica.
Quanto a à anticoagulação permanente, esse paciente se beneficia pois ao calcular seu risco de
AVC pelo escore CHADSVASC, obtemos um valor >2 (IDADE=2 pontos e HAS=1 ponto,
totalizando 3 pontos), portanto com critérios de anticoagulação permanente.
2018
1.(ALTA) Os achados de IC neste paciente são: dispneia (0,05), ortopnéia (0,05), edema de
membros inferiores (0,05), turgência jugular (0,05); Classe Funcional IV (0,1), classe prognóstica
estrutural D (0,1). Ao RX poderemos encontrar Indice cardio-toracico aumentado (0,1), linhas B
de Kerley (0,1), inversão de trama vascular (0,1).
Medicamentos: IECA (captopril ou enalapril). As ações que mais imediatamente se associam aos
seus efeitos cardiovasculares resultam da diminuição da formação de angiotensina II reduzindo a
liberação da aldosterona impedindo o remodelamento.
Beta-bloqueadores (carvedilol, bisoprolol, succinato de metoprolol ou nebivolol). Os BB bloqueiam
receptores β1 no coração impedindo o efeito tóxico das catecolaminas no miocárdio. Diurético
poupador de potássio (espironolactona): é um antagonista de aldosterona, por isso também
impede o remodelamento. Diuréticos de alça (furosemida) Atuam bloqueando o simporte de
NaK2Cl que está localizado no ramo ascendente da alça de Henle. Digitálicos (Digoxina): inibem
a bomba de Na+K+ATPase elevando a concentração de sódio intracelular que vai aumentar o
cálcio gerando um efeito inotrópico positivo. Esse fármaco estimula tônus vagal, promovendo a
liberação de acetilcolina que proporciona um efeito cronotrópico negativo.
Drogas que aumentam a sobrevida: IECA Beta-bloqueadores e espironolactona.
Drogas que alteram o potássio: IECA e espironolactona (retém K+) e furosemida (depleta K+).
2. (ALTA) Arritmia indica Fibrilação atrial; não e necessário anticoagulação pois paciente com
CHADSVASC zero não e necessário cardioversão elétrica pois não há sinais de instabilidade
hemodinâmica.
***
1. (ALTA) O diagnóstico da Insuficiência cardíaca é observado devido a dispneia, ortopneia
(usando 3 travesseiros), dispneia paroxística noturna, turgência jugular e edema em membros
inferiores. Etiologias: miocardiopatia hipertensiva, miocardiopatia isquêmica (alteração no
Ecocardiograma), estenose aórtica. Insuficiência Cardíaca de fração de ejeção preservada.
Classe funcional III (3).
2. (ALTA) BAV 3º grau (total) pois existe dissociação entre átrio e ventrículo e o tratamento de
emergência é ATROPINA, SEGUIDO DE DOPAMINA e implantação de MARCA-PASSO.
Suspender atenolol.
(MÉDIA) Fibrilação atrial. O tratamento deverá ser Cardioversão elétrica pois existe instabilidade
hemodinâmica (dispneia e confusão mental). CHADSVASC = 3 (hipertensão, DM, idade acima de
75 anos).
2019
1. (ALTA) FC= 53 bpm. O diagnóstico sugerido é um Bloqueio Atrioventricular Total (BAVT) ou
BAV de 3º grau e o tratamento de emergência é o implante de marca-passo.
2. (ALTA) O primeiro plantonista teve a conduta correta pois no momento da admissão, o paciente
estava com Fibrilação Atrial de alta resposta ventricular, sintomático porém com estabilidade
hemodinâmica, sendo necessário apenas reduzir a FC já que os sintomas são descritos como >
48 horas; já o segundo plantonista também agiu corretamente pois as 22 horas o paciente iniciou
quadro de instabilidade hemodinâmica, sendo necessário CVE para restaurar o ritmo sinusal.
