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Débora Pimenta - Famed XIII
Farmacologia II
Ansiedade
Depressão
Eixo HPA
PRINCÍPIOS GERAIS DA AÇÃO DOS ANTIDEPRESSIVOS
ANTIDEPRESSIVOS DURANTE O CICLO DE VIDA
CLASSES DE ANTIDEPRESSIVOS
BLOQUEIO DOS TRANSPORTADORES DE MONOAMINAS
INIBIDORES SELETIVOS DE RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS)
Paroxetina
Sertralina
Fluoxetina
Citalopram
Escitalopram
INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA E NOREPINEFRINA (IRSN)
ANTIDEPRESSIVOS E RISCO DE SUICÍDIO
ANTIDEPRESSIVOS E LACTAÇÃO
TRICÍCLICOS (TCA)
INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE (IMAO)
ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS
FLUXOGRAMA ANTIDEPRESSIVOS
ANTIDEPRESSIVOS DISPONÍVEIS NA ATENÇÃO BÁSICA
MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS
NEUROGÊNESE
BDNF
ELETROCONVULSOTERAPIA
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA
ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA
Epilepsia
Asma
DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Anestésicos locais
Débora Pimenta - Famed XIII
Ansiedade
O cérebro percebe uma ameaça → Perigo → o cérebro envia um alerta ao corpo → o corpo
reage com sintomas físicos e emocionais.
• Lat. anxietatem; “aperto, constrição”; Ger. Angst.
“medo neurótico, apreensão, culpa, remorso”;
• “Obsessões e a Psicastenia”, Janet (1903);
• Freud (1894 ~ 1896), “Neuroses”;
• Normal vs.Patológico.
Ansiedade: Estado subjetivo de apreensão ou tensão cuja expressão plena envolve alterações
comportamentais, fisiológicas e cognitivo-subjetivas. Sintomas intensos, desproporcionais e
persistentes.
Manifestações da ansiedade
Fisiológicas Psíquicas
SNA Simpático:
● aumento do inotropismo e
cronotropismo
● tremores e sudorese
● alterações respiratórias
Preocupação
Nervosismo
Inquietação
SNA Parassimpático:
● hipersecreçãogástrica
● aumento da motilidade
intestinal
● urgência de micção e defecação
Irritabilidade, insônia
Dificuldade de concentração
Classificação Transtornos da Ansiedade
TP - Transtorno Pânico:
● sem agorafobia: ataques de pânico inesperados e recorrentes, indivíduo
persistentemente preocupado.
● com agorafobia: ataques de pânico recorrentes e inesperados e
agorafobia (ansiedade ou esquiva a locais ou situações que podem ser
difíceis de escapar caso tenha um ataque de pânico).
FE - Fobia Específica: ansiedade clinicamente significativa provocada pela
exposição a um objeto ou situação específica e temidos, frequentemente leva
ao comportamento de esquiva.
FS - Fobia Social: Medo de ser observador por outras pessoas, levando à evitar
situações sociais. Ex: falar em público, escrever, ler, assinar nome, comer, etc.
TAS - Transtorno de Ansiedade e Separação
TAG - Transtorno de Ansiedade Generalizada: pelo menos 6 meses de ansiedade
e preocupação excessivas e persistentes.
Débora Pimenta - Famed XIII
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)
Obsessões que causam acentuada ansiedade e sofrimento e/ou compulsões, que servem
para neutralizar a ansiedade.
OBSESSÃO COMPULSÃO
Pensamentos Rituais relacionados às obsessões
Ideias
Imagens
CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS RELACIONADOS A TRAUMA E A ESTRESSORES
incluem transtornos nos quais a exposição a um evento traumático ou estressante está
listada explicitamente como um critério diagnóstico e reúnem o transtorno de apego
reativo, o transtorno de interação social desinibida, o transtorno de estresse
pós-traumático (TEPT)
Sinapse: comunicação entre dois neurônios - químicas
e elétricas.
Neurotransmissores são formados de aa que são
precursores. Ele é armazenado em vesículas, com a
despolarização da membrana, ela se funde com a
membrana de um neurônio pré-sináptico e pela
exocitose, o neurotransmissor é liberado na fenda
sináptica. Então, ele pode ser metabolizado por
algumas enzimas ou pode ser captado por um
transportador e retorna ao neurônio pré sináptico. Os
neurotransmissores podem ainda agir em receptores
podem ser pré ou pós-sinápticos.
