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Antipsicóticos, Antiparkinsonianos, Anticonvulsivos, Antiepilépticos e Antidepressivos

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Farmacologi� da� Antipsicótic�
Psicose
Um distúrbio psiquiátrico grave, de origem funcional, na qual o paciente irá apresentar ALTERAÇÕES DO
COMPORTAMENTO, INCAPACIDADE DE PENSAR COERENTEMENTE E COMPREENDER A REALIDADE.
O critério para o diagnóstico de transtorno psicótico: presença de alucinações (erro de percepção) e delírios (falsa crença
da realidade). Diferença? Basicamente, a diferença reside no tipo de influência que cada um sofre para que ocorra, pois,
enquanto as alucinações são fenômenos internos e criados pela mente, os delírios precisam de algum estímulo externo para
surgir.
Esquizofrenia
Etiologias:
- Genética:irmão homozigoto de esquizofrênico tem 50% de chance de ser afetado;
- Fatores ambientais: criação por pais esquizofrênicos e traumas e pressões psicológicas (complicações na gravidez e
abuso de drogas);
- Hipótese da disfunção no neurodesenvolvimento: Exposição fetal ao vírus influenza durante o segundo trimestre;
Complicações obstétricas; Baixo peso ao nascimento; Estudos de neuroimagem atrofia cortical no início da doença
que se mantém constante.
Definição de Esquizofrenia → Definida como um conjunto de sintomas nos quais a pessoa têm a capacidade mental, as
respostas afetivas, a capacidade de reconhecer a realidade e comunicar a outros, prejudicados.
É definida como uma psicose crônica idiopática, aparentando ser um conjunto de diferentes doenças com sintomas que se
assemelham e se sobrepõem;
É uma das formas mais importantes de doença psiquiátrica, tendo em vista que afeta pesso as jovens, é uma doença
frequentemente crônica e, em geral, altamente incapacitante;
A esquizofrenia afeta cerca de 1 % da população;
Fatores Genéticos x Ambientais (Gatilho)
SEVERO TRANSTORNO DO FUNCIONAMENTO CEREBRAL, ESTEREOTIPO DO “LOUCO”, ESQUIZOFRÊNICO MENOSPREZA A
RAZÃO.
Os subtipos de Crow (1980), divide a esquizofrenia em: Síndrome Positiva (caracterizada por alucinações e delírios) e Síndrome
Negativa (caracteriza por embotamento afetivo e pobreza no discurso);
Refletem dois processos patológicos etiológica e prognosticamente distintos, mas que podem coexistir num mesmo indivíduo
Ausência de Emoções
Em pacientes esquizofrênicos é possível observar o curioso fenômeno de FALTA DE SENTIMENTO.
Bases Neuroquímicas da EZ
- Sintomas Positivos: Algumas alterações neuroanatômicas podem causar: Alterações na via mesolímbica (a partir da
área tegumentada ventral – VTA) até o núcleo accumbens, amígdala e hipocampo – Há aumento da liberação de
dopamina e ação em receptores D2 (inibitórios). A via mesolímbica está envolvida na regulação dos comportamentos
emocionais e regula os sintomas positivos da psicose. A hiperatividade dessa via é responsável pelos delírios e
alucinações
- Sintomas Negativos: Alterações na via mesocortical (a partir do VTA até córtex pré-frontal) - Há diminuição da
dopamina e sua ação em receptores D1 (excitatórios ). A hipoatividade dessa via é responsável pela apatia e isolamento
social
- Hipótese Dopaminérgica: Anfetaminas, cocaína e pacientes com Parkinson em tratamento com levodopa observa-se
aumento nos níveis de DA no SNC desenvolvem estado esquizofreniforme (sintomas positivos)
- Hipótese Glutamatérgica: Antagonistas do receptor NMDA (ex: cetamina) podem gerar sintomas psicóticos positivos e
negativos. REDUÇÃO DA FUNÇÃO DOS RECEPTORES NMDA na EZ. Os neurônios glutamatérgicos e gabaérgicos atuam
no controle da atividade dopaminérgica mesolímbica e mesocortical.
- Sintomas positivos:
- Sintomas negativos:
Classe de Antipsicóticos
TODOS OS ANTIPSICÓTICOS TRATAM OS SINTOMAS POSITIVOS DA DOENÇA PELO BLOQUEIO DOS RECEPTORES
DOPAMINÉRGICOS D2 E SÃO CLASSIFICADOS EM GERAÇÕES.
Antipsicóticos típicos - Convencionais
- 1ª geração: Haloperidol, Clorpromazina;
- Mecanismo de ação: Atuam principalmente pelo bloqueio de receptores D2 e com menor afinidade em D1
dopaminérgicos;
- Eficácia terapêutica: ao menos 80% dos receptores D2 precisam estar bloqueados.
- REDUZEM PRINCIPALMENTE OS SINTOMAS POSITIVOS POR BLOQUEIO DE D2 NA VIA MESOLÍMBICA;
- Classes (de acordo com a estrutura química): Fenotiazínicos (alifáticos: clorpromazina, piperazínicos: flufenazina,
trifluperaniza, piperidínicos: tioridazina), Butirofenonas (haloperidol) e Tioxantenos (clorprotixeno, tiotixeno);
FÁRMACOS COM MAIOR AFINIDADE PELOS RECEPTORES D2, TENDEM A EXIGIR DOSES MENORES PARA CONTROLAR OS
SINTOMAS PSICÓTICOS E ALIVIAR A ESQUIZOFRENIA.
- Ação NÃO seletiva em receptores: os antipsicóticos de PRIMEIRA GERAÇÃO se distinguem dos de segunda geração
(atípicos) pela grande quantidade de efeitos colaterais devido ao bloqueio inespecífico de receptores.
- Efeitos colaterais
- Eficácia Clínica: Diminuição da população internada em hospitais psiquiátricos nas décadas de 1950 e 1960, 30% são
resistentes ao tratamento (polimorfismos), Aumento dos efeitos colaterais (altamente incapacitantes, diminuição da
adequação social e diminuição da aderência ao tratamento) e discinesia tardia (dano irreversível).
Antipsicóticos atípicos - não convencionais/segunda geração
SÃO ANTAGONISTAS MODERADOS DOS RECEPTORES D2 (mais seletivos para a região mesolímbica); → MELHORA DOS
SINTOMAS POSITIVOS
Possuem ação antagonista nos receptores 5-HT2A (pós-sinápticos) - Olanzapina e Risperidona e alguns agonistas de 5-HT1A
(pré-sinápticos): ↓liberação de 5-HT (ex.: Quetiapina) ;
Possuem ação antagonista em receptores muscarínicos no nigroestriado (ex.: Olanzapina): melhora dos sintomas
extrapiramidais
- Efeitos colaterais
Farmacocinética
Uso Clínico
Farmacologí� - Antiparkinsonian�
Doença de Parkinson
Um distúrbio degenerativo neurológico progressivo do movimento muscular, caracterizado por TREMORES, RIGIDEZ
MUSCULAR, BRADICINESIA (lentidão ao iniciar e executar movimentos voluntários) e ANORMALIDADES DE POSTURA e de
MARCHA.