Em relação a anticoagulação, será necessário usar anticoagulante pois ao estratifica-lo segundo
o CHADSVASC, o mesmo recebe 3 pontos (HAS, DM, SEXO FEMININO), podendo serem
utilizados Inibidores da Vitamina K, Inibidores do fator X (rivaroxabana, apixabana, edoxabana) ou
Inibidor do fator II (dabigatrana).
***
1. (ALTA) O diagnóstico sugerido é um Bloqueio Atrioventricular de 2º grau, Mobitz II e o
tratamento de emergência foi implante de marca-passo.
2. (ALTA) A arritmia apresentada pela paciente é FIBRILAÇÃO ATRIAL e será necessário a CVE
pois o mesmo encontra-se instável hemodinamicamente. Em relação a anticoagulação, será
necessário usar anticoagulante pois ao estratifica-lo segundo o CHADSVASC, o mesmo recebe 4
pontos (HAS, DM, IC e SEXO FEMININO).
(MÉDIA) Farmacologia da IC:
Ação Direta: A digoxina inibe a bomba de Na+/ K+ ATPase no miocárdio promovendo um influxo
de Na+ intracelular levando a expulsão do cálcio do retículo sarcoplasmático gerando um efeito
inotrópico positivo.
Ação indireta: A digoxina estimula tônus vagal ativando o sistema nervoso autônomo
parassimpático que aumenta a liberação da acetilcolina promovendo um efeito cronotrópico
negativo.
(MÉDIA) Insuficiência renal aguda:
Suspender o enalapril, dosar o potássio e a creatinina no sangue. O paciente já apresentavacreatinina elevada (1,7mg/dL), portanto já era um renal crônico que piora a retenção azotada
após mudança no seu esquema anti-hipertensivo, ou seja, agudizou a IRC. A presença de sopro
descrito na região epigástrica pode sugerir a hipótese de estenose de artéria renal, quadro que
pode se agravar em uso de IECA, evoluindo dessa forma para insuficiência renal. Outro motivo
pelo qual o paciente pode evoluir para piora da disfunção renal é o fato de ele já ser um nefropata
crônico e em uso de IECA fazer hipo fluxo e piora das escórias, porque os IECAs agem
bloqueando a ação vasoconstritora da arteríola eferente mediada pela angiotensina II. Ao cortar
este mecanismo e ao reduzir subitamente a pressão arterial, os inibidores da ECA precipitam uma
queda abrupta da filtração glomerular, com oligúria, retenção ureia e creatinina, prontamente
reversível com a suspensão da droga.
2017
(ALTA) TIREOTOXICOSE
O diagnóstico funcional endocrinológico é hipertiroidismo. Realizando cintilografia de tireóide seria
possível definir se o nódulo é funcionante (bócio uninodular tóxico) ou se o nódulo é frio e a
glândula é funcionante (Doença de Graves + Nódulo tireoidiano). O tratamento inicial é
anti-tireoidiano (metimazol) e beta bloqueador para melhorar a sintomatologia.
(MÉDIA) HIPOTIREOIDISMO
Diagnóstico endocrinológico: Hipotiroidismo subclínico prévio por Tireoidite de Hashimoto.
Sintomas relacionados ao hipotiroidismo: cansaço, indisposição e desânimo poderiam podem
estar relacionados ao hipotireoidismo, entretanto são inespecíficos e paciente apresenta melhora
do TSH. A conduta em relação ao Hipotiroidismo Subclinico Prévio por Tireoidite de Hashimoto
deveria ser observada (repetir TSH periodicamente), já que TSH normalizou.