BENZODIAZEPÍNICOS
Receptores do GABA
❖ A: ionotrópico com sítio alostéricos para ligação dos benzodiazepínicos e etc. Têm
subunidades gama, beta e alfa e no centro a um canal para cloreto. Entretanto, ainda não
tem benzodiaz. específicos para cada subunidade.
➢ A1 é mais específico para regular o sono, ter efeitos sedativos, hipnóticos.
➢ A2 está mais relacionada a ansiedade.
➢ Gaba A: permite o influxo de íons cloreto. A ligação da GABA neurotransmissor ligar
no receptor GABAa causa abertura de canal de cloreto, levando à hiperpolarização
da célula. Benzodiaz. intensifica a função do GABA e aumenta o influxo de íons
cloreto.
Débora Pimenta - Famed XIII
❖ B: metabotrópico acoplado a proteína Gi.
❖ C: ionotrópico, não possui sítio de ligação para benzodiazepínicos ou barbitúricos.
• A. Os receptores de GABAA sensíveis a os benzodiazepínicos, consistem em cinco subunidades com
um canal de cloreto central e apresentam sítios de ligação não apenas para o GABA, mas também para
os moduladores alostéricos positivos (p. ex., BZP).
• B. Quando o GABA se liga a seus sítios no receptor de GABAA, ele aumenta a frequência de abertura
do canal de cloreto e possibilita a passagem de mais cloreto.
• C. Quando um modulador alostérico positivo, como um BZP, liga-se ao receptor de GABAA na ausência
de GABA, ele não exerce nenhum efeitos sobre o canal de cloreto.
• D. Quando um modulador alostérico positivo, como um BZP, se liga ao receptor de GABAA na presença
de GABA, ele provoca a abertura do canal com frequência ainda maior do que quando há apenas o
GABA.
BENZODIAZEPÍNICOS
Efeitos farmacológicos Aplicação - Sedativo e hipnótico
Agonistas Efeito rápido
Ansiolíticos Sono durante toda a noite:
● Menor latência para início do sono
● Menor número de despertares
Estudos recentes:
● Fragmentação do sono
● Prejuízo da fase 3 e 4 do sono REM
(sono restaurador)
Sedativo
Anticonvulsivante
MEDICAMENTOS
Diazepam
Clonazepam
Midazolam
Depressão
Eixo HPA
● Pacientes com depressão → hipercortisolemia;
● Tratamento com glicocorticóides → depressão;
● Mecanismos de feedback → desregulação;
Depressão pode estar relacionada a um
desequilíbrio no eixo
hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) -
mecanismos de feedback desregulado.
Débora Pimenta - Famed XIII
Depressão grave
Estão aumentados:
● níveis de cortisol
● tamanho da hipófise anterior e do córtex da adrenal;
● níveis de CRH no líquor;
● expressão gênica do CRH no sistema límbico;
Estão diminuídos:
● número de neurônios e de células da glia no hipocampo;
● fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) → Alguns medicamentos e medidas
não-farmacológicas aumentam ele;
❏ Transtornos de humor = transtornos afetivos
❏ Afeto = expressão externa do humor ou emoção vivenciada internamente
❏ Depressão e mania constituem extremos opostos do espectro afetivo ou do
humor
Transtornos Depressivos DSM-V - Classificação:
● Transtorno depressivo maior
● Distimia: depressão menor (redução menor do humor)
● Transtorno disfórico pré́-menstrual
● Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento
● Transtorno depressivo devido a outra condição médica
Débora Pimenta - Famed XIII
Tratamento Farmacológico - Antidepressivos
● Se necessário;
Débora Pimenta - Famed XIII
● Preferir agentes mais seguros;
● Doses menores (metade da dose inicial) → titular;
● Demência: menor efetividade.
○ Associar sempre com medidas não farmacológicas!
PRINCÍPIOS GERAIS DA AÇÃO DOS ANTIDEPRESSIVOS
● Pacientes demonstram melhoras do sintomas quando tomam antidepressivos
quando alcançam o nível de 50% ou mais da redução dos sintomas = resposta.
● Terapia: objetiva remissão completa dos sintomas; manutenção do nível de melhora.