Pacientes, na maioria dos casos, acima de 65 anos.
Etiologia → Desconhecida e está relacionada a uma herança familiar e alguns genes identificados.
A doença está relacionada com a degeneração de neurônios dopaminérgicos na substância negra com consequente
redução das ações da dopamina no corpo estriado – parte do sistema de gânglios basais que estão envolvidos no controle
motor.
Principal receptor afetado → D2: inibitório
Parkinsonismo Secundário → Fármacos como os fenotiazínicos e o haloperidol (principal ação farmacológica é o bloqueio
de receptores da dopamina no cérebro, podem produzir sintomas de parkinsonismo (pseudoparkinsonismo) → FÁRMACOS
DEVEM SER USADOS COM CAUTELA EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON.
-
Fármaco Tipo Mecanismo de Ação Farmacocinética Uso Clínico Efeitos Colaterais
Levodopa e
Carbidopa ou
Benserazida
Substituintes da
DA
Levodopa (precursora da
dopamina na substância negra)
→ atravessa a barreira
hematoencefálica de forma ativa
para o SNC e é convertido em
dopamina.
Carbidopa → inibidor da
dopamina-descarboxilase, o que
diminui a biotransformação da
levodopa na periferia.
Levodopa precisa ser administrada com a
carbidopa → sem esse sinergismo, a
levodopa será descarboxilada a dopamina
na periferia e resultar em efeitos
indesejados (náusea, êmese, arritmias
cardíacas e hipotensão).
Carbidopa: diminui a dose de levodopa
necessária em 4 a 5 vezes e também
diminui a gravidade dos efeitos adversos
resultantes da dopamina na periferia.
Levodopa → meia-vida extremamente
curta (1 a 2 horas), causa flutuação nos
níveis plasmáticos: efeito “liga-desliga”, faz
com que o paciente perde subitamente a
mobilidade normal. apresenta tremores,
cãibras e imobilidade.
Levodopa → ingerida em jejum, 30 min
antes das refeições para evitar
interferência no transporte.
A piridoxina (vitamina B6) aumenta a
Melhora tremor,
rigidez e
bradicinesia
pode ser
completa
Periferia: anorexia,
náusea e êmese.
Taquicardia e
extrassístoles
ventriculares → ação da
dopamina no coração.
Midríase (ação
adrenérgica)
Saliva e urina: coloração
marrom (pigmento
melanina produzido
pela oxidação da
catecolamina).
SNC: alucinações visuais
e auditivas, movimentosinvoluntários anormais
(discinesia), alteração
do humor, depressão,
psicose e ansiedade.
hidrólise periférica da levodopa
e diminui sua eficácia. EFEITO DIMINUÍDO
Contraindicado a administração de
levodopa e IMAO → crise hipertensiva
causada pelo aumento da produção de
catecolaminas.
Antipsicóticos → contraindicados na DP,
pois podem bloquear os receptores de
dopamina e aumentar os sintomas
parkinsonianos. Porém, doses baixas
desses medicamentos podem ser
utilizadas para tratar sintomas psicóticos
induzidos pela levodopa.
Selegilina e
Rasagilina
Inibidores da
MAO-B
Selegilina/Deprenila → inibe
seletivamente MAO do tipo B
(metaboliza a dopamina) em dose
baixa ou moderada. -NÃO INIBE
MAO-A. Ademais, esse
medicamento aumenta os níveis
de dopamina no cérebro,
diminuindo o metabolismo da
dopamina
Rasagilina é um inibidor
irreversível e seletivo da MAO
cerebral tipo B. Os fármacos
usados na doença de Parkinson
têm cinco vezes a potência
da selegilina.
A selegilina perde sua seletividade em
dosagens altas e supra terapêuticas,
elevando o risco de hipertensão grave.
Caso contrário, não ocorre.
A selegilina é biotransformada em
metanfetamina e anfetamina.
Ao contrário da selegilina, a rasagilina não
é biotransformada em anfetamina. NÃO
FORMA METABÓLITOS
Insônia, cefaleia,
desequilíbrio, boca
seca, confusão,
taquicardia, aumento
da PA e ansiedade.
Entacapona e
Tolcapona
Inibidores da
catecol-O-metiltr
ansferase (COMT)
Entacapona e tolcapona inibem
a COMT seletiva e
reversivelmente. A inibição da
COMT por entacapona ou
tolcapona reduz a concentração
de 3-O-metildopa no plasma,
aumenta a captação central de
levodopa e eleva as
concentrações cerebrais de
dopamina. Isso acontece, pois
não terá competição com a
levodopa pelo transporte ativo no
SNC.
São amplamente absorvidas pelo TGI,
mesmo na presença de alimentos.
A tolcapona tem maior tempo de meia
vida. Também tem potencial tóxico
hepático, com risco de hepatite
fulminante.
A Entacapona não tem esta toxicidade.
Os mesmos observados
em pacientes que
recebem
levodopa + carbidopa,
incluindo diarreia,
hipotensão postural,
náusea,
anorexia, discinesias,
alucinações e distúrbios
do sono.
Bromocriptina Agonista do As ações da bromocriptina são Ela deve ser usada com cautela em
receptor da
dopamina
similares às ações da levodopa,
exceto que alucinações,
confusão, delírio, náusea e
hipotensão ortostática são mais
comuns, e a discinesia é menos
proeminente.
Doença psiquiátrica → pode
piorar as condições mentais
pacientes com anamnese de infarto do
miocárdio ou doença vascular periférica.
Como a bromocriptina é um derivado do
ergot, ela tem potencial de causar fibrose
pulmonar e retroperitoneal.
Apomorfina,
pramipexol,
ropinirol e
rotigotina
Agonistas
dopaminérgicos
não-ergot
Pramipexol e ropinirol são ativos por via
oral.
Apomorfina e rotigotina estão disponíveis
para via injetável e sistemas transdermais,
respectivamente. Uso em doença de
Parkinson avançada sob tratamento com
levodopa.
Retardam complicações motoras e
geralmente são iniciados antes da
levodopa em pacientes que têm doença
leve e menos idade no início (pode
retardar a necessidade de tratamento com
levodopa)
Apomorfina é
usada no
manejo agudo
da
hipomotilidade
o� na doença de
Parkinson
avançada.
Efeitos adversos mais
comuns: Náusea,
alucinações, insônia,
tonturas, constipação e
hipotensão ortostática.
Discinesias → menos
frequentes do que com
levodopa
Amantadina Aumenta a
liberação de DA
Antiviral, com ação
antiparkinsoniana.
Maior liberação de dopamina,
bloqueio de receptores
colinérgicos e inibição do
receptor glutamato tipo N-metil-
D-aspartato (NMDA).
A amantadina é menos eficaz do que a
levodopa e desenvolve tolerância mais
facilmente.
Contudo, a amantadina tem menos efeitos
adversos.
