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ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM EM URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA UTI coronariana Enfermeiro James Brito Esp. Unidade de Terapia Intensiva Esp. Urgência e Emergência Esp. Saúde Pública Esp. Gestão hospitalar Transporte aeromédico STARPH - ACLS - American Heart Association PHTLS - American Heart Association BLS - American Heart Association Instrutor de APH e BLS ▪ No átrio direito desembocam a veia cava superior e inferior. Lado D(A e V) recebe o sangue das demais partes do corpo e bombeia para dentro dos pulmões. ▪ Lado E recebe o sangue dos pulmões e bombeia para o sist. arterial sistêmico. VENTRÍCULOS: recebem o sangue da veia cava superior e inferior e impulsiona para as artérias , que leva para os pulmões e todo o organismo. VD: comunica com a artéria pulmonar e transporta o sangue pobre em O2 para os pulmões para ser reabastecido de O2. VE: comunica com a artéria aorta no qual entra o sangue dos pulmões para ser levado para todo organismo. ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA • PEQUENA CIRCULAÇÃO CORAÇÃO - PULMÃO - CORAÇÃO • GRANDE CIRCULAÇÃO CORAÇÃO – SISTEMAS ORGÂNICOS – CORAÇÃO Onda P Complexo QRS Onda T Sístole Diástole Ritmo Frequência Sístole: Período do ciclo cardíaco em que ocorre a contração dos ventrículos. Começa junto com a onda QRS e termina com a onda T. Diástole: Período do ciclo cardíaco em que os ventrículos estão relaxados. Começa com a onda T e termina com a onda QRS, FUNÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA LEVAR SANGUE (OXIGENADO E RICO EM NUTRIENTES) AOS TECIDOS . REMOVER O SANGUE VENOSO (RICO EM CO2 E METABÓLITOS) PARA QUE SEJA NOVAMENTE PURIFICADO E OXIGENADO. 1. DOR TORAX 2. DISPNÉIA 3. DIMINUIÇÃO PA 4. DIMINUIÇÃO CONSCIÊNCIA CRITÉRIOS PARA TRANSFERÊNCIA 1. ESTABILIZAÇÃO 2. VAGA 3. CONSCENTIMENTO DOENÇA CARDÍACA CORONÁRIANA (DCC) DOENÇA CARDÍACA CORONÁRIANA É a desproporção entre o fluxo coronário e a oferta de oxigênio. De um lado as demandas metabólicas do miocárdio. E o consumo de oxigênio de outro. Ocorre devido ao aumento do consumo de oxigênio. E a redução da oferta de oxigênio. FLUXO CORONÁRIO: PRESSÃO DE PERFUSÃO RESISTÊNCIA CORONÁRIA PAM (Pressão Arterial Média). 50 e 150 mmhg. PIC (Pressão Intra Craniana). 5 e 15 mmhg. PPC ( Pressão de Perfusão Cerebral). 50mmhg. A PPC é de extrema importância. PPC = PAM(PAM=PAS+2XPAD\3) - PIC DOENÇAS DAS ARTÉRIAS CORONÁRIAS (DAC) Estreitamento do calibre das artérias coronárias, provocando uma redução do fluxo sanguíneo no músculo cardíaco. Em lesões mais avançadas, há uma ruptura da placa, ocasionando trombose e gerando uma síndrome coronariana aguda. DOENÇA ARTERIAL CORONARIA A aterosclerose é a principal causa. Produz sintomas e complicações de acordo com a localização e o grau de estreitamento da luz arterial. Esse comprometimento do fluxo sanguíneo é progressivo, resultando em isquemia. ATEROSCLEROSE Falta de flexibilidade das artérias, resultante do alargamento e endurecimento das paredes em determinadas zonas do corpo. Atinge as artérias de grande e médio calibre, desencadeada pela acumulação de gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes internas das artérias. A zona onde há acumulação chama-se placa. Esta reduz o calibre da artéria provocando diminuição da quantidade de sangue que consegue passar e aumenta o esforço do coração para bombear. Provocando a HAS. ATEROSCLEROSE ATEROSCLEROSE FISIOPATOLOGIA O processo começa na forma de estrias gordurosas de lipídios que são depositados na túnica íntima das artérias, que ao longo dos anos envolve uma resposta inflamatória. As células inflamadas que levam lipídeos, são atraídas para dentro da parede arterial, causando lesão no endotélio, atrai