Débora Pimenta - Famed XIII
ANTIDEPRESSIVOS DURANTE O CICLO DE VIDA
● Adultos entre 25 e 64 podem ter a melhor chance de obter boa resposta e
apresentar melhor tolerabilidade aos antidepressivos.
● >65 anos podem não responder tão rapidamente ou de modo tão intenso aos
antidepressivos.
● <25 anos apresentam maior risco de suicídio após iniciar terapia medicamentosa.
Idosos: escolher remédio que sejam menos prováveis de indicar interação medicamento, por ex:
escitalopram.
Débora Pimenta - Famed XIII
CLASSES DE ANTIDEPRESSIVOS
BLOQUEIO DOS TRANSPORTADORESDE MONOAMINAS
● Ação clássica: bloquear um ou mais dos transportadores de serotonina,
noradrenalina e/ou dopamina.
● Hipótese monoaminérgica da depressão: monoaminas estão de algum modo
deficientes. Entretanto, a ação dos antidepressivos elevam rapidamente os níveis de
monoaminas em algumas áreas do cérebro, e os efeitos clínicos só ocorrem
semanas depois. Isso se dá, pois aumento agudos nos níveis de neurotransmissores
causam alterações adaptativas na sensibilidade aos receptores de
neurotransmissores dentro de um período de tempo retardado.
● Hipótese dos receptores de neurotransmissores na depressão: ocorre inicialmente
suprarregulação desses receptores. Assim, teoricamente, os antidepressivos
revertem essa suprarregulação patológica dos receptores.
● As alterações adaptativas no número ou na sensibilidade dos receptores resultam de
alterações na expressão gênica, isso pode incluir desativação da síntese de
receptores de neurotransmissores, mas também o aumenta da síntese de vários
fatores neurotróficos como o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro).
Débora Pimenta - Famed XIII
INIBIDORES SELETIVOS DE RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS)
● ISRS: inibição seletiva e
potente da recaptação de serotonina,
ou inibição do transportador de
serotonina (SERT).
● Hipótese monoaminérgica da
depressão: serotonina pode estar
deficiente nas áreas
somatodendríticas pré-sinápticas e
Débora Pimenta - Famed XIII
na própria sinapse, perto do terminal axônico.
● Com o passar do tempo, os níveis aumentados de 5HT que atuam nos
autorreceptores 5HT1A somatodendríticos fazem com que eles sofram
infrarregulação e se tornem dessensibilizados pelo aumento da serotonina nesses
receptores pré-sinápticos.
● Uma vez dessensibilizados, a 5HT não pode mais desativar sua própria liberação,
logo, o neurônio serotoninérgico fica desinibido, resulta, em uma enxurrada de 5HT
liberada pelos axônios, ou seja, a serotonina foi “ativada” nos terminais axônicos.
Isso é o que teoricamente medeia as diversas ações terapêuticas dos ISRS.
Débora Pimenta - Famed XIII
Paroxetina
Além da inibição da recaptação de serotonina (IRS), a paroxetina tem efeitos
anticolinérgicos (M1) leves, calmantes ou, talvez, sedativos, inibição da recaptação de
noradrenalina (IRN) fraca, que pode contribuir para ações antidepressivas adicionais e
inibição da enzima óxido nítrico sintetase (NOS) e pode contribuir para a disfunção sexual.
inibe sert e nat (transportador de noradrenalina). Pode inibir também NOS (enzima oxidonitrosintase).
Sertralina
Inibe a recaptação de dopamina (IRD) e se liga aos receptores, além de inibir a recaptação
de serotonina (IRS). A relevância clínica da IRD pela sertralina não é conhecida, embora
possa melhorar a energia, a motivação e a concentração. inibe a sert e de forma mais fraca
os DAT (transportador de dopamina). Receptor sigma 1 também pode ser inibido → pode gerar
transtorno humor.
Débora Pimenta - Famed XIII
Fluoxetina
inibe sert, nat (menos), e 5Ht2C (fluoxetina é antagonista desse receptor - esse está presente em
interneurônios gaba (neurônios inibitórios)). Quando a serotonina se liga ao receptor 5HT2C ligado a proteína
Gq, ativa então, esses neurônios inibitórios, inibe então a reação de neurônios dopaminérgicos e neurônios
noradrenérgicos no córtex pré-frontal.
SERT = transportador;
Antagonista dos receptores 5HT2C acoplado a proteína Gq, a fluoxetina inibe os interneurônios
inibitórios gabaérgicos, eles inibem a ação/liberação de neurônio dopaminérgicos e noradrenérgicos no córtex
pré-frontal.
