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Procedimentos cardiológicos Síndrome coronariana Angina instável Dor toráca NSTEMI Dor torácica + exames laboratoriais STEMI Dor torácica + exames laboratoriais SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Eletrocardiograma Deve ser obtido em 10 minutos a partir do momento em que um paciente relata dor Alterações no ECG esperadas são: Inversão da onda T Elevação do segmento ST Células isquêmicas - repolarização tardia Desenvolvimento de onda Q anormal Duração >0.04s e ¼ do tamanho da onda R ISQUEMIA MIOCÁRDICA E DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Isquemia A hipóxia resultante deste processo gera alterações na bom Pode ser de dois tipos Isquemia subendocárdica: Caracteriza-se por simetria e apiculação de onda T Isquemia subepicárdica: Simetria da onda T e sua inversão ISQUEMIA MIOCÁRDICA E DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS ISQUEMIA MIOCÁRDICA E DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS ISQUEMIA MIOCÁRDICA E DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS ISQUEMIA MIOCÁRDICA E DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS Infarto/necrose Trata-se do único fenômeno isquêmico irreversível, denotado por meio da presença de ondas Q patológicas em derivações contíguas SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Intervenção coronariana percutânea de emergência O paciente com STEMI é levado diretamente para o laboratório de cateterismo cardíaco para uma ICP imediata tempo desde a chegada do paciente no PS até o momento em que a ICP é realizada deve ser inferior a 60 minutos Trombolíticos é iniciada quando a ICP primária não está disponível ou quando o tempo de transporte até um hospital capacitado para a ICP for muito longo Os trombolíticos não devem ser utilizados se o paciente estiver em sangramento ou apresentar um distúrbio de sangramento. devem ser administrados nos primeiros 30 minutos após o aparecimento dos sintomas SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Administração de terapia trombolítica Considerações de enfermagem • Minimizar o número de vezes que a pele do paciente é puncionada • Evitar injeções intramusculares • Coletar sangue para exames laboratoriais ao iniciar o acesso IV • Iniciar os acessos IV antes da terapia trombolítica; designar um acesso para utilização para coletas de sangue • Evitar o uso contínuo de manguito de pressão arterial não invasivo SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Administração de terapia trombolítica Considerações de enfermagem • Monitorar quanto a arritmias agudas e hipotensão • Monitorar quanto à reperfusão: resolução da angina ou das alterações agudas no segmento ST • Verificar se há sinais e sintomas de sangramento: diminuição nos valores de hematócrito e hemoglobina, diminuição na pressão arterial, aumento na frequência cardíaca, drenagem ou saliência nos locais de procedimentos invasivos, dor nas costas, fraqueza muscular, alterações no nível de consciência, queixas de cefaleia • Tratar o sangramento de grande porte por meio da descontinuação da terapia trombolítica e de quaisquer anticoagulantes; aplicar pressão direta e notificar o médico imediatamente • Tratar o sangramento de pequeno porte por meio da aplicação de pressão direta, se acessível e apropriada; continuar a monitorar. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Administração de terapia trombolítica Indicações Dor torácica com duração superior a 20 min, não aliviada pela nitroglicerina Elevação do segmento ST em, no mínimo, duas derivações que visualizem a mesma área do coração Inferior a 12 h desde o início da dor. Contraindicações absolutas Sangramento ativo Distúrbio de sangramento conhecido Histórico de acidente vascular encefálico hemorrágico Histórico de malformação de vasos intracranianos Cirurgia ou traumatismo de grande porte recente Hipertensão não controlada Gravidez. