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Cardiopatias: Sintomas e Tratamentos

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1 
 
 
 
 
---Cardiopatias--- 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Sumário 
Cardiopatias .................................................................................................................. 3 
Cardiopatias .............................................................................................................. 3 
Cardiopatia congênita ............................................................................................... 3 
Cardiopatia adquirida ................................................................................................ 3 
Sintomas de cardiopatia ............................................................................................ 3 
Dispnéia: ................................................................................................................... 3 
Dor precordial: .......................................................................................................... 4 
Edema ....................................................................................................................... 4 
Ascite (barriga d’água) ............................................................................................... 4 
Cianose...................................................................................................................... 4 
Hemoptise ................................................................................................................. 4 
Palpitações ................................................................................................................ 4 
Síncope...................................................................................................................... 4 
Capacidade funcional: ............................................................................................... 4 
Sinais físicos de cardiopatia ....................................................................................... 5 
Principais comprometimentos cardiovasculares ........................................................ 5 
Cardiopatia isquêmica ............................................................................................... 5 
Angina do peito ......................................................................................................... 5 
Insuficiência cardíaca congestiva ............................................................................... 6 
Arritmia ..................................................................................................................... 6 
Sinais físicos de cardiopatia ....................................................................................... 7 
Bradicardia ................................................................................................................ 7 
Infarto do miocardio .................................................................................................. 7 
Anormalidades das valvas cardíacas .......................................................................... 8 
Endocardite infecciosa............................................................................................... 8 
Endocardite infecciosa............................................................................................... 9 
Stents: ..................................................................................................................... 10 
Cardiopatia hipertensiva ......................................................................................... 10 
Terapia medicamentosa .......................................................................................... 12 
 @blogdeodontoo 
3 
 
Cardiopatias 
Cardiopatias 
O coração é responsável pelo fornecimento do 
fluxo de sangue oxigenado aos órgãos e 
tecidos do corpo, de modo a atender as 
necessidades metabólicas. 
A atividade elétrica é uma característica 
fundamental do coração, sendo que é o 
estímulo que desencadeia a contração cardíaca 
(quando há alterações nas funções do coração, 
o indivíduo se torna cardiopata). 
Cardiopatia congênita 
Anormalidades na estrutura ou funcionamento 
cardiovascular que surge nas primeiras 8 
semanas de gestação, quando se forma o 
coração do bebê. 
Ocorre por uma alteração do desenvolvimento 
embrionário da estrutura cardíaca, mesmo que 
descoberto no nascimento ou ano mais tarde. 
 
Cardiopatia congênita cianótica: Mais grave, 
afeta o fluxo sanguíneo e a capacidade de 
oxigenação do sangue, pode levar a morte. 
Cardiopatia congênita acianótica: Quantidade e 
intensidade dos sintomas dependem da 
gravidade do efeito cardíaco, que vão desde da 
ausência de sintomas, sintomas somente 
durante esforços, até a insuficiência cardíaca. 
• Alterações na válvula cardíaca. 
• Alterações nas paredes entre os átrios e 
ventrículos do coração. 
• Anormalidades no músculo cardíaco. 
• Causas genéticas, doenças cromossômicas. 
• Durante a gravidez: rubéola, diabetes, 
determinados medicamentos, consumo de 
álcool e drogas. 
Cardiopatia adquirida 
Ocorre após o nascimento do indivíduo. 
As mais comuns e principais causas de morte 
no mundo são: 
• Doença cardíaca isquêmica-obstrução 
gradual das artérias coronárias por 
ateromas. 
• Angina do peito- isquemia transitória de 15 
a 20 minutos. 
• Infarto agudo do miocárdio: necrose de 
parte do músculo cardíaco. 
• Acidente vascular cerebral. 
• Aterosclerose. 
• Hipertensão arterial. 
Sintomas de cardiopatia 
Dispnéia: 
• Dificuldade para respirar. 
 @blogdeodontoo 
4 
 