LOGO, quando o indivíduo usa fluoxetina bloqueia o receptor 5HT2C, aí a função dos neurônios
noradrenérgicos e dopaminérgicos estará ativada. EFEITO ENERGIZANTE.
Se é um paciente que tem fadiga, perda de atenção, redução de afeto positivo - a fluoxetina é uma boa opção.
Antagonismo 5HT2C estimula a liberação de NA e DA.
Sintomas alvo relacionados à depressão e ansiedade x NT correlacionados (5HT, NA e DA).
Serotonina muito alta bloqueia NA e DA, tem ou agravar os pensamentos e emoções positivas diminuídas.
https://www.youtube.com/watch?v=lFhmuiTVx0w
Citalopram
Consistem em dois enantiômeros R e S. O enantiômero R apresenta propriedades
anti-histamínicas fracas. Função fraca de atuar como antagonista de receptor H1.
Escitalopram
Os enantiômeros R e S do citalopram são imagens especulares um do outro, porém
apresentam propriedades clínicas ligeiramente diferentes. O enantiômero R é o que
apresenta propriedades anti-histamínicas fracas e inibição fraca da CYP 2D6, enquanto o
enantiômero S não exibe essas propriedades. Os enantiômeros R e S também podem
https://www.youtube.com/watch?v=lFhmuiTVx0w
Débora Pimenta - Famed XIII
diferir quanto a seus efeitos no transportador de serotonina. O enantiômero S do citalopram
foi desenvolvido e comercializado como antidepressivo escitalopram, , pelos estudos tende
a ser mais tolerados pelos indivíduos..
OBS - Síndrome serotoninérgica: aumento dos transportadores de serotonina, maior
sensibilidade a serotonina, várias teorias.
INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA E NOREPINEFRINA (IRSN)
Transmissão noradrenérgica
Receptor pré-sináptico = alfa2
Receptor pós-sináptico = betas 1 e 2; alfa 1
Noradrenalina pode ser degradada pela MAO e pela PONT (enzimas).
Regulação da liberação de 5-HT pela NA: noradrenalina pode regular serotonina. Quando a
noradrenalina atua sobre os receptores alfa 1 que estão presentes na região do núcleo da Raff, estimula
a liberação de serotonina.
Quando a noradrenalina atua sobre os receptores alfa 2, essa ação promove inibição da liberação de
serotonina.
Débora Pimenta - Famed XIII
● Gravidez: Categoria C.
Não houve estudos adequados e
bem controlados do uso desses
medicamentos em mulheres
grávidas.
● Também podem induzir
síndrome serotoninérgica
Débora Pimenta - Famed XIII
inibidores de receptores de serotonina e noradrenalina.
Venlafaxina é um fármaco metabolizado no fígado e um dos seus metabólitos é a desvenlafaxina.
Venlafaxina inibe muito mais o SERT do que o NAT. Desvenlafaxina em relação a APENAS E SOMENTE
a venlafaxina inibe mais NAT.
Duloxetina: inibe mais SERT do que NAT. Pode ser usado para tratar dores.
● Fibras serotoninérgicas, que descem através da coluna espinhal, exercem função
inibitória sobre este comportamento sexual, enquanto fibras descendentes
noradrenérgicas facilitam tanto a ejaculação quanto o orgasmo.
● IRND: Inibidor da Recaptação de Noradrenalina e de Dopamina
● ex: bub - bupropiona
● Cognição e concentração, prazer, desejo = dopamina, noradrenalina
● Comportamento Sexual Masculino
● Líbico: aumento dopamina
● Excitação Genital: aumento óxido nítrico (inibe ON paroxetina) → disfunção sexual
● Orgasmos: aumento noradrenalina e serotonina - dificuldade da mulher atingir o orgasmo
● Inibidores seletivos de recaptação de serotonina levam a um retardo de ejaculação,
dificuldade da mulher atingir o orgasmo, pois esses fármacos atuam sobre fibras
serotoninérgicas.
● IRND: contribui para a libido e para o orgasmo em pacientes com depressão.
Débora Pimenta - Famed XIII
ANTIDEPRESSIVOS E RISCO DE SUICÍDIO
ANTIDEPRESSIVOS E LACTAÇÃO
TRICÍCLICOS (TCA)
Imipramina 1950s
Tricíclicos (TCA) inibem mais noradrenalina que serotonina.