Intranquilidade,
agitação, confusão e
alucinações e, em
doses elevadas, pode
induzir psicose tóxica
aguda. Hipotensão
ortostática, retenção
urinária, edema
periférico e boca seca
também
podem ocorrer.
Benzotropina,
Triexifenidil,
Prociclidina e
Biperideno
Fármacos
antimuscarínicos
O bloqueio da transmissão
colinérgica provoca efeitos
similares aos do aumento da
transmissão dopaminérgica, pois
ajuda a corrigir o desequilíbrio
na relação entre dopamina e Ach.
Tem eficácia semelhante entre si.
Menos eficazes do que a levodopa e
somente têm papel auxiliar no tratamento
antiparkinsoniano.
Alterações do humor e
provocar xerostomia,
constipação e
problemas visuais
típicos dos
bloqueadores
muscarínicos. Eles
interferem com o
peristaltismo no trato
gastrintestinal (TGI) e
são contraindicados em
pacientes com
glaucoma, hiperplasia
de próstata ou
estenose pilórica.
Farmacologí� - Anticonvulsiv� � Antiepiléptic�
-
- Tratamento da epilepsia → propiciar a melhor qualidade de vida possível para o paciente, pelo alcance de um adequado controle
de crises, com um mínimo de efeitos adversos, buscando idealmente, uma remissão total das crises.
- Anticonvulsivos
- Agem no receptor GABA (hiperpolarização)
- Agem nos canais de sódio (pré-sináptico);
- Agem nos canais canais de cálcio (botões pré-sinápticos).
- Barbituricos
- Aumenta Cl → Hiperpolariza e causa depressão do SNC;
- Primeiro medicamento de escolha dos anticonvulsivantes
Fármaco Tipo Mecanismo de Ação Farmacocinética Uso Clínico Efeitos Colaterais
Fenobarbital
(Gardenal)
Anticonvulsivante
de primeira
geração
Facilita a inibição causada pelo
GABA, por meio de interação
alostérica com os seus receptores
pós-sinápticos. Ele aumenta a
ativação dos receptores GABA-A
Adm VO: 100% de biodisponibilidade (sem
efeito de primeira passagem)
Metabolismo: 75% hepático e 25% renal.
Meia-vida: de 99 ± 18 h.
Indutor enzimático: capacidade de induzir
Amplo espectro
de ação e
facilidade de uso,
é eficaz em
epilepsia focal e
As mais comuns são
sedação, alteração de
comportamento, déficit
cognitivo, alteração do
humor e alterações do
ao aumentar a duração da
abertura dos canais iônicos,
causando um aumento no influxo
de Cl–, que leva a uma
hiperpolarização das membranas
celulares dos neurônios
pós-sinápticos, impedindo,
portanto, a transmissão da
atividade epiléptica.
Mecanismo Adicional:
barbitúricos podem ativar
diretamente o receptor GABA-A
na ausência do GABA, efeito este
responsável por sua atividade de
sedação.
aumento na atividade de enzimas
citocromo (CYP) envolvidas com o
metabolismo, resultando em aumento do
clearance e diminuição de concentração
plasmática de vários fármacos
antiepilépticos e outros. AUMENTA A
ATIVIDADE CATABÓLICA HEPÁTICA
Interação relevante: O ácido valpróico
inibe tanto a hidroxilação quanto a
glucuronidação do fenobarbital,
causando redução de seu clearance e
aumentando a sua meia-vida de
eliminação.
Benzodiazepínicos + Barbitúricos:
sinergismo
epilepsia com
crises
tônico-clônicas
bilaterais.
Uso na urgência
por via EV.
Na manutenção e
prevenção de
novas crises por
VO.
tecido conjuntivo.
Menos comuns: anemia
megaloblástica,
osteomalácia,
hepatotoxicidade e
teratogenicidade.
Primidona Antiepiléptico Mesmo mecanismo de ação do
fenobarbital (barbitúrico)
Derivado do fenobarbital que não tem o
grupo carbonil na posição 2 do anel
pirimido.
Primidona após a metabolização se
transforma em fenobarbital
Além do fenobarbital, o metabolismo da
primidona gera outro metabólito ativo, a
feniletilmalonamida, que, similarmente ao
fenobarbital, apresenta meia vida de
eliminação mais longa que a primidona.
Portanto, a eficácia clínica da primidona,
mesmo sendo utilizada como
monoterapia, envolve três moléculas ativas
cuja razão de suas concentrações
plasmáticas é variável, dificultando em
muito seu monitoramento terapêutico.
Após 60 anos de uso, a primidona não é
considerada superior ao fenobarbital e
seu uso clínico é bastante limitado.
Uso restrito, pois
não se observou
vantagem no seu
uso em
comparação com
o fenobarbital
Prescrito quando
o paciente possui
uma reação muito
intensa com o
fenobarbital ou
pelos efeitos
indesejados terem
sidos mais fortes.
Menor efeito sedativo
quando comparado a
fenobarbitalFenitoína (ou
difenil-hidantoí
na)
Anticonvulsivante
derivado
barbitúrico
primeira geração
Efeito inibitória nos canais de
sódio dependentes de voltagem
(botão pré-sináptico), ligando-se
a estes durante o estado de
inativação rápida e reduzindo a
frequência da emissão repetida
dos potenciais de ação.
Bloqueia também canais de
cálcio dependentes de voltagem
(botão pré-sináptico) → diminui
Índice terapêutico estreito e alta
variabilidade no clearance e, por essas
características, necessita de
monitoramento terapêutico.
Concentração plasmática: um pequeno
aumento de dose pode causar aumentos
substanciais em sua concentração.
Comportamento não linear da fenitoína
dependendo do aumento da dose
É um dos
fármacos mais
prescritos no
tratamento de
epilepsia
(corresponde a
aproximadamente
52% das
prescrições).
Usado na crise do
Menos depressão do
nível de consciência
Efeitos colaterais estão
relacionados com a
dose administrada e
são: nistagmo, ataxia,
náuseas, vômitos,
hipertrofia gengival,
depressão, sonolência,
aumento paroxístico
exocitose.
Diminui a liberação de glutamato
após convulsão.
Paradoxalmente, não se observa
movimentação significativa do
potássio através da célula
neuronal. (contribui para não ter
PA)
Fenitoína potencializa a ação do
GABA em alguns subtipos de
receptores GABA-A.
(progressão geométrica) → cuidado com
isso, pois pode dar sinais de toxicidade.
Ex: 400mg igual a 13 mg/L de
concentração plasmática
500mg igual a 30 mg/L de
concentração plasmática
mal convulsivo
Epilepsias focais
ou
tônico-clônicas
bilaterais
de crises convulsivas e
anemia
megaloblástica.
Também pode causar
reações adversas sem
relação com a dose:
toxicidade hepática,
reações de
hipersensibilidade e
idiossincrasias.
Etossuximida semelhança
estrutural com os
barbitúricos, mas
não é
barbitúrico.
Bloqueio dos canais de cálcio
dependentes de voltagem
(membrana pós-sináptica) do tipo
T localizados no tálamo (eficaz no
tratamento das crises de
ausência).