• É o sintoma mais frequente da insuficiência 
cardíaca. 
Dor precordial: 
• Conhecida como angina do peito. 
Os pacientes são acometidos durante a 
marcha, principalmente com esforço ou logo 
após a uma refeição, com queixa de dor tórax 
e sensação de aniquilamento. 
Edema 
• Acúmulo de líquido no tecido intersticial 
entre os músculos e o revestimento de 
órgãos-pulmão, sistema digestivo, 
excretor e vasos sanguíneos. 
• Conecta com espaços ocos com líquidos 
em movimento. 
• Proliferação do câncer. 
• Manifestação relativamente tardia, da 
insuficiência cardíaca. 
• A localização do edema depende de 
fatores locais e da gravidade como: 
1- Paciente em deambulação bilateralmente 
nos pés, tornozelos e nas pernas. 
 2- No paciente acamado na região sacra. 
Ascite (barriga d’água) 
• Acúmulo de líquido no interior da cavidade 
abdominal. 
• É um sinal de cardiopatia avançada. 
Cianose 
• Coloração azulada da pele e das mucosas. 
• Pode ser observada após esforço ou 
exposição ao frio. 
• Considerado mais um sinal. 
Hemoptise 
• Escarro sanguinolento. 
Palpitações 
• Batimentos cardíacos que se tornam 
conscientes. 
Síncope 
• Perda passageira da consciência. 
• Ocorre em razão do fluxo inadequado ou da 
baixa pressão de perfusão dos tecidos 
cerebrais. 
Capacidade funcional: os pacientes podem 
ser classificados em 4 grupos, com base na 
gravidade da sintomatologia. 
Grupo 1: toleram a atividade física, não 
apresentam sintomas. 
Grupo 2: apresentam sintomas em resposta ao 
esforço moderado ou intenso, são 
assintomáticos em repouso ou esforço leve. 
Grupo 3: apresentam sintomas mesmo aos 
esforços leves. 
Grupo 4: são incapazes de exercer qualquer 
atividade física sem sinais de sofrimento, os 
sintomas podem estar presentes também 
quando estão em repouso. 
 @blogdeodontoo 
5 
 
Sinais físicos de cardiopatia 
• Pulso arterial: sentido durante a palpação da 
artéria radial direita para determinar a 
frequência e o ritmo cardíaco. 
Principais comprometimentos 
cardiovasculares 
1. CARDIOPATIA ISQUÊMICA 
2. ANGINA DO PEITO 
3. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA 
4. ARRITMIAS 
5. BRADICARDIA 
6. INFARTO DO MIOCÁRDIO 
7. ENDOCARDITE INfECCIOSA 
8. CARDIOPATIA HIPERTENSIVA 
Cardiopatia isquêmica 
O lúmen dos vasos coronarianos decresce, 
diminuindo o aporte de sangue e oxigênio no 
miocárdio. 
Provocada pela aterosclerose,desordens 
genéticas, tromboembolismo após exercício 
físico, frio ou ansiedade intensa. 
Pôde-se apresentar clinicamente: 
Sintomática: O sinal presente é angina do peito. 
Assintomática: Pode resultar em signicativa 
disfunção do miocárdio com consequente 
cardiomegalia (aumento do volume do coração). 
Causa: alterações do ritmo cardíaco, 
denominadas arritmias. 
A duração e a severidade da isquemia 
determinam quais disfunções cardíacas serão 
transitórias ou permanentes. 
• Parada cardíaca e consequente morte 
súbita. 
• Infarto do miocárdio e necrose do músculo 
cardíaco (por oclusão da artéria). 
• Insuficiência cardíaca. 
• Morte do paciente. 
Angina do peito 
 
Representa uma variedade da cardiopatia 
isquêmica sintomática. 
Causas: 
• Cardiopatia aterosclerótica ou a obstrução 
aterosclerótica de uma ou várias artérias. 
• Pode ser desencadeada pelo estresse 
emocional ou pelo exercício físico, sendo 
aliviada pelo repouso. 
• A dor geralmente não é bem localizada. 
O paciente: 
• Demonstra sinais de ansiedade. 
• Incapaz de identificar exatamente o lugar da 
dor. 
• Sensação de peso sobre a área pré-cordial 
(pode irradiar para o ombro e braço 
esquerdo, colo mandíbula ou língua). 
 @blogdeodontoo 
6 
 