TCA: desipramina, protriptilina, nortriptilina, amitriptilina (recapta mais noradrenalina do que serotonina) ,
imipramina, clomipramina.
Débora Pimenta - Famed XIII
INIBIDORES DA MONOAMINOXIDASE (IMAO)
MAO: envolvida na degradação das monoaminas, logo, se ela é inibida, aumenta os níveis de de
neurotransmissores.
ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS
Débora Pimenta - Famed XIII
FLUXOGRAMA ANTIDEPRESSIVOS
Deller: metabólito da venlafaxina
Amitriptilina: antidepressivo tricíclico.
Bup: IRND
Sertralina: ISRS
Aurorix: inibidor da MAO
Alprazolam: BZN de meia vida intermediária
Paroxetina: desenho ISRS
Duloxetina: IRNS usado no tratamento de dor
Fluoxetina: Fluoxetina: inibidor seletivo de recaptação de serotonina. 5HT1B receptor pré-sináptico.
Reação adversa: insônia, hiporexia,disfunção sexual, enjoo, vômito.
ANTIDEPRESSIVOS DISPONÍVEIS NA ATENÇÃO BÁSICA
1) Fluoxetina, cloridrato - cápsula 20 mg
2) Nortriptilina - cápsula 25 mg e 50 mg
3) Amitriptilina - comprimido 25 mg
4) Imipramina, cloridrato - comprimido 25 mg
5) Imipramina, pamoato - cápsula 75 mg
Débora Pimenta - Famed XIII
MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICAS
NEUROGÊNESE
BDNF
● Fator Neurotróficocerebral.
● Suporte de sobrevivência, crescimento, diferenciação neuronal e sinaptogênese.
● Aprendizado e memória.
ELETROCONVULSOTERAPIA
● A eletroconvulsoterapia (ECT) é a forma terapêutica de estimulação cerebral na
depressão.
● As ações terapêuticas podem começar até mesmo após uma única aplicação e,
tipicamente, dentro de alguns dias.
Débora Pimenta - Famed XIII
● O mecanismo envolvido não é conhecido, porém se acredita que esteja relacionado
com a provável mobilização dos neurotransmissores causada pela convulsão.
● Perda de memória e estigmas sociais constituem os principais problemas
associados à ECT, que limitam seu uso.
● Há também notáveis diferenças regionais e nacionais no mundo inteiro quanto à
frequência de uso da ECT e das técnicas empregadas para sua aplicação.
ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA
ESTIMULAÇÃO CEREBRAL PROFUNDA
Débora Pimenta - Famed XIII
Epilepsia
● Epilepsia: doença crônica com ataques epilépticos recorrentes. Atividade excitatória que se
sobressai mais = descargas neuronais sincrocas (?).
● Epilepsia ≠ convulsão
● Problemas na inibição circundante; comprometimento do circuito inibitório de A para C e de
C para D.
● Abertura de canais para sódio e para cálcio - neurônio super dispara. Canais para cloreto
praticamente sem nenhuma atividade - fase tônica - iniciada por um súbita perda da inibição
circundante - sobressai canais para sódio e para cálcio. Alto disparo de potencial de ação
por canais de sódio e cálcio. Receptor NMDA.
● Fase clônica: participação de canais para sódio para não é tão intenso para como classe
tônica. Inibição causada por gaba começa a voltar. Contorce suas extremidades.
● Posterior a fase clônica, tem a fase pós-ictal, quem prevalece são os receptores gaba,
aumento da inibição.
Fisiologicamente: magnésio cria um bloqueio - impede que ocorra o influxo de íons- pois ele está
bloqueando o poro de NMDA (canal iônico).
Glutamato liga no receptor ampar (ionotrópico = canal irônico), ocorre o influxo de íons sódio;
Quando o sódio entra, a membrana despolariza;
Magnésio devido a despolarização mediada por ampar, o magnésio é expulso do poro do canal,
dessa forma, o glutamato pode se ligar ao receptor NMDA. Ocorre influxo de sódio e de íons cálcio.
● Antiepilépticos: aumenta a inibição e diminui a excitação. Usar medicamentos que vão atuar
sobre o receptor GABA. Inibir canais para sódio e cálcio.