Absorção: de 95 a 100% por VO
Meia-vida: varia entre 30 e 40h em
pacientes pediátricos e entre 30 e 60 h em
adultos.
Concentração plasmática terapêutica: 40
a 150 microg/ml.
Metabolismo: 80% hepático. 20% eliminado
pela urina inalterada.
Epilepsia de
ausência em
crianças há mais
de 50 anos.
Hoje é mais
usada como
segunda escolha
quando o ácido
valpróico não tem
efeito ou por
intolerância.
Incomuns,hepatotoxici
dade, rashes cutâneos
e reações de
hipersensibilidade
Carbamazepina Primeira geração Estabiliza a forma inativa dos
canais de sódio dependentes de
voltagem.
Inibição da neurotransmissão
glutamatérgica, inibindo o
aumento de cálcio intracelular
induzido pelo NMDA e pela
glicina.
Sem relação com canais de cálcio
voltagem dependentes ou que
potenciam a ação do GABA.
É quimicamente relacionada com os
antidepressivos tricíclicos.
Absorção lenta pelo TGI e não sofre
influência dos alimentos.
Após a biotransformação hepática, tem
metabólitos ativos (epóxidos). Inicia-se
com doses baixas de 200 a 400 mg/dia
para evitar efeitos colaterais.
Nível plasmático terapêutico está entre 4 e
12 μg/mℓ.
Epilepsia (desde
1963)
Convulsões
tônico-clônicas
bilaterais e crises
focais.
Efeitos colaterais:
(principalmente
decorrente dos
epóxidos) sonolência,
hiponatremia, torpor,
diminuição dos
reflexos, lentidão
cognitiva, tontura,
sonolência, náuseas,
cefaleia, diplopia,
vômitos, fadiga, ataxia,
vertigem, tremores e
rash cutâneo.
Oxcarbazepina Derivado da
carbamazepina
Inibição dos canais de sódio
dependentes de voltagem. (botão
pré-sináptico)
Reduz a liberação pré-sináptica
de glutamato, possivelmente por
bloquear as correntes de cálcio.
Vantagem: não produz os metabólitos
epóxidos do seu precursor responsável
por reações adversas e indução das
enzimas do CIP 450.
Absorção quase 100% por VO com ou sem
alimento.
Tem a hidroxicarbazepina como
As indicações são
as mesmas da
carbamazepina.
A diferença é que
a oxcarbazepina
pode ter menos
efeitos colaterais,
O único efeito colateral
maior da Ox é a
hiponatremia (queda
de sódio)
metabólito ativo com efeitos terapêuticos.
Tempo meia-vida do oxcarbazepina é 2
horas, enquanto seu metabólito é de 9
horas.
Tem eliminação renal.
A dose diária recomendada em adultos é
de 1.200 mg/dia, fracionada em duas
tomadas.
e quase não tem
rash cutâneo.
Eslicarbazepina
(Acetato de
eslicarbazepina)
Terceira geração
da família das
dibenzazepinas.
Bloqueio dos canais de sódio
dependentes de voltagem por
meio do aumento da inativação
destes. (botão terminal
pos-sinaṕtico) → não tem a
propagação do potencial de
ação
Bloqueia os canais de cálcio tipo
T do SNC. (terminal pós-sináptica)
Absorção quase 100% por VO.
T ½ 24 horas
Eliminação renal de metabólitos ativos.
Eficácia dose dependente.
Fármaco
acessório ou
como
monoterapia em
pacientes com
epilepsia focal.
Eficácia inferior
aos seus
precursores
(carbamazepina e
oxcarbazepina).
Efeitos colaterais
semelhantes porém
mais raros e brandos.
Pregabalina Estruturalmente
similar ao
neurotransmissor
inibitório GABA.
Liga-se à subunidade alfa-2-delta
dos canais de cálcio
dependentes de voltagem
pré-sinápticos, reduzindo o
influxo de cálcio. Assim
diminuindo a exocitose na fenda.
(ação preventiva antiepiléptica e
analgésica). MODULAÇÃO DO
INFLUXO DE CÁLCIO
Importante: Entretanto, a
pregabalina não se liga aos
receptores GABA-A ou GABA-B.
Bastante lipofílico facilitando a passagem
pela barreira hematoencefálica.
Absorção de 90% via oral.
Inicia-se com doses baixas e aumenta
progressivamente.
Eliminação essencialmente renal.
Aplicabilidade
mais analgésica
do que
antiepiléptica.
Uso
complementar
para epilepsias
focais e
analgésico para
dor neuropática.
Efeitos colaterais:
(brandos) sonolência,
tonturas, náuseas,
aumento de peso. Nas
2 primeiras semanas
de uso.
Vigabatrina
(ácido
gama-vinilbutíri
co)
Estruturalmente
relacionado com
o GABA.
Inibição irreversível e seletiva da
enzima GABA transaminase
(GABA-T).
Ao inibir a GABA-T ocorre
aumento dos níveis de GABA
aumentando a disponibilidade
para o seu receptor. (A GABA-T
fica nas células da glia que
reabsorvem o GABA da fenda e o
degradam.)
Boa absorção e biodisponibilidade VO.
Não se liga a proteínas plasmáticas e não
sofre metabolização sendo eliminada
intacta na urina.
T ½ 10 horas em adultos e 6 horas em
pediátricos. Entretanto, a duração da
ação é bem maior.
Fármaco
complementar no
tratamento de
epilepsia focal
(diminuição do
nível de
consciência)
complexa
refratária com
espasmos
musculares,
Sonolência, tontura,
fadiga. Pode ter
alteração irreversível
do campo visual por
aumento do GABA na
retina.
Não se liga aos receptores GABA epilepsias focais
disperceptivas e
refratárias, e para
o tratamento de
espasmos
infantis.
Em especial Sd.
de West
(encefalopatia
epiléptica
refratária com
espasmos
musculares,
convulsões focais
reentrantes,
hipsarritmia e
retardo de
desenvolvimento
neuropsíquico).
Tiagabina Bloqueio seletivo e específico da
recaptação do GABA pelos
astrócitos e neurônios por meio
da inibição do transportador
GAT1, resultando no aumento de
sua concentração extracelular no
cérebro.
Absorção adequada por via oral.
Liga-se 96% às proteínas plasmáticas.
Metabolização pelo CYP3A.
Eliminação renal de 25% e fecal em 63%,
sendo 2% eliminação intacta.
T ½ 7 a 9 horas.
Epilepsia focal
refratária,
epilepsia
refratária,
epilepsia focal
disperceptiva
com ou sem
evolução para
crise
tônico-clônica
bilateral,
(brandos) tontura,
astenia, nervosismo,
tremor, apenas no
início do tratamento.
Gabapentina Semelhança
estrutural do
GABA
O mesmo proposto para a
pregabalina, ou seja, a inibição
dos canais de cálcio
dependentes de voltagem
pré-sinápticos por meio de sua
ligação à subunidade
alfa-2-delta.
Não se liga aos receptores do
GABA.