ANGINA ESTÁVEL: Curta duração (< 5. 
Minutos) alivia após a remoção do fator 
desencadeante. 
ANGINA INSTÁVEL: A dor não alivia ou 
progride mesmo em situação de repouso. Pior 
prognóstico e pode levar a um infarto. 
Insuficiência cardíaca congestiva 
 
Incapacidade do coração em fornecer 
um suprimento adequado de oxigênio para 
atender as demandas metabólicas do organismo. 
Há graus variáveis de comprometimento 
do coração. 
Pacientes devem ser avaliados quanto á 
ocorrência de fatores de complicações como: 
• Hipertensão. 
• Infarto do miocárdio recentes ou múltiplos. 
• Arritmias. 
• Distúrbios de condução ou doença das 
válvulas cardíacas. 
Quanto mais fatores de complicação o paciente 
tiver, mais sério o comprometimento do 
paciente e maior risco durante o tratamento 
odontológico. 
O tratamento odontológico deve ser conduzido 
de forma a reduzir o estresse ao mínimo 
necessário: 
• Consultas mais curtas. 
• Sedação complementar. 
• Em casos de risco moderado, 
procedimentos mais invasivos (cirurgias 
bucais menores), devem ser realizadas 
sob sedação, como a inalação com óxido 
nitroso e o uso prévio de 
benzodiazepínicos, para evitar estresse do 
paciente. 
• Nos casos de risco elevado, os 
procedimentos deverão ser efetuados 
com sedação e em ambiente hospitalar. 
Arritmia 
• Distúrbio do ritmo normal do coração. 
• Pode ocorrer origem nos átrios (arritmia 
atrial) ou nos ventrículos (arritmia 
ventricular). 
• Podem ser assintomáticas, descobertas 
em exames de rotina, ou o paciente pode 
apresentar sintomas que variam da 
palpitação á síncope. 
• Representam manifestações de cardiopatia 
aterosclerótica subjacente. 
Aumentam o risco de: 
• Angina. 
• Infarto de miocárdio. 
• Insuficiência cardíaca congestiva. 
 @blogdeodontoo 
7 
 
• Crises passageiras de isquemia e 
acidentes vasculares cerebrais. 
Podem ser exacerbadas pelo estresse e pela 
ansiedade do atendimento odontológico. 
Procedimentos demorados: várias consultas de 
curta duração e técnicas auxiliares de sedação 
devem ser consideradas. 
A avaliação odontológica: incluir história 
detalhada e um cuidadoso controle da 
frequência do pulso do paciente. 
Sinais físicos de cardiopatia 
Pulso: Frequência cardíaca normal (bat/min). 
• Lactantes: 120-160. 
• Crianças: 90-140. 
• Pré-escolar: 80-110. 
• Idade escolar: 75-100. 
• Adolescente: 60-90. 
• Adulto: 60-100. 
Frequência: Quanto regular o número de 
batimentos cardíacos contados em 15 segundos 
deve ser multiplicado por 4. 
Com pulso irregular: contar os batimentos por 
30 segundos e multiplicar por 2. 
Normal do pulso em repouso adulto: entre 60 e 
100 batimentos por minuto. 
Bradicardia sinusal: < 60 bat/min. 
Taquicardia sinusal: > 100 bat/min, causado por 
esforço ou emoção. 
Relacionado a arritmias: > 120, avaliar se há 
restrições as atividades diárias de rotina. 
Bradicardia 
✓ Frequência de pulso inferior a 60 bat/min em 
adultos, podem estar assintomáticos ou 
apresentar sintomas que variam da tontura a 
síncope fraca. 
✓ São tratados pela colocação de um 
marcapasso, que tem o objetivo de regular os 
batimentos cardíacos. 
✓ Não utilizar aparelhos que criam corrente 
eletromagnéticas, medidores eletrônicos do 
canal radicular, aparelhos de ultrassom para a 
remoção do cálculo dentário e bisturis 
elétricos. 
✓ Podem causar supressão do marcapasso, 
resultando em parada cardíaca. 
Infarto do miocardio 
É consequência de isquemia prolongada no 
músculo cardíaco (falta de aporte sanguíneo 
que resultam em necrose). 
A causa mais comum do infarto: aterosclerose. 
O paciente com crise de infarto costuma 
apresentar dor semelhante á da angina do 
peito. Pode apresentar náuseas e vômitos. 
Paciente com infarto recente: nos primeiros 06 
meses o risco de uma recidiva, como reinfarto 
ou morte súbita, durante uma intervenção 
cirúrgica médica ou odontológica é 
aproximadamente 30 % maior do que em 
pacientes normais. 
 @blogdeodontoo 
8 
 