● Não obtém controle satisfatório - canabidiol
● Exame base: ECG
● Tipos de epilepsia
○ Parcial ou focal: tem um foco, alterações somatosensoriais, etc.
Débora Pimenta - Famed XIII
■ Parcial simples
■ Parcial complexa
■ Essa crise pode evoluir para generalizada secundária: tinha um início bem
localizado e pode se generalizar secundariamente.
● Tônica
● Clônica
● Tônico-Clônica (Grande Mal)
○ Convulsão generalizada primária: já iniciou de forma generalizada
■ Atônicas
■ Mioclonias
■ Ausência: início súbito de alteração de consciência.
● Despolarização: canais para sódio na membrana se abrem. Dentro fica mais positivo e fora
mais negativo.
● Canal para sódio inativo = período refratário absoluto = nenhum estímulo é capaz de abrir o
canal para sódio.
Reduzir excitação
1) Fármacos que atuam sobre os canais para sódio (Na)
a) Fenitoína, carbamazepina e lamotrigina - prolongam o tempo de inativação dos
canais para sódio.
OBS: hirsutismo: nasce pelo nas mulheres, onde normalmente nasce nos homens.
Não cai na prova interações medicamentosas.
2) Fármacos que bloqueiam os canais para Ca
a) canais do tipo T - respondem a baixa despolarização → usado para crises de
ausência. Etossuximida.
b) Crises parciais → crises parciais
Favorecendo a inibição
3) Fármacos que atuam na neurotransmissão mediada pelo GABA
a) Benzodiazepínicos - atuam sobre GABA A aumentando a frequência de abertura de
canais - íon cloreto - hiperpolarização. Diazepam, lorazepam e midazolam.
Clonazepam tem atividade sobre crise de ausência, além de atuar em GABA A
favorecendo o influxo de íons cloreto.
b) Barbitúricos deixam os canais mais abertos → prolonga tempo → hiperpolarização
mais pronunciada..
Principalmente ação de GABA - condição resultante da falha de mecanismos pelo término das
crises.
Canais de sódio - desencadeamento que prologam a crise.
4) Outros fármacos
a) Neurotransmissão …
b) Topiramato - usado também para tratamento de enxaqueca. Metformina para
diabetes. Varfarina: anticoagulante.
c) Felbamato:
d) ácido valpróico:
i) Canal do tipo T = crise de ausência;
ii) Não deve ser usado na gestação.
Débora Pimenta - Famed XIII
e) Levetiracetam
Indutores enzimáticos - evitar em idoso, porque a chance de interação medicamentosa é maior.
É muito importante quem tem epilepsia ter uma boa higiene do sono.
Efetividade: avaliação de durante 3 meses para verificar uma resposta, se não melhorou muito, add
outro medicamento. Se não funcionar mesmo assim, trocar de remédio com mecanismo de ação
diferente.
Cirurgia: pode ser considerada, se conseguir tirar o foco que causa a epilepsia, como último
recurso. Livro para estudar goodman.
Falha no sistema inibitório - GAMA
Via excitatória mediado pra sódio, cálcio e glutamato.
Fenitoína, carbamazepina: bloqueia o canal de sódio.
Carbamazepina = Estabilizador de humor;
Ácido valpróico
1) Ácido glutâmico - enzima na síntese do gama
2) Atua no canal de sódio
3) Atua no canal de cálcio
Ovários policísticos (principalmente se tiver usando contraceptivo oral → gravidez indesejada)
❏ Atua prolongando o tempo do estado inativado dos canais para sódio: Fenitoína;
❏ Pode desencadear nefrolitíase como reação adversa: topiramato;
❏ Crise de ausência é um tipo de epilepsia: crise generalizada primária;
❏ O período pós-ictal de uma crise epiléptica é caracterizado pela ação: GABA;
❏ Atua como bloqueador de canais de Ca tipo T: etossuximida;
❏ Antipsicóticos de primeira geração: haloperidol e clozapina;
❏ Atua como antagonistas D2 e 5HT2C: olanzapina, risperidona
❏ A hiperprolactinemia ocorre por bloqueio de receptores D2 na via:
tubero-infundibular;
❏ Olanzapina, risperidona: causam distúrbios metabólicos
❏ Nigroestriatal: níveis de dopamina normais, se usar antipsicótico principalmente de 1ª
geração bloqueia uma grande quantidade de D2, nessa via → SEP.