plaquetas dando inicio ao processo de coagulação. As células dentro da parede dos vasos se proliferam e formam um revestimento fibroso repleto de lipídeos. Esses depósitos são os ateromas. ARTERIOSCLEROSE Processo de envelhecimento que resulta num endurecimento e espessamento da parede das artérias diminuindo a elasticidade arterial. Este processo é o responsável pelo aumento progressivo da pressão arterial sistólica sem aumento da pressão arterial diastólica. FATORES DE RISCOS PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES: CONDIÇÕES MÉDICAS ESTILO DE VIDA FATOR HEREDITÁRIO CONDIÇÕES MÉDICAS: LDL ALTO HDL ALTO DMHAS FATORES DE ESTILO DE VIDA: DIETA LDL FUMO PA O2 SEDENTARISMO HDL ALCOOL PA OBESIDADE LDL HDL FATORES HEREDITÁRIOS: Doenças cardíacas podem ser hereditárias Desempenham algum papel na hipertensão e nas doenças cardíacas Fatores genéticos EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES São situações clinicas do sistema cardiovascular que podem gerar uma urgência ou emergência mesmo que em tratamento. As urgências e emergências cardiovasculares são responsáveis por um alto índice de mortalidade no Brasil. EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS: É uma situação na qual ocorre elevação importante da PAS, associada ou não a lesão de órgão alvo irreversível. URGÊNCIA HIPERTENSIVA: São situações em que a PAS está elevada e com PAD >120mmHg. Porém são mínimas ou mesmo não se observam lesão de órgão alvo. CARACTERIZAÇÃO DAS EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS: EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS ▪ Risco iminente de vida ou deterioração rápida de órgãos- alvo. ▪ Requer redução imediata da PA, avaliada em minutos ou algumas horas. 1. Hipertensão maligna. 2. Hipertensão grave associada a complicações agudas: ▪ Cerebrovasculares ▪ Cardiocirculatórias ▪ Renais ▪ Risco menor de deterioração de órgãos alvo. ▪ Risco de vida em potencial. ▪ Redução mais lenta da PA avaliada em até 24h. 1. Hipertensão acelerada. 2. Hipertensão com: Insuficiências Coronariana e cardíaca, Aneurisma de aorta, AVC isquêmico não complicado, queimaduras extensas e epistaxes severas. CARACTERIZAÇÃO DAS EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS: EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS 3. Crises adrenérgicas graves: dose excessiva de drogas ilícitas. 4. Eclampsia. 5. Cirurgia e trauma 3. Crises Renais. 4. Pré-operatório em cirurgias de urgência. 5. Pré-eclâmpsia. HIPERTENSÃO ARTERIAL A HIPERTENSÃO DEPENDE DE 2 FATORES: DÉBITO CARDÍACO AUMENTO DA RESITÊNCIA VASCULAR PERIFÉRICA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: BAIXO RISCO/INTERMÉDIARIO ALTO RISCO IDADE AVC PRÉVIO SEXO MASCULINO IAM OBESIDADE LESÃO DE ORGÃO ALVO SEDENTARISMO NEFROPATIA TABAGISMO DIABETES IDADE > 65 ANOS ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL HAS ESSENCIAL SEM CAUSA DEFINIDA, PROVOCADA PELA DESREGULAÇÃO DO MECANISMO DE CONTROLE HOMEOSTÁTICO DA PA. SECUNDÁRIA PROVOCADO POR CAUSA BEM DEFINIDA. Classificação Pressão sistólica (mmHg) Pressão diastólica(mmHg) Ótima < 120 <80 Pré-hipertensão 121-139 81-89 Hipertensão estágio 1 140-159 90-99 Hipertensão estágio 2 160-179 100-109 Hipertensão estágio 3 ≥180 ≥110 DIAGNÓSTICO: Verificação da pressão arterial em intervalos regulares Dosagem de glicose Dosagem de colesterol total Dosagem de HDL Dosagem de LDL Dosagem de triglicerídeos Dosagem de creatinina Dosagem de potássio DIAGNÓSTICO: Exames complementares indispensáveis: 1. Exame de urina: Parcial de urina. Valorizar proteinúria e hematúria. 2. Radiografia de tórax: Área cardíaca. Evidências de congestão pulmonar. 