A biodisponibilidade da gabapentina não
é proporcional à dose quando
administrada VO, ou seja, ela diminui
substancialmente quando a dose é
aumentada (inversamente proporcional).
Quase não se liga a proteínas plasmáticas
(3%).
Não sofre metabolismo e é eliminada
intacta pelaurina.
T ½ 5 a 7 horas.
Dose é até 900 mg/dia, dose maior>>menor
biodisponibilidade.
O grande diferencial positivo da
gabapentina está na sua ausência de
interação farmacocinética com os outros
fármacos antiepilépticos.
Fármaco
acessório para
tratamento de
epilepsia focal
com ou sem
evolução para
crise
tônico-clônica
bilateral em
adultos e em
pacientes
pediátricos na
faixa etária de 3 a
12 anos.
Analgésico para
dor neuropática e
osteodegenerativ
(brandos) sonolência,
tontura, ataxia, fadiga
e nistagmo.
a. Pacientes com
epilepsia de
origem genética
não há efeito.
Ácido Valpróico Potencializar a atividade
inibitória do GABA por meio de
vários mecanismos (inibição da
degradação do GABA, inibição da
GABA transaminobutirato,
aumento da síntese do GABA,
atenua a excitação causada pelo
NMDA, bloqueia os canais de
sódio e de cálcio dependentes de
voltagem)
T ½ 6 a 9 h.
Alta afinidade por proteínas plasmáticas
(90%).
Metabolizado pelo fígado.
Teratogênico.
Dose varia de 10 a 60 mg/kg/peso, inicia-se
com dose baixa com
3 tomadas ao dia.
Desde 1882: ácido
valérico como
solvente
A partir de 1963:
ácido valpróico
como
anticonvulsivante.
Primeira linha de
fármacos para
epilepsia de
todas as formas,
incluindo crises
de ausência
infantil e
mioclônica juvenil.
Hepatotóxico e
trombocitopenia
Levetiracetam* Liga-se à proteína vesicular
sináptica 2A (SV2A) e reduz a
liberação de neurotransmissores
excitatórios (reduz exocitose).
Inibe a liberação de cálcio de
estoques intraneuronais.
Atividade modulatória nos
receptores AMPA do glutamato
Importante: não envolve
potenciação do GABA ou
bloqueio de canais de sódio ou
cálcio.
Uso VO e EV
Boa absorção VO, em 1 h após ingestão já
se encontra 100% do fármaco no plasma.
Com ou sem alimentos.
Pouca ligação a proteínas plasmáticas.
Somente 25% do fármaco sofre
metabolização por hidroxilação
(não-hepático).
Eliminação renal.
Análogo
molecular do
piracetam
(nootrópico)
usado em idosos.
Eventos agudos,
controle e
prevenção de
epilepsia focal
refratária com ou
sem evolução
para crises
tônico-clônicas
bilaterais.
Também no mal
convulsivo
refratário a
hidantal.
**gestantes
Menos efeitos
colaterais comparados
com o brivaracetam
Brivaracetam* Derivado do
levetiracetam, (é
mais lipofílico) e
tem penetração
mais rápida no
Semelhante ao levetiracetam,
apresenta afinidade 10 a 30 vezes
maior pelas SV2A que o
levetiracetam. Maior potência e
eficácia que seu precursor.
Dose linear (dose dependente) → maior a
dose = maior disponibilidade
Absorção quase completa com alimentos
gordurosos em 1 a 3 horas após ingestão.
T ½ 8 a 10 horas.
Alto custo
Mesmo uso do
Levetiracetam
sonolência, tontura,
náuseas, fadiga,
constipação intestinal.
(primeira 4 semanas)
sistema nervoso
central.
Bloquear canais de sódio
dependentes de voltagem.
Importante: Não tem atividade
modulatória nos receptores
AMPA do glutamato.
Clobazam Benzodiazepínico Aumento da neurotransmissão
GABAérgica resultante de sua
ligação ao sítio benzodiazepínico
dos receptores GABA-A.
Absorção VO com ou sem alimentos.
[C] máxima plasma em 4 horas. Lipofílico.
Metabolismo hepático.
Tem metabólitos ativos.
T ½ clobazam é de até 42 h.
O seu metabolito metil-clobazam é até 82
horas.
Epilepsia
refratária. Sd
Lennox-Gastaut.
**gestantes
Sedação, sonolência,
letargia, lentidão
psicomotora, ataxia,
fadiga, alterações do
sono, irritabilidade e
agressividade
Lamotrigina Inibidor dos canais de sódio
dependentes de voltagem,
estabilizando a membrana
neuronal e inibindo a liberação
de neurotransmissores
excitatórios, como o glutamato e
o aspartato.
Inibidor fraco da diidrofolato
redutase (antifolato). Deve-se a
teoria de que alguns casos o
ácido fólico pode ser gerador de
focos epileptogênicos.
Absorção de 90% VO.
Metabolizada pelo sistema citocromo
hepático predominantemente por
conjugação com ácido glicurônico, com
eliminação renal.
T ½ 24 horas.
O uso de inibidores enzimáticos como o
ácido valpróico reduz o clearance
sistêmico da lamotrigina, aumentando a
sua T 1/2 para aproximadamente 59 h.
Monoterapia para
epilepsia focal ou
adição para
tratamento de
epilepsia focal,
epilepsia
idiopática
generalizada com
crises
tônico-clônicas
bilaterais,
síndrome de
Lennox Gastaut e
crises de
ausência.
**gestantes
Rufinamida Inibição de canais de sódio
dependentes de voltagem,
permanecem inativos por mais
tempo.
Importante: não se liga aos
receptores de acetilcolina, GABA,
NMDA, AMPA, cainato, glicina,
histamina ou monoaminas.
Absorção VO 70%, com alimentos.
Nível terapêutico de 8 horas.
Metabolização pelo CYP450.
T ½ 8 a 12 horas.
Clearance: Ác valpróico aumenta
rufinamida no plasma. Enquanto que a
fenitoína, a primidona, o fenobarbital, a
carbamazepina e a vigabatrina diminuem
sua concentração no plasma.
Síndrome de
Lennox-Gastaut
(representa 10%
das epilepsias em
crianças) e,
também, em
epilepsias focais e
crises
tônico-clônicas.
Sonolência, tontura,
cefaleia, fadiga,
náuseas e diplopia.
Topiramato Inibição dos canais de sódio
dependentes de voltagem, do
aumento da transmissão
GABAérgica e da inibição dos
receptores cainatos do
Pouco metabolizado (30%).
Não afeta a farmacocinética de outros
fármacos.
Entretanto há diminuição plasmática
quando em uso conjunto de fenitoína e
Epilepsia
refratária em
adultos, e
crianças.
Baixa cognição,
tontura, fadiga,
náuseas, sonolência e
letargia do
pensamento.
glutamato. carbamazepina.
Perampanel Antagonismo não-competitivo
dos receptores AMPA
(alpha-amino-3-hydroxy-5-methyl-
4-isoxazolepropionic acid) do
glutamato localizado nos
neurônios pós-sinápticos.