❏ Via Mesolímbica → delírio.
❏ Via Mesocortical → embotamento afetivo.
Asma
Inflamação das vias aéreas crônica, hiper-responsividade brônquica, obstrução reversível ao fluxo aéreo.
Sintomas: Sibilos, dispneia, tosse, dor no peito, resfriado comum, sintomas ocorrem predominantes a
noite e pelo início da manhã - pode estar relacionado ao ciclo circadiano, níveis de cortisol e a noite a
taxa de respiração são mais lentas → transferência menos eficaz na corrente sanguínea de oxigênio e
CO2 para fora do corpo.
Fisiopatologia Céls inflamatórias e mediadores químicos.
Débora Pimenta - Famed XIII
Mediadores inflamatórias: Histamina, leucotrienos e prostaglandinas (AINES)
Objetivo do tratamento da asma
Tratamento não farmacológico
ex: natação
Tratamento farmacológico
Débora Pimenta - Famed XIII
Broncodilatadores:
● Agonistas dos receptores beta 2 seletivos adrenérgicos → ative proteína Gs que ativa adenil
ciclase → converte ATP em AMPc → PKA é ativada → relaxamento dos músculos liso.
○ Ação curta SABA: principalmente para uma situação de crise ocasionada pelo
broncoespasmo. ex: Salbutamol, Fenoterol e Terbutalina. Ocorre taquicardia, pois
estimula também, em menor proporção os B1 do coração. Tremores: receptor B2 no
músculo.
○ Ação longa LABA - ex: salmeterol e formoterol, dura 12hrs. Salmeterol tende a
causar menos taquicardia por ser mais seletivos ao receptor beta 2. Tratamentode
manutenção.
Antagonistas dos receptores colinérgicos - broncodilatadores parassimpaticolíticos
Gq: M1, M2 e M3 → aumenta atividade da fosfolipase C → MEDICAMENTOS ATUAM AQUI =
antagonistas do receptores M1, M3 e M2.
Gi: inibem adenil ciclase.
ex: Ipratrópio - antagonista dos receptores muscarínicos da musculatura lisa brônquica.
M3 → ação anticolinérgica reduz a produção de muco.
Tiatrópio - ação sobre M1 e M3.
Metilxantinas
ex: teofilina e aminofilina.
Degrada o AMPc.
Débora Pimenta - Famed XIII
Sulfato de magnésio * - goodman
Anti-inflamatórios
1) Corticoides: reduz a inflamação, mas não cura a doença.
a) Inalatórios. ex: beclometasona, flunisolida, budesonida, fluticasona. 10% fígado,
resto vai para o estômago → fígado → corrente sanguínea.
b) Sistêmicos. ex: prednisona e prednisolona.
Osteoporose em mulheres pós-menopausa: corticoides promovem um desequilíbrio
no metabolismo de remodelação óssea, aumentando a reabsorção e diminuindo
processo de formação óssea.
2) Inibidores da síntese de leucotrienos: bem menos utilizada.
3) Antagonistas dos leucotrienos;
OBS: Propranolol: antagonista beta não seletivo, bloqueia B1 no coração e b2 no pulmão e isso pode
levar ao broncoespasmo e gerar ou piorar uma crise asmática.
Níveis de cortisol reduzidos e respiração mais lenta, indivíduo deitado compromete a troca respiratória →
piora dos sintomas a noite.
DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Débora Pimenta - Famed XIII
DPOC: limitação do fluxo de ar provocada por resposta
inflamatória a toxinas inalatórias, principalmente de fumaça de cigarro… slide
Ativar macrófagos no pulmão.
Tosse geralmente produtiva, pode ser o sintoma inicial em fumantes.
Muito importante suspender o tabagismo, pode apresentar melhora do volume expiratório. Se o paciente
não para de fumar, esse valor de volume expiratório continua a diminuir.
Antidepressivos (Bupropiona → diminuir ansiedade, agitação e fissura pelo cigarro).
1) β2 agonistas de ação curta: broncodilatadores. ex: fenoterol, salbutamol, terbutalina
2) β2 agonistas de ação longa: broncodilatadores. ex: formoterol, salmeterol, formoterol
B: broncodilatadores → liga ao receptor beta 2, que está acoplado a proteína Gs → ativa a
Adenilato Ciclase (AC) → ATP vira AMPc → ativa proteína quinase A (PKa) → fosforila
proteínas contráteis → diminui afinidade Ca calmodulina → não ocorre interação..