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Risco de comprometimento da função cardíaca associado com a redução do fluxo sanguíneo coronariano Cuidados 1. Inicialmente, avaliar, documentar e relatar ao médico o seguinte: a. Descrição do paciente do desconforto torácico, incluindo localização, intensidade, irradiação, duração e fatores que o afetam; outros sintomas, tais como náuseas, diaforese ou queixas de fadiga incomum. b. Efeito da isquemia coronariana sobre a perfusão para o coração (p. ex., alteração na pressão arterial, ritmo cardíaco), para o cérebro (p. ex., alterações no nível de consciência), para os rins (p. ex., diminuição no débito urinário) e para a pele (p. ex., cor, temperatura). 2. Obter um registro de ECG de 12 derivações durante os eventos sintomáticos, conforme prescrito, para avaliar em relação à isquemia. 3. Administrar oxigênio conforme prescrito. 4. Administrar a terapia medicamentosa conforme prescrito, e avaliar a resposta do paciente continuadamente. 5. Assegurar o repouso físico: cabeceira do leito elevada para promover o conforto; dieta conforme tolerado; utilização de cadeira higiênica; utilização de laxante para evitar o esforço com a defecação. Proporcionar um ambiente tranquilo e acalmar os temores e a ansiedade ao estar calmo e fornecer apoio. Individualizar a visitação, com base na resposta do paciente. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Risco de débito cardíaco diminuído relacionado à insuficiência ventricular esquerda Cuidados 1. Inicialmente, a cada 4 h, e com o desconforto torácico ou sintomas, avaliar, documentar e relatar ao médico sons cardíacos anormais (galope por B3 e B4 ou novo sopro), ruídos respiratórios anormais (sobretudo estertores crepitantes), diminuição da oxigenação e intolerância às atividades. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Ansiedade relacionada com evento cardíaco caracterizada por Cuidados 1. Avaliar, documentar e relatar ao médico o nível de ansiedade e os mecanismos de enfrentamento do paciente e da família. 2. Avaliar a necessidade de aconselhamento espiritual e encaminhar, conforme apropriado. 3. Avaliar a necessidade de encaminhamento para serviço social. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO PROBLEMAS INTERDEPENDENTES/COMPLICAÇÕES POTENCIAIS Edema pulmonar agudo Insuficiência cardíaca Choque cardiogênico Arritmias e parada cardíaca Efusão pericárdica e tamponamento cardíaco. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO PROCEDIMENTOS CORONARIANOS INVASIVOS Angioplastia coronariana transluminal percutânea um cateter com ponta com balão é utilizado para desobstruir artérias coronárias ocluídas e resolver a isquemia. A finalidade da ACTP é melhorar o fluxo sanguíneo na artéria coronária por meio da compressão do ateroma SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO PROCEDIMENTOS CORONARIANOS INVASIVOS Stent na artéria coronária stent pode ser inserido par evitar reestenose Existem: Medicamentosos Não-medicamentosos SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO PROCEDIMENTOS CORONARIANOS INVASIVOS Complicações Artéria coronária: dissecação, perfuração, fechamento abrupto ou vasospasmo IAM, arritmias graves (p. ex., taquicardia ventricular) e parada cardíaca PRÉ PROCEDIMENTO: ATC ANSIEDADE RELACIONADO COM O ESTADO DE SAÚDE, PROCEDIMENTO E ROTINAS CARACTERIZADO POR ... CUIDADOS TENTAR REDUZIR A ANSIEDADE/ MEDO DO PACIENTE ENSINAR TÉCNICAS DE RELAXAMENTO PROPORCIONAR INSTRUÇÕES RELATIVOS AS MEDIDAS DE CUIDADOS PRÉ PROCEDIMENTO: JEJUM RETIRADA DE ESMALTE INÍCIO DE UMA VIA EV PREPARAÇÃO DA