Procedimentos odontológicos invasivos: adiados 
pelo menos por 3 meses, mas o ideal é de 1 
ano após o infarto. 
Pacientes sem complicações pós infarto nem 
fatores de risco adicionais (hipertensão, 
arritmias, insuficiência cardíaca congestiva) 
podem ser tratados no consultório odontológico. 
O controle da ansiedade do paciente (consultas 
breves, uso controlado de anestésicos com 
vasoconstritores, uso de sedação 
complementar), diminuem os riscos de uma 
recidiva. 
Casos de infarto de miocárdio com 
complicações, ou com recuperação instável. 
Evitar procedimentos odontológicos cirúrgicos 
nos primeiros 06 meses depois da ocorrência. 
Emergências: realizadas em ambiente hospitalar. 
Anormalidades das valvas cardíacas 
Valvas cardíacas: Estruturas formadas 
basicamente por tec. conjuntivo, que se 
encontram á saída de cada uma das 4 câmaras 
do coração. 
O coração possui 4 valvas: Aórtica, pulmonar e 
outras duas chamadas de atrioventriculares 
(direita e esquerda). 
Anormalidades: causas congênitas ou adquiridas. 
Estenose: incapacidade para abertura total. 
Insuficiência ou regurgitação: incapacidade para 
fechamento total. 
Dependendo do comprometimento da função 
valvar, há a necessidade da colocação de uma 
prótese valvar, alto risco para endocardite 
infecciosa. 
Endocardite infecciosa 
É a inflamação do revestimento interno do 
coração, afetando principalmente as estruturas 
valvares. 
 
Pode ter origem: 
Infecciosa: Provocada por bactérias, fungos e 
pode ser dividias em : 
Endocardite aguda: Desencadeada por 
organismos agressivos, que provocam rápida 
destruição da válvula cardíaca, levando a óbito 
em 6 semanas, podendo instalar- se um 
coração até então normal (usuários de drogas, 
hemodiálise). 
Endocardite subaguda: Desencadeada por 
organismos de virulência menor, com evolução 
de meses ou anos, sendo a mais comum, 
dificilmente se instala em corações isentos de 
moléstia, as válvulas artificiais também estão 
sujeitas a essa doença. 
 @blogdeodontoo 
9 
 