Débora Pimenta - Famed XIII
CI: corticoide inalatório
3) Anticolinérgicos (parasimpaticolíticos) : broncodilatadores - ipratropio, tiotropio
Acetilcolina (Ach) em pacientes com DPOC desencadeia uma contração exagerada da
musculatura lisa dos brônquios. Se o paciente usa um antagonista muscarínico, impede
que Ach se ligue ao receptor muscarínico (M1, M2 e M3), e desencadeia uma contração.
Ipratrópio age sobre M1 e M2.
Ipratrópio pode ser combinado ao salbutamol;
Tiotrópio: tem mostrado um efeito mais significado sobre a dispneia comparado ao
ipratrópio.
4) Xantinas (metilxantinas) ex: teofilina e aminofilina - inibe a fosfodiesterase,
envolvidas na degradação do AMPc.
Débora Pimenta - Famed XIII
5) Teofilina: broncodilatadores
6) Corticóides (corticosteróides): antiinflamatórios
São capazes de inibir a transmissão gênicas de citocinas pró-inflamatórias e
aumentar a transmissão gênica de citocinas anti inflamatórias.
● Corticóides sistêmicas - ex: prednisona e prednisolona. Pelo menos até o período de
estabilização do quadro.
Azitromicina - observar a bactéria causadora da doença.
Anestésicos locais
Dor: experiência sensorial e emocional desagradável associada a dano tecidual ou descrita em termo que
sugerem tal dano.
Componentes da via da dor - Nocicepção
● Neurônio Aferente Primário Nociceptivo (nociceptor)
● Neurônio de segunda ordem
● corno dorsal da medula espinhal, onde ocorre a integração.
● Tálamo.
Substância cinzenta periaquedutal no mesencéfalo, região rica em opióides endógenos.
Fibras Nociceptivas
● Fibra alfa - tem bainha de mielina, alto diâmetro. Motora e Propriocepção (tato, toque e
posição)
● Fibra delta: transmite a dor - diâmetro médio, menos bainha. conduzem informações
nociceptivas, conduzem a dor rápida.
● Fibras C: não tem bainha de mielina, pequeno diâmetro, conduzem informações
nociceptivas, conduzem a dor lenta.
Débora Pimenta - Famed XIII
Fármacos utilizados no controle da dor
● Analgésicos: inibidores específicos da via da dor, opióides).
● Antiinflamatórios: Inibe a produção de prostaglandinas, reduz sensação de dor.
● Anestésicos (sem sensação): ausência de percepção de vários sentidos. são inibidores
inespecíficos de vias sensoriais.
Mecanismos de ação: bloqueiam canais de sódio.
Estrutura química:
● Amida: C duplo O - cinchocaína, lidocaína, prilocaína, vupilacaína.
● Ester: C dupla OO - procaína, cocaína, tetracaína, benzocaína.
● Porção lipofílica afeta a facilidade com que o fármaco atravessa a membrana das células.
● Pouco lipofílico (hidrofobicidade), não atravessa a membrana e não ligar no canal de sódio.
● Moderadamente lipofílico, penetra a membrana e se liga ao canal de sódio
● Extremamente lipofílico, penetra na membrana, ela se distribui muito na membrana celular e
permanece por lá; demora um tempo até ele sair da membrana e fazer ação.
● Maioria dos anestésicos locais são Bases fracas: ela vai estar na forma não ionizada e
ionizada. Em pH ácido, favorece a forma ionizada, logo, reduz sua atividade. Para ter sua
ação tem que estar na forma não ionizada.
● Alcalino: favorece as não ionizadas, grande atividade do anestésico local.
→ Local muito vascularidade → concentração baixa → fluxo sanguíneo intenso.
Epinefrina alfa 1 adrenérgico → vasoconstrição. Epinefrina: reduz o fluxo sanguíneo no local da
injeção. Favorece a ação da epinefrina naquela local.
Vasoconstritor deixa o medicamento concentrado no local que se quer, problema: pode promover
hipóxia.
Pode agravar a hipertensão
Antidepressivos Tricíclicos: aumenta os níveis de noradrenalina → agrava vasoconstrição.
Débora Pimenta - Famed XIII
iMAO = metabolização de aminas → noradrenalina.

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