3. ECG: Sobrecargas, isquemia, arritmias. Distúrbios de condução. Ao avaliar os exames de rotina, deve observar alguns aspectos: ECG É razoavelmente sensível para demonstrar repercussões miocárdicas da hipertensão, como sobrecarga de ventrículo esquerdo. POTÁSSIO SÉRICO Normalmente baixo sugere o uso prévio de diuréticos. COLESTEROL E GLICEMIA Detectam outros fatores que potencializam o risco cardiovascular da hipertensão. PRINCÍPIOS GERAIS NO TRATAMENTO DAS CRISESHIPERTENSIVAS: Definida a condição de urgência ou emergência hipertensiva e colhidos os exames laboratoriais, o tratamento deve ser iniciado, estabelecendo metas de duração e intensidade da redução da PA e dos níveis tensionais a serem atingidos. Reduzir a pressão sanguínea á níveis normais, e com isso, diminuir o risco de evolução rápida da lesão vascular. A redução inicial não deve ultrapassar 20% a 25% dos níveis da PA média. PRINCÍPIOS GERAIS NO TRATAMENTO DAS CRISES HIPERTENSIVAS: Um critério prático e seguro é não reduzir de imediato a pressão arterial diastólica a níveis inferiores a 100mmHg a 110mmHg. São utilizados tanto medidas não farmacológicas isoladas como associadas a fármacos anti- hipertensivos. Nas emergências devem ser usadas sempre drogas EV, se possível em BIC. E nas urgências, drogas de uso oral ou, dependendo da situação, drogas injetáveis. PRINCÍPIOS GERAIS NO TRATAMENTO DAS CRISES HIPERTENSIVAS: Os agentes anti-hipertensivos utilizados, devem promover a redução não só dos níveis tensionais como também a redução de eventos cardiovasculares fatais e não fatais. Para os pacientes inclusos na fase pré-hipertensiva adota-se uma terapia conservadora voltada para a autoeducação. Drogas como diuréticos e vasodilatadores periféricos para a fase moderada e maligna. ESQUEMA TERAPÊUTICO: TABELA 1. DROGAS INDICADS PARA USO ORAL NAS URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS CLASSE EFEITOS DROGA Diuréticos Redução da resistência vascular periférica. Hidroclorotiazida e furosemida. (12.5/25 mg1x/dia) (20mg/1-2x ) Inibidores adrenérgicos Baixa eficácia é a droga de escolha para hipertensão na gestação. Metildopa. (50-1500mg 2-3x dia) Vasodilatadores diretos Agem na musculatura da parede vascular, promove relaxamento, vasodilatação e redução da resistência vascular periférica. Hidralazina. (1ampola 240 ml de SF ou SG) Antagonistas do sistema renina-angiotensina Inibe a enzima conversora da angiotensina, usado na hipertensão associado à diabetes e ICC. Captopril. (25-50mg 2-3x dia) Enalapril. (5-40mg 1-2x dia) Bloqueadores dos canais de cálcio Reduz a resistência vascular periférica em consequência da diminuição da concentração de cálcio intracelular na musculatura lisa da artéria. Nifedipina.(20-60mg 2-3x dia) Adalat Isuprel. Verapamil.(120-450mg 1-2x dia) Antagonistas adrenérgicos e bloqueador beta Hipertensão associada à doença arterial coronária, arritmias. Propranolol. Atenolol.(25-100mg 12x dia) Cardevilol. (12.5-50mg 1-2xdia) ESQUEMA TERAPÊUTICO: TABELA 2. TRATAMENTO COM DROGAS DE USO ENDOVENOSO PARA EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS: CLASSE DROGA DOSE INICIO DURAÇÃO INDICAÇÃO VASODILTADORES Nitroprussiato (Nipride®) 1 ampola (50 mg) + SG5% 250 ml Imediato 2-5min Todas as emergências. Evitar na SCA e Hipoperfusão Coronariana. Nitroglicerina (Tridil®) 1 ampola (25mg) + 250ml de SG5% 2-5min 2-5min Isquemia Coronariana. Hidralazina 5mg/EV. Repetir cada 10min e s/n até15mg 2-5min 3-8h Pré-eclâmpsia Eclampsia. DIURÉTICOS Furosemida 20-40mg 5-15min 2-3h Edema agudo de pulmão. SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS SCA Isquemia miocárdica. Instabilização da placa aterosclerótica. Redução de aporte de oxigênio do miocárdio. Ruptura dessa placa e trombose com ou sem prévia obstrução. SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS: • Angina Instável • Infarto Agudo do Miocárdio. SÍNDROMES CORONARIANAS AGUDAS SCA FATORES