Não infecciosa: Febre reumática; ocorre após 
uma infecção por Streptococcus (faringite). 
Lúpus eritematoso sistêmico: doença 
autoimune. 
Endocardite infecciosa 
Vários agentes periodontais foram detectados 
em placas de ateroma. 
• Paphyomanonas gengivalis. 
• Prevotella forsythensis. 
• Tannerella forsythensis. 
• Actinobacillus 
actinomycescetemcomitans. 
Associação da doença periodontal com o 
aumento dos níveis de marcadores pró-
inflamatórios indicadores de risco às doenças 
cardiovasculares. 
Complicações mais frequentes: 
• Insuficiência cardíaca congestiva. 
• Embolias da grande circulação. 
• Formação de aneurismamicóticas. 
• Insuficiência renal. 
• Formação de abcessos intracardíacos. 
Tratamento: Realizado pelo médico, deve-se 
identificar o agente causador da infecção para 
que a antibioticoterapia correta possa ser 
instituída, fármaco de eleição é a penicilina G ou 
ampilicina. 
Prognóstico: Cura é rara se não for feito o uso 
de antibiótico correto por tempo prolongado (2 
a 6 semanas). 
O óbito se deve a insuficiência cardíaca, embolia 
ou insuficiência renal. 
Em caso de cura, as válvulas podem sofrer 
sérias lesões (insuficiência cardíaca intratável- 
30% de mortalidade). 
Procedimentos odontológicos em que não está 
indicado o uso de profilaxia antibiótica: 
• Dentística restauradora com ou sem fio retrator. 
• Injeção de anestésico local (exceto 
intraligamentar). 
• Colocação do isolamento absoluto. 
• Remoção de sutura pós-operatório. 
• Colocação ou remoção de aparelhos 
ortodônticos e próteses. 
• Ajuste e manutenção ortodôntica. 
• Moldagem. 
• Aplicação de flúor. 
• Radiografias. 
• Esfoliação de dente decíduo. 
Procedimentos odontológicos em que está 
indicado o uso de profilaxia antibiótica: 
• Injeção intraligamentar de anestésico local. 
• Extrações dentárias. 
• Procedimentos periodontais como raspagem, 
cirurgias, alisamento radicular, sondagem e 
terapia de manutenção. 
• Implante dentário e reimplante de dente 
avulsionado. 
• Instrumentação endodôntica. 
• Colocação inicial de bandas ortodônticas. 
 @blogdeodontoo 
10 
 
• Limpeza profiláticas de dentes ou implantes 
nos quais possa haver sangramento. 
Nas seguintes condições cardíacas, a profilaxia 
antibiótica não está indicada: 
• Defeito septal atrial isolado. 
• Prolapso mitral sem regurgitação valvar. 
• Murmúrios cardíacos fisiológicos ou 
funcionais. 
• Doença reumática prévia sem disfunção 
valvar. 
• Marca-passos cardíacos e disfribiladores 
implantados. 
Stents: 
• Dispositivos metálicos que dão suporte 
físico as artérias coronárias estreitadas. 
• Pacientes mantidos com medicamentos 
antiagregante plaquetário. 
• Profilaxia antibiótica nos primeiros 30 dias 
após implantação do stent. 
• Cirurgias eletivas somente após um ano. 
Cardiopatia hipertensiva 
Elevação permanente dos níveis da pressão 
arterial sanguínea (PA), com valores >140/90 
mmHg. 
Apesar dos tratamentos medicamentosos (anti-
hipertensivos), é uma das principais causas de 
morbidade e mortalidade cardiovascular. 
O controle adequado da hipertensão diminui o 
risco de insuficiência coronariana, insuficiência 
cardíaca congestiva, acidente vascular cerebral 
e insuficiência renal crônica. 
Causas: 
• Obesidade. 
• Alta ingestão de sal. 
• Tabagismo. 
• Elitsmo. 
• Sedentarismo. 
• Estresse. 
HA primária ou essencial: 
• Sem causa aparente. 
• Grande maioria dos casos (90-95%). 
• Tratamento se baseia na mudança no estilo 
de vida. 
• Maior problema enfrentado é a adesão do 
paciente ao tratamento. 
• Quando necessário, são empregados 
medicamentos anti-hipertensivos. 
Há secundária: 
• Representa apenas 5-10% dos casos. 
• Decorrente de outras patologias, problemas 
sistêmicos renais, endócrinos. 
• Decorrente de drogas hipertensivas, 
cocaínas, descongestionantes nasais, 
anticoncepcionais. 
• Tratamento direcionado para a doença 
base. 
Muitos são hipertensos e desconhecem sua 
condição (doença quase sempre assintomática), 
 @blogdeodontoo 
11 
 