Importante: não tem efeito nos
receptores NMDA nem nos
receptores cainato do glutamato.
Absorção total VO, biodisponível em até
2,5 h.
T ½ de 2,5.
Com ou sem alimento.
Ligação a quase 100 % das proteínas
plasmáticas e metabolismo hepático.
Nível plasmático diminui com fenitoína,
carbamazepina e topiramato.
Epilepsia
tônico-clônica
bilateral.
(fracos) tontura,
sonolência, cefaléia,
fadiga e irritabilidade
Felbamato Inibição de canais de sódio
dependentes de voltagem
Potencialização da transmissão
GABAérgica
Bloquear a subunidade NR12B do
receptor NMDA do glutamato
Absorção de 70% VO.
Alimentos diminuem a biodisponibilidade.
T ½ de 23 h.
Metabolização hepática e subproduto
ativo e hepatotóxico (2-fenilpro-penal).
Sintetizado 1950,
porém uso com
antiepilético a
partir de 1980.
Epilepsias focais
(com ou sem
evolução para
crises
tônicoclônicas
bilaterais) em
adultos e para a
síndrome de
Lennox Gastaut.
Hipoplasia de medula e
insuficiência hepática.
Anorexia, cefaléia,
náusea, tontura,
sonolência e
alterações da marcha.
Estiripentol Estimulação dos receptores
GABA-A.
Inibição da desidrogenase láctica
(levará à redução das
quantidades de piruvato que
entrarão no ciclo do ácido
tricarboxílico e,
consequentemente, à redução
dos níveis de ATP. Isso causará,
portanto, abertura dos canais
K+dep.ATP, resultando em
hiperpolarização neuronal.)
Absorção quase completa VO com
biodisponibilidade em 1 hora.
Totalmente ligado a proteínas
plasmáticas.
Metabolização hepática CYP450.
T 1⁄2 4,5 a 13 dependendo da dose.
Crises convulsivas
refratárias
associadas à
síndrome
de Dravet, com o
clobazam e o
ácido valpróico.
Muito comuns:
anorexia, perda de
peso, insônia, ataxia e
hipotonia.
Comuns: neutropenia,
alterações de
comportamento,
hipercinesia, náuseas,
vômitos e aumento de
gama-GT.
Lacosamida Um aminoácido funcionalizado
que aumenta seletivamente a
inativação lenta do canal de
sódio.
Absorção VO 100%,
Biodisponibilidade em 4 horas. Com ou
sem alimentos.
T 1⁄2 12 a 16 horas.
Metabolização hepática em 40%.
Epilepsia focal
não controlada
com uso de
outros
fármacos.
(fracos) tontura,
cefaleia, diplopia,
náuseas,
vertigem, fadiga,
nasofaringite e
vômitos.
Zonizamida Bloqueia canais de sódio,
ligando-se preferencialmente aos
canais inativos, produzindo um
bloqueio dependente de
voltagem e retardando a fase de
recuperação.
Inibição das correntes de cálcio
dos canais do tipo T, suprimindo
a ampliação das crises
epilépticas.Inibição neuronal por meio da
modulação de sistemas de
neurotransmissores, como o
dopaminérgico, e serotoninérgico
e oGABAérgico.
Aumenta a função do GABA ao se
ligar em sítios alostéricos do
receptor do GABA ou por meio de
modulação de seu transporte.
Absorção VO 100%,
Rápida biodisponibilidade com ou sem
alimentos.
T 1⁄2 63 horas.
Metabolização hepática(70%) e renal (30%).
Epilepsia focal
como
monoterapia
inicial ou como
terapia adjuntiva
a outros fármacos
antiepilépticos
para epilepsia
focal em adultos.
Perda de peso, perda
de apetite, falta de
memória, déficit
cognitivo, anemia,
Canabidiol Não apresenta efeitos
psicoativos e tem baixa
afinidade pelos receptores
canabinóides CB1 e CB2 inibindo
de cálcio pré-sináptico e
mecanismos desconhecidos.
(já o tetraidrocanabinol tem
elevado efeito psicoativo)
Baixa absorção VO e baixa
biodisponibilidade, ligação de 100% com
proteínas plasmáticas.
Metabolização hepática.
Altamente lipofílico.
T 1⁄2 24 horas.
Inibição de diversas enzimas do
citocromo >> alto potencial de interação
com outros anticonvulsivantes.
Sd de Dravet e Sd
Lennox Gastaut
Sonolência, diarreia e
redução do apetite.
Interações farmacocinética entre os anticonvulsivantes
Farmacologi� - Antidepressiv�
Transtorno de Humor
São conjuntos de transtornos que o paciente irá apresentar, podem ser:
- Transtornos Depressivos: Transtorno Depressivo Maior✓ Transtorno depressivo persistente (distimia)✓ Transtorno disfórico pré-menstrual✓
Transtorno depressivo induzido por substância/medicamento✓ Transtorno depressivo devido a outra condição médica✓ Transtorno depressivo
não especificado
- Transtorno Bipolar e Transtornos relacionados:✓ Transtorno bipolar tipo I✓ Transtorno bipolar tipo II✓ Transtorno ciclotímico✓ Transtorno
bipolar e transtorno relacionado induzido por substância✓ Transtorno bipolar e transtorno relacionado devido a outra condição médica✓
Transtorno bipolar e transtorno relacionado especificado✓ Transtorno bipolar e outro transtorno relacionado não especificado.
Depressão Maior
O paciente tem que ter pelo menos 1 episódio de depressão maior, mas a maioria dos pacientes irão apresentar episódios recorrentes.
Cicla com um episódio de mania e um episódio depressivo, essa ciclagem nem sempre é rápida.
Sintomas da Depressão
Pelo menos 1 desses (Humor depressivo e perda da motivação e pelo menos 4 desses (Perda de peso, problemas no sono, agitação ou retardo motor, fadiga
física ou mental, sentimento de culpa, disfunção cognitiva e ideia suicida)
Sintomas de Mania
Pelo menos 1 desses (Humor expansivo ou elevado, humor irritável) e Pelo menos 4 desses (se sente o rei: importância, aumento de energia para atividades
como o trabalho, impulsividade, não dorme, concentração ou distração, fala muito e muitas ideias).
Circuito de Neurotransmissores
Projeções Serotoninérgicas (neurônios serotoninérgicos estão em mais quantidade na Rafi e agem como neurotransmissor e regulador), Noradrenérgicas (locus
ceruleus) e Dopaminérgicas (área tegumentar ventral) → Se sobrepõem
Depressão
O transtorno afetivo é o mais comum, cerca de 300 milhões de pessoas no mundo são acometidas (9 milhões BR).
Classificação: Leve à grave;
É uma importante causa de incapacidade e morte prematura;
Natureza Heterogênea (Eventos estressores, genética)
Normalmente associada a outros transtornos.
DOENÇA MULTIFATORIAL (o componente ambiental: estressores é muito mais importante/relevante para a modulação dos genes que levam a depressão).
A venda de antidepressivos e controladores de humor está aumentando a cada ano.