DESENCADEANTES MAIS COMUNS DA SCA INSTABILIZAÇÃO DA PLACA ATEROSCLERÓTICA PROGRESSÃO DE LESÃO ATEROSCLERÓTICA AUMENTO DA DEMANDA DE OXIGÊNIO PELO MIOCÁRDIO SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) A fisiopatologia da SCA decorre da redução súbita no fluxo coronariano causado por aterosclerose com trombose sobreposta. Sua evolução natural, placas ateroscleróticas, principalmente as ricas em lipídios, podem sofrer ruptura abrupta com consequente exposição de substâncias que promovem ativação e agregação plaquetária, geração de trombina e, por último, formação de trombo. SÍNDROME CORONARIANA AGUDA (SCA) Os trombos que geram elevação do segmento ST no eletrocardiograma ocluem totalmente a luz do vaso e são ricos principalmente em fibrina. A SCA sem supra desnivelamento do segmento ST (SCAssST) apresenta trombos ricos principalmente em plaquetas. A SCA pode ser dividida em dois grandes grupos: 1.SCA com supra desnivelamento do segmento ST (SCAcsST): É quase sempre infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento de segmento ST (IAMcsST). Antigamente chamado infarto transmural. 2. SCA sem supra desnivelamento do segmento ST(SCAssST), é dividida em: Angina instável IAM sem supra desnivelamento de segmento ST (IAMssST). Antigamente chamado infarto subendocárdico. ANGINA PECTORIS Desconforto torácico que ocorre quando o músculo cardíaco não recebe oxigênio suficiente. Significa aperto ou opressão. Resultante de uma situação de hipóxia do miocárdio, devido a uma isquemia miocárdica transitória. ANGINA PECTORIS O desconforto ocorre pela estimulação de terminações nervosas pelo ácido lático e CO2 que se acumulam no tecido isquêmico. Relação com o esforço, emoção e repouso. CLASSIFICAÇÃO DA ANGINA: • Breves episódios de desconforto torácico de 1 a 3 minutos mais podem perdurar de 5 a 15 minutos, relacionados a atividades que aumentam a demanda cardíaca de oxigênio. • A dor geralmente desaparece alguns minutos após a pessoa ficar de repouso ou quando toma medicamento. Ocorre quando o coração está trabalhando mais forte do que o usual. • Não ocorre morte de células do miocárdio. 1. ANGINA ESTÁVEL: CLASSIFICAÇÃO DA ANGINA: • Sintomas que ocorrem em repouso com duração maior que 20 minutos. • Sintomas graves de início recente. • O desconforto pode ser descrito como dor. • Também chamada de angina pré- infarto. Os sintomas aumentam de frequência e gravidade. • Ruptura de uma placa de gordura em uma artéria coronária, levando a formação de um trombo que interrompe o fluxo sanguíneo para uma área do miocárdio. 2. ANGINA INSTÁVEL: FATORES PRECIPITANTES DA ANGINA: Esforço físico Temperaturas extremas Emoções fortes Consumo de refeições pesadas Tabagismo Atividade sexual Estimulantes como cocaína e metanfetamina TRATAMENTO: Objetivo principal do tratamento é diminuir a demanda de oxigênio e/ou aumentar a oferta de oxigênio. Com isso reduzir a progressão da doença, ocorrências futuras e aliviar os sintomas. As medicações diminuem o consumo do coração e/ou aumentam a oferta de irrigação sanguínea ao músculo cardíaco. Na angina do peito instável, com o paciente hospitalizado e monitorizado, serão utilizadas drogas mais potentes para combater a formação de coágulos, como as heparinas. MEDICAÇÕES USADAS NA ANGINA: ▪ Betabloqueadores - propranolol 20-80mg vo em dose única indefinidamente, metoprolol ev 5mg doses extras a cada 5min até o máximo de 15mg. ▪ Nitratos (vasodilatadores) - aspirina sublingual, dinitrato de isossorbida sL 5mg. ▪ Bloqueadores dos canais de cálcio - nifedipina e adalat. ▪ Drogas Antiplaquetárias - ácido acetilsalicílico, ticlopidina e clopidogrel. AASS 200-350mg mastigados e 75-100mg diária vo indefinidamente/ clopidogrel 300mg vo ataque e 75mg diária. ▪ Vastantinas (drogas redutoras de