dificulta o controle clínico e a adesão do 
paciente ao tratamento. 
Recomendado: PA deve ser aferida sempre na 1 
consulta e toda vez que se empregar anestesia 
local, mesmo que não haja histórico de 
hipertensão. 
A hipertensão classifica-se em: 
Complicadas: Se já provocou danos ao cérebro, 
aos rins e a retina. 
Não complicada; Se ainda não provocou danos 
ao organismo. 
Movimentos cardíacos: 
Sístole: É a concentração ventricular e nela 
ocorre o esvaziamento dos ventrículos. 
Diástole: É o relaxamento ventricular, nessa 
fase que os ventrículos recebem sangue dos 
átrios. 
140/90 mmHg o limite superior normal para a 
pressão sistólica. 
Esses pacientes, quando submetidos ao 
tratamento odontológico, estão expostos a 
vários riscos, entre eles. 
• sangramento excessivo em cirurgias. 
• os anestésicos locais. 
• o estresse da dor. 
• bacteriana decorrente de procedimentos 
cruentos (endocardite infecciosa). 
ASA II 
Hipertensão no estágio 1 PA controlada ou até 
160/100 mmHg: 
• Pode procedimentos odontológicos eletivos 
ou de urgência. 
• Avaliar outras alterações sistêmicas. 
• Planejar sessões curtas (em procedimentos 
prolongadas, monitorar PA). 
• Uso de Prilocaína 3% com Felipressina 
(máximo 3 tubetes, evitar injeção 
intravascular)> 
• Prescrever benzodiazepínicos. 
• Pós-operatório: dipirona ou paracetamol 
(evitar AINES). 
Hipertensão no estágio 2 PA> 160/100 mmHg, 
sem ultrapassar 180/110 mmHg: 
• Procedimentos odontológico eletivos são 
contraindicados. 
• Nas urgências: anestesia local e remoção de 
causa. 
• Procedimento realizado de forma rápida. 
• Prilocaína 3% (máximo 2 a 3 tubetes). 
• Se possível sob seleção. 
ASA II II 
Hipertensão severa assintomática PA > 180/110 
mmHg: 
• Todo e qualquer procedimentos 
odontológico é contraindicado. 
• As urgências devem ser realizadas em 
ambiente hospitalar, após redução da PA. 
Hipertensão severa sintomática PA sistólica >180 
mmHg ou diastólica >110 mmHg: 
 @blogdeodontoo 
12 
 
• Presença de sintomas: cafaleias, alterações 
visuais, sangramento nasal ou gengival 
espontâneo e dificuldade respiratória. 
• Providenciar serviço móvel de urgência e 
solicitar avaliação médica imediata. 
• As urgências devem ser realizadas em 
ambiente hospitalar, após redução de PA. 
Terapia medicamentosa 
Anestésicos locais: 
• Primeira escolha: prilocaína 3% com 
vasoconstritor (feliprissina). 
• Outros nomes: citanest, citocaína, 
biopressin. 
• Uso do vasoconstritor é controverso, 
porém recomendado, porque melhora e 
prolonga o efeito anestésico. 
• A quantidade do vasopressor é pequena 
e seu efeito no controle da dor e da 
secreção da adrenalina endógena é 
benéfica. 
• Mepivacaína 3% sem vasoconstritor 
pode ser indicado. 
O uso de anestésicos pode ser indicado durante 
o tratamento odontológico em pacientes com 
comprometimento cardiovascular, porém, 
naqueles com risoc severo (quadro), 
recomenda-se que o médico solicite 
anestésicos sem vasoconstritores, a fim de 
evitar complicações indesejáveis, como 
taquicardia e até mesmo paradas cardíacas. 
Desvantagens: 
• Tempo de ação. 
• Ausência da ação hemostática. 
• Maior sangramento do tecido pulpar e 
menor controle da dor. 
Epinefrina: 
• Efeitos na PA dependem da dose e da 
vida de administração. 
• Doses elevadas e acidentalmente 
administradas no interior de vasos 
sanguíneos pode acarretar uma brusca 
elevação da PA. 
• Lembrar que quanto maior for o risco 
clínico de um paciente, mais importante 
se trona o controle eficaz da ansiedade 
e da dor, controle da secreção 
endógena de catecolaminas. 
• Logo, o emprego de soluções 
anestésicas com epinefrina (nas 
menores concentrações), pode ser 
benéficos aos pacientes hipertensos ou 
portadores da maioria das cardiopatias, 
com a doença controlada. 
• 2 tubetes por sessão (0,036 mg 
epinefrina) para pacientes hipertensos e 
com comprometimentos cardíacos 
moderado. 
• O anestésico para indivíduos com 
arritmias severas deve conter epinefrina. 
 @blogdeodontoo 
13 
 