PELE PROPORCIONAR INSRTUÇÕES RELATIVAS AO PROCEDIMENTO PRÉ PROCEDIMENTO: ATC ANSIEDADE RELACIONADO COM O ESTADO DE SAÚDE, PROCEDIMENTO E ROTINAS CARACTERIZADO POR ... CUIDADOS PROPORCIONAR INSRTUÇÕES RELATIVAS AO PROCEDIMENTO USO DE SEDATIVO LEVE E ANESTÉSICO LOCAL MONITORAMENTO CARDÍACO INSERÇÃO DE CATETER ATRAVÉS DA FEMURAL REMOÇÃO DO CATETER APLICAÇÃO DE PRESSÃO NO LOCAL DA ARTÉRIA FEMURAL PROPORCIONAR INSTRUÇÕES PÓS-PROCEDIMENTO VERIFICAÇÃO FREQUENTE DOS SINAIS VITAIS MONITORAMENTO CARDÍACO REPOUSO NO LEITO POR 12 A 24 HORASPRÉ PROCEDIMENTO: ATC ANSIEDADE RELACIONADO COM O ESTADO DE SAÚDE, PROCEDIMENTO E ROTINAS CARACTERIZADO POR ... CUIDADOS PROPORCIONAR INSTRUÇÕES PÓS-PROCEDIMENTO POSIÇÃO DE SEMIFOWLER POR 12 A 24 HORAS CURATIVO COMPRESSIVO NO LOCAL DA INSERÇÃO POR 24 HORAS DESCONFORTO POTENCIAL NA PARTE INFERIOR DAS COSTAS ORIENTAR PACIENTE A COMUNICAR IMEDIATAMENTE OS SEGUINTES SINTOMAS: FORMIGAMENTO DORMÊNCIA DIMINUIÇÃO DA SENSIBILIDADE DOR SANGRAMENTO PÓS-PROCEDIMENTO: ATC MOBILIDADE FÍSICA PREJUDICADA RELACIONADO AO REPOUSO NO LEITO PRESCRITO E À RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS DO MEMBRO AFETADO CUIDADOS REFORÇAR AS INSTRUÇÕES RELATIVAS A RESTRIÇÃO DA MOBILIDADE REPOUSO NO LEITO POR 12 A 24 HORAS IMOBILIZAÇÃO DA PERNA ENVOLVIDA POSIÇÃO DE SEMIFOWLER POR 12 A 24 HORAS PROMOVER ATIVIDADE PROGRESSIVA APÓS 12 A 24 HORAS BALANÇAR AS PERNAS NA LATERAL DA CAMA SENTAR NA CADEIRA DEMABULAÇÃO PROGRESSIVA PÓS-PROCEDIMENTO: ATC COMPLICAÇÕES PORTENCIAIS ARRITMIAS IAM HEMORRAGIA CUIDADOS MONITORAR SINAIS E SINTOMAS DE IAM DOR TORÁCICA FC AUMENTADA HIPOTENSÃO TAQUIPNEIA PULSOS FRACOS MUDANÇAS NO ECG: SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST OU ONDA Q PATOLÓGICA PÓS-PROCEDIMENTO: ATC COMPLICAÇÕES PORTENCIAIS ARRITMIAS IAM HEMORRAGIA CUIDADOS MONITORAR SINAIS E SINTOMAS DE ARRITMIAS FREQUÊNCIA OU RITMO ALTERADOS MODIFICAÇÃO NOS INTERVALOS QT, PR, QURS PALPITAÇÕES SÍNCOPE MONITORAR SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIA OU HEMATOMA PÓS-PROCEDIMENTO: ATC COMPLICAÇÕES PORTENCIAIS ARRITMIAS IAM HEMORRAGIA CUIDADOS MONITORAR SINAIS E SINTOMAS DE HEMORRAGIA OU HEMATOMA AUMENTO DA FC, HIPOTENSÃO E AUMENTO DA FR SANGRAMENTO FRANCO PULSOS PERIFÉRICOS FRACOS OU AUSENTES DORMÊNCIA, FORMIGAMENTO, ARDÊNCIA, DIMINUIÇÃO DA SENSIBILIDADE PELE FRIA, PEGAJOSA E ÚMIDA OLIGÚRIA INQUIETAÇÃO, AGITAÇÃO, CONFUSÃO SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Complicações Manifestações clínicas Possíveis causas Medidas de enfermagem Isquemia do miocárdio Dor torácica Alterações isquêmicas ao ECG Arritmias Trombose Reestenose da artéria coronária Administrar oxigênio e nitroglicerina. Obter um ECG de 12 derivações. Notificar o cardiologista. Sangramento e formação de hematomas Continuação do sangramento a partir do local de acesso vascular Edema no local Formação de massa rígida Dor com a movimentação da perna Possível hipotensão e taquicardia Terapia anticoagulante Traumatismo vascular Hemostasia inadequada Movimentação da perna Manter o paciente em repouso no leito. Aplicar pressão manual sobre o local de inserção da bainha. Delineiar o hematoma com uma caneca de marcação. Notificar o médico se o sangramento continuar. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Complicações Manifestações clínicas Possíveis causas Medidas de enfermagem Hematoma retroperitoneal Dor nas costas, no flanco ou abdominal Hipotensão Taquicardia Inquietação, agitação Extravasamento arterial de sangue para dentro do espaço retroperitoneal Notificar o médico. Interromper os anticoagulantes. Administrar soluções IV. Antecipar os exames diagnósticos (p. ex., exame por tomografia computadorizada). Preparar o paciente para a intervenção. Oclusão arterial Perda/enfraquecimento do pulso distal ao local de inserção da bainha Extremidade fria, cianótica, dolorosa Trombo ou êmbolo arterial Notificar o médico. Antecipar a intervenção. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Complicações Manifestações clínicas Possíveis causas Medidas de enfermagem Formação de pseudoaneurisma Edema no local de acesso vascular Massa pulsátil e audível Traumatismo do vaso durante o procedimento Notificar o médico. Antecipar a intervenção. Formação de fístula arteriovenosa Edema no local de acesso vascular Massa pulsátil e audível Traumatismo do vaso durante o procedimento Notificar o médico. Antecipar a intervenção. Lesão renal aguda Débito urinário diminuído Elevação de BUN, creatinina sérica Agente de contraste nefrotóxico Monitorar o débito urinário, BUN, creatinina, eletrólitos. Fornecer a hidratação adequada. Administrar agentes protetores renais (acetilcisteína) antes e após o procedimento, conforme prescrito. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO: REVASCULARIZAÇÃO DA ARTÉRIA CORONÁRIA As principais indicações para a revascularização do miocárdio são: Alívio da angina que não pode ser controlada com medicamento ou ICP Tratamento de estenose de artéria coronária principal esquerda ou de várias artérias coronárias Prevenção e tratamento de infarto do miocárdio, arritmias ou insuficiência cardíaca Tratamento de complicações em virtude de uma ICP malsucedida. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Revascularização do miocárdio tradicional Anestesia geral Realiza uma esternotomia mediana e conecta o paciente à máquina de circulação extracorpórea Enxertado vaso distalmente à lesão da artéria coronária, desviando o fluxo da obstrução aparelho de circulação extracorpórea (monitorado débito urinário, a gasometria arterial, os eletrólitos e o coagulograma) Inseridos drenos torácicos e fios de regulação do ritmo epicárdico, e a incisão é fechada. Em seguida, o paciente é admitido em uma UTI SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Revascularização do miocárdio tradicional Anestesia geral Realiza uma esternotomia mediana e conecta o paciente à máquina de circulação extracorpórea Enxertado vaso distalmente à lesão da artéria coronária, desviando o fluxo da obstrução aparelho de circulação extracorpórea Inseridos drenos torácicos e fios de regulação do ritmo epicárdico, e a incisão é fechada. Em seguida, o paciente é admitido em uma UTI SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Débito cardíaco diminuído relacionado com a perda sanguínea e o comprometimento da função do miocárdio caracterizado por.. 1. Monitorar as condições cardiovasculares. Verificação seriada da pressão arterial (PA), de outros parâmetros hemodinâmicos e do ritmo e da frequência cardíacos é feita, registrada e correlacionada com a condição geral do paciente. a. Avaliar a PA a cada 15 min até que esteja estável; em seguida, pressão arterial a cada 1 a 4 h durante 24 h; em seguida, a cada 8 a 12 h até a alta hospitalar. b. Auscultar os sons cardíacos e o ritmo cardíaco. c. Avaliar os pulsos arteriais periféricos (podálico, tibial, radial). d. Monitorar os parâmetros hemodinâmicos para avaliar o débito cardíaco, a volemia e o tônus vascular. e. Observar em relação a tendências na hemodinâmica e observar que a ventilação mecânica modifica a hemodinâmica. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Débito cardíaco diminuído relacionado com a perda sanguínea e o comprometimento da função do miocárdio caracterizado por.. 1. Monitorar as condições cardiovasculares. Verificação seriada da pressão arterial (PA), de outros parâmetros hemodinâmicos e do ritmo e da frequência cardíacos é feita, registrada e correlacionada com a condição geral do paciente. f. Monitorar o padrão do ECG em relação a arritmias cardíacas e alterações isquêmicas. g. Avaliar os resultados de biomarcadores cardíacos. h. Primeiramente, verificar o débito urinário a cada 30 a 60 min, depois em associação com os sinais vitais. i. Observar a mucosa bucal, os leitos ungueais, os lábios, os lóbulos das orelhas e as extremidades. j. Avaliar a pele; observar a temperatura e a cor. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Débito cardíaco diminuído relacionado com a perda sanguínea e o comprometimento da função do miocárdio caracterizado por.. 2. Observar em relação ao sangramento persistente: drenagem excessiva de sangue pelo dreno torácico; hipotensão; PVC baixa; taquicardia. Preparar para infundir hemoderivados, soluções IV. 3. Observar em relação ao tamponamento cardíaco: hipotensão; elevação de PVC e POAP, pulso paradoxal; distensão da veia jugular; diminuição do débito urinário. Verifique se há diminuição do volume de sangueno sistema de coleta de drenagem torácica. Preparar para reoperação. 4. Observar se existem sinais de insuficiência cardíaca. Preparar-se para administrar diuréticos, agentes inotrópicos IV. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Troca de gases prejudicada relacionada com a cirurgia torácica caracterizado por... 1. Manter a ventilação mecânica até que o paciente consiga respirar independentemente. 2. Monitorar gasometria arterial, volume corrente, pressão inspiratória máxima e parâmetros de extubação. 3. Auscultar o tórax em relação aos sons respiratórios. 4. Promover sedação adequada do paciente, conforme prescrito, e monitorar a frequência e a profundidade respiratórias. 5. Aspirar as secreções traqueobrônquicas conforme o necessário, com a utilização de técnica asséptica estrita. 6. Auxiliar na retirada e na remoção do tubo endotraqueal. 7. Após a extubação, promover respiração profunda, tosse e movimentação do corpo. Encorajar a utilização de espirômetro de incentivo e a adesão aos tratamentos respiratórios. Instruir a respeito da imobilização da incisão com um “travesseiro para tosse” para diminuir o desconforto. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Risco de volume de líquidos deficiente/ risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado com as alterações no volume sanguíneo 1. Monitorar o equilíbrio hidreletrolítico. a. Documentar adequadamente o equilíbrio hídrico; registrar o volume urinário a cada 30 min a 4 h enquanto na UTI; em seguida, a cada 8 a 12 h durante a hospitalização. b. Avaliar pressão arterial, parâmetros hemodinâmicos, peso corporal, eletrólitos, hematócrito, PVJ, sons respiratórios, débito urinário e drenagem do tubo nasogástrico. c. Medir a drenagem torácica pós-operatória; a cessação da drenagem pode indicar dreno torácico dobrado ou bloqueado. Assegurar a permeabilidade e a integridade do sistema de drenagem. d. Pesar diariamente e correlacionar com o equilíbrio hídrico. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Risco de volume de líquidos deficiente/ risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado com as alterações no volume sanguíneo 2. Estar alerta para alterações dos níveis de eletrólitos séricos. a. Hipopotassemia (potássio baixo) Efeitos: arritmias: extrassístoles ventriculares, taquicardia ventricular. Observar se há alterações específicas no ECG. Administrar reposição de potássio IV, conforme prescrito. b. Hiperpotassemia (potássio alto) Efeitos: alterações no ECG, ondas T apiculadas, complexo QRS alargado, bradicardia. Estar preparado para administrar diurético ou uma resina de troca iônica (sulfonato sódico de poliestireno); ou insulina e glicose IV. c. Monitorar magnésio, sódio e cálcio séricos. d. Hiperglicemia (glicose sérica alta) Efeitos: aumento do débito urinário, sede, comprometimento da cicatrização. Administrar insulina, conforme prescrito. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Risco de confusão aguda relacionada com alteração do ciclo de sono-vigília, comprometimento das funções metabólicas, uso de múltiplos medicamentos 1. Utilizar medidas para prevenir o delirium pós-cardiotomia: a. Explicar todos os procedimentos e a necessidade de cooperação do paciente. b. Planejar os cuidados de enfermagem para proporcionar períodos de sono ininterrupto com o padrão de dia e noite normal do paciente. c. Promover a continuidade dos cuidados. d. Orientar em relação ao tempo e ao local com frequência. Encorajar as visitas da família. e. Avaliar em relação a medicamentos que possam contribuir para o delirium. 2. Observar se há distorções perceptivas, alucinações, desorientação e ideias delirantes paranoicas. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Dor aguda relacionada com traumatismo cirúrgico e irritação pleural causada por drenos torácico caracterizado por... 1. Registrar a natureza, o tipo, a localização, a intensidade e a duração da dor. 2. Encorajar a administração do medicamento para a dor de rotina durante as primeiras 24 a 72 h, e observar em relação aos efeitos colaterais de letargia, hipotensão, taquicardia, depressão respiratória. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Risco de função cardíaca prejudicada relacionada com alterações da pós-carga que possam comprometer a perfusão renal 1. Avaliar a função renal: a. Avaliar o débito urinário a cada 30 min a 4 h nos cuidados críticos; em seguida, a cada 8 a 12 h até a alta hospitalar. b. Monitorar e relatar os resultados laboratoriais: BUN, creatinina sérica, eletrólitos séricos. 2. Preparar-se para administrar diuréticos de ação rápida ou fármacos inotrópicos (p. ex., dobutamina). 3. Preparar o paciente para a diálise ou terapia de substituição renal contínua, se indicada. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Termorregulação prejudicada associada com infecção ou síndrome pós-pericardiotomia caracterizada por... 1. Avaliar a temperatura a cada hora. 2. Utilizar técnica asséptica ao trocar os curativos, aspirar o tubo endotraqueal; manter os sistemas fechados para todos os acessos IV e arteriais e para o cateter urinário permanente. 3. Observar em relação aos sintomas de síndrome pós-pericardiotomia. 4. Coletar amostras para culturas e outros exames laboratoriais (hemograma, VHS); administrar agentes antibióticos, conforme prescrito. 5. Administrar agentes anti-inflamatórios, conforme instruído. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Conhecimento deficiente relacionado as atividades de cuidados pessoais caracterizado por... 1. Desenvolver o plano de instruções para o paciente e a família. Fornecer instruções específicas em relação ao seguinte: Dieta e pesagens diárias Progressão da atividade Atividade física Exercícios de respiração profunda, tosse e expansão pulmonar Monitoramento da temperatura e do pulso Esquema medicamentoso Cuidados da incisão Acesso ao sistema médico de emergência. 2. Fornecer instruções verbais e escritas; fornecer diversas sessões de instruções para o reforço e para responder perguntas. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA E INFARTO DO MIOCÁRDIO Conhecimento deficiente relacionado as atividades de cuidados pessoais caracterizado por... 3. Envolver a família nas sessões de instruções. 4. Fornecer as informações de contato para o cirurgião e o cardiologista e instruções sobre as visitas de acompanhamento com o cirurgião. 5. Realizar os encaminhamentos apropriados: instituição de cuidados domiciliares, programa de reabilitação cardíaca, grupos de apoio comunitário
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