colesterol). Deve ser usadas por todos os pacientes com angina do peito quando a sua causa for à doença arterial coronariana, independentemente do nível de colesterol do paciente. CONDUTA: Colocar o paciente em posição de semi-fawler. Administrar nitroglicerina por via sublingual. Avaliar os paramêtros vitais. Administrar oxigênio em caso de queda da saturação ou se a frequência respiratória estiver aumentada. PACIENTE MONITORADO BETABLOQUEADO R VASODILATADORE S BLOQUEADORES CANAIS DE CÁLCIO VASTANTINASANTIPLAQUETÁRI AS ASPIRINA SL 30MG CLOPIDOGREL 300MG VO(ataque)e 75MG / DIA. NITROGLICERINA SL 0,4MG HEPARINA EM BOLUS 5.OOOUI EV DINITRATO DE ISOSORBIDA 5MG REPETIR 3X INTERVALO DE 5MIN. MORFINA 1 A 5MG EV INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO É uma síndrome clínica que se caracteriza por dor ou pressão na região anterior do tórax. Resulta de uma isuficiência arterial súbita, que condiciona uma extensa necrose no muscúlo cardíaco. Provocada por um fluxo sanguíneo coronário insuficiente para satisfazer a demanda miocárdica de oxigênio. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO Provocado por aterosclerose e oclusão de uma artéria coronária por trombo ou embolo, vasoespasmo coronariano, hipotensão arterial. Com consequente destruição de células miocárdicas de maneira permanente. Processo em que resulta em morte do tecido muscular cardíaco. INFARTO AGUDO DO MICÁRDIO QUADRO CLÍNICO: Dor súbita constante e constritiva que pode aumentar de intensidade (pode persistir por horas ou dias e não é aliviada pelo repouso e nem pelo uso de nitroglicerina).Mais de 30 minutos de duração. Dor precordial ou retroesternal tipo garra, que pode irradiar para o ombro esquerdo, braço ou mandibula. Dispnéia, sudorese, palidez, tontura, naúseas e vômitos. 1. AVALIAÇÃO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS: (TRÊS CRITÉRIOS) 1.Quadro clinico de dor torácica prolongada, em pacientes portadores de fatores de risco para doença arterial coronariana. 2.Eletrocardiograma com alterações indicativas de lesão e de necrose do miocárdio. 3.Elevação dos níveis sangüíneos de marcadores de necrose miocárdica, como troponina e enzima CK-MB. 1.1 MARCADORES DE NECROSE MIOCÁRDICA 1.2 ALTERAÇÕES DE ECG ACHADOS NO ELETROCARDIOGRAMA 1.2 ALTERAÇÕES DE ECG: O paciente com dor torácica deve realizar um ECG no máximo em 10min, a partir de seu contato com a equipe de saúde. É importante realizá-lo durante a presença de sintomas. O ECG é o exame central que dividirá a SCA em: SCAcsST ou SCAssST. As modificações no ECG que ocorrem durante o infarto são observadas nas derivações que visualizam a superfície acometida do coração. 1.2 ALTERAÇÕES DE ECG: As alterações clássicas do ECG consistem em: Inversão da onda T. Elevação do segmento ST. Desenvolvimento de uma onda Q anormal. Na angina instavél – apresenta sintomas de isquemia coronáriana, mas o eletrocardiograma e os biomarcadores cardíacos não revelam evidências de um IAM. No IAMSST – elevação dos biomarcadores cardíacos, mais nehuma evidência definitiva de IAM no eletrocardiograma. 1.2 ALTERAÇÕES DE ECG: No IAMST – apresenta evidências de IAM no ECG, com alterações características em duas derivações contíguas de um eletro com 12 derivações. Neste tipo de IAM existe uma lesão significativa do miocárdio. ACHADOS NO ELETROCARDIOGRAMA: 1. ECG NORMAL: ACHADOS NO ELETROCARDIOGRAMA: 2. DESNIVELAMENTO ST: Sinais de oclusão do miocárdio. ACHADOS NO ELETROCARDIOGRAMA: 3. INVERSÃO DE ONDA T: Sinais de sub oclusão das artérias do miocárdio. ACHADOS NO ELETROCARDIOGRAMA: AVALIAÇÃO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS: 1.3 RADIOGRAFIA DE TÓRAX: • É útil para identificar possíveis diagnósticos diferenciais da SCA, como dissecção aguda de aorta, pneumotórax espontâneo, trombo embolia pulmonar e pneumonia. • Um achado anormal de alargamento de mediastino sugerindo um aneurisma de aorta que se rompeu deve levar à preferência pela reperfusão mecânica em vez de fibrinólise química. 