Afeto = expressão do humor
Afeto positivo → Panorama de ativação (energia, motivação, autoconfiança etc), a diminuição desse afeto positivo está relacionado com alteração nos circuitos
noradrenérgicos e dopaminérgicos.
Afeto negativo → Panorama de inativação, o aumento desse afeto negativo está relacionado com alteração nos circuitos noradrenérgicos e serotoninérgico.
Fisiopatologia da depressão
- Déficit na função ou quantidade das monoaminas (hipótese monoaminérgica: diminuição ou alteração funcional);
- Fatores neurotróficos (hipótese neurotrófica: disfunção nos circuitos neuronais);
- Fatores neuroendócrinos (relacionado com nível de cortisol elevado)
Hipótese Monoaminérgica
Proposta em 1965 por Schildkraut, DEPRESSÃO: alterações na quantidade ou função da serotonina, norepinefrina e dopamina nas áreas corticais e límbicas;
Maneiras de parar a liberação de neurotransmissores: recaptação, degradação ou ativação de auto receptores no pré-sináptico → diminuem exocitose, pelo
fechamento de canais de cálcio.
Hipótese Neurotrófica
Alteração da neuroplasticidade na depressão (↓expressão do BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), ↓conexões sinápticas nas áreas corticais,
↓monoaminas, ↑glutamato e cortisol no córtex = apoptose neuronal e Encolhimento do hipocampo, cingulado anterior e córtex pré-frontal).
Fatores Neuroendócrinos
Atrofia hipocampal e eixo HHSR hiperativo na depressão (excesso de cortisol)
Pacientes com depressão grave: ↑cortisol plasmático • ↑CRH no cérebro está associado com ansiedade e déficit cognitivo
**Ativação de receptores de monoaminas (aumenta BDNF e regula eixo H-H-A).
Fármacos Antidepressivos
- Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS)
- Antidepressivos mais frequentemente prescrito: primeira linha para depressão maior e ansiedade ;
- Mais vantagens:
- Mecanismo de Ação: bloqueio do SERT
- Paciente com depressão: SERT com bastante receptores na região somatodendrítica e no botão terminal, baixos
níveis de serotonina, com baixos impulsos nervosos no neurônio;
- Ações imediata do ISRS: elevação de serotonina mais na região somatodendrítica, estimula
- Continuidade do ISRS: infrarregulação dos receptores, com aumento da estimulação do neurônio
- Uso Clínico:
- Síndrome Serotoninérgica: pode ser fatal, se utilizados com outros fármacos que aumentam serotonina ou na
superdosagem, tríade de efeitos - Cognitivos (delírio, coma), Autônomos (hipertensão, taquicardia, diaforese),
Somáticos (tremores, mioclonia) → Hipertermia e colapso cardiovascular, que podem levar a morte
Fármaco Tipo Mecanismo de Ação Farmacocinética Uso Clínico Efeitos Colaterais
Fluoxetina Inibidores seletivos
da recaptação de
serotonina
Antagonista 5HT7 (afinidade
moderada) → aumenta o nível
de serotonina no córtex
pré-frontal
Bloqueio do SERT, NET e
5HT2C (aumenta
noradrenalina e dopamina no
córtex pré-frontal → aumento
de energia, diminuição da
fadiga, aumenta concentração
= efeito ativador)
5HT (5HT2C: héterorreceptor
nos neurônios gabaérgicos →
inibe a liberação de NOR e DA,
pela ativação do neurônio
GABAérgico e diminui NOR e
DA no cérebro) → O
ANTAGONISTA 5HT2c DESINIBE
A LIBERAÇÃO de NOR e DA.
AUMENTAR SEROTONINA,
NORADRENALINA e DOPAMINA
no córtex pré-frontal.
Efeito energizante e redução
de fadiga, havendo também
melhora na concentração e na
atenção.
Efeito antibulimia (estimula
neurônio anorexígenos)
Depressão maior
Ansiedade
Transtorno
obsessivo-compulsivo
Náuseas e Vômito
(5HT-3), Ansiedade,
Sonolência,
Disfunção sexual e
Interação e
fármacos.
Vem pela
estimulação do
receptor errado de
5-HT ou o mesmo
receptor que não
está na região
cerebral que
possui alterações
funcionais
Síndrome da
interrupção:
causado pela
retirada abrupta
do fármaco
(tontura,
parestesia, cefaleia)
Sertralina Inibidores seletivos
da recaptação de
serotonina
Bloqueia SERT
Inibe fracamente a recaptação
de dopamina (DAT) → melhora
energia, motivação e a
concentração. (ALTAS DOSES)
Se liga aos receptores delta1
Efeito energizante,
motivacional e de
concentração
Depressão maior
Ansiedade
Transtorno
obsessivo-compulsivo
Transtorno estresse
pós-traumático
Transtorno do pânico
Paroxetina Inibidores seletivos
da recaptação de
serotonina
Inibe SERT
Inibe NET (fraco)
Efeito anticolinérgicos (M1)
leves → efeito
calmante/sedativo
Inibição da enzima óxido
nítrico sintetase → pode
contribuir para a disfunção
sexual.
Potente inibidor da CYP 2D6
Depressão maiorAnsiedade
Transtorno
obsessivo-compulsivo
Transtorno do pânico
Disfunção sexual
(estimulação de
receptores de
serotonina 5HT2
que inibe a enzima
de óxido nítrico
sintetase)
Náuseas e vômitos
Citalopram Inibidores seletivos
da recaptação de
serotonina
Bloqueia H1
Consiste em dois
enantiômeros, R e S (mistura de
2 moléculas que inibem SERT)
O enantiômero R apresenta
propriedades
anti-histamínicas fracas e é um
inibidor fraco da CYP 2D6 (uma
das 5 principais isoenzimas
que realizam a
biotransformação de fármacos
= interação medicamentosa)
O aumento da dose é limitado,
em virtude do potencial de
prolongamento do QTc
Mais barato que o Escitalopram Depressão maior
Ansiedade
Transtorno
obsessivo-compulsivo
Escitalopram Inibidores seletivos
da recaptação de
serotonina
Consiste no enantiômero S do
citalopram (inibe SERT)
Refinamento (mais recente)
Eficácia mais previsível
Melhor tolerabilidade
Menos interações via CY
Depressão maior
Ansiedade
Transtorno
obsessivo-compulsivo
Transtorno do pânico
Venlafaxina e
Desvenlafaxina
Inibidores seletivos
da
recaptação de
serotonina e
norepinefrina
(ISRSN)
Em doses maiores os
ISRSN também aumentam
dopamina no córtex
pré-frontal
Bloqueia SERT e NET
Ven → grupo metil, convertido en
desvenlafaxina (pela cyp2D6)
Des → hidrogênio (atividade mais
pronunciada, potencializa)
Sinergismos (efeito
antidepressivos)
Venlafaxina:
✓ Transtorno depressivo
maior
✓ Transtornos de ansiedade
(TAG, fobia social, transtorno
do pânico)
Desvenlafaxina
✓ Transtorno depressivo
maior
✓ Dor neuropática e
Fibromialgia
✓ Sintomas da
pré-menopausa
Cefaléia insônia,
ansiedade,
agitação
↑ PA e da função
cardíaca (os efeitos
hemodinâmicos
não tendem a ser
problemáticos na
maioria dos
pacientes)
Boca seca, Tontura,
Perda de apetite,
Disfunção sexual,
Síndrome da
interrupção
Superdosagem:
depressão do SNC,
síndrome
serotoninérgica,
convulsões,
arritmias,
cardiotoxicidade
Duloxetina Bloqueia SERT e NET Eficácia nos sintomas físicos Pode apresentar
dolorosos
Transtorno depressivo maior
TAG
Dor neuropática,Fibromialgia,
Dores crônicas (dor lombar,
osteoartrite)
menor incidência
de hipertensão e
reações de
descontinuação
mais leves do que a
venlafaxina
Imipramina
Amitriptilina
Nortriptilina
Clomipramina
Antidepressivos
tricíclicos (ADTs)
A maioria dos ADTs inibe a
recaptação de NOR e de 5-HT,
com menor efeito sobre a
recaptação de dopamina.