(situações de estresse, dor e tensão podem 
gerar uma quantidade de adrenalina endógena 
maior do que a administrada na anestesia local 
odontológica) 
As catecolaminas mobilizam energia para os 
músculos, coração, cérebro e ao mesmo 
tempo, reduzem o fluxo sanguíneo para outros 
órgãos, como o sistema gastrintestinal, 
garantindo a sobrevivência do individuo (reação 
de luta ou fuga). 
 
 
 
Analgésicos: 
• Qualquer analgésico. 
• Com uso de anticoagulantes,contraindicados os analgésicos a base de 
ácido acetilsalicílico (ação antiagregante). 
• A dor deve ser evitada pois o estresse 
é um fator coadjuvante na elevação da 
pressão arterial. 
Anti-inflamatórios: 
• Quanto maior o efeito anti-inflamatório, 
maior será a tenção de água (eleva a 
pressão arterial). 
• Diclofenaco, piroxican e corticoide 
devem ser evitadas. 
Primeira escolha; 
• Benzidamina: benflogin, benzitrat, 
eridamin 50 mg de 6/6 h. 
• Ácido mefenâmico: postan 500 mg de 
8/8h, cuidado eleva a PA. 
• Maior risco de sangramento: não 
associar com outros AINES ou 
analgésicos. 
Antibióticos: 
• 2 g de amoxicilina 1 h antes da cirurgia, 
sem a necessidade de complementação 
da dose após a intervenção. 
• Se a indicação for dose terapêutica, 
medicação por 8 a 10 dias. 
• Em caso de dúvida, o contato com o 
médico. 
Anti-hipertensivos x Anti-inflamatórios: 
• O uso regular de AINES pode levar ao 
aumento da pressão arterial em 
pacientes normotensos ou hipertensos, 
sob tratamento ou não. 
• O mecanismo no qual acontece ainda é 
desconhecida. 
• Pode estar relacionado com inibição da 
síntese de prostaglandinas (atenuam o 
efeito vasconstritor de algumas 
substancias endógenas, provocando 
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vasodilatação, o que mantém o fluxo 
sanguíneo renal e a velocidade de 
filtração glomerular. 
• As prostaglandinas também aumentam a 
excreção de cloreto de sódio e água. 
• A inibição desses efeitos das 
prostaglandinas pelos AINES: elevação da 
PA (antagoniza os efeitos redutores da 
pressão arterial dos anti-hipertensivos. 
Tratamento odontológico 
• Interação entre o cirurgião-dentista e o 
médico. 
• Mesmo que os pacientes: cardiopatas 
estejam assintomáticos no momento da 
consulta, os sintomas podem evoluir 
enquanto estão sob os cuidados do 
cirurgião-dentista, em virtude de 
situações de estresse, medo e tensão 
que muitas vezes ocorrem durante o 
atendimento. 
• Informações atualizadas são 
imprescindíveis ao correto manejo 
clínico dos pacientes, a fim de evitar ou 
contornar complicações indesejáveis. 
• Evitar sessões longas e dolorosas, 
(estresse e liberação de epinefrina 
endógena). 
• Cuidados com a anestesia com 
epinefrina. 
• Monitorar PA. 
• Uso de medicamentos contra 
hipertensão interferem no fluxo salivar, 
aumentando cárie e doença periodontal. 
Atenção ao posicionamento na cadeira 
ou mudanças bruscas (hipotensão 
ortostática). 
• Possibilidade de problemas de circulação 
nas extremidades, os pacientes devem 
ser atendidos em intervalos mais curtos 
e circular pelo consultório em 
determinados intervalos. 
• Cuidados com medicamentos que fazem 
uso: influencia na coagulação. 
• Encaminhar ao médico se as condições 
gerais do paciente não forem favoráveis. 
• Pacientes deve comparecer 
acompanhado ao atendimento.

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