1.4 ECOCARDIOGRAMA: • Auxilia o diagnóstico de IAM quando existem dúvidas. • Alterações de contratilidade regional aparecem rapidamente após a oclusão coronariana, bem antes da necrose miocárdica. • A ausência desses achados exclui infartos significativos. • Ondas T aumentadas.FASE HIPER AGUDA • Elevação do ST, diminuição de T e aparecimento de Q. FASE AGUDA • T invertida e ST retorna a linha de base.FASE SUBAGUDA ➢ FASES DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: TRATAMENTO OBJETIVOS Primeira abordagem ao paciente grave: (MOVE) Monitor (de ECG, PA não invasiva e oximetria de pulso). Oxigênio (3 a 4 litros/min por 3 a 6 horas ou enquanto persistir a hipoxemia) Contínuo se a saturação <90%. Veia (acesso venoso periférico ante cubital). Exame clínico sumário (anamnese e exame físico dirigido à condição aguda). Tratamento comum das SCA: MONABCH MORFINA OXIGÊNIO NITROGLICERINA ÁCIDO ACETILSÁLICILICO BETABLOQUEADOR CLOPIDOGREL HEPARINA M O N A B C H Nitroglicerina EV em BIC 10ml/h aumentando em 5ml/h a cada 5 a 10minutos até cessar a dor. Morfina 1 ampola 10mg + 8 ml AD. 2 ml a cada 5 min. (S/N) Nitrato 5 mg SL até 15 mg. A AS 160 /325 mg mastigar. Estreptoquinase 15000.000 UI 60 minutos ou metalyse 30 a 50 mg em bolus EV. Heparina: Enoxeparina 1 mg/Kg SC. Baixo peso molecular: clexane. Clopidogrel 300 mg VO ataque. Beta bloqueador Metoprolol 5 mg (bolus) máx de15mg. TERAPIA MEDICAMENTOSA TERAPIA COM FIBRINOLÍTICOS Dissolver o trombo de uma artéria coronária. ( trombólise) Possibilitar novamente o fluxo sanguíneo através da artéria. ( reperfusão) Minimizar o tamanho do infarto e preservar a função ventricular. AGENTES FIBRINOLIÍTICOS DROGA DOSE Estreptoquinase 1500.000 UI em 60 minutos. Actilyse ou Alteplase 15mg em bolus, seguido por 0,75mg/kg ( máximo de 50mg) durante 30 min, seguido por 0,5 mg/kg ( máximo de 35mg) durante 60 min. Metalyse 30 a 50mg em bolus conforme peso. INTERVENÇÃO CORONARIANA PERCUTÂNEA 1. PRIMÁRIA: • Uso de cateter - balão (angioplastia) ou implante de stent coronariano nas primeiras 12horas de dor. • Método de recalinização ideal no IAM com elevação de ST. • Deve ser realizada em até 90 min após a chegada do paciente ao hospital – TEMPO PORTA BALÃO. 2. SECUNDÁRIA: • Realizada posteriormente á utilização de fibrinolíticos. CUIDADOS REALIZADOS NA UNDADE DE TERAPIA INTENSIVA: Monitorar o paciente. Avaliar e visualizar contnuamente a frequencia e o ritmo cardíaco. Observar e comunicar imediatamente o aparecimento de dor torácica com ou sem irradiação. Verificar e anotar volume urinário (>40 ml/h). A oligúria é um sinal precoce do choque cardiogênico. Fazer balanço hidrico. A atenção cuidaddosa para o volume hidríco evitará sobrecarga cardíaca e pulmonar. Avaliar nível de consciência, orientação no tempo e espaço. Alterações de consciência podem ser produzidas por medicamentos, choque cardiogênico ou má perfusão cerebral. CUIDADOS REALIZADOS NA UNDADE DE TERAPIA INTENSIVA: Verificar pulso periférico, frequencia, ritmo e volume. Os distúrbios cardiovasculares são refletidos nos valores e paramêtros encontrados. Ex: Pulso rápido (P >140) regular, porém fraco, indica redução do débito cardíaco. Pulso lento (P<60) indica bloqueio cardíaco. Pulso irregular pode sugerir arritmias. E a ausência pode indicar tromboembolia. Observar os efeitos colaterais dos medicamentos como hipotensão, depressão respiratória e diminuição da acuidade mental. CUIDADOS REALIZADOS NA UNDADE DE TERAPIA INTENSIVA: Deixar o paciente em jejum nas primeiras12horas. Assegurar repouso absoluto para o paciente. SCA 1.A anamnese é definidora, no ambiente de emergência, do diagnóstico de Síndrome coronariana aguda. 