(MÉDIA) Hipótese diagnóstica endocrinológica: Osteoporose
Fatores de risco: Tabagismo, Diarréia crônica e Menopausa sem Terapia de Reposição
Hormonal (2 dentre esses)
Diagnóstico: Densitometria Óssea – Indíce T<2,5 desvios padrões
Tratamento: Suplementação de Cálcio (caso alimentação inadequada), reposição de vitamina D
(se necessário) e Bifosfonado
(BAIXA) TIREOTOXICOSE
Hipertiroidismo por doença de Graves
Exames: TSH diminuído, T4 livre normal ou aumentado, cintilografia de tireóide: hipercaptação
difusa
(BAIXA) HIPOTIREOIDISMO
Hipoparatiroidismo pós cirúrgico – exame: Cálcio baixo ou hipocalcemia
2018
1.(ALTA) TIREOTOXICOSE
Quadro clínico compatível com tireotoxicose, o que foi confirmado pelos exames laboratoriais
fornecidos no enunciado (TSH↓ + T4L↑). Por apresentar dor cervical anterior à palpação
(provavelmente ao palpar a tireoide) a hipótese mais provável é de Tireoidite de De Quervain
(sinônimos: Granulomatosa Subaguda ou Viral). Porém é obrigatório realizar a cintilografia de
tireoide para saber se trata de caso de tireoidite subaguda (TSA) ou hipertireoidismo. Se vier
hipocaptante é compatível com TSA. Se vier hipercaptante é compatível com hipertireoidismo.
(MÉDIA) HIPOTIREOIDISMO
Paciente apresentou uma síndrome de Shehan no parto, que é uma isquemia na hipófise levando
um hipotireoidismo central, por isso o TSH está normal apesar do T4livre está baixo, não
ocorrendo o feedback positivo. A conduta é repor com levotiroxina sódica. Em relação ao nódulo
deve-se pedir primeiramente um ultrassom de tireóide. O exame para controle de hipotiroidismo
central é somente o T4 livre.
(MÉDIA) HIPOTIREOIDISMO
Diagnóstico endocrinológico: Quadro clínico compatível com hipotireoidismo primário subclinico, o
que justifica pelos sintomas de esquecimento, tristeza e dores nas pernas, bradicardia, aumento
da pressão diastólica. Conduta é repetir TSH, T4 livre e marcadores de doença auto imune como
anti-TPO.
***
2. (ALTA) Osteoporose, densitometria óssea com T score < ou = -2,5 desvios padrões em fêmur total, colo de fêmur
ou Coluna total. Tratamento: reposição de Cálcio e vitamina D (se necessários) e bisfosfonato.
(MÉDIA) TIREOTOXICOSE Doenças tireoidianas
Doença de Graves (Bócio Difuso Tóxico).
É uma doença auto-imune da tireoide desencadeada pela produção do anticorpo contra o
receptor do TSH (TRAb) que promove o aumento da produção dos hormônios tireoidianos
(MÉDIA) TIREOTOXICOSE
Tireoidite de De Quervain (sinônimos: Granulomatosa Subaguda ou Viral). Ocorre a produção de
anticorpos contra a tireoide de maneira anormal desencadeada por reação cruzada com o
antígeno viral da infecção de vias aéreas superiores levando a destruição dos folículos
tireoidianos e liberando os hormônios de maneira súbita na circulação. Segue-se então uma
primeira fase de tireotoxicose que depois evolui para eutireoidismo, hipotireoidismo (evolução
trifásica) e, finalmente, retorna ao estado eutireoideo, onde permanecerá.
2019
1.(ALTA) NÓDULOS TIREOIDIANAS
Quanto à cirurgia no nódulo de tireoide, o encaminhamento para cirurgia foi incorreto pois,
haveria necessidade de solicitar primeiro dosagem de TSH, se este se apresentar normal, fazer a
punção por agulha fina, pelo tamanho do nódulo e mal definição na USG, a punção iria
diagnosticar se o nódulo é benigno ou maligno, se for maligno ou suspeito, teria indicação
cirúrgica. O tipo mais comum é o papilífero.
(MÉDIA) TIREOTOXICOSE
Paciente jovem, sexo feminino quadro clínico compatíveis com tireotoxicose e exames
laboratorias ( TSH suprimido e T4L elevado). A principal hipótese diagnóstica neste cenário é de
Hipertireoidismo por Doença de Graves (Bócio Difuso Tóxico). A opções de tratamento são:
Tratamento medicamentoso (drogas anti-tireoidianas: metimazol ou propiltiouracil), Iodoterapia e
Cirurgia (Tireoidectomia total).