Todos bloqueiam a recaptação
de noradrenalina e serotonina
e são antagonistas dos
receptores de histamina H1, α1
adrenérgicos e
muscarínicos.
Também bloqueiam os canais
de sódio sensíveis à voltagem.
Outros também podem ser
antagonistas dos receptores
de serotonina 2A e 2C.
São perigosos em superdosagem
Longa duração, conversão em
metabólitos ativos
O principais metabólitos
dos ADTs possuem considerável
atividade farmacológica
Depressão maior, em
pacientes que não respondem
aos ISRSs e IRSNs
Depressão com
características psicóticas
Depressão associada com
transtornos de personalidade
Dor neuropática, Fibromialgia
Síndromes
obsessivo-compulsivas
Bupropiona Inibidor da
recaptação de
norepinefrina
e dopamina
Inibe NET e DAT (menor grau)
Ocupação do DAT é lenta e
duradoura
Usada na depressão maior -
monoterapia ou em
associação com ISRS/ISRSN
Pode ser útil em pacientes
com menor tolerabilidade
aos efeitos serotoninérgicos
dos ISRS
Melhora os sintomas de
“redução do afeto positivo”
Também é utilizada no
tratamento da dependência à
nicotina
Mirtazapina Antagonista dos
receptores de
monoamina
antagonista ⍺2
Antagonismo 5HT2A e 5HT3:
além de contribuir para o
efeito antidepressivo, também
diminui efeitos adversos
(disfunção sexual e náuseas)
em relação aos ISRSs
Antagonismo H1 (aumento de
massa corporal e sedação)
O antagonismo ⍺2 aumenta a
liberação de 5HT e NOR no
córtex
O antagonismo ⍺2 na rafe
estimula a liberação de
serotonina no córtex
O antagonismo 5HT3 aumenta
a liberação de noradrenalina e
acetilcolina no córtex
Tranilcipromina
Moclobemida
Inibidores da
monoaminoxidase
(IMAOs)
MAO → degrada monoamina
(serotonina, norepinefrina,
dopamina, tiramina), ao inibir a
MAO, vc inibe a degradação de
monoamina. MAO-A e MAO-B
Tiramina → reação
noradrenérgica, estrutura
parecida com a anfetamina,
ação simpaticomimética de
ação indireta. AUMENTA A
LIBERAÇÃO DE
NORADRENALINA. Por
semelhança estrutural, a
tiramina se liga no NET e entra
no lugar de NOR, com isso será
liberado mais NOR.
Moclobemida - seletivo MAO-A
(efeitos antidepressivos, mas
não antiparkinsonianas)
Tranilcipromina - não seletivo
Interação com fitoterápicos
contendo Hypericum perforatum
(erva-de-são joão)
Tratar depressão maior, em
pacientes que não respondem
a outros antidepressivos, e na
depressão atípica
Não é primeira linha
Aumenta tiramina
no sangue pela
inibição da MAO, o
que faz com que
tenha um aumento
de NOR na fenda →
AUMENTO DO
EFEITO SIMPÁTICO
Crise Hipertensiva
fatal (Reação do
queijo/ reação
noradrenérgica) →
Evitar alimentos
envelhecidos, pois
contém altos níveis
de tiramina
A crise
hipertensina define
como PAD > 120
mmHg com os
seguintes sintomas:
Estimulação
central excessiva:
Tremores, insônia,
agitação,
ansiedade
Tontura, dor de
cabeça Aumento
do apetite e ganho
de peso acentuado
Efeitos
antimuscarínicos,
embora menos do
que os ADTs
Agomelatina Antagonistas
5-HT2C
Agonista
melatoninérgico
(MT1 e MT2) →
ressincronização
do ritmo circadiano
→ regulação dos
genes clocks
Indivíduo com depressão
possui geralmente um avanço
de fase (demora a liberar mais
melatonina: demora pra dormir
e demora pra acordar)
Antagonistas 5-HT2C nos
interneurônios gabaérgicos →
Aumenta NOR e DO no córtex
pré-frontal
Regulação dos genes clocks →
agomelatina nos núcleos
supraquiasmáticos.
Vilazodona Agonista parcial
5-HT1A
Inibidor recaptação
5-HT
Aumento da atividade
serotoninérgica.
A estimulação dos receptores
5HT1A corticais aumenta a
liberação de dopamina
Tratamento do transtorno
depressivo maior
Vortioxetina Inibidor recaptação
5-HT
Agonista 5-HT1A
Agonista parcial
5-HT1B
Antagonista 5-HT3,
5-HT7, 5-HT1D
Escetamina Antagonista não
seletivo NMDA
O bloqueio dos receptores
NMDA pode impedir as ações
excitatórias do glutamato no
interneurônio gabaérgico (o
que deixa o outro neurônio
desinibido liberando
glutamato)
Bloqueia sigma 1, net, mj e sert
↑BNDF e mTOR →
sinaptogênese no córtex e
sistema límbico
Na primeira sessão, já é possível
sentir os efeitos do medicamento
(sinalização por canal iônico)
Dispositivo nasal de uso único,
uso hospitalar (uso de até 3
dispositivos em uma sessão).
Fase de indução (semanas 1-4):
duas sessões/semana. Evidência
de benefício determina a
continuidade do tratamento.
Fase de manutenção (semanas
5-8): uma vez/semana.
A partir da semana 9: a cada duas
semanas.
Uso controlado, intrahospital
e paciente precisa ser
monitorado.
Aumento
transitório PA
(precaução em
pacientes com
histórico de AVC,
IC, doença
cardíaca valvar)
Sonolência,
distúrbios de
percepção,
sintomas
dissociativos,
vertigem, redução
habilidade motora
Potencial de abuso
Auvelity®
(dextrometorfan
o + bupropiona)
- FDA 2022
Dextrometorfano →
antitussígeno
Propriedade de bloqueio do
SERT, ação analgésica e no
NMDA.
Molécula com menor efeito
simpatomimético
Objetivo do tratamento

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