2. O ECG é o exame central que dividirá a SCA em 2 tipos: SCAcsST ou SCAssST. 3. O TX envolve o MONABCH: morfina, oxigênio, AASS, betabloqueador, clopidogrel, heparina. 4 No IAM com supra de ST, a prioridade é a reperfusão, por trombólise quimica ( fibrinólitico) ou mecânica ( angioplastia primária). INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Condição em que o coração o é incapaz de bombear quantidades suficientes de sangue para satisfazer as necessidades de oxigênio e nutrientes do organismo. É determinada pela congestão circulatória decorrente da diminuição da contratilidade miocárdica. Como consequência o débitocardíaco torna-se insuficiente para manter adequado o fluxo de sangue para o organismo. Este processo acaba por produzir retenção hídrica e de sódio. Débito cardíaco é bastante reduzido, causando vários efeitos colaterais como: • Devido ao fraco retorno venoso, o aparecimento de edema. • O aumento do volume de certos órgãos como o fígado. 1. CONGESTÃO VENOSA: • Com a estagnação nos pulmões. • Diminuição da função pulmonar. • Doenças respiratórias. 2. CONGESTÃO PULMONAR: INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DESCOMPENSADA Definida como uma doença de rápida instalação dos sinais e sintomas associados à função cardíaca alterada. Pode estar relacionada a disfunções sistólica ou diastólica, anormalidades no ritmo cardíaco ou alterações nas pré e pós-cargas. Na maioria das vezes, é associada com risco de morte iminente e necessita do estabelecimento do tratamento urgente. O QUADRO DE ICD SE APRESENTA DA SEGUINTE FORMA: O músculo cardíaco é composto de 2 partes (lado E e D). Entre os jovens, os efeitos podem ser diferentes, dependendo da parte afetada. É necessário especificar se a insuficiência cardíaca ocorreu do lado esquerdo ou direito. Por outro lado, em relação às pessoas mais velhas, os dois lados do coração são geralmente afetados da mesma maneira. A insuficiência cardíaca é dividida em dois tipos principais INSUFICIÊNCIA CARDÍACA SISTÓLICA (ICS) • O coração se contrai menos, não sendo possível enviar todo o sangue. • Uma parte do sangue permanece nos ventrículos (cavidades inferiores do coração). • Posteriormente causando um acúmulo de sangue nas veias. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA DIASTÓLICA (ICD) • O coração não relaxa após a contração. • Assim, suas cavidades não são preenchidas normalmente e novamente ocorre um acúmulo de sangue nas veias. ICD e ICE • ICC direita : • falência do ventrículo direito – débito cardíaco menor. • Congestão dos órgãos • ICC esquerda: • falência do ventrículo esquerdo - Acúmulo de sangue nas cavidades cardíacas, nos pulmões e nas veias que trazem o sangue ao coração. • Congestão pulmonar AUMENTA RESISTÊNCIA FLUXO SANGUE DIMINUI DÉBITO CARDÍACO DIMINUI A FORÇA DE CONTRAÇÃO MECANISMO DE COMPENSAÇÃO DA INSUFICÊNCIA CARDÍACA: 1. Liberação dos hormônios adrenalina e noradrenalina - irão aumentar a frequência e o trabalho cardíaco, a fim de aumentar o débito cardíaco . 2. Diminuição da eliminação de sódio e água pelos rins - isso permite o aumento do volume sanguíneo e melhora a pressão. 3. Aumento do volume das paredes dos ventrículos - as contrações são mais fortes, mas, eventualmente, tornam-se duras e causam a insuficiência cardíaca diastólica. MECANISMO DE COMPENSAÇÃO DA INSUFICÊNCIA CARDÍACA: Estes mecanismos são muito úteis e eficazes, após um IAM. Em longo prazo eles vão agravar a ICC. Em todos os casos de ICC, o corpo vai utilizar um mecanismo de compensação. O mecanismo vai permitir uma melhor função cardíaca em curto prazo. A longo prazo isso pode agravar a ICC. ACHADOS CLÍNICOS E MEIOS DE DIAGNÓSTICOS: AUCULTA CARDÍACA (SOPROS) AUSCULTA PULMONAR (CHIADOS) EDEMA DE MMII ACHADOS CLÍNICOS E MEIOS DE DIAGNÓSTICOS: 1. EXAME CLÍNICO: • Dispneia de esforço. • Respiração superficial. • Tosse. • Muitas vezes, um pulso fraco e rápido. • Pressão arterial baixa. • Arritmias. • Distensão do coração. • Acúmulo de líquido nos pulmões. • Fígado “gordo”. • Edema presente no abdômen ou membros inferiores (pés, tornozelos e pernas). 