(BAIXA) HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO
Hiperparatireoidismo primário e Osteoporose
(BAIXA) HIPERPARATIREOIDISMO PRIMÁRIO
Hipoparatireoidismo pós cirúrgico – exame: Cálcio
***
2. (ALTA) TIREOTOXICOSE
Paciente com quadro clínico compatível com tireotoxicose (tremores, palpitação) e exames
laboratoriais confirmando o excesso de hormônios (TSH baixo com T4L alto). Apresenta bócio
difuso ao exame físico o que reforça a hipótese diagnóstica de Doença de Graves.
Esta é uma doença auto imune onde ocorre a produção de um anticorpo auto imune (TRAb) que
irá estimular a produção o de hormônios tireoidianos.
(MÉDIA) HIPOTIREOIDISMO
Doenças das paratireoides e tireoide
Paciente tem hipotiroidismo pós tireoidectomia não compensado e sintomatologia e exames
compatíveis com hipoparatireoidismo pós cirúrgico. Conduta: aumentar dose da levotiroxina e
introduzir cálcio.
(BAIXA) NÓDULOS TIREOIDIANAS
Conduta é punção aspirativa por agulha fina.
Hipoecogenicidade, bordas mal definidas e mais alto que largo.
(BAIXA) NÓDULOS TIREOIDIANAS
Cintilografia de tireoide. Hipótese diagnóstica Doença de Plummer.
2017
1.(ALTA) DERRAME PLEURAL
O derrame pleural poderá ser confirmado através de uma radiografia de tórax posteroanterior
(PA) mostrando velamento do seio costofrênico direito, ou recesso costofrênico posterior ao perfil.
Na dúvida uma radiografia em decúbito lateral (Laurel) ou uma Ultrassonografia de tórax poderão
ser solicitadas.
(MÉDIA) DERRAME PLEURAL
Os parâmetros que deverão ser avaliados no líquido pleural são:
- aspecto macroscópico (purulência);
- aspectos microscópicos:
Bioquímica: (pH < 7,0); (glicose < 10mg/dl); (DHL > 1000mg/dL)
Microbiologia: presença confirmada de bactérias
É fundamental a definição do diagnóstico de Empiema pleural (ou derrame pleural parapneumônico complicado)
para indicar a realização de drenagem torácica
(BAIXA) NEOPLASIAS PULMONARES
O acompanhamento clínico dos pacientes tratados e com a possibilidade de cura deve ser assim
realizados:
Mensalmente nos três primeiros meses;
Trimestralmente nos dois primeiros anos;
Semestralmente do segundo ao quinto ano;
E anual após os 5 anos
2018
(MÉDIA) PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
O paciente acima deverá realizar o tratamento dessa pneumonia internada em enfermaria devido
a presença de três critérios de gravidade, como os descritos acima (taquipneia), hipoxemia, e
envolvimento bilateral Nesta situação de pneumonia comunitária, com indicação de tratamentoem internação em enfermaria, a melhor escolha seria um beta-lactamico + macrolidio (exemplo:
amoxacilina 7 a 10 dias + azitromicina 3 a 5 dias) ou uma quinolona respiratória (levofloxacino
500mg 1x/dia 7 a 10 dias.
(BAIXA) DERRAME PLEURAL
De acordo com os critérios de Light e citologia diferencial, para se confirmar derrame pleural
secundário à colagenose, encontra-se exudato com predomínio linfo monocitário.
(BAIXA) NEOPLASIAS PULMONARES
Dentre os sítios de implante metastático extratorácico o que confere pior prognostico são as
metástases no sistema nervoso central, pela dificuldade de passagem dos quimioterápicos pela
barreira hemato-encefalica.
***
2.(ALTA) TABAGISMO
O paciente apresentou um quadro de síndrome de abstinência tabágica clássico. Por se tratar de
paciente cardiopata, a melhor opção para o tratamento medicamentoso, que na situação acima,
se encontra muito bem indicado, seria prescrever terapia de reposição de nicotina (goma e/ou
adesivo).
(MÉDIA) PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
O paciente acima deverá realizar o tratamento dessa pneumonia em internação em enfermaria
devido à presença de dois critérios de gravidade, como os descritos acima (taquipneia
envolvimento multilobar e/ou bilateral). Nesta situação de pneumonia comunitária, com indicação
de tratamento na enfermaria a melhor escolha seria um beta-lactamico associado a um macrolídio
(exemplo: amoxacilina 7 a 10 dias mais azitromicina 3 a 5 dias) ou uma quinolona respiratória
(exemplo: levofloxacino 500mg 7 a 10 dias).
(MÉDIA) DERRAME PLEURAL
Os parâmetros que foram avaliados no líquido pleural para se chegar ao diagnóstico de exsudato
são os critérios de Light:
- proteína pleural / proteína serica > 0,5
- DHL pleural / DHL sérico > 0,6
- DHL pleural > 2/3 do DHL sérico normal
Análise da citologia diferencial não seria importante neste caso já que se trata de um transudato.
Uma vez diagnosticado transudato, mesmo com a presença de diagnóstico de pneumonia, a
provável etiologia do derrame pleural não seria a de um derrame parapneumônico, e sim de
provável derrame pleural secundário a insuficiência cardíaca dada presença de aumento da área
cardíaca e fração de ejeção reduzida no ecocardiograma.
(BAIXA) TABAGISMO
O paciente apresentou ao segundo dia, um quadro de síndrome de abstinência clássico. Por se
tratar de paciente cardiopata e portador de doença coronariana, a melhor opção para o
tratamento medicamentoso, que na situação acima, se encontra muito bem indicado, seria
prescrever terapia de reposição de nicotina (goma e/ou adesivo).
2019
1.(ALTA) PNEUMONIA HOSPITALAR
São medidas eficazes na redução da incidência de PAVM, deveram citar ao menos 4:
Lavar as mãos antes e após examinar cada paciente
Técnicas adequadas de assepsia de dispositivos de terapia inalatória
Isolamento de pacientes infectados com germes de alta resistência
Manter posição semirecumbente (decúbito elevado 30 graus)
Evitar uso de bloqueadores neuromusculares sempre que possível
Evitar reintubações
Troca de circuitos do ventilador não mais que 1x/semana
Adequada higiene oral dos pacientes
(MÉDIA) PNEUMONIA HOSPITALAR
Ela deverá realizar o tratamento dessa pneumonia em regime de internação hospitalar em
enfermaria devido a presença de dois critérios de gravidade, como os descritos acima
(comorbidade descompensada – DPOC exacerbado pela pneumonia; envolvimento bilateral ao
raio X).
(MÉDIA) DERRAME PLEURAL
Os parâmetros que foram avaliados no líquido pleural para se chegar ao diagnóstico de exsudato
linfo monocitário secundário a tuberculose são:
Adenosina deaminase = ADA > 40 ou
pesquisa para micobacterias + (BAAR+) ou
cultura para micobacterias +.
Após a constatação de que se trata de um exsudato, a análise da citologia diferencial seria
importante para evidenciar o predomínio linfomonocitario que sugere como umas das principais
etiologias, a tuberculose.
(BAIXA) NEOPLASIAS PULMONARES
São exemplos de síndromes paraneoplásicas, cite pelo menos 3 destas:
Endócrinas (Síndrome de Cushing), Hipercalcêmicas, Neurológicas (neuropatia periférica
sensorial subaguda, encefalomielite, neuropatia autonômica, síndrome miastênica de
Eaton-lambert, polimiosite) ou Osteoartropatia hipertrófica
***
2.(ALTA) PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
São critérios de estabilidade clínica para programar a alta do paciente:
Temperatura < 37,8° C
Frequência cardíaca <100 bpm
Frequência respiratória <24ipm
Pressão sistólica > 90mmHg
SatO2 >90% ou PaO2>60mmHg em ar ambiente
Estado mental preservado / normal.
(BAIXA) NEOPLASIAS PULMONARES
São exemplos de síndromes secundarias ao acometimento de estruturas vizinhas: síndrome de
Claude-Bernard-Horner, síndrome da veia cava superior e síndrome de Pancoast.

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