2. RADIOGRAFIA DO TÓRAX: • Mostrar o tamanho do coração e a presença ou ausência de líquido nos pulmões. ACHADOS CLÍNICOS E MEIOS DE DIAGNÓSTICOS: 3. ELETROCARDIOGRAMA (ECG): • É um instrumento importante que permite avaliar a função cardíaca. Para determinar se: ✓Há um ritmo cardíaco anormal. ✓As paredes dos ventrículos estão mais espessas. 4. ECOCARDIOGRAFIA: • É utilizada para avaliar a função cardíaca. Determinará: ✓A espessura da parede do coração. ✓O funcionamento das válvulas. ✓A contração cardíaca. TRATAMENTO: O tratamento da insuficiência cardíaca aguda se faz na urgência do hospital. Medicamentos de ação rápida: os diuréticos e nitroglicerina por via intravenosa ou sublingual. A morfina é usada para reduzir a ansiedade, se o paciente sofrer de edema pulmonar agudo. SEQUÊNCIA SAVIC DE ATENDIMENTO: Avaliação clínica/hemodinâmica Boa ventilação-respiração com adequadas oxigenação e ventilação Circulação com reposição volêmica Diuréticos Eletrocardiograma com avaliação de isquemias, arritmias e bloqueios Frequência cardíaca com controle de bradi e taquiarritmias Garantia de não suspensão rotineira de drogas Heparina (profilaxia de TVP e TEP) A B C D E F G H 1. DIURÉTICOS: Reduz o edema. Existem vários tipos : de alça, diuréticos tiazídicos. São administrados por via oral. Em caso de emergência, será administrado por via intravenosa. Os diuréticos provocam perda de potássio. Usar um diurético poupador de potássio (espironolactona ou aldactone por ex.) ou fazer uma suplementação com potássio. Tipos de diuréticos e suas doses inicial e máxima na ICD DIURÉTICOS NOME DOSE INICIAL (MG) DOSE MÁXIMA ( MG) Diuréticos de alça Furosemida Bumetanida 20 0,5 a 2 240 10 Tiazídicos Hidroclorotiazida Clortalidona 25 12,5 100 50 Diuréticos poupadores de potássio Espironolactona Amilorida Triantereno 25 12,5 25 50 20 100 2. INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (ECA): Reduzem os sintomas e prolongam a duração de vida. Causam dilatação das veias e artérias, facilitando a eliminação do excesso de água, reduzindo assim a sobrecarga do coração. Principal efeito colateral é o aparecimento da tosse. Razão pelo qual eles preferem os inibidores da ECA ou enzima conversora da Angiotensina II. 3. VASODILATADORES: Hidralazina e nitroglicerina são utilizadas quando o tratamento com inibidores da ECA não são eficazes. Dose de vasodilatadores endovenosos da ICD VASODILATADORES DOSE INICIAL DOSE MÁXIMA Nitroglicerina 0,2 mcg/kg/minuto Titular até melhora ou PAS < 90 mmHg Nitroprussiato de Nitroprussiato de sódio 0,3 mcg/kg/minuto Titular até melhora ou PAS < 90 mmHg 4. BETA-BLOQUEADORES: Melhoram a função cardíaca por abrandar o ritmo cardíaco e a força de contração. 5. DIGOXINA: Diminui a frequência cardíaca e aumenta a força dos batimentos cardíacos. 6. ANTICOAGULANTES: São usados para evitar os coágulos sanguíneos. 7. MEDICAMENTOS ANTIARRÍTMICOS: Devem ser utilizados em transtornos do ritmo cardíaco. 8. INOTRÓPICOS : Os inotrópicos não digitálicos são medicamentos que melhoram o desempenho ventricular e alteram a força dos batimentos cardíacos. Podem ser necessários na fase inicial da abordagem, dependendo do perfil clínico/hemodinâmico do paciente. NOME DOSE INICIAL DOSE MÁXIMA DOBUTA Aumenta a força de contração. 1 AMP EM 250ML DE SF. DOPA Aumenta a PA 1AMP